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    Eficácia da vonoprazana a partir de ensaios clínicos em pacientes com esofagite erosiva

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    A esofagite erosiva (EE) é uma das principais complicações da doença do refluxo gastroesofágico, a qual apresenta uma prevalência de 1% na população em geral. O presente estudo de revisão buscou avaliar a eficácia da vonoprazana em pacientes com esofagite erosiva, a partir de ensaios clínicos publicados na literatura médica atual. Trata-se de uma pesquisa de revisão integrativa realizada por meio da base de dados PubMed, que levou em consideração os seguintes critérios de inclusão: ensaios clínicos; artigos publicados nos últimos 05 anos (2019-2024); que possuíam texto completo disponível e que abordassem acerca do uso da vonoprazana em pacientes com esofagite erosiva. Foi constatado que a vonoprazana demonstrou não inferioridade em relação ao lansoprazol na cicatrização e manutenção do tratamento em pacientes com esofagite erosiva. Embora a vonoprazana estivesse associada a uma maior incidência de alterações histopatológicas na mucosa gástrica, como hiperplasia de células parietais, foveolares e células G, não foram identificadas preocupações significativas relacionadas à segurança do tratamento, como alterações displásicas ou neoplásicas. Portanto, esses achados sugerem que a vonoprazana é uma opção eficaz e segura para o tratamento de manutenção da esofagite erosiva

    Resistência à vancomicina e formação de biofilme de cepas de enterococcus spp. provenientes de pacientes atendidos em um hospital universitário

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    Microrganismos multirresistentes se tornaram, nas últimas décadas, uma problemática a nível mundial, principalmente no ambiente hospitalar. As espécies Enterococcus faecalis e Enterococcus faecium são frequentemente isoladas em quadros de infecções nas unidades de saúde hospitalar e muitas vezes são capazes de produzir biofilme, um importante fator de virulência, relacionado à capacidade de colonização de superfícies bióticas e abióticas e que, historicamente, apresenta relação com altaxas taxas de resistência aos antimicrobianos, principalmente à vancomicina. Com isso, o objetivo do trabalho foi analisar 20 amostras, coletadas entre novembro de 2021 e abril de 2022, obtidas a partir de swabs de colonização de pacientes atendidos no Hospital Universitário Antonio Pedro (HUAP), que foram caracterizadas como Enterococcus pelo Laboratório de Microbiologia do Serviço de Patologia Clínica quanto ao perfil de resistência à vancomicina, à capacidade de formação de biofilme e a possível correlação entre esses dois fatores. Para tal, as amostras, previamente caracterizadas como E. faecalis e E. faecium pelo método automatizado Phoenix BDTM, tiveram sua identificação confirmada pela técnica de MALDI-TOF MS. Em seguida, todas amostras foram submetidas aos testes de microdiluição em caldo e epsilométrico para determinação da concentração mínima inibitória de vancomicina. Posteriormente, foi realizado o micrométodo quantitativo para avaliação da capacidade de formação de biofilme. De acordo com a identificação pelo Phoenix BDTM, 75% das amostras foram identificadas como E. faecalis, enquanto 25% como E. faecium. , A confirmação pela técnica do MALDI-TOF MS revelou 70% das amostras como pertencentes à espécie E. faecalis e 35% como E. faecium. O perfil de resistência a vancomicina foi divergente entre os métodos de microdiluição em caldo e teste epsilométrico. Entretanto, em ambos, todas as amostras se mostraram resistentes a altos níveis de vancomicina. Por fim, foi observado que 95% das amostras foram caracterizadas como formadoras fortes ou moderadas de biofilme, comparado a 5% caracterizadas como formadoras fracas ou não formadoras. Nesse sentido, se faz necessária a realização de mais estudos sobre o tema, visto que ainda há um déficit na literatura acerca da investigação da relação entre o uso de antimicrobianos nas unidades hospitalares e a capacidade de formação de biofilme por esses microrganismosMultiresistant microorganisms have become, in recent decades, a worldwide problem, especially in the hospital environment. The species Enterococcus faecalis and Enterococcus faecium are frequently isolated in cases of infections in hospital health units and are often capable of producing biofilm, an important virulence factor related to the ability to colonize biotic and abiotic surfaces and which, historically, presents relationship with high rates of resistance to antimicrobial, especially to vancomycin. Thus, the objective of the study was to analyze 20 samples, collected between November 2021 and April 2022, obtained from colonization swabs of patients treated at the Hospital Universitário Antonio Pedro (HUAP), which were characterized as Enterococcus by the Microbiology Laboratory from the Clinical Pathology Service regarding the profile of resistance to vancomycin, the ability to form a biofilm and the possible correlation between these two factors. For this purpose, the samples, previously characterized as E. faecalis and E. faecium by the Phoenix BDTM automated method, had their identification confirmed by the MALDI-TOF MS technique. Then, all samples were submitted to broth microdilution and epsilometric tests to determine the minimum inhibitory concentration of vancomycin. Subsequently, the quantitative micromethod was performed to assess the biofilm formation capacity. According to the Phoenix BDTM identification, 75% of the samples were identified as E. faecalis, while 25% as E. faecium. , Confirmation by the MALDI-TOF MS technique revealed 70% of the samples as belonging to the species E. faecalis and 35% as E. faecium. The vancomycin resistance profile was divergent between broth microdilution and epsilometric test methods. However, in both, all strains were resistant to high levels of vancomycin. Finally, it was observed that 95% of the samples were characterized as strong or moderate biofilm formers, compared to 5% characterized as weak or non-formers. In this sense, it is necessary to carry out more studies on the subject, since there is still a deficit in the literature regarding the investigation of the relationship between the use of antimicrobial in hospital units and the capacity for biofilm formation by these microorganisms42 f

