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    Arroz, feijão e ultraprocessados: caracterização das refeições segundo o grau de processamento dos alimentos no Brasil

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    To describe the meals consumed according to the degree of food and beverage processing and analyze the evidence on the process of replacing culinary preparations with ultra-processed foods.  Meal consumption was described according to degree of food processing, using food consumption logs from 34,008 participants of the 2008-2009 Consumer Expenditure Survey. Meals were defined based on time of consumption and combination of foods and beverages from the NOVA classification system, thus categorized as: traditional (CP and/or processed foods), mixed (CP and/or processed foods and UPF) and ultra-processed (only UPF). Univariate linear regression analysis (p < 0.05) on meal consumption frequency from each category showed the average of 4.52 [CI: 4.48-4.55] meals, of which 2.63 [CI: 2.59-2.67] traditional meals, 1.32 [CI: 1.30-1.35] mixed meals and 0.56 [IC:0.54-0.58] ultra-processed meals. Higher frequency of mixed and ultra-processed meals was observed among women, as well as individuals with higher income, education level, age, residents of South and Southeast regions, and urban household status ((p<0,05). Ultra-processed foods were more commonly consumed alongside culinary preparations, as mixed meals.O objetivo foi descrever as refeições consumidas segundo o grau de processamento de alimentos e bebidas e analisar as evidências sobre o processo de substituição de preparações culinárias por alimentos ultraprocessados.Foram utilizados dados do consumo alimentar de 34.008 indivíduos da Pesquisa de Orçamentos Familiares de 2008-2009 por meio de registro alimentar. Refeições foram definidas a partir de horário de consumo e combinação dos alimentos e bebidas conforme a classificação NOVA e categorizadas em: tradicionais (preparações culinárias e/ou processados), mistas (preparações culinárias e/ou processados e ultraprocessados) e ultraprocessadas (exclusivamente ultraprocessados). Frequência de consumo dessas categorizações foram avaliadas por regressão linear univariada.  Foram consumidas 4,52 [IC: 4,48-4,55] refeições, sendo 2,63 [IC: 2,59-2,67] tradicionais, 1,32 [IC: 1,30-1,35] mistas e 0,56 [IC:0,54-0,58] ultraprocessadas. A frequência de refeições mistas e ultraprocessadas foi maior entre mulheres, conforme aumento da renda, escolaridade, idade, residir no sul e sudeste e situação de domicílio urbana (p<0,05). Alimentos ultraprocessados são mais consumidos acompanhados de preparações culinárias, nas refeições mistas

    O Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) e o desafio da aquisição de alimentos regionais e saudáveis

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    O artigo discute a aquisição de alimentos regionais para o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) no contexto da promoção da segurança alimentar e nutricional (SAN). Explora-se o desenho institucional do programa e seus potenciais para fomentar o desenvolvimento local e sustentável, por meio da compra de gêneros alimentícios da agricultura familiar pelo setor público. Os termos alimentos regionais, preparações regionais e hábitos alimentares regionais possuem conceituação ambivalente na literatura científica e institucional, o que possibilita uma oferta de alimentos não saudáveis nos cardápios escolares. Destacou-se o processo de aquisição institucional de gêneros alimentícios dos agricultores familiares e os gargalos existentes, notadamente a falta de documentação por parte dos agricultores familiares, estrutura física e logística e normas sanitárias inadequadas à realidade da agroindústria familiar. A oferta de produtos da agricultura familiar deve ser pautada na produção de alimentos regionais e saudáveis, cujo mercado em vias de consolidação requer delineamento adequado por parte das entidades executoras do PNAE por meio de incentivos à regularização fundiária, acesso a assistência técnica agrícola, produção de base agroecológica e promoção da sociobiodiversidade. A análise da relação entre a promoção da sustentabilidade e a produção/aquisição de alimentos regionais demanda maior número de pesquisas

    Mindfulness-based cognitive therapy v. group psychoeducation for people with generalised anxiety disorder: randomised controlled trial

