9 research outputs found

    Vitamin D and endocrine diseases

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    Atualmente, a insuficiência/deficiência de vitamina D tem sido considerada um problema de saúde pública no mundo todo, em razão de suas implicações no desenvolvimento de diversas doenças, entre elas, o diabetes melito tipo 2 (DMT2), a obesidade e a hipertensão arterial. A deficiência de vitamina D pode predispor à intolerância à glicose, a alterações na secreção de insulina e, assim, ao desenvolvimento do DMT2. Esse possível mecanismo ocorre em razão da presença do receptor de vitamina D em diversas células e tecidos, incluindo células-β do pâncreas, no adipócito e no tecido muscular. Em indivíduos obesos, as alterações do sistema endócrino da vitamina D, caracterizada por elevados níveis de PTH e da 1,25(OH)2D3 são responsáveis pelo feedback negativo da síntese hepática de 25-OHD3 e também pelo maior influxo de cálcio para o meio intracelular, que pode prejudicar a secreção e a sensibilidade à insulina. Na hipertensão, a vitamina D pode atuar via sistema renina-angiotensina e também na função vascular. Há evidências de que a 1,25(OH)2D3 inibe a expressão da renina e bloqueia a proliferação da célula vascular muscular lisa. Entretanto, estudos prospectivos e de intervenção em humanos que comprovem a efetividade da adequação do status da vitamina D sob o aspecto "prevenção e tratamento de doenças endocrinometabólicas" são ainda escassos. Mais pesquisas são necessárias para se garantir o benefício máximo da vitamina D nessas situações.Vitamin D insufficiency/deficiency has been worldwide reported in all age groups in recent years. It has been considered a Public Health matter since decreased levels of vitamin D has been related to several chronic diseases, as type 2 diabetes mellitus (T2DM), obesity and hypertension. Glucose intolerance and insulin secretion has been observed during vitamin D deficiency, both in animals and humans resulting in T2DM. The supposed mechanism underlying these findings is presence of vitamin D receptor in several tissues and cells, including pancreatic β-cells, adipocyte and muscle cells. In obese individuals, the impaired vitamin D endocrine system, characterized by high levels of PTH and 1,25(OH)2D3 could induce a negative feedback for the hepatic synthesis of 25(OH)D and also contribute to a higher intracellular calcium, which in turn secrete less insulin and deteriorate insulin sensitivy. In hypertension, vitamin D could act on renin-angiotensin system and also in vascular function. Administration of 1,25(OH)2D3 could decreases renin gene expression and inhibit vascular smooth muscle cell proliferation. However, prospective and intervention human studies that clearly demonstrates the benefits of vitamin D status adequacy in the prevention and treatment of endocrine metabolic diseases are lacking. Further research still necessary to assure the maximum benefit of vitamin D in such situations

    Effect of caloric restriction on longevity

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    A restrição calórica (RC) é uma das formas de intervenção nutricional mais amplamente discutida para se estender o tempo de vida em uma variedade de espécies, inclusive seres humanos. A RC parece reduzir a incidência de doenças relacionadas à idade. O mecanismo clássico que poderia explicar o efeito do consumo calórico no envelhecimento está relacionado à redução da gordura corporal e à sinalização da insulina, somada às espécies reativas de oxigênio produzidas durante a respiração que causam danos oxidativos ao DNA e ao RNA das células, promovendo o processo de envelhecimento e o aumento do risco de doenças. No entanto, o efeito da RC na longevidade em humanos ainda não está bem estabelecido e mais estudos são necessários para que os mecanismos celulares e moleculares responsáveis pelos efeitos terapêuticos da restrição calórica sejam elucidados. Além disso, é necessário diferenciar os efeitos benéficos da restrição calórica daqueles relacionados a hábitos alimentares saudáveis.Calorie restriction (CR) is the most evaluated nutritional intervention to increase lifespan in a variety of animal species, including human beings. CR has also been shown to delay the onset or reduce the incidence of many age-related diseases. The mechanism that could explain the effect of calorie intake on aging is related to the reduction of body fat and insulin signaling as well as reactive oxygen species produced during breathing. These phenomena cause oxidative damage to DNA and RNA promoting the process of aging and increasing the risk of illnesses. However, the effect of CR on longevity in human beings is not fully established and further studies are necessary in order to identify the molecular and cellular mechanisms for the therapeutic effect of RC. Moreover, it is necessary to set up the differences between the beneficial effects of caloric restriction from those related to dietary healthy habits

    Bone mineral density, body composition, and food intake of adolescent runway models

