15 research outputs found

    Radiographic anatomy of the proximal femur: correlation with the occurrence of fractures

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    OBJECTIVE: To evaluate the correlation between radiographic parameters of the proximal femur anatomy and fractures. METHODS: Three hundred and five digital x-rays of the pelvis were analyzed in the anteroposterior view. Of these x-rays, twenty-seven showed femoral neck or transtrochanteric fractures. The anatomical parameters analyzed were: femoral neck width (FNW), femoral neck length (FNL), femoral axis length (FAL), cervicodiaphyseal angle (CDA), acetabular tear-drop distance (ATD) and great trochanter-pubic symphysis distance (GTPSD). The analysis was performed by comparing the results of the x-rays with and without proximal femoral fracture, to establish a correlation between them. RESULTS: No differences were found between the anatomical parameters of the groups with and without proximal femoral fracture. CONCLUSION: There was no association between anatomical changes in the proximal femur and greater susceptibility to fractures. Level of evidence IV, Cross-sectional Study.OBJETIVO: Avaliar se existe correlação entre parâmetros radiográficos da anatomia da região proximal do fêmur e a ocorrência de fraturas. MÉTODOS: Trezentas e cinco radiografias digitais da bacia foram analisadas na incidência ântero-posterior. Destas radiografias, vinte e sete apresentavam fratura do colo femoral ou transtrocantérica. Os parâmetros anatômicos analisados foram: Largura do colo femoral (LCF), comprimento do colo femoral (CCF), comprimento do eixo femoral (CEF), ângulo cérvico-diafisário (ACD), distância entre as lágrimas acetabulares (DLA) e a distância grande trocânter- sínfise púbica (DGTSP).Foram analisadas, comparativamente, as radiografias com e sem fratura da região proximal do fêmur, para verificar se existem parâmetros radiográficos que estão associados com maior probabilidade de ocorrência de fratura do colo femoral ou transtrocantérica. RESULTADOS: Não foi encontrada diferença entre os parâmetros anatômicos dos grupos com e sem fratura na região proximal do fêmur. CONCLUSÃO: Não foi encontrada nenhuma associação entre alterações anatômicas na região proximal do fêmur e maior susceptibilidade à ocorrência de fraturas. Nível de evidência IV, Estudo Transversal.Universidade Federal de Minas GeraisUniversidade Federal de São Paulo (UNIFESP) Escola Paulista de MedicinaUNIFESP, EPMSciEL

    Study of the tibial rotational deviation

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    OBJECTIVE: to evaluate the postoperative rotational deviation of diaphyseal tibial fractures in patients treated with non-reamed, interlocking intramedullary nailing and bridge plate, using computerized tomography for measurement. METHOD: one hundred and thirteen patients with diaphyseal tibial fractures were treated; 42 fractures were treated with non-reamed, interlocking intramedullary nailing, and 71 fractures were treated with bridge plate. Tibial rotation measurements were obtained by using the CT scan. All of the fractures were classified by the AO scale, by their presentation (closed and open) and the percentage of deviation on internal and external rotation. RESULTS: no significant difference in tibial rotation was found as a function of fracture location, internal or external rotation, and types A or B of fractures. However, in the case of type C fractures and open fractures, the treatment with non-reamed, interlocking intramedullary nailing resulted in a much smaller rotation in comparison to the treatment with bridge plate (p = 0.028 and p = 0.05, respectively). CONCLUSIONS: rotational deviations, regardless of the location of the diaphyseal tibial fractures, are associated to the trauma energy, thus presenting a greater challenge to control it by using the bridge plate.OBJETIVO: avaliar o desvio rotacional pós-operatório das fraturas diafisárias da tíbia de pacientes tratadas com haste intramedular bloqueada não-fresada e placa em ponte, utilizando a tomografia computadorizada. MÉTODOS: foram tratados 113 pacientes com fraturas diafisárias da tíbia, sendo que em 42 fraturas os autores utilizaram haste intramedular bloqueada e em 71 foram utilizadas placa em ponte. O método tomográfico utilizado ara se obter as medidas da rotação tibial. Foi empregada a classificação AO das fraturas; à exposição: fechadas e expostas e a percentagem de desvios em rotação interna e externa. RESULTADOS: foi demonstrado não haver diferença significativa de rotação tibial nos seguintes parâmetros analisados: localização, rotação interna ou externa e nos tipos A e B da classificação AO. Porém, nas fraturas do tipo C e nas fraturas expostas, a haste intramedular bloqueada apresentou diferença rotacional significativamente menor (p = 0,028) e (p = 0,05), quando comparada à placa em ponte. CONCLUSÃO: independente da localização das fraturas diafisárias da tíbia, os desvios rotacionais estão relacionados à energia do trauma, apresentando uma maior dificuldade de controle com a técnica placa em ponte.Hospital Santa Teresa Prof. Dr. Donato D'Ângelo Serviço de Ortopedia e TraumatologiaUFRJ Faculdade de MedicinaHospital de IpanemaUNIFESP-EPM Departamento de Ortopedia e TraumatologiaUNIFESP, EPM, Depto. de Ortopedia e TraumatologiaSciEL