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    Background: Research suggests that an 8-week mindfulness-based cognitive therapy (MBCT) course may be effective for generalised anxiety disorder (GAD). Aims: To compare changes in anxiety levels among participants with GAD randomly assigned to MBCT, cognitive–behavioural therapy-based psychoeducation and usual care. Method: In total, 182 participants with GAD were recruited (trial registration number: CUHK_CCT00267) and assigned to the three groups and followed for 5 months after baseline assessment with the two intervention groups followed for an additional 6 months. Primary outcomes were anxiety and worry levels. Results: Linear mixed models demonstrated significant group × time interaction (F(4,148) = 5.10, P = 0.001) effects for decreased anxiety for both the intervention groups relative to usual care. Significant group × time interaction effects were observed for worry and depressive symptoms and mental health-related quality of life for the psychoeducation group only. Conclusions: These results suggest that both of the interventions appear to be superior to usual care for the reduction of anxiety symptoms

    The scientific field of food and nutrition security and sovereignty in Brazil: research groups and lines of work from 2000 to 2016

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    O presente estudo teve como objetivo analisar a pesquisa científica brasileira em soberania e segurança alimentar e nutricional no período entre 2000 a 2016, identificando os Grupos de Pesquisa envolvidos neste campo tecnocientífico e descrevendo a evolução temporal dos Grupos de Pesquisa e suas respectivas Linhas de Pesquisa. Foram utilizados dados secundários dos Censos 2000, 2002, 2004, 2006, 2008, 2010, 2014 e 2016 produzidos pelo Diretório de Grupos de Pesquisa do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico. O critério de inclusão foi a presença das expressões \"segurança alimentar\" (SA), \"segurança alimentar e nutricional\" (SAN), \"segurança dos alimentos\" (SDA) e \"soberania alimentar\" (SBA) como nome do Grupo de Pesquisa, nome da Linha de Pesquisa ou palavra-chave da Linha de Pesquisa. Como resultado foram identificados 354 grupos de SSAN em 2016, sendo 313 em SA, 177 em SAN, 47 em SDA e 37 em SBA. Observou-se uma tendência geral para aumento no quantidade de grupos de pesquisa, com crescimento mais acelerado para SAN e SBA. Mais de 80% dos grupos foram criados entre os anos 2001 e 2016, sendo 46,05% de 2001 a 2010 e 41,24% de 2011 a 2016. Os grupos de SSAN estão sediados em 138 instituições diferentes, sendo 52 universidades federais, 27 instituições de ensino comunitárias e privadas, 25 universidades estaduais, 19 institutos federais de educação, ciência e tecnologia, além de 15 institutos de pesquisa. As universidades públicas mantêm 82,7% dos grupos de pesquisa, enquanto apenas 8,4% do total pertence ao setor privado. A região Sudeste abriga 33,62% dos grupos de pesquisa em SSAN, com outros 22,60% na região Nordeste. Em 2016, diferente da tendência geral do DGP, apenas em SBA há mais grupos de pesquisa na região Sul do que no Nordeste. Nas Grandes Áreas foi observada maior prevalência de grupos nas Ciências Agrárias, Ciências da Saúde e Ciências Humanas. As Áreas Predominantes mais referidas foram Ciência e Tecnologia de Alimentos, Nutrição, Agronomia e Saúde Coletiva. Os grupos de SSAN relataram entre uma e 37 (μ = 5,82) linhas de pesquisa, sendo 43,8% do grupos com 5 a 10 linhas de pesquisa. Em 2016 havia 4.188 pesquisadores e 4.161 estudantes como membros dos