29 research outputs found

    Estrutura e propriedades hidráulicas em latossolos sob cultivo na região do Cerrado.

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    Na região do Cerrado, o potencial produtivo dos solos apresenta-se cada vez mais degradado devido à utilização de sistemas agrícolas extrativistas. Neste contexto, os Latossolos, que cobrem cerca de 50% da superfície do Cerrado, constituem um modelo bastante sensível. Suas propriedades químicas e físicas podem ser rapidamente transformadas pela utilização de práticas agrícolas inadequadas. As alterações na fertilidade química devido à utilização agrícola do solo são conhecidas, mas o mesmo não ocorre no que se concerne à fertilidade física. Na realidade, uma análise detalhada da literatura mostra que a diminuição da fertilidade global após a utilização do solo é atualmente perceptível na maioria dos agroecossistemas, mas a evolução das propriedades físicas é menos evidente. Os estudos revelam que a utilização do solo é acompanhada de uma importante e rápida evolução da sua porosidade em superfície, que se traduz freqüentemente por um aumento da massa volumétrica do solo, a qual sob vegetação natural apresenta valores baixos, particularmente nos Latossolos argilosos. Observa-se, também, diminuição da estabilidade estrutural, aumento do teor de argila dispersa em água, aumento da resistência à penetração e diminuição da condutividade hidráulica.bitstream/CNPAF/21730/1/bolpesq_8.pd

    Duripas en solos dos tabuleiros costeiros do Nordeste do Brasil: mineralogia, micromorfologia e genese.

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    Duripas foram estudadas com objetivo de avaliar sua composicao mineralogica, organizacao e identificar quais os elementos responsaveis pelo endurecimento irreversivel. Sua matriz e formada por esqueleto quartzoso, e plasma representado por duas partes: uma do tipo asepico e insepico, amarelada, caulinitica, impregnada por produtos amorfos; e outra, com plasma esquelseptico e vosepico, avermelhada, formada por produtos amorfus de ferro e aluminio. Os vazios sao total ou parcialmente preenchidos com produtos amorfos. O aluminio e o principal agente cimentante, numa proporcao de 3 para 1, em relacao a silica. Estas formas amorfas sao consequencias do processo de podzolizacao

    Os fragipãs e duripãs das depressões dos Tabuleiros Costeiros do Nordeste brasileiro: uma proposta de evolução

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    O texto informa que a presença de fragipãs e duripãs é frequente nos solos desenvolvidos sobre o Grupo Barreiras, nos baixos platôs costeiros do Nordeste. Os estudos desenvolvidos nas regiões áridas atribuem a cimentação dos duripãs à sílica amorfa. Entretanto, os duripãs do NE brasileiro ocorrem tanto no semi-érido como em zonas com alta pluviosidade (1.500 e 2.00 mm ano-1). Este trabalho teve como objetivo apresentar uma proposta de evolução desses solos, a partir da distribuição espacial das organizações pedológicas estudadas em quatro depressões de diferentes tamanhos. As sequencias de solo foram estudadas por meio de tradagens e trincheiras cujas dimensões variaram de 2 a 70 m. Os solos foram descritos morfologicamente nas trincheiras abertas. Análises mineralógicas, químicas, granulométricas e micromorfológicas foram feitas em amostras selecionadas dos diversos horizontes. A formação destes horizontes endurecidos está ligada à evolução das depressões, aos processos de hidromorfia e à translocação de matéria mineral e orgânica. O início da hidromorfia seria responsável pela formação dos fragipãs e das bandas ferruginosas. Com o aumento das condições hidromórficas, ligado ