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    Efeito disposição na tomada de decisões financeiras: as diferenças entre investidor individual e institucional

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    TCC (graduação) - Universidade Federal de Santa Catarina. Centro Sócio-Econômico. Economia.Um dos focos da área de finanças comportamentais é compreender a tendência de comportamentos dos agentes financeiros. Um viés comportamental identificado na década de 80 foi a tendência do investidor de vender mais rapidamente as ações que são “vencedoras”, ou seja, que retornarão lucros para o investidor e a reter por mais tempo as ações “perdedoras”, para evitar a efetivação da perda de recursos ou com a esperança que estas ações retornem a subir no futuro, este comportamento é chamado de efeito disposição. Muitos estudos relatam que investidores institucionais, por serem mais bem informados que os investidores individuais e terem várias ferramentas analíticas para apoio à tomada de decisões, apresentam menos vieses comportamentais como o efeito disposição. (SHAPIRA E VENEZIA, 2001). Esta pesquisa analisou uma amostra de transações coletadas a partir de dados reais na BM&FBOVESPA, no período de 2012 à outubro de 2014, com investidores individuais e investidores institucionais, especificamente de fundos mútuos. Foi aplicada uma metodologia específica para identificar a presença do efeito disposição nas operações dos dois tipos de investidores e se há diferença entre estes. Ao analisar os resultados foi possível verificar que o efeito disposição aparece para todas as análises com os investidores individuais. Nos investidores institucionais não foi apresentado o efeito em todas as análises, nas transações que o efeito é identificado é possível afirmar que este atua em menor grau. Também foi possível observar que a média de retornos das aplicações dos investidores institucionais é maior que as realizadas pelos investidores individuais. Dessa forma, conclui-se que os investidores institucionais são menos enviesados pelo efeito disposição e alcançam em média melhores retornos em suas aplicações

    Efeito disposição em investimentos: investidores individuais e institucionais agem de maneira diferente?

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    Muitos agentes atuantes nas bolsas de valores são relutantes em realizar perdas e têm maior facilidade em realizar ganhos, comportamento chamado de “efeito disposição”. Tais agentes podem ser individuais ou institucionais, esses últimos considerados mais racionais em suas tomadas de decisão. Assim, este artigo buscou analisar se existem diferenças quanto à presença do efeito disposição na tomada de decisões financeiras entre investidores individuais e institucionais. A amostra compreendeu transações realizadas por investidores individuais e institucionais, entre janeiro de 2012 e 31 de outubro de 2014, com dados reais de três ações obtidos na bolsa de valores brasileira, sendo aplicada uma metodologia específica para detectar o efeito disposição. Resultados mostraram que o efeito disposição está presente em todas as análises para os investidores individuais e em apenas algumas análises para os investidores institucionais, sendo mais forte para os investidores individuais. Isto indica que os investidores individuais são mais enviesados pelo efeito disposição do que os investidores institucionais. Ademais, a média dos retornos das aplicações dos investidores institucionais foi maior do que as realizadas por investidores individuais, mostrando que os investidores institucionais alcançam melhores retornos em suas aplicações
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