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    Osteossíntese tibial com fixador esquelético externo tipo II em um caprino

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    O objetivo deste trabalho foi relatar o caso de um caprino com fratura transversa de tíbia submetido a osteossíntese com fixador esquelético externo tipo II. Uma cabra foi atendida no Hospital Veterinário Adílio Santos de Azevedo do IFPB no campus de Sousa - Paraíba com queixa de claudicação do membro pélvico esquerdo, sendo diagnosticada fratura fechada transversa no terço médio de tíbia. Foi realizada imobilização externa do membro com gesso, porém não houve melhora, sendo necessária a osteossíntese com uso de fixador esquelético externo tipo II. Observou-se o apoio claudicante do membro operado no dia seguinte a cirurgia. Os pontos de pele foram retirados treze dias após o procedimento cirúrgico, pois a ferida estava cicatrizada e sem alterações. O animal ficou internado durante os 25 primeiros dias após a cirurgia, após esse período o animal foi encaminhado de volta a propriedade com a recomendação da limpeza do fixador esquelético externo a cada dois dias e o isolamento do animal até a retirada. Sessenta e oito dias após o procedimento cirúrgico, o animal estava sem apoiar o membro, com secreção purulenta drenando pelo trajeto dos pinos e por ferida penetrante na região lateral do membro pélvico, frouxidão dos pinos e dor a manipulação. O exame radiográfico revelou lise óssea no trajeto dos pinos. O implante foi retirado e prescrito medicação com antibiótico e analgésico. Após vinte dias desse último atendimento, o animal retornou ao HV com as feridas cicatrizadas, sem dor à palpação e apoio intermitente do membro, podendo observar também um desvio no local da fratura devido à má união óssea. Concluise que apesar das complicações pós-cirúrgicas, o animal se recuperou da fratura com o uso de fixador esquelético externo tipo II, pois mesmo não havendo a continuidade de manejo pós-cirúrgico adequado, houve união clínica da fratura

    Luxação coxofemoral caudo-ventral traumática em cão: Relato de caso

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    A luxação coxofemoral traumática consiste no deslocamento da cabeça do fêmur em relação a fossa acetabular decorrente de traumas. As principais afecções ortopédicas são devido ao trauma externo, podendo resultar em luxações coxofemorais, fraturas da cabeça e colo femoral e fratura acetabular. A apresentação altera-se de acordo com o tipo de luxação que se classificam em crânio-dorsal, caudo-dorsal, ventral, ventrocaudal, ventrocranial. Desta forma objetiva-se relatar e discutir o caso de um canino com luxação caudo-ventral tratado com a técnica de colocefalectomia após a ocorrência de trauma domiciliar. Descreve-se um caso de um canino, macho, não castrado, 02 anos de idade, atendido no Hospital Veterinário Adílio Santos de Azevedo, apresentando histórico de trauma após acidente domiciliar com presença de claudicação do membro pélvico direito, e rotação do mesmo. Após o exame clínico específico e radiografia do membro pélvico foi diagnosticado luxação coxofemoral caudo-ventral direita. O animal do presente relato foi diagnosticado com uma luxação caudo-ventral, pouco vista na rotina da clínica médica e cirúrgica de pequenos animais. Ocorre aproximadamente 1,5 a 3,2% dos casos dentro da rotina, sendo uma situação rara de ocorrer. Além disso, observou-se um índice que 20% dos animais que apresentam luxação coxofemoral teve traumas concomitantes. Nesse relato, o animal não sofreu nenhum tipo de trauma associado, ou laceração muscular. A luxação coxofemoral ventrocaudal é rara em cães, a técnica da colocefalectomia femoral foi realizada com sucesso no paciente deste caso sem complicações trans e pós-operatória

    Prevalência do Transtorno Dismórfico corporal em pacientes candidatos e/ou submetidos a procedimentos estéticos na especialidade da cirurgia plástica: uma revisão sistemática

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    O transtorno dismórfico corporal (TDC) é um transtorno psiquiátrico caracterizado pela preocupação excessiva e distorcida com a aparência física. Na especialidade da cirurgia plástica, é comum que pacientes busquem procedimentos estéticos para corrigir supostas imperfeições corporais decorrentes do TDC. O objetivo desta revisão sistemática é avaliar a prevalência do TDC em pacientes candidatos e/ou submetidos a procedimentos estéticos na especialidade da cirurgia plástica. Foram selecionados estudos que abordam a prevalência do TDC em pacientes submetidos a procedimentos estéticos, publicados entre 2010 e 2022. Os resultados indicam uma prevalência elevada de TDC em pacientes que buscam procedimentos estéticos na cirurgia plástica. A revisão também destaca a importância da avaliação psicológica pré-operatória e do tratamento adequado para pacientes com TDC ou outras condições mentais que possam interferir no resultado da cirurgia e na satisfação do paciente. Uma abordagem multidisciplinar envolvendo cirurgiões plásticos e profissionais de saúde mental é fundamental para garantir a segurança e a satisfação dos pacientes submetidos a procedimentos estéticos
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