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    Rabdomiossarcoma – o mais comum dos tumores orbitários: uma revisão de literatura

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    Introdução: O rabdomiossarcoma (RMS), apesar de ser uma condição rara, é o tumor orbitário primário mais comum da infância, sendo a idade de aparecimento média de 7 anos. Trata-se de um tumor de células mesenquimais indiferenciadas, que possuem capacidade de se diferenciarem em músculo estriado. O sub sítio mais prevalente na cabeça e pescoço é a órbita, respondendo por 10% dos rabdomiossarcomas, sendo essa localidade de ótimo prognóstico devido a terapêutica disponível. É de fundamental importância a realização de estudos para analisar a distribuição global do RMS em todas as faixas etárias, para identificar, de modo mais claro, os fatores de risco para essa doença, incluindo avaliações de sexo e etnia, para que, assim, sejam desenvolvidas eficientes estratégias de prevenção, sendo esse o objetivo do presente estudo. Métodos: Trata-se de uma revisão de literatura realizada a partir de artigos selecionados publicados nas bases de dados Medline, Lilacs, Scielo e PubMed, no período entre 2018 e 2023. Discussão: O rabdomiossarcoma se apresenta como uma massa indolor com sintomatologia a depender de sua localização, dimensão, estruturas adjacentes e presença de metástases. Os tumores de órbita, geralmente, se apresentam de maneira unilateral com proptose e, em algumas ocasiões, com componente estrábico. A investigação do diagnóstico correto e do tipo histológico do tumor é de suma importância no manejo e escolha da terapia adequada. O tratamento preconizado se baseia em um tripé: cirurgia, quimioterapia e radioterapia. O prognóstico da patologia é dependente da localização do tumor, seu tamanho, disseminação, idade do paciente, tipo histológico do tumor, metástase e resposta à terapêutica. Conclusão: o rabdomiossarcoma é um tumor ocular muito comum na infância, e a dificuldade no diagnóstico precoce é o maior desafio para alcançar um tratamento eficaz e uma maior sobrevida. Desse modo, se torna essencial o conhecimento sobre tal tipo tumoral a fim de difundir conhecimento sobre a patologia e aumentar a taxa de diagnósticos precoces

    As crianças apresentam sinais e sintomas que compõem um quadro pós-COVID-19?

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    OBJECTIVES: To carry out a systematic review of the clinical manifestations of long-term COVID in children. METHODS: The starting point was: “What are the clinical manifestations in children with long-term COVID syndrome?”. A systematic literature review was conducted in SCOPUS, Embase, NCBI, and MedRxiv databases. Articles on the clinical picture of long-term COVID in the pediatric population were included, with the cohort, case-control, cross-sectional studies, and case reports published in 2020 and 2021. The selection and analysis were performed by four researchers independently, following the Preferred Reporting Items for Systematic Reviewers and Meta-analysis guidelines. RESULTS: Reviewers identified 6,279 potential articles, of which 8 met the inclusion criteria. The sampling in the selected publications ranged from 1 to 2,500 participants, whose age range ranged from 3 months to 18 years. The most reported symptoms in long-term COVID were: fatigue, upper and lower respiratory tract symptoms, sleep disturbances, and neurological symptoms. The duration of these symptoms ranged from four weeks to eight months. Some articles also reported pediatric inflammatory multisystem syndrome (SIM-P) in the long-term COVID. CONCLUSION: Long-term COVID affects on average 15.5% of children after infection, lasting from 4 to 32 weeks. The main symptoms were fatigue and dyspnea, followed by musculoskeletal, respiratory, neurological, and sleep disorders. Furthermore, it was impossible to elucidate these cases risk factors and outcomes in this study
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