    ENTEROCOCCUS FAECIUM E E. FAECALIS SENSÍVEIS E RESISTENTES À VANCOMICINA (VRE) ISOLADAS DE INFECÇÃO E COLONIZAÇÃO, RESPECTIVAMENTE, EM UM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DO RIO DE JANEIRO: UMA COMPARAÇÃO DA RESISTÊNCIA ANTIMICROBIANA

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    Introdução/Objetivo: Enterococcus estão normalmente associados a infecções relacionadas à assistência à saúde, geralmente apresentando perfil de multidroga resistência. Esse estudo objetivou comparar a resistência antimicrobiana de amostras VRE (Enterococcus resistentes à vancomicina) oriundas de swab retal com o perfil de amostras de Enterococcus sensíveis à vancomicina, isoladas de materiais clínicos diversos, coletados de dezembro de 2021 a junho de 2022, de pacientes atendidos em um Hospital Universitário. Métodos: Amostras identificadas como Enterococcus pelo método automatizado foram selecionadas, e confirmadas quanto à espécie por MALDI-TOF MS. O perfil de susceptibilidade aos antimicrobianos foi determinado pelo método de disco-difusão. A concentração mínima inibitória (CMI) para vancomicina foi determinada pelo método de microdiluição em caldo para amostras VRE e a presença do gene vanA foi observada pela técnica da reação em cadeia da polimerase (PCR) para todas as amostras. Resultados: Um total de 59 amostras foram identificadas, sendo 31 de colonização anal (VRE) e 28 de materiais clínicos diversos. Dentre as VRE, 55% foram caracterizadas como E. faecalis (VREfa) e 45% como E. faecium (VREfm). Já entre as amostras de origem infecciosa, 89% eram da espécie E. faecalis e 11% E. faecium. Entre E. faecalis (n = 41), amostras VREfa apresentaram maiores taxas de resistência à cloranfenicol, eritromicina, quinolonas e vancomicina (p-valor 90%) das amostras VRE, independente da espécie bacteriana, apresentou CMI > 64 µg/mL para vancomicina, sendo todas vanA positivas. Conclusão: Apesar de observado uma alta taxa de resistência à quinolonas entre amostras VREfa, ao compararmos as duas espécies, independente da resistência à vancomicina, cepas E. faecium apresentaram maiores taxa de resistência aos antimicrobianos, de maneira geral. Nossos resultados contribuem para elucidar os aspectos da emergência e disseminação de microrganismos multirresistentes, ressaltando a importância da vigilância epidemiológica de Enterococcus, especialmente aqueles caracterizados como VRE
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