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    Nova válvula fonatória para traqueotomia: uma proposta brasileira New tracheotomy speaking valve: a Brazilian proposal

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    Introdução: A traqueotomia está indicada em condições com obstrução respiratória alta ou doença pulmonar obstrutiva crônica. As válvulas fonatórias (VF) de traqueotomia já foram anteriormente descritas, porém apresentam alto custo para o paciente, pois são todas importadas. Objetivo: Demonstrar a VF, desenvolvida na Universidade Estadual de Campinas, confeccionada em aço inox, para cânula de traqueotomia e a possibilidade de sua utilização na reabilitação fonatória desses pacientes. Forma de estudo: Clínico prospectivo. Material e Método: A VF, desenvolvida na Universidade Estadual de Campinas, foi utilizada em dez pacientes consecutivos. A válvula tem diafragma dentro de um corpo em aço inox com encaixes de plástico. Ela permite o direcionamento do ar para a laringe durante a fonação com oclusão do traqueotoma e abertura do mesmo na inspiração, sob baixa pressão. Resultados: Atualmente dez pacientes estão utilizando estas VF com fonação sem necessidade de oclusão do orifício externo da cânula e confortavelmente, inclusive durante o sono. Discussão: As VF para cânulas de traqueotomia melhoram a comunicação, inteligibilidade, higienização e umidificação das vias aéreas dos pacientes traqueotomizados. Há também melhora no aspecto emocional e diminuição das secreções orais e traqueais. O custo de produção dessa VF nacional é baixo e milhares de pacientes poderão ser beneficiados no Brasil. As crianças com traqueotomia podem apresentar retardo no desenvolvimento da linguagem. O uso da VF facilitará a comunicação e a interação social dessas crianças. Conclusão: A válvula fonatória metálica, desenvolvida na Universidade Estadual de Campinas, acoplada a uma cânula de traqueotomia metálica permite fonação, sem a oclusão digital da cânula, e respiração sob conforto.<br>Introduction: Tracheotomy is performed in conditions of upper airway obstruction or chronic pulmonary disorders. The use of tracheotomy speaking valves (TSV) has been described elsewhere but always at high cost for the patient, since all of them are imported. Aim: To demonstrate the TSV manufactured in stainless steel, developed at the State University of Campinas, and the possibility of its use in speech rehabilitation of tracheotomized patients. Study design: Clinical prospective. Material and Methods: The TSV developed was used in ten consecutive patients. The valve works with a diaphragm inside a body made of stainless steel with plastic attachments. It directs the air to the larynx during phonation and allows introduction of air through the valve during inspiration, with low pressure. Results: All ten patients are using the valve, speaking and breathing through it without distressing situations even during sleep. Discussion: The TSV improves communication, intelligibility, hygiene and humidification of the airway. The psychological condition and amount of secretions in the airway are improved too. This TSV has a low cost and can benefit many patients in Brazil. Children who have had tracheotomy could have a delay in acquisition of language. The use of TSV might be helpful for the communication and social interaction of these children. Conclusion: The TSV demonstrated is safe and allows effortless phonation without digital occlusion of the tube

    Audiometria de resposta evocada de acordo com sexo e idade: achados e aplicabilidade Evoked response audiometry according to gender and age: findings and usefulness

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    A audiometria de respostas evocadas (ABR) é um registro não-invasivo de potenciais elétricos auditivos nos primeiros 12 milissegundos, da orelha média ao córtex auditivo. ABR é importante na avaliação otoneurológica. OBJETIVO: Esclarecer as utilidades do exame, faixas etárias e sexo com maior incidência e topodiagnóstico segundo as latências absolutas e os intervalos interpicos. CASUÍSTICA E MÉTODO: Neste estudo retrospectivo foram analisados 403 prontuários de ABR realizados em clínica particular na cidade de Jundiaí/SP, Brasil, suspeitos de alteração auditiva e/ou doença do SNC, com os pacientes divididos por sexo e faixa etária. RESULTADOS E CONCLUSÕES: ABR é um importante exame para determinar a integridade da via auditiva, limiares eletrofisiológicos e topodiagnóstico, embora o teste não indique a etiologia das alterações. Foi demonstrado que ocorreu maior incidência de achados retrococleares na faixa etária de 12-20 anos e sexo masculino, contudo crianças menores de um ano com fatores de risco não apresentaram um aumento na incidência de alterações condutivas, cocleares e retrococleares em relação à população geral estudada. As latências absolutas das ondas I, III e V foram maiores no sexo masculino e as alterações dos intervalos interpicos foram similares em ambos os sexos, sendo que o intervalo I-III foi o mais freqüentemente alterado.<br>Auditory evoked brainstem responses (ABR) is a non-invasive electrical potential registration which evaluates the auditory tract from the middle ear to the auditory cortex in the first 12 milliseconds (ms). The ABR is an important otoneurological evaluation. AIM: confirm the test's usefulness, major incidence and topography according to are range gender considering the absolute latencies of the waves and interpeak intervals. MATERIALS AND METHOD: we retrospectively analyzed 403 tests from a private clinic in the city of Jundiaí-São Paulo State-Brazil, from patients suspected of auditory damage or central nervous disorder, and the patients were broken down according to gender and age. RESULTS AND CONCLUSIONS: ABR is an important test to determinate the soundness of the auditory tract, the electrophysiological thresholds and topodiagnosis. We found no differences between type of loss and gender; there was a major incidence of retrocochlear findings among male patients between 12-20 years old; children under one year with risk factors did not present higher incidences of auditory findings when compared with all the population analyzed. The absolute latencies of waves I, III and V were higher in males, but the interpeak intervals were similar in both genders, showing that interval I-III was more frequently altered
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