    Localization of the tibial entry point

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    OBJETIVE: To assess, through a questionnaire, the intramedullary nail entry point in the proximal aspect of the tibia. Me-thods: 230 attendees who treat tibial fractures were interviewed. The questionnaire was created with three sections that could be answered with Yes or No answers and a fourth section that had two figures representing anteroposterior (AP) and lateral view x-rays that could be answered with a format A, B or C. RESULTS: The most frequent reason was ease of access (67.8%), followed by the better nail insertion access (60.9%) and the third one was to prevent knee pain (27.4%). Reasons for choosing access so as to prevent knee pain and prevent tendinitis had a significant relationship with points A and C of the schematic figure in the AP x-ray, especially C (medial tibial crest). No significant difference was observed between types of access to the patellar ligament in the schematic figure of the AP and lateral x-ray among age groups. CONCLUSION: The greater the age, the larger the proportion choosing the question avoid valgus deformity. Reasons from a medical (practical) perspective were related to the type of access in the transpatellar ligament, while reasons from a patient (functional) perspective were related to medial parapatellar access. Transpatellar access was chosen by most participants (66.5%).OBJETIVO: Verificar, através de um questionário, o ponto de entrada da haste intramedular na região proximal da tíbia. Métodos: 230 participantes que tratam fraturas da tíbia foram entrevistados. O questionário foi formulado com três segmentos que poderiam ser respondidos com um formato sim ou não e um quarto, com duas figuras que representavam uma radiografia em anteroposterior (AP) e lateral que poderiam ser respondidas com um formato A, B ou C. RESULTADOS: A razão mais frequente foi a facilidade de acesso (67,8%), seguida do melhor acesso para inserção da haste (60,9%) e em terceiro prevenir a dor no joelho (27,4%). Existiu relação significativa entre as razões de escolha do acesso como prevenir dor no joelho e evitar tendinites com os pontos A e C da figura esquemática de radiografia em AP, principalmente o ponto C (crista tibial medial). Observou-se que não existiu diferença significativa nos tipos de acesso em relação ao ligamento patelar, nas figuras esquemáticas de radiografia em AP e perfil entre as faixas etárias. CONCLUSÃO: Observou-se que quanto maior a faixa etária maior a proporção de escolher a pergunta evitar deformidade em valgo. As razões de aspecto médico (prático) foram relacionadas com o tipo de acesso no ligamento transpatelar, enquanto que as razões de aspecto paciente (funcional) foram relacionadas com o acesso parapatelar medial. O acesso transpatelar foi escolhido pela maioria dos participantes (66,5%).Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Hospital Santa TeresaUniversidade Federal do Rio de Janeiro Faculdade de Medicina Departamento de Ortopedia e TraumatologiaHospital de IpanemaSanta Casa de São Paulo Faculdade de Ciências MedicasSanta Casa de São Paulo da Faculdade de CiênciasUNIFESPSciEL

    Subtrochanteric fractures of the femur: update

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    ABSTRACT Because of the anatomical peculiarities of the subtrochanteric region, treatment of fractures in this region remains challenging. The undeniable evolution of implants has not been accompanied by the expected decrease in the complication rate. The aim of this study was to discuss critical points in detail, such as preoperative planning, reduction tactics and the current scientific evidence concerning treatment of subtrochanteric fractures of the femur

    Tratamento das fraturas do terço distal da tíbia: fixar ou não a fíbula? Treatment of the distal fractures of the tibia: shall we fix the fibula?

