14 research outputs found

    Equine concentrated albumin solution in the fluid therapy in horses with slight to moderate dehydration

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    Avaliou-se o efeito da solução concentrada de albumina eqüina diluída a 5% em solução fisiológica (SF) durante fluidoterapia em eqüinos, após indução de desidratação leve a moderada, utilizando-se cinco eqüinos adultos, sem alterações clínicas. Cada animal passou por dois protocolos de fluidoterapia: apenas com SF (metade sob pressão e metade em fluxo contínuo - grupo-controle); com solução de albumina eqüina e SF (apenas em fluxo contínuo - grupo experimental). Avaliaram-se peso, exame físico geral, hematócrito, osmolalidade plasmática, gasometria, proteína total, albumina, uréia, creatinina, Na, K, débito cardíaco e pressão arterial, e calcularam-se pressão oncótica e volume plasmático. Após a aplicação de metade da SF sob pressão nos animais do grupo-controle, as alterações no hematócrito, na proteína total, na albumina, na pressão arterial e na pressão oncótica foram semelhantes às encontradas nos do grupo experimental após aplicação apenas da solução de albumina. Conclui-se que a solução de albumina eqüina é de fácil preparação e aplicação, não demonstra efeitos deletérios na dose e velocidade utilizadas e é passível de ser utilizada como colóide na fluidoterapia na espécie eqüinaThe effect of the equine concentrated albumin solution diluted to 5% in physiologic saline solution (PSS) during fluid therapy in horses after induced slight to moderate dehydration was evaluated in five adult horses with no clinical alterations. Each animal was submitted to two fluid therapy protocols; with only PSS (half of the total volume under pressure and half in continuous flow - control-group), or with equine albumin solution and PSS (only in continuous flow - treated-group). Body weight; general physical examination, packed cell volume (PCV); plasmatic osmometry; gasometry, total protein, albumin, urea, creatinin, Na, and K, cardiac output; and arterial pressure; and calculation of the oncotic pressure and plasmatic volume were evaluated. After the administration of the first half of PSS under pressure in control group, it was observed that alterations in PCV, total protein, albumin, arterial pressure, and oncotic pressure were similar to those found in experimental group after the administration of the albumin solution. It was concluded that the equine albumin solution is easily prepared and administered, with no deleterial effects in the employed dose and speed, and it is suitable for use as a colloid in fluid therapy in equine specie

    Study of serum creatine kinase isoenzyme CKMB in endurance horses after prolonged physical exercise

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    With the purpose of studying the influence of prolonged phyisical exercise causing myocardial lesion and disqualifying horses in endurance competitions, 87 blood samples were collected from adult Arabian and crossbred horses, to determine the serum concentration of the isoenzyme MB (CKMB), the serum activity of creatine kinase (CK), and the CKMB/CK index. Samples were divided as follows: C (control, n = 34): horses at rest, one day before competition; G1 (n = 24): horses which finished competitions; G2 (n = 14): horses disqualified during competitions by metabolic causes, and G3 (n = 15): horses disqualified during competitions after lameness was diagnosed. Median values obtained for CKMB, for groups C, G1, G2, and G3, were, respectively, 2.25; 2.95; 1.95, and 2.40 ng/mL; for CK activity, the results were 164.2; 1228.0; 840.0, and 581.0 in U/L at 30°C; and for CKMB/CK index, the results were 1.41; 0.21; 0.23, and 0.42%. There was mean positive correlation between distance and CKMB and CK, and negative correlation between distance and CKMB/CK index. It was concluded that endurance exercise does not cause significant increases in CKMB values, but in CK serum activity, indicating skeletal muscle injury. Horses disqualified by metabolic causes seem not to present myocardial injury involved in the cause of disqualification. It was not possible to verify the presence of exercise-induced cardiac injury in endurance horses and its relationship with metabolic causes of disqualification only by the utilization of CKMB as the only cardiac marker.Com o objetivo de estudar a influência do exercício físico prolongado na indução de lesão miocárdica e na desqualificação de equinos em provas de enduro, colheram-se 87 amostras de sangue de equinos adultos Árabes e mestiços para determinação da concentração sérica da isoenzima MB (CKMB), da atividade sérica de creatina quinase (CK) e do índice CKMB/CK. Dividiram-se as amostras da seguinte forma: C (controle, n = 34): equinos em repouso, no dia anterior à competição; G1 (n = 24): equinos que finalizaram as competições; G2 (n = 14): equinos desqualificados durante as competições por causa metabólica e G3 (n = 15): equinos desqualificados durante as competições por claudicação. Os valores medianos obtidos de CKMB, para os grupos C, G1, G2 e G3, foram respectivamente 2,25; 2,95; 1,95 e 2,40 ng/mL; para a atividade de CK, os resultados foram 164,2; 1228,0; 840,0 e 581,0 U/L a 30°C; e para o índice CKMB/CK, os resultados foram 1,41; 0,21; 0,23 e 0,42%. Houve média correlação positiva entre distância percorrida e CKMB e CK, e negativa entre distância e índice CKMB/CK. O exercício físico de resistência não leva a aumento significante dos valores da isoenzima CKMB, mas sim da atividade sérica da enzima CK, indicando dano à musculatura esquelética. Animais desqualificados por causa metabólica parecem não apresentar envolvimento de lesão miocárdica na causa de desqualificação. Não foi possível verificar a presença de lesão cardíaca induzida pelo exercício em equinos de enduro e sua relação com causas metabólicas de desqualificação a partir da utilização de CKMB como único marcador cardíaco