grupos de pesquisa. As mulheres possuem maior participação nos grupos de pesquisa em SSAN, perfazendo 56,4% dos pesquisadores e 72,5% dos estudantes. A relação entre pesquisadores doutores e total de pesquisadores em SSAN é de 73%, superior à do DGP, de 65%. Quanto à reposição da força de trabalho em ciência, as proporções entre pesquisadores e estudantes sugerem baixo dinamismo para o conjunto dos grupos (0,188) e também para cada termo de busca, assim como baixa consolidação (0,138), apesar da crescente do dinamismo e da consolidação. O diálogo interdisciplinar entre pesquisadores com diferentes áreas de formação mantém-se como desafio para a produção científica em SSAN, assim como a ação intersetorial na implementação das políticas públicas.The present study aimed to analyze brazilian scientific research on food and nutrition security and sovereignty in the period from 2000 to 2016, by identifying Research Groups envolved in this technoscientific field, describing the evolution of Research Groups across time and their respective Lines of Work. We used secondary data from the 2000, 2002, 2004, 2006, 2008, 2010, 2014 and 2016 Censuses produced by the Research Group Directory from the National Council of Scientific and Technological Development. Inclusion criteria was presence of expressions \"food security\" (SA), \"food and nutrition security\" (SAN), \"food safety\" (SDA) and \"food sovereignty\" (SBA) in Research Group name; or Line of Work name or keywords. As a result we identified 354 research groups on SSAN in 2016, with 313 on SA, 177 on SAN, 47 on SDA and 37 on SBA. A general upwards trend in the amount of research groups was observed, with accelerated growth for SAN and SBA. More than 80% of the groups were created between years 2001 and 2016, with 46,05% from 2001 to 2010 and 41,24% from 2011 to 2016. SSAN research groups were found in 138 different institutions, as in 52 federal universities, 27 community and private teaching institutions, 25 state universities, 19 federal institutes of education, science and technology, besides 15 research institutes. Public universities maintain 82,7% of all research groups, while a mere 8,4% of them were located in private institutions. The southeast region harbors 33.62% of SSAN research groups, with another 22.60% located in the northeast region. In 2016, contrary to general trend in the DGP, only in SBA there were more research groups in the south region than in the Northeast. Among the Branches of Science it was observed greater prevalence of groups in Agricultural Sciences, Health Sciences and Humanities and Social Sciences. The most referred Predominant Areas were Food Science and Technology, Nutrition, Agronomy and Collective Health. SSAN groups reported between one and 37 (μ = 5.82) lines of work, while 43.8% of all groups had 5 to 10 lines of work. In 2016 there were 4,188 researchers and 4,161 students as research group members. Women have greater participation in SSAN research groups, making up 56.4% of researchers and 72.5% of students. The ratio between PhD researchers and total researchers in SSAN is 73%, higher than the DGP average of 65%. Regarding workforce replacement in science, proportions between researchers and students suggest low dynamism both for SSAN (0.188) and each search keyword, as well as low consolidation (0,138), despite increasing dynamism and consolidation. Interdisciplinary dialogue between researchers from different training areas remain as a challenge in SSAN scientific production, in addition to intersectoral action in the implementation of public policies

