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    Língua e diversidade: imagens sobre africanos e escravidão

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    This paper identifies and discusses a topos that relates linguistic diversity among Africans with inability to communicate. Reports of different agents directly or indirectly linked to the slave trade on the Atlantic are analyzed, the main ones being Antonio Cadornega (História Geral das Guerras Angolanas, 1680), William Smith (New Voyage to Guinea, 1745), Theodore Canot (Captain Canot, or Twenty Years of an African Slaver, 1854), and Bernardo Cannecattim (Dicionário da Língua Bunda ou Angolense, explicada na portuguesa e latina, 1804), besides historical documentation from colonial authorities. In critical dialogue with the historiography on slave trade and slavery on the Atlantic, this paper raises questions regarding possible language policies aimed at slavery, representations on linguistic diversity, the role of interpreters and mediators, and, more broadly, the nexus between the enslavement of Africans and issues on language and communicationNeste artigo é identificada e discutida a presença difusa de um tópos que relaciona a diversidade linguística entre os africanos com a incomunicabilidade. Buscando encaminhar esse questionamento, relatos de diferentes agentes ligados ao tráfico atlântico são analisados, sendo os principais os de Antonio Cadornega (História geral das guerras angolanas, 1680), William Smith (New Voyage to Guinea, 1745), Theodore Canot (Captain Canot, or Twenty Years of an African Slaver, 1854) e Bernardo Cannecattim (Dicionário da língua bunda ou angolense, explicada na portuguesa e latina, 1804), além de documentação produzida por autoridades coloniais. A partir disso, e em diálogo crítico com a historiografia do tráfico e da escravidão no mundo atlântico, no artigo são desenvolvidas questões relativas a possíveis políticas linguísticas dirigidas à escravidão, a representações sobre diversidade linguística, ao papel de intérpretes e mediadores do tráfico, bem como, de forma mais ampla, à articulação entre a escravização de africanos e as questões de linguagem e comunicaçã

    Escravidão e comunicação no mundo atlântico: em torno da “língua de Angola”, século XVII

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    This paper discusses the language and communication issues in the history of slavery and slave trade in the Atlantic world. The starting point is the work Arte da Língua de Angola, published in Lisbon in 1697, authored by the Jesuit priest Pedro Dias, who lived in Bahia, Pernambuco and Rio de Janeiro. These Portuguese colonial areas were marked by a multilingual communication, including the “Angola language”, currently designated as kimbundu. In this article, the work is considered as a sign of a wider arena discussed with documents produced by lay and missionary colonial authorities, and with historiographical and theoretical references, especially the Portuguese empire history and the linguistic history. Along with other contemporary documents, we will be able to represent a wide set of linguistic works related to African languages produced in the 17th century. Some historical and social contexts both in Brazil and Angola will reveal the communication issues between different linguistic groups, and the different uses of kimbundu in the Atlantic space.Keywords: Brazilian linguistic and social history, Atlantic world, African slavery, kimbundu.O artigo discute a dimensão da língua e da comunicação na história da escravidão e do tráfico de escravos africanos no mundo atlântico. O ponto de partida é a obra Arte da Língua de Angola, publicada em Lisboa em 1697, elaborada pelo padre jesuíta Pedro Dias, que viveu na Bahia, Pernambuco e Rio de Janeiro, áreas de colonização portuguesa e de comunicação multilíngue, onde se incluía a língua de Angola, atualmente designada quimbundo. A obra será analisada como um produto e sinal de uma ampla arena de forças, discutida a partir de campos documentais produzidos por autoridades coloniais leigas e missionárias, e de referências historiográficas e teóricas, particularmente no campo do império colonial português e da história linguística. Além disso, a partir do cotejamento com outras obras de cunho linguístico e missionário, será configurada uma série importante, que envolveu o conhecimento e o domínio de línguas africanas durante o século XVII. Como principais conclusões, serão apresentadas analiticamente situações históricas e sociais que revelam, nos embates de comunicação entre os diferentes grupos envolvidos, tanto no Brasil como em Angola, formas distintas de circulação e uso do quimbundo no espaço atlântico.Palavras-chave: história social das línguas no Brasil, mundo atlântico, escravidão africana, quimbundo

    Le quotidien et l'intéressant. Entretiens avec Catherine Darbo-Peschanski

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    Escravidão e comunicação no mundo atlântico: em torno da “língua de Angola”, século XVII

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    Submitted by Luziana Lessa ([email protected]) on 2017-09-19T14:07:42Z No. of bitstreams: 1 Lima, Ivana Stolze - Escravidão e comunicação no mundo atlântico.pdf: 579382 bytes, checksum: 2d660bf9d8f2310b0299c2ecb67a7552 (MD5)Made available in DSpace on 2017-09-19T14:07:42Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Lima, Ivana Stolze - Escravidão e comunicação no mundo atlântico.pdf: 579382 bytes, checksum: 2d660bf9d8f2310b0299c2ecb67a7552 (MD5) Previous issue date: 201
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