    Plasma cortisol level attributable to physical exercise in endurance horses

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    O objetivo deste trabalho foi relacionar a intensidade do exercício físico e as concentrações de cortisol plasmático em cavalos de enduro, uma competição em que somente animais experientes podem competir nas provas mais longas. Foram utilizados 30 equinos Puro Sangue Árabe e mestiços Árabe, machos ou fêmeas participantes de provas de enduro. Foram divididos em três grupos de 10 animais: (G1): percorreram mais de 100km, (G2): percorreram menos de 100km, e (G3): desqualificados por causa metabólica. Foram realizadas dosagens de cortisol plasmático em três momentos diferentes: (t0): dia anterior à competição, (t1): 30 a 60 minutos após o término da prova e, (t2): 90 a 120 minutos após o término da prova. Concluiu-se que o enduro leva ao aumento do cortisol plasmático; animais que percorrem maiores distâncias apresentam menor aumento das concentrações de cortisol; animais desqualificados por\ud causa metabólica, que passam por situações de extremo esforço físico, tendem a valores de cortisol mais elevados e animais menos experientes apresentam valores de cortisol mais elevados mesmo tendo percorrido menores distâncias.The objective of this study was to establish a relationship between exercise and plasma cortisol levels in endurance horses. A race in which only experienced animals may run longer distances. Thirty male and female, Arabians and crossbred Arabian horses that compete in endurance races were used. They were divided into three groups of 10 animals each: G1, ran more than 100km; G2, ran less than 100km; and G3, disqualified due to metabolic problems. Plasma cortisol was quantified at three different moments: t0, the day before the competition; t1, 30 to 60 minutes after\ud the end of the circuit; and t2, 90 to 120 minutes after the end of the circuit. It was concluded that endurance exercise led to an increase of plasma cortisol levels; animals that run longer distances have lower cortisol increase; disqualified animals, who suffered great physical effort, tend to have high cortisol levels and less experienced animals have higher cortisol levels despite running shorter distances.À Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo e ao Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico, à Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) e ao Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)

    Model for osmotic diarrhea in holstein calves

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    Com o objetivo de avaliar um protocolo de diarréia osmótica induzida, foram utilizados 18 bezerros hígidos, com idade entre oito e 30 dias de vida, e peso variando de 37 a 50kg. A diarréia e a desidratação foram induzidas por meio da administração de leite integral (16,5mL kg-1), sacarose (4g kg-1), espirolactona e hidroclorotiazida (2mg kg-1), a cada oito horas, durante dois dias. O exame físico e as coletas de sangue para determinações de componentes do hemograma, hemogasometria e de constituintes bioquímicos foram realizados em T0 (0h), T1 (24hi) e T2 (48hi). O protocolo de indução da diarréia obteve 100% de eficiência, produzindo diarréia aquosa e desidratação intensa (13% do peso corpóreo) acompanhadas de azotemia pré-renal, aumento nos valores do hematócrito, hemoglobina e proteína total, hipercalemia, hiperlactemia, hiperfosfatemia, acidose metabólica e diminuição do défict de volume plasmático e da pressão venosa central.Eighteen health Holstein calves between 18 and 30 days old and 37 weighting 50kg (body weight - BW) were used to develop a model for inducing osmotic diarrhea in order to cause a status of dehydration. Thus, sucrose (4g kg BW-1) and spirolactone and hydrochlorothiazide (2mg g BW-1) were added to the whole milk (16.5mL kg-1) each 8h for two days. Physical examination and blood samples for hemogram, acid:base status and biochemical analysis were obtained at 0 (T0), 24h (T1) and 48h (T2). Watery diarrhea and severe dehydration (13% of the BW) were seen in all calves, followed by pre-renal azotemia, high values of hematocrit, hemoglobin and total protein levels, hiperkalemia, hyperlactemia, and hyperphosphatemia, metabolic acidosis and decreased plasma volume and central venous pressure