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    OBJETIVO: Comparar os resultados da fixação ou não da fíbula no tratamento das fraturas do terço distal da tíbia, com haste intramedular e placa em ponte. MÉTODOS: Foram 47 fraturas em 47 pacientes, sendo que em 21 pacientes foi utilizada a haste intramedular bloqueada não fresada e em 26 a placa em ponte (placa de compressão dinâmica larga ou estreita) pela técnica minimamente invasiva. Todas as fraturas da fíbula se encontravam no mesmo nível ou abaixo da fratura da tíbia. RESULTADOS: No grupo tratado com fixação da fíbula, a média do tempo de consolidação foi de 14,6 semanas. No grupo tratado sem fixação da fíbula, a média do tempo de consolidação foi de 14,3 semanas. No grupo de pacientes tratados com fixação da fíbula observou-se uma proporção de desvio angular em varo (6,3%) significativamente menor que o subgrupo sem fixação de fíbula (32,3%), e com desvio angular em valgo (62,5%) significativamente maior que o grupo sem fixação de fíbula (32,3%). CONCLUSÃO: Os benefícios da fixação da fíbula permanecem ainda controversos quando ocorrem fraturas associadas com a tíbia. Em relação à consolidação, não houve diferença significativa entre os grupos.<br>OBJECTIVE: To compare the results of fibula fixation (or not fixation) in the treatment of fractures located in the distal third part of the tibia, by using intramedullary nailing and bridge plate. METHOD: 47 fractures in 47 patients were studied. Twenty-one patients were treated with non-reammed, interlocking intramedullary nailing, and 26 patients were treated with wide or narrow dynamic compressional plates (using a minimally invasive technique). All of the fibula fractures are located at the same level or below the tibia fractures. RESULTS: in the group of patients treated with fibula fixation, the average healing time was 14.6 weeks. In the group of patients treated without fibula fixation, the average healing time was 14.3 weeks. In the group of patients treated with fibula fixation it was observed a significantly smaller proportion of valgus angular deviation (6.3%) than in the group of patients treated without fibula fixation (32.3%). CONCLUSIONS: The benefits of fibula fixation still keeping controversial when tibial fractures are associates. Regarding fracture healing, there was no significant difference between the studied fracture groups

    Fraturas da extremidade distal da tíbia tratadas pela haste intramedular e placa em ponte: comparação do tempo de exposição à radiação nos dois métodos

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    OBJETIVO: Comparar o tempo de exposição à radiação nos pacientes com fratura do terço distal da tíbia tratados com haste intramedular e placa em ponte. MÉTODOS: Em 33 fraturas foram utilizadas hastes intramedulares e em 41, placas em ponte. No grupo haste, segundo a classificação AO, 14 pacientes apresentavam fraturas do tipo A, 15 do tipo B e quatro, do tipo C. Doze pacientes sofreram fraturas fechadas e 21, expostas. No grupo placa, 10 pacientes apresentavam fraturas do tipo A, 22 do tipo B e nove do tipo C. Vinte e sete pacientes sofreram fraturas fechadas e 14 expostas. RESULTADOS: Observou-se que existe diferença significativa no tempo de exposição à radiação entre pacientes tratados com haste e placa (p = 0,0001). O grupo tratado com haste apresentou tempo de exposição à radiação significativamente maior que o grupo com placa. Quando comparado o tipo de fratura (A, B e C), observou-se que não existe diferença significativa no tempo de exposição à radiação quando utilizada a técnica de haste (p = 0,19) e placa (p = 0,80). CONCLUSÃO: Fraturas do terço distal da tíbia tratadas com haste intramedular apresentam um tempo de exposição à radiação significativamente maior do que as fraturas tratadas com placa em ponte, independente do tipo de fratura

