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    NARRATIVAS FRONTEIRIÇAS: UMA RECONFIGURAÇÃO DO UNIVERSALISMO ABSTRATO

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    Este artigo propõe abordar narrativas que emergem de loci fronteiriços e que reconfiguram valores originados através de uma concepção “universal” do mundo. Para tanto, tomarei a fronteira como espaço enunciativo que privilegia os sujeitos que foram silenciados pelo sistema mundial colonial/moderno. Pretendo assim, trazer a luz do debate narrativas e/ou formas de se narrar “histórias locais” que, como uma resistência da margem, servem de mecanismos para ressignificar os preceitos impostos pela razão ocidental. Contudo, estas “histórias locais” serão abordadas com a finalidade de constatar um pensamento outro, que busca novas dimensões epistêmicas a partir de “pluriversalidades” que foram ignoradas em nome de um “universalismo abstrato”.

    DESCOLONIZAR DA SUBJETIVIDADE MOLDADA ATRAVÉS DO CALENDÁRIO

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    RESUMO: Este trabalho pretende trazer ao debate o mecanismo eurocêntrico fundado na diacronia da história universal de base cristã. Para tanto, parte-se da ideia de como a subjetividade projetada desde o Norte global fora-nos incutida por meio de ferramentas como o cristianismo e o calendário. Para finalmente diagnosticar elementos diluídos na retórica moderna, os quais delineiam a subjetividade que emerge do projeto da modernidade. A partir de tais premissas, esboça-se um processo de desprendimento e descolonização que levam em consideração epistemologias outras que são hoje mais que urgentes para reparar, ainda que minimamente, a devastação promovida pelo projeto de uma civilização de morte a qual ameaça  a sobrevivência de espécies planetárias dentre elas a própria espécie humana (como temos visto nos últimos dias).
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