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    Transtornos mentais comuns e auto-estima na gestação: prevalência e fatores associados

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    O objetivo do presente estudo foi verificar a prevalência de transtornos mentais comuns (TMC) e sua relação com auto-estima, bem como outros fatores associados à ocorrência de TMC em gestantes. Foi realizado um estudo transversal aninhado a uma coorte no qual participaram gestantes atendidas no serviço de saúde do Sistema Único de Saúde na cidade de Pelotas, Estado do Rio Grande do Sul, Brasil. Foi utilizado para o rastreamento de transtornos mentais comuns o Self-Reporting Questionnaire (SRQ-20) e, para avalia a auto-estima, a Escala de Auto-Estima de Rosenberg. A amostra constituiu-se de 1.267 gestantes, que tinham em média 25 anos (dp = 6,53). A média de auto-estima foi de 9,3 pontos (dp = 4,76) e a prevalência de TMC em gestantes foi de 41,4%. Evidenciou-se, também, que quanto menor a auto-estima da grávida maiores são as chances de associação a TMC (p < 0,001). Houve uma significativa associação entre maior prevalência de TMC e baixa auto-estima

    Ideação suicida na adolescência: prevalência e fatores associados

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    OBJETIVO: Avaliar a prevalência de ideação suicida, assim como de seus fatores associados, em adolescentes entre 15 e 18 anos da cidade de Pelotas (RS). MÉTODOS: 960 adolescentes responderam a um questionário autoaplicado e sigiloso em estudo transversal de base populacional. A ideação suicida foi aferida por meio do item 17 do SRQ-20, que avalia transtornos psiquiátricos menores. Para a análise estatística, utilizou-se a regressão logística. RESULTADOS: A prevalência de ideação suicida foi de 7,7%. A baixa escolaridade da mãe, a baixa escolaridade do adolescente, o sedentarismo, o uso de álcool e de outras substâncias e o comportamento agressivo mantiveram associação estatisticamente significativa com ideação suicida. CONCLUSÃO: Programas preventivos devem preferencialmente atingir adolescentes de baixa escolaridade que apresentem comportamento agressivo e relatem uso de substâncias

    Transtornos mentais comuns e qualidade de vida em jovens: uma amostra populacional de Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil

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    O objetivo foi verificar a prevalência de transtornos mentais comuns (TMC) e sua associação com qualidade de vida em jovens da cidade de Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil. Estudo transversal de base populacional com jovens de 18 a 24 anos. A seleção amostral foi realizada por conglomerados. Para a investigação dos transtornos mentais comuns foi aplicado o Self Report Questionnaire (SRQ-20), enquanto os níveis de qualidade de vida foram mensurados por intermédio da Medical Outcomes Survey Short-form General Health Survey (SF-36). A prevalência de TMC na amostra estudada foi de 24,5% (N = 382), apresentando-se mais evidente entre as mulheres, entre aqueles que pertenciam à menor classe socioeconômica (D ou E), não estavam estudando, não estavam trabalhando, consumiram álcool e usaram tabaco pelo menos uma vez na última semana e que fizeram uso de alguma substância ilícita nos últimos três meses. Os jovens com TMC obtiveram uma menor média nos escores da SF-36 em todos os domínios de qualidade de vida avaliados. Deve-se investir em medidas preventivas de TMC no intuito de proporcionar uma melhor qualidade de vida à população

    Bem-estar psicológico de jovens de 18 a 24 anos: fatores associados Psychological well-being of young people 18 to 24 years of age and associated factors

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    Esta investigação visou identificar os fatores associados ao bem-estar psicológico em jovens de 18 a 24 anos de Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil. Em estudo transversal de base populacional, 1.621 jovens responderam a um questionário estruturado com questões referentes a dados sociodemográficos, prática de religião, trabalho remunerado, uso de substâncias e o Mini International Neuropsychiatric Interview (MINI) para avaliação dos transtornos psiquiátricos. A Escala de Faces de Andrews avaliou o bem-estar psicológico. A regressão de Poisson foi utilizada para análise multivariada. Dos entrevistados, 85,3% apresentaram bem-estar psicológico, que esteve associado ao não uso de drogas ilícitas, ao trabalho remunerado, à prática de religião, às classes socioeconômicas A e B, à alta escolaridade e a não presença de transtornos psiquiátricos. Programas que visem à redução da pobreza, incentivo à educação, identificação e prevenção de uso de drogas em jovens são de extrema importância para a melhoria do bem-estar psicológico e prevenção da saúde.<br>This study aimed to identify factors associated with psychological well-being among young people 18 to 24 years of age in Pelotas, Rio Grande do Sul State, Brazil. In a population-based cross-sectional study, 1,621 subjects answered a structured questionnaire on socio-demographic data, religion, employment, and substance use, as well as the Mini International Neuropsychiatric Interview (MINI) to assess psychiatric disorders. The Faces Scale (Andrews) was used to evaluate psychological well-being. Poisson regression was used for multivariate analysis. Of the total sample, 85.3% displayed psychological well-being, which was positively associated with non-use of illicit drugs, current employment, religion, socioeconomic status (classes A and B), higher educational levels, and absence of psychiatric disorders. Programs to reduce poverty and encourage education and identification and prevention of drug use among youths are of paramount importance to improve their health and psychological well-being

    Risco de suicídio e comportamentos de risco à saúde em jovens de 18 a 24 anos: um estudo descritivo Suicide risk and health risk behavior among youth between the ages of 18 and 24 years: a descriptive study

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    O objetivo foi avaliar risco de suicídio e comportamentos de risco em jovens. Estudo transversal na zona urbana de Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil, realizado por amostragem sistemática. Foram incluídos jovens de 18 a 24 anos, com capacidade cognitiva e que assinaram termo de consentimento. Foram aferidos risco de suicídio (MINI); comportamentos de risco (YRBSS); abuso/dependência de substâncias (ASSIST); e nível socioeconômico (ABEP). Os dados foram analisados no programa SPSS. A amostra constituiu-se de 1560 jovens e a prevalência de risco de suicídio foi de 8,6%. O risco de suicídio foi associado com: ter sofrido acidente com necessidade de ir ao pronto-socorro (p = 0,011), ter entrado em briga com agressão física (p = 0,016), ter carregado arma branca (p = 0,001) e arma de fogo (p The aim of this study was to assess suicide risk and risk behavior in young people. A cross-sectional study in the urban area of Pelotas, Rio Grande do Sul State, Brazil was performed using systematic sampling with young people between the ages of 18 to 24 years. We measured the risk of suicide (MINI), behavior (YRBSS), abuse/substance dependence (ASSIST) and socioeconomic status (ABEP). Data was analyzed using SPSS software. The sample consisted of 1,560 young people and the prevalence of suicide risk was 8.6%. Suicide risk was associated with: having suffered an accident that required a visit to the emergency room (p = 0.011), fighting (p = 0.016), carrying a weapon (p = 0.001) and carrying a firearm (p < 0.001), substance abuse/dependence (p < 0.001), not having used a condom during the last sexual relationship (p = 0.025), not having a steady partner (p < 0.001) and having sex with five or more people (p = 0.018). Young people that present risk behavior also represent a suicide risk
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