NARRATIVAS FRONTEIRIÇAS: UMA RECONFIGURAÇÃO DO UNIVERSALISMO ABSTRATO

Abstract

Este artigo propõe abordar narrativas que emergem de loci fronteiriços e que reconfiguram valores originados através de uma concepção “universal” do mundo. Para tanto, tomarei a fronteira como espaço enunciativo que privilegia os sujeitos que foram silenciados pelo sistema mundial colonial/moderno. Pretendo assim, trazer a luz do debate narrativas e/ou formas de se narrar “histórias locais” que, como uma resistência da margem, servem de mecanismos para ressignificar os preceitos impostos pela razão ocidental. Contudo, estas “histórias locais” serão abordadas com a finalidade de constatar um pensamento outro, que busca novas dimensões epistêmicas a partir de “pluriversalidades” que foram ignoradas em nome de um “universalismo abstrato”.

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