    Laboratorial evaluation of hypertonic and isotonic saline solution and furosemide use for the ammonia poisoning treatment in cattle

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    Para testar a eficiência de vários tratamentos de intoxicação por amônia em bovinos, foram utilizados 25 garrotes que receberam cloreto de amônio por infusão intravenosa (iv) até o surgimento de quadro convulsivo. Em seguida, os animais foram alocados em um dos cinco grupos experimentais e tratados da seguinte forma: 1) controle: infusão (iv) de 300mL de solução salina isotônica (SSI), no decorrer de 4h; 2) infusão (iv) de 30mL kg-1 PV de SSI no decorrer de 4h e administração de 4L de água intraruminal por meio de sonda esofágica (ASE); 3) mesmo tratamento do grupo 2 e dose única (iv) de furosemida (2mg kg-1 PV) (F); 4) injeção (iv) de 5mL kg-1 PV de solução salina hipertônica (SSH) 7,2% nos primeiros 30min, seguida de 20mL kg-1 PV de SSI e 4L de ASE; 5) mesmo tratamento do grupo 4 e dose única de F. No decorrer de 4h após a convulsão, foram determinados os teores plasmáticos de amônia e glicose, ureia, creatinina, potássio e sódio séricos, volume e gravidade específica da urina, e excreção urinária de amônio e ureia. No momento da convulsão, os teores de amônia plasmáticos foram muito altos e idênticos em todos os tratamentos, mas no 120°min, nos grupos tratados com associação de SSH+SSI+ASE (grupos 4 e 5), houve diminuição desse metabólito. O uso de furosemida (grupos 3 e 5) não aumentou a excreção total de urina. A terapia com associação de SSH+SSI+ASE aumentou ainda o volume urinário e a excreção percentual urinária de ureia e amônia durante o período crítico da 1a hora de tratamento, mas o uso de SSI+ASE (grupos 2 e 3) teve resultados intermediários. A eficiência do tratamento com SSH+SSI+ASE ou SSI+ASE foi superior ao grupo controle. Embora com efeito menor que o observado com SSH+SSI+ASE, a SSI+ASE promoveu melhora no quadro clínico geral e, ao término do experimento, promoveu também uma adequada desintoxicação da amônia.To test the efficiency of some treatments for ammonia poisoning in cattle, 25 steers were used. Ammonium chloride solution was infused intravenously (iv) in each steer until the onset of convulsive episode. Thereafter, the animals were distributed in one of the five different groups, as follows: 1) control: infusion (iv) of 300mL isotonic saline solution (ISS) throughout the following 4h; 2) infusion (iv) of ISS 30mL kg-1 BW throughout the following 4h and administration of 4L water (W) through stomach tube; 3) the same as group 2, plus a single dose (iv) 2g furosemide kg-1 BW (F); 4) injection of 5mL kg-1 BW hypertonic saline solution (HSS) (7.2%) (iv) throughout the first 30min, followed by 20mL kg-1 BW of ISS and 4L W.; 5) the same as group 4 and a single dose of F. For the next 4h after the convulsion, plasma concentration of ammonia and glucose, serum urea, creatinine, sodium and potassium, urine total volume and specific gravity, and urinary excretion of ammonium and urea were followed. At the convulsion, the ammonia blood levels were high and similar among the groups, but at the 120th min the animals treated with HSS+ISS+W (groups 4 and 5) had lower values than the control. Furosemide (groups 3 and 5) did not prevent an increase in the total excretion of urine. The therapy with HSS+ISS+W still increased the urinary volume and the total urinary excretion of urea and ammonium during the critical 1st h of treatment, while the use of ISS+W had intermediate results. The efficiency of the treatment with HSS+ISS+W or ISS+W was better than the control group. Although with lower efficiency as seen in the treatment with HSS+ISS+W, the ISS+W caused an improvement in the clinical picture and at the end of the experiment generated an adequate ammonia detoxificatio