    The scientific field of food and nutrition security and sovereignty in Brazil: research groups and lines of work from 2000 to 2016

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    O presente estudo teve como objetivo analisar a pesquisa científica brasileira em soberania e segurança alimentar e nutricional no período entre 2000 a 2016, identificando os Grupos de Pesquisa envolvidos neste campo tecnocientífico e descrevendo a evolução temporal dos Grupos de Pesquisa e suas respectivas Linhas de Pesquisa. Foram utilizados dados secundários dos Censos 2000, 2002, 2004, 2006, 2008, 2010, 2014 e 2016 produzidos pelo Diretório de Grupos de Pesquisa do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico. O critério de inclusão foi a presença das expressões \"segurança alimentar\" (SA), \"segurança alimentar e nutricional\" (SAN), \"segurança dos alimentos\" (SDA) e \"soberania alimentar\" (SBA) como nome do Grupo de Pesquisa, nome da Linha de Pesquisa ou palavra-chave da Linha de Pesquisa. Como resultado foram identificados 354 grupos de SSAN em 2016, sendo 313 em SA, 177 em SAN, 47 em SDA e 37 em SBA. Observou-se uma tendência geral para aumento no quantidade de grupos de pesquisa, com crescimento mais acelerado para SAN e SBA. Mais de 80% dos grupos foram criados entre os anos 2001 e 2016, sendo 46,05% de 2001 a 2010 e 41,24% de 2011 a 2016. Os grupos de SSAN estão sediados em 138 instituições diferentes, sendo 52 universidades federais, 27 instituições de ensino comunitárias e privadas, 25 universidades estaduais, 19 institutos federais de educação, ciência e tecnologia, além de 15 institutos de pesquisa. As universidades públicas mantêm 82,7% dos grupos de pesquisa, enquanto apenas 8,4% do total pertence ao setor privado. A região Sudeste abriga 33,62% dos grupos de pesquisa em SSAN, com outros 22,60% na região Nordeste. Em 2016, diferente da tendência geral do DGP, apenas em SBA há mais grupos de pesquisa na região Sul do que no Nordeste. Nas Grandes Áreas foi observada maior prevalência de grupos nas Ciências Agrárias, Ciências da Saúde e Ciências Humanas. As Áreas Predominantes mais referidas foram Ciência e Tecnologia de Alimentos, Nutrição, Agronomia e Saúde Coletiva. Os grupos de SSAN relataram entre uma e 37 (μ = 5,82) linhas de pesquisa, sendo 43,8% do grupos com 5 a 10 linhas de pesquisa. Em 2016 havia 4.188 pesquisadores e 4.161 estudantes como membros dos grupos de pesquisa. As mulheres possuem maior participação nos grupos de pesquisa em SSAN, perfazendo 56,4% dos pesquisadores e 72,5% dos estudantes. A relação entre pesquisadores doutores e total de pesquisadores em SSAN é de 73%, superior à do DGP, de 65%. Quanto à reposição da força de trabalho em ciência, as proporções entre pesquisadores e estudantes sugerem baixo dinamismo para o conjunto dos grupos (0,188) e também para cada termo de busca, assim como baixa consolidação (0,138), apesar da crescente do dinamismo e da consolidação. O diálogo interdisciplinar entre pesquisadores com diferentes áreas de formação mantém-se como desafio para a produção científica em SSAN, assim como a ação intersetorial na implementação das políticas públicas.The present study aimed to analyze brazilian scientific research on food and nutrition security and sovereignty in the period from 2000 to 2016, by identifying Research Groups envolved in this technoscientific field, describing the evolution of Research Groups across time and their respective Lines of Work. We used secondary data from the 2000, 2002, 2004, 2006, 2008, 2010, 2014 and 2016 Censuses produced by the Research Group Directory from the National Council of Scientific and Technological Development. Inclusion criteria was presence of expressions \"food security\" (SA), \"food and nutrition security\" (SAN), \"food safety\" (SDA) and \"food sovereignty\" (SBA) in Research Group name; or Line of Work name or keywords. As a result we identified 354 research groups on SSAN in 2016, with 313 on SA, 177 on SAN, 47 on SDA and 37 on SBA. A general upwards trend in the amount of research groups was observed, with accelerated growth for SAN and SBA. More than 80% of the groups were created between years 2001 and 2016, with 46,05% from 2001 to 2010 and 41,24% from 2011 to 2016. SSAN research groups were found in 138 different institutions, as in 52 federal universities, 27 community and private teaching institutions, 25 state universities, 19 federal institutes of education, science and technology, besides 15 research institutes. Public universities maintain 82,7% of all research groups, while a mere 8,4% of them were located in private institutions. The southeast region harbors 33.62% of SSAN research groups, with another 22.60% located in the northeast region. In 2016, contrary to general trend in the DGP, only in SBA there were more research groups in the south region than in the Northeast. Among the Branches of Science it was observed greater prevalence of groups in Agricultural Sciences, Health Sciences and Humanities and Social Sciences. The most referred Predominant Areas were Food Science and Technology, Nutrition, Agronomy and Collective Health. SSAN groups reported between one and 37 (μ = 5.82) lines of work, while 43.8% of all groups had 5 to 10 lines of work. In 2016 there were 4,188 researchers and 4,161 students as research group members. Women have greater participation in SSAN research groups, making up 56.4% of researchers and 72.5% of students. The ratio between PhD researchers and total researchers in SSAN is 73%, higher than the DGP average of 65%. Regarding workforce replacement in science, proportions between researchers and students suggest low dynamism both for SSAN (0.188) and each search keyword, as well as low consolidation (0,138), despite increasing dynamism and consolidation. Interdisciplinary dialogue between researchers from different training areas remain as a challenge in SSAN scientific production, in addition to intersectoral action in the implementation of public policies
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