    Entry point for the anterograde femur intramedullary nail: a cadaver study

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    OBJECTIVE: To analyze the natural exit of the wire guides in major trochanter through retrograde femoral approach, in cadaver specimens. Material and Method: 100 femurs had been perforated between the femoral condyles, at 1.2 cm of the intercondylar region. A 3-mm straight wire guide was introduced, through retrograde approach, until the proximal extremity of femur was reached. Femurs were assessed for posterosuperior and anterosuperior portions of major trochanter, pear-shaped cavity, and upper median line between the head-neck and the major trochanter. RESULTS: in 62%, the straight wire guides exited at the anterior surface of major trochanter. In the pear-shaped cavity, the median distance found was 1.0 cm and the interquartile range was 0.5 cm, initially expressing, in relation to pear-shaped cavity, better accuracy. CONCLUSION: the central axis of the medullar canal, at coronal plane, projected better accuracy in the region of the pear-shaped cavity.OBJETIVO: Analisar a saída natural do fio-guia no trocânter maior pela via retrógrada do fêmur, em espécimes de cadáver. Métodos: 100 fêmures foram perfurados entre os côndilos femorais, a 1,2cm da região intercondilar. Um fio-guia reto de 3mm foi introduzido, de forma retrógrada, até alcançar a extremidade proximal do fêmur. Foram avaliados em relação à região posterossuperior e anterossuperior do trocânter maior, fossa piriforme e linha mediana superior entre a cabeça-colo e trocânter maior. RESULTADOS: Em 62% o fio-guia reto saiu na face anterior do trocânter maior. Na fossa piriforme, a distância mediana observada foi de 1,0cm e a amplitude interquartílica, de 0,5cm, expressando inicialmente, em relação à fossa piriforme, melhor precisão. CONCLUSÃO: O eixo central do canal medular, na incidência coronal, projetou melhor precisão na região da fossa piriforme

    Comparação clínica e anatômica do nervo fibular na zona de segurança de Gerdy

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    OBJETIVO: Comparar clínica e anatomicamente os limites do nervo fibular na zona de segurança de Gerdy em cadáveres. MÉTODOS: Foram utilizados 50 espécimes anatômicos de joelhos e medidos clinicamente (antes de dissecção) para determinar as distâncias e ângulos entre: o tubérculo de Gerdy e a região posterior da fíbula (cm), ângulo entre a linha correspondente à região posterior da fíbula e a crista tibial (graus) e o ângulo entre o tubérculo de Gerdy e crista tibial (graus). Após a dissecção das peças anatômicas, os joelhos foram novamente medidos, para determinar as distâncias e ângulos entre: o tubérculo de Gerdy e o nervo fibular (cm), ângulo entre o nervo fibular, na região posterior da fíbula e a crista tibial (graus) e o ângulo entre o tubérculo de Gerdy e crista tibial (graus). RESULTADOS: Existe aumento significativo da distância entre o tubérculo de Gerdy e a região posterior da fíbula (cm), após dissecção, em média 0,26cm (p = 0,018), o que corresponde a 8,6% (p = 0,007) e também existe diminuição significativa do ângulo entre a região posterior da fíbula e a crista tibial após dissecção, em média de 3º (p = 0,047), que corresponde a 2,1% (p = 0,06). CONCLUSÃO: Apesar da diferença antes e depois da dissecção, a zona de segurança de Gerdy pode ser considerada segura para os procedimentos ortopédicos, na região proximal da tíbia, evitando danos ao nervo fibular e seus ramos.OBJECTIVE: to clinically and anatomically compare the limits of the fibular nerve in Gerdy's Safe Zone in cadavers. METHODS: Fifty anatomical knee specimens were clinically measured (before dissection) to determine the distances and angles between: Gerdy's tubercle and the posterior region of fibula (cm); the angle between the line corresponding to the posterior region of fibula and the tibia crest (degrees); and the angle between Gerdy's tubercle and tibial crest (degrees). After dissection of the anatomical parts, the knees were measured again, to determine the distances and angles between: Gerdy's tubercle and the fibular nerve (cm), the angle between the fibular nerve, in the posterior region of the fibula, and the tibial crest (degrees), and the angle between Gerdy's tubercle and the tibial crest (degrees). RESULTS: There was a significant increase in the distance between Gerdy's tubercle and the posterior region of fibula (cm), after dissection, of an average 0.26 cm (p = 0.018), corresponding to 8.6% (p = 0.007). There was also a significant reduction in the angle between the posterior region of fibula and the tibial crest after dissection, of an average 3º (p = 0.047), corresponding to 2.1% (p = 0.06). CONCLUSION: Despite the difference before and after dissection, Gerdy's Safety Zone can be considered safe for orthopedic procedures involving the proximal region of the tibia, preventing damage to the fibular nerve and its branches
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