    Influence of prolonged physical exercise on serum cardiac troponin I concentration and on cardiac function in endurance horses

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    Com o objetivo de avaliar se o exercício físico prolongado causa alterações miocárdicas em eqüinos de enduro e se estas alterações cardíacas têm influência no desempenho dos animais durante as provas, avaliaram-se 30 cavalos, divididos em três grupos de dez animais cada, sendo G1 composto por animais que percorreram distâncias acima de 100 km, G2 por animais que percorreram distâncias menores de 100 km e G3 por animais desqualificados por alterações metabólicas. Os animais foram avaliados em três momentos distintos, T0 (pré-exercício, em repouso), T1 (entre 30 e 60 minutos após o exercício) e T2 (entre 90 e 120 minutos pós-exercício). Realizaram-se o exame físico e o exame ecocardiográfico, além de colheita de amostras de sangue para determinação de troponina I cardíaca sérica e outras provas bioquímicas. Não houve diferença nos valores de troponina I cardíaca entre os diversos grupos nem nos diferentes tempos. Observou-se diminuição dos valores do diâmetro interno do ventrículo esquerdo em diástole e aumento de espessura de septo interventricular pós-exercício. Não houve diferença nos índices funcionais cardíacos e houve manutenção do débito cardíaco por aumento da freqüência cardíaca. Estas alterações ecocardiográficas de pequena magnitude foram mais evidentes nos animais desqualificados por alterações metabólicas e não parecem estar relacionadas a injúria miocárdica e sim secundárias a outras condições orgânicas. Conclui-se que o exercício físico prolongado não leva a injúrias cardíacas severas em cavalos de enduro.With the purpose of evaluating myocardial alterations caused by prolonged physical exercise and whether these alterations influence the endurance horses\' performance during the races, 30 horses were evaluated, divided into three groups of ten horses each, being G1 composed by animals that performed distances of more than 100 km, G2 by animals that performed distances of less than 100 km and G3 by animals disqualified by metabolic alterations. The horses were evaluated in three distinct moments, T0 (pre-exercise, at rest), T1 (between 30 and 60 minutes post-exercise) and T2 (between 90 and 120 minutes post-exercise). Physical and echocardiographic examinations and else blood sample collection for the determination of cardiac troponin I and other biochemical tests were done. There was no difference in cardiac troponin I values neither between the various groups, nor between the moments. There was a decrease in the post-exercise values of the diastolic left ventricle internal diameter and an increase in the post-exercise values of the interventricular septal thickness. There was no difference in the cardiac functional indexes and the cardiac output was maintainded by augmentation of the heart rate. These minor echocardiographic alterations were more evident in the animals that were disqualified by metabolic alterations, and they don\'t seem to be related to myocardial injury, but secondary to other organic conditions. Based on these results, prolonged physical exercise doesn\'t seem to cause severe cardiac injuries in endurance horses

    Avaliação do estresse oxidativo em cavalos de trote através da mensuração de malondialdeído (MDA) e glutationa reduzida (GSH) eritrocitária

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    O estresse oxidativo, decorrente de uma atividade física, leva a peroxidação lipídica de membranas celulares, além de danos protéicos e em ácidos nucléicos, e um dos produtos finais desta reação é o malondialdeído (MDA). A glutationa reduzida (GSH), considerada um antioxidante multifuncional, está presente no plasma e principalmente nas hemácias e tem importância pelo fato de ser um dos índices da capacidade total antioxidante do corpo após um estresse oxidativo. Com o objetivo de avaliar o estresse oxidativo em diferentes condições de treinamento físico, determinaram-se a concentração de MDA sérico e GSH eritrocitária em 45 cavalos da raça American Trotter e mestiços divididos em três grupos: G1 (sem treinamento), G2 (até 6 meses de treinamento) e G3 (treinamento há mais de 12 meses). Observou-se que o MDA teve um valor significativamente menor no grupo de animais sem treinamento físico. Não houve diferença estatística significante para GSH corrigida pela Hb e para GSH corrigida pelo VG entre os grupos analisados, mas houve uma aparente tendência a maiores valores no G2, no qual o sistema antioxidante está em fase de adaptação ao treinamento físico constante e suas consequentes injúrias. Conclui-se que a atividade física acarreta danos celulares frente ao estresse oxidativo, mas o sistema antioxidante tem papel fundamental nesta homeostasia observando uma adaptação às injúrias causadas pelos radicais livres
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