3 research outputs found

    A reatividade negativa oriunda da poliquimioterapia imposta na Hanseníase

    Get PDF
    Introdução: A hanseníase é uma doença infectocontagiosa, que devido às repercussões clínicas e aos dados epidemiológicos é considerada de notificação compulsória. Contudo, esse transtorno quando é precocemente identificado e adequadamente manejado, evita consideravelmente o círculo vicioso de contágio e as manifestações clínicas que tornam a doença tão alvo de estigma. Objetivo: Descrever a reação negativa oriunda da poliquimioterapia imposta na hanseníase. Metodologia: Trata-se de uma revisão narrativa de literatura, fundamentada nas plataformas do Scielo, Pubmed, Lilacs e demais literaturas pertinentes ao tema, utilizando-se os seguintes descritores: Reação Hansênica, Efeitos Adversos e Poliquimioterapia, no período de janeiro de 2023. Resultados e Discussão:  Atualmente, o protocolo terapêutico voltado para a Hanseníase é a poliquimioterapia e possui boa eficácia e tolerância pela maioria dos pacientes.  No advém, a minoria destes apresenta reações adversas que variam de leve a exacerbadas e que devem ser devidamente classificados e orientados para outras opções farmacológica, objetivando impedir que o paciente abandone o tratamento, junto às enormes repercussões oriundas deste, e propiciar melhor qualidade de vida. Conclusão: Estima-se que o tratamento da Hanseníase é algo importante e indispensável para evitar problemas de saúde pública, mas este se baseia em uma alta carga associada de remédios potentes, a qual alguns portadores possuem sensibilidade e se orientados, podem continuar o tratamento até o alcance da cura.&nbsp

