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    Novas estratégias terapêuticas na abordagem da depressão pós-parto (DPP): uma revisão integrativa

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    A depressão pós-parto (DPP) é caracterizada como uma entidade clínica heterogênea referente a um episódio depressivo maior, o qual se encontra presente nos primeiros meses após o parto, com uma prevalência de até 20% entre mulheres e com um impacto negativo significativo na saúde da mãe e do bebê. O presente estudo de revisão buscou avaliar novas estratégias na abordagem terapêutica da depressão pós-parto, documentadas por meio de ensaios clínicos randomizados. Trata-se de uma pesquisa de revisão integrativa realizada por meio da base de dados PubMed, que levou em consideração os seguintes critérios de inclusão: testes controlados e randomizados; artigos publicados no último ano (2022-2023); que possuíam texto completo disponível e que abordassem acerca do manejo da depressão pós-parto. Ficou constatado que a zuranolona trouxe melhorias significativas nos sintomas de depressão e ansiedade, além da melhora na insônia em pacientes com depressão pós-parto, o que apoia o desenvolvimento deste fármaco como método farmacológico de ação rápida para o manejo de tais pacientes. Além disso, verificou-se que a brexanolona apresentou melhora semelhante, tanto nos sintomas depressivos e de ansiedade quanto nos quadros de insônia de pacientes com depressão pós-parto. Por fim, a intervenção on-line de composição musical, durante o período de 6 semanas, proporcionou melhoria e redução nos sintomas de solidão em pacientes com depressão pós-parto, além do aumento de conexão social evidenciado

    Segurança e eficácia de novas abordagens para o tratamento da colite ulcerativa a partir de ensaios clínicos randomizados

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    A colite ulcerativa é a forma mais comum de doença inflamatória intestinal na população mundial, sendo caracterizada como uma condição inflamatória idiopática presente no cólon, com maior incidência e prevalência no ocidente. O presente estudo de revisão buscou avaliar a segurança e eficácia de novas abordagens para o tratamento da colite ulcerativa, documentadas por meio de ensaios clínicos randomizados. Trata-se de uma pesquisa de revisão integrativa realizada por meio da base de dados PubMed, que levou em consideração os seguintes critérios de inclusão: testes controlados e randomizados; artigos publicados no último ano (2022-2023); que possuíam texto completo disponível e que abordassem acerca da segurança e eficácia de novas abordagens para o tratamento da colite ulcerativa. Ficou constatado que a eficácia das terapias de indução para colite ulcerativa utilizando ritlecitinibe e prepocitinibe em comparação ao uso de placebo foi confirmada, além de apresentarem um perfil de segurança aceitável em um curto período de tempo. Ainda, critérios como remissão clínica e melhora endoscópica tiveram maior alcance no grupo tratado com guselcumabe comparativamente ao grupo controle, corroborando o perfil de segurança e eficácia desse anticorpo monoclonal no tratamento de indução da colite ulcerativa moderada a grave. A tolerabilidade e eficácia a longo prazo do estrasimod como terapia de indução em pacientes com colite ulcerativa moderada a grave também foram comprovadas. Por fim, a mercaptopurina emerge como uma opção terapêutica valiosa, demonstrando superioridade em relação ao placebo ao alcançar remissão clínica, remissão histológica em um ano e melhora endoscópica

    Comparando abordagens cirúrgicas no manejo da diverticulite perfurada: uma revisão integrativa

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    A diverticulite é caracterizada por uma variedade de alterações inflamatórias, atingindo até 25% dos pacientes com doença diverticular do cólon. Além disso, sabe-se que 35% dos pacientes com diverticulite complicada necessitarão de alguma intervenção cirúrgica. O presente estudo de revisão buscou comparar diferentes abordagens cirúrgicas no manejo da diverticulite perfurada, documentadas por meio de estudos clínicos e randomizados. Trata-se de uma pesquisa de revisão integrativa realizada por meio da base de dados PubMed, que levou em consideração os seguintes critérios de inclusão: ensaios clínicos e testes controlados e randomizados; artigos publicados nos últimos cinco anos; que possuíam texto completo disponível e que abordassem acerca de técnicas cirúrgicas no manejo da diverticulite perfurada. Ficou constatado que lavagem laparoscópica se mostrou uma opção mais efetiva nos casos de diverticulite perfurada com peritonite purulenta que o procedimento de Hartmann. Ademais, a longo prazo, verificou-se que para aqueles pacientes que se mostrem hemodinamicamente estáveis e imunocompetentes, a sigmoidectomia e a anastomose são superiores ao procedimento de Hartmann em pacientes com diverticulite perfurada, reduzindo o tempo de hospitalização. Por fim, é preciso ponderar a utilização das técnicas cirúrgicas, uma vez que a recorrência da diverticulite e a menor prevalência de estoma deve ser uma decisão compartilhada, entendendo, assim, as respectivas consequências de curto e longo prazo que ambas técnicas possuem no manejo adequado do paciente com diverticulite complicada

    Novos ensaios clínicos em abordagem terapêutica para Otite Média Aguda na população pediátrica

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    A otite média aguda (OMA) é uma das principais doenças presentes na infância, caracterizada por uma infecção aguda secretiva na orelha média, com uma incidência que vem se elevando nas últimas décadas. O presente estudo de revisão buscou avaliar novas evidências na abordagem terapêutica da OMA na população pediátrica, documentadas por meio de estudos clínicos e randomizados. Trata-se de uma pesquisa de revisão integrativa realizada por meio da base de dados PubMed, que levou em consideração os seguintes critérios de inclusão: ensaios clínicos e testes controlados e randomizados; artigos publicados nos últimos seis anos; que possuíam texto completo disponível e que abordassem acerca de novas evidências no manejo da OMA em crianças. Ficou constatado que, por mais que a colocação de tubo de ventilação tenha gerado maior tempo até o primeiro episódio de OMA, a otorreia foi observada em um número de dias em crianças, o que não trouxe achados significativos entre a colocação de tubo de ventilação ou do tratamento médico. Ademais, verificou-se que, em crianças pequenas com OMA, formulações contendo dosagens menores de clavulanato podem trazer menos efeitos colaterais sem reduzir sua eficácia clínica. Outro ponto observado é que a intervenção educacional direcionada ao clínico geral levou ao aumento no uso de analgésicos, em especial o ibuprofeno, em crianças com OMA, mas que não houve redução dos escores de dor de ouvido relatados pelos pais. Por fim, o estudo CEDAR mostrou que o uso reduzido de antibióticos pode ser feito em crianças com OMA combinando a prescrição de antibióticos tardia ou não com colírios anestésicos-analgésicos

    Tratamento do calázio e novos ensaios clínicos para a oftalmologia: uma revisão integrativa

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    As lesões inflamatórias mais comuns na pálpebra são conhecidas como calázios, com uma prevalência variando entre 0,2% e 6%, e que ocorre com maior frequência durante a idade adulta, geralmente dos 30 aos 50 anos de idade. O objetivo do presente estudo de revisão é avaliar a eficácia clínica de novos estudos para o tratamento do calázio, documentados por meio de ensaios clínicos. Trata-se de uma pesquisa de revisão integrativa realizada por meio da base de dados PubMed, que levou em consideração os seguintes critérios de inclusão: ensaios clínicos; artigos publicados nos últimos cinco anos; que possuíam texto completo disponível e que abordassem acerca de novos ensaios clínicos no tratamento do calázio. Ficou constatada a eficácia que a utilização de tratamentos conservadores, incluindo colírios e pomadas contendo antibióticos ou esteroides possuem no tratamento de primeira linha do calázio, além do fato de que oftalmologistas podem usar opções de tratamento invasivo, a exemplo da terapia cirúrgica, como terapia inicial naqueles pacientes que possuem lesões de longa data, em razão da maior refratariedade de tais pacientes aos métodos utilizados no tratamento conservador. Além disso, verificou-se a eficácia que a microblefaroesfoliação possui como método adjuvante e não invasivo no tratamento do calázio, com eficácia de quase 90% dos casos de calázio em comparação com a higiene palpebral realizada isoladamente
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