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    Exercício resistido reduz a atividade da MMP-2 no tendão do quadríceps e no ligamento patelar de ratos induzidos a osteoartrite

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    Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ceilândia, Programa de Pós-Graduação em Ciências e Tecnologias em Saúde, 2017.O objetivo do estudo foi avaliar a atividade da MMP-2 no tendão do músculo quadríceps e no ligamento patelar após treinamento resistido em modelo animal induzido à osteoartrite (OA) após lesão do ligamento cruzado anterior (LCA). Métodos: Foram utilizados 36 ratos (com peso 300 aproximado ± 10g) divididos em 6 grupos experimentais, (n = 6/ cada): controle (C), osteoartrite (OA), sham (S), exercício (E), osteoartrite e exercício (OAE), sham e exercício (SE). O treinamento de força foi realizado durante oito semanas no qual os animais subiram uma escada vertical de 1,1 m com pesos conectados a suas caudas. Os animais realizaram 10 sessões com intervalo de 30 segundos entre cada subida, 3 vezes por semana, em dias alternados durante um período total de 8 semanas. A atividade da MMP-2 foi analisada por zimografia. Resultados: Houve diminuição significativa nas bandas pró, intermediária e ativada MMP-2 no grupo de osteoartrite exercício (OAE) quando comparada com os grupos osteoartrite (OA) e sham com exercício (SE) em ambos, tendão quadríceps e ligamento patelar (p<0,05). Além disso, quando comparado o conteúdo da MMP-2 entre os dois tecidos (tendão e ligamento), um maior conteúdo de MMP-2 foi observado no ligamento do que no tendão patelar (p<0,05). Conclusão: O exercício resistido realizado durante oito semanas modulou positivamente a atividade de MMP-2 no tendão quadríceps e no ligamento patelar com OA. Dessa forma, a regulação negativa da ativação de MMP-2 representa uma resposta positiva promovida pelo treinamento para o tendão quadríceps e ligamento patelar em animais com OA. Assim como, importância clínica, o treinamento resistido pode atuar na redução de expressão da MMP-2 em quadros de OA preservando a articulação e minimizando a progressão da doença.The aim of the study was to evaluate the MMP-2 activation in the tendon and patellar ligament after strength training exercise in rats model submitted toanterior cruciate ligamentinjury. Methods: We have evaluated 36 male rats (with an approximate weight 300±10g) divided into 6 experimental groups, (n = 6/each) control (C), osteoarthritis (OA), sham (S), exercise (E), osteoarthritis with exercise (OAE), sham with exercise (SE). An eight week strength training period, during which the animals climbed a 1.1-m vertical ladder with weights attached to their tails. The animals performed 10 sessions climbingwith 30 seconds interval between each climb, 3 sessions per week on alternate days for a total period of 8 weeks. The MMP-2 activity was analyzed by zymography. Results: There wassignificant decreased in active-, intermediate- and pro-MMP-2in the osteoarthritis with exercise (OE) group when compared to the osteoarthritis (OA) and sham with exercise (SE) group in both tendon and patellar ligament (P< 0.05). In addition, a novel finding was that active, intermediate and pro-MMP-2 activity differed between tissues and a higher activity in the patellar ligament when compared to patellar tendon was observed respectively (P< 0.05). Conclusion: The strength exercise carried out for eight weeks changed the MMP-2 activity in the tendon and patellar ligament with injury. Thus, down-regulation of MMP-2 activation seems be a positive response for the patellar tendon and patellar ligament in animals with OA subjected to strength exercise program. It is highly possible that strength training exercise intervention for osteoarthritis will target the decrease of MMP-2 expression

    Perfil de funcionalidade e qualidade de vida de pacientes oncológicos submetidos aos cuidados paliativos domiciliares no Distrito Federal / Profile of functionality and quality of life of cancer patients undergoing home palliative care in the Federal District

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    Introdução: O câncer representa um problema de saúde que gera um grande impacto global. Em alguns casos, principalmente em estágios avançados da doença, não é possível alcançar a cura. Neste momento, são instituídos os cuidados paliativos que tem como objetivo melhora da qualidade de vida e controle dos sintomas, bem como manutenção da funcionalidade quando possível. O atendimento domiciliar composto por uma equipe multiprofissional especializada, em conjunto com a fisioterapia, tem sido primordial para a oferta desses cuidados humanizados. Objetivo: Avaliar a qualidade de vida e a funcionalidade dos pacientes oncológicos, em cuidados paliativos, acompanhados pelo Núcleo Regional de Atenção Domiciliar de Taguatinga, DF. Métodos: A qualidade de vida e a funcionalidade foram avaliadas por meio do questionário EORTC QLQ C30, da Karnofsky Performance Status (KPS) e da Palliative Performance Scale (PPS). Foram incluídos no estudo 7 pacientes avaliados no período de maio a outubro de 2021. Resultados: A incidência do diagnóstico de câncer ocorreu em sua maioria no sexo feminino, com faixa etária média de 70 (±8,9) anos, o tipo de câncer com maior frequência foi hematológico. O questionário de qualidade de vida EORTC QLQ C30 apresentou uma média de saúde global de 62 pontos. O escore de domínio relacionado aos controles de sintomas apresentou uma média de 100 pontos. Já os escores relacionados à função física e estado geral de saúde foram de 8,83 e 5,50, respectivamente. Observou-se significância estatística na avaliação da piora da dor e de sintomas como a diarréia quando correlacionado com as escalas de funcionalidade (p&lt;0,05). Conclusão: Os pacientes avaliados apresentaram resultados satisfatórios de qualidade de vida e controle de sintomas. No entanto, foram relatados baixos escores relacionados à funcionalidade e saúde geral devido ao quadro avançado da doença. São necessários mais estudos com número amostral significativo

    Paternal resistance training modulates calcaneal tendon proteome in the offspring exposed to high-fat diet

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    The increase in high-energy dietary intakes is a well-known risk factor for many diseases, and can also negatively impact the tendon. Ancestral lifestyle can mitigate the metabolic harmful effects of offspring exposed to high-fat diet (HF). However, the influence of paternal exercise on molecular pathways associated to offspring tendon remodeling remains to be determined. We investigated the effects of 8 weeks of paternal resistance training (RT) on offspring tendon proteome exposed to standard diet or HF diet. Wistar rats were randomly divided into two groups: sedentary fathers and trained fathers (8 weeks, three times per week, with 8–12 dynamic movements per climb in a stair climbing apparatus). The offspring were obtained by mating with sedentary females. Upon weaning, male offspring were divided into four groups (five animals per group): offspring from sedentary fathers were exposed either to control diet (SFO-C), or to high-fat diet (SFO-HF); offspring from trained fathers were exposed to control diet (TFO-C) or to a high-fat diet (TFO-HF). The Nano-LC-MS/MS analysis revealed 383 regulated proteins among offspring groups. HF diet induced a decrease of abundance in tendon proteins related to extracellular matrix organization, transport, immune response and translation. On the other hand, the changes in the offspring tendon proteome in response to paternal RT were more pronounced when the offspring were exposed to HF diet, resulting in positive regulation of proteins essential for the maintenance of tendon integrity. Most of the modulated proteins are associated to biological pathways related to tendon protection and damage recovery, such as extracellular matrix organization and transport. The present study demonstrated that the father’s lifestyle could be crucial for tendon homeostasis in the first generation. Our results provide important insights into the molecular mechanisms involved in paternal intergenerational effects and potential protective outcomes of paternal RT
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