    Não informado

    No full text
    Orientadores: Ana Carolina Coan, Marilisa Mantovani GuerreiroDissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências MédicasResumo: Introdução: Encefalopatias epilépticas (EEs) caracterizam-se por um grupo de epilepsias nas quais a atividade epiléptica, por si só, pode contribuir para maus resultados em termos de crises epilépticas e quanto ao comprometimento cognitivo e comportamental. Até o momento, pouco se sabe sobre os mecanismos fisiopatológicos e alterações subjacentes nas redes neurais estruturais. Objetivos: Avaliar padrões de alteração estrutural de substância cinzenta (SC) e branca (SB) em crianças com EEs de causa desconhecida. Materiais e métodos: Foram selecionados 19 pacientes consecutivos, com idade inferior a 18 anos e diagnóstico clínico e eletroencefalográfico de encefalopatia epiléptica em seguimento no Hospital das Clínicas da UNICAMP e um grupo controle composto por 36 indivíduos pareados para sexo e idade. Dados clínicos foram coletados por meio de prontuários e de questionário estruturado. Pacientes e controles foram submetidos a exames de ressonância magnética cerebral, em aparelho de 3 Tesla, com aquisição de imagens volumétricas cerebrais ponderadas em T1 e imagens por tensores de difusão. Para a avaliação do volume de SC e SB foi utilizada a técnica de morfometria baseada em voxel (VBM) com o software SPM12. Alterações microestruturais de SB nos tratos corticoespinhais (TCE), corpo caloso (CC) e fascículo do cíngulo (FC) foram avaliadas pela tractografia utilizando o programa ExploreDTI, observando-se alterações de anisotropia fracionada (FA), e difusividades radial (RD), axial (AD) e média (MD). Resultados: Não houve diferença significativa de idade ou sexo entre os grupos (pacientes: idade média de 12,7 anos (5,5 - 17,9), 63% sexo masculino; controles: idade média de 13,5 anos (7,9 - 17,9), 64% sexo masculino). Em relação à SC, foi encontrada extensa área de redução volumétrica no grupo de pacientes localizada em cerebelo, lobos frontais, parietais, temporais, occipitais e ínsula bilaterais, além de putamen e tálamos bilaterais. Essas alterações foram mais significativas em giros frontais orbitais, ínsula, precuneus e giro do cíngulo. Em relação à SB, foi encontrada redução volumétrica difusa, com predomínio na SB profunda, em sua maioria, bilateral e simétrica. Foi ainda observada correlação positiva entre o volume de SC e a idade de início das crises em áreas cerebrais difusas, com predomínio das regiões corticais, incluindo cerebelo, lobos frontais, temporais, parietais, occipitais e ínsula bilaterais. Em relação à SB, também foi observada essa correlação positiva porém de forma mais restrita, incluindo ínsula, lobos temporal e parietal à esquerda, parietal à direita e cíngulo à esquerda. A análise da integridade dos tratos da SB demonstrou nas crianças com EEs redução da FA e aumento da RD no FC à esquerda, no CC bilateralmente, no TCE bilateralmente e aumento de RD no FC à direita. Conclusão: Crianças com encefalopatias epilépticas apresentam alterações difusas da SC, com predomínio em giros frontais orbitais, ínsula, precuneus e giro do cíngulo. Na SB, as alterações incluem, sobretudo, os TCE e corpo caloso. As causas das comorbidades cognitiva e comportamentais que esses pacientes apresentam permanecem desconhecidas. Nossa hipótese é que as alterações estruturais e a ocorrência de crises epilépticas frequentes em um cérebro em desenvolvimento tenham um papel importante para o desenvolvimento dessas comorbidadesAbstract: Introduction: Epileptic encephalopathies are characterized by a group of epilepsies in which epileptic activity alone can contribute to poor outcomes both in terms of epileptic seizures and cognitive and behavioral impairment. To date, little is known about its pathophysiological mechanisms and the pathological changes underlying the structural neural networks. Objectives: To evaluate patterns of structural abnormalities of gray (GM) and white matter (WM) and its association with clinical characteristics in children with epileptic encephalopathy of unknown cause. Materials and methods: We selected 19 consecutive patients, aged less than 18 years, with clinical and electroencephalographic diagnosis of epileptic encephalopathy at a follow-up at Hospital das Clínicas da UNICAMP and a control group composed of 36 individuals matched for sex and age. Clinical data was collected through medical records structured questionnaire. Patients and controls underwent 3 Tesla brain magnetic resonance imaging with the acquisition of T1-weighted volumetric images and diffusion tensor imaging. Voxel-based morphometry (VBM) technique was used to evaluate the volume of GW and WM using the SPM12 software. WM microstructural abnormalities were also evaluated with tractography of corticospinal tracts (CST), corpus callosum (CC) and cingulum bundle (CB) with ExploreDTI software observing fractional anisotropy (FA) and radial (RD), axial (AD) and mean (MD) diffusivities. Results: There was no significant difference in age or gender between the groups (patients: mean age 12.7 years (5.5 - 17.9), 63% male, controls: mean age 13.5 years (7.9 - 17.9), 64% male). An extensive area of GM volume reduction was found in the group of patients in the cerebellum, frontal, parietal, temporal, occipital lobes and insula bilaterals, as well as putamen and bilateral thalamus. These changes were more significant in orbital frontal gyrus, insula, precuneus and cingulate gyrus. Diffuse volumetric WM reduction was found, predominantly in deep WM, mostly bilateral and symmetrical. Positive correlation was also observed between GM volume and age of epilepsy onser in diffuse brain areas, with predominance of cortical regions, including cerebellum, frontal lobes, temporal, parietal, occipital and bilateral insula. A positive correlation was also observed between the age of epilepsy onset and WM volume in a more restricted form, including insula, temporal and parietal lobes on the left, parietal on the right and cingulate on the left. The analysis of the integrity of the WM tracts showed that in children with EE there was a reduction in FA and an increase in the RD in the left CB, in the CC bilaterally, in the CST bilaterally and in an increase in RD in the CB on the right. Conclusion: Children with epileptic encephalopathies have diffuse GM abnormalities, predominantly in orbital frontal gyrus, insula, cingulate gyrus and precuneus and WM alterations include, above all, CST and corpus callosum. We hypothesize that these abnormaliteis contribute to the cognitive and behavior comorbidities of these patients. Although the causes of these abnormalities remain unknown, it is possible that the occurrence of frequent epileptic seizures in a developing brain contribute to themMestradoNeurologiaMestra em Ciências Médicas2-P-4565/2018, 01-P-3368/2017CAPE
    corecore