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    OBJECTIVE: To evaluate the bone mineral density (BMD) and to relate it to the food intake and body composition of adolescent runway models. METHODS: Cross-sectional study evaluating 33 models and 33 non-models aged from 15 to 18 years, paired by age and body mass index (BMI). BMD of spine (L1-L4) was evaluated using the dual-energy X-ray absorptiometry technique (Lunar® DPX Alpha), and body composition was assessed by means of plethysmography. Food intake was evaluated by a 3-day-food record. RESULTS: The subjects mean age was 16.75±1.04 years, and 24% had BMI below ideal value for their age. BMD values (g/cm2) were similar between models (1.108±0.080) and non-models (1.096±0.102) (p > 0.05), and 6% of the participants had low BMD for age. We found that the mean energy intake was lower among models as compared to non-models (1,480.93±582.95 vs. 1,973.00±557.63 kcal) (p 0,05), sendo identificada uma porcentagem de 6% de baixa DMO para a idade. Observou-se que a média de ingestão de energia foi menor entre as modelos em comparação às adolescentes não modelos (1.480,93±582,95 versus 1.973,00±557,63 kcal) (p > 0,05) e que a maioria das adolescentes de ambos os grupos apresentou consumo inadequado de micronutrientes, ressaltando-se a baixa ingestão de cálcio. Verificou-se correlação significativa da DMO apenas com a massa magra (kg) (modelos r = 0,362 e não modelos r = 0,618; p < 0,05). CONCLUSÃO: Apesar de não ter sido encontrada associação entre a DMO, o IMC e a ingestão de nutrientes importantes no processo de mineralização óssea, as inadequações na ingestão alimentar podem influenciar negativamente a aquisição de massa óssea, que se encontra potencializada neste estágio de vida.Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) Departamento de Pediatria Centro de Atendimento e Apoio ao AdolescenteUNIFESP Centro de Estudos em Psicobiologia e ExercícioUNIFESP Departamento de PediatriaUniversidade Federal de Minas Gerais Escola de EnfermagemUniversidade de São Paulo Escola de Saúde PúblicaUNIFESP, Depto. de Pediatria Centro de Atendimento e Apoio ao AdolescenteUNIFESP, Centro de Estudos em Psicobiologia e ExercícioUNIFESP, Depto. de PediatriaSciEL

    Adolescent runway models: how is the food intake of this group?

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    OBJETIVO: Avaliar a adequação da ingestão de energia, macro e micronutrientes em adolescentes modelos de passarela. MÉTODOS: Estudo transversal de 33 adolescentes modelos e 33 não modelos, de 15 a 18 anos, pareadas por idade e índice de massa corpórea (IMC). A ingestão alimentar foi avaliada por meio de registro alimentar de três dias, sendo calculados os valores médios de energia, em kcal, os valores proporcionais dos macronutrientes em relação ao valor calórico total da dieta consumida, bem como os valores médios/medianos dos seguintes micronutrientes: cálcio, ferro, zinco, fósforo, magnésio, folato, vitamina D, vitamina C, vitamina A e vitamina E. RESULTADOS: Verificou-se que 24% das adolescentes do estudo apresentaram IMC abaixo dos valores mínimos para a idade. A média de ingestão de energia foi menor entre as modelos, em comparação às adolescentes não modelos (1.480,93±582,95 versus 1.973,00±557,63 kcal) (p<0,05). A ingestão de gorduras acima do recomendado foi semelhante entre os grupos - 30,3% das adolescentes modelos e 36,4% das adolescentes não modelos (p&gt;0,05). O consumo inadequado de micronutrientes como o cálcio, ferro, zinco, magnésio, fósforo, vitaminas lipossolúveis, folato e ácido ascórbico ocorreu em ambos os grupos. CONCLUSÕES: A baixa ingestão energética (kcal) entre as modelos e a ingestão insuficiente de minerais e vitaminas alertam para que as agências de modelos comprometam-se com a saúde dessas adolescentes, garantindo um acompanhamento médico e nutricional.OBJECTIVE: To evaluate the adequacy of energy, macro and micronutrients intake in adolescent runway models. METHODS: This cross-sectional study enrolled 33 models and 33 non-models, with ages ranging from 15 to 18 years, paired by age and body mass index (BMI). Food intake was evaluated by a three-day food record. The average energy values were estimated in kcal, the proportional values of macronutrients as to the total caloric value of the consumed diet were also calculated, as well as the mean/medium values of the following micronutrients: calcium, iron, zinc, phosphorus, magnesium, folate, vitamin D, vitamin C, vitamin A and vitamin E. RESULTS: Among the studied adolescents, 24% presented BMI below the minimum values for the age. Mean energy intake was lower among the models compared to non-models (1,480.93±582.95 versus 1,973.00±557.63 kcal) (p<0.05). The fat intake, higher than the recommended, was similar in both groups (30.3% in models and 36.4% of the non-model adolescents - p&gt;0.05). The inadequate consumption of micronutrients such as calcium, iron, zinc, magnesium, phosphorus, liposoluble vitamins, folate and ascorbic acid was observed in both groups. CONCLUSIONS: The low energy intake (kcal) among models and the insufficient intake of minerals and vitamins are red flags for model agencies to be more committed to the health of these adolescents, ensuring that they get nutritional and medical follow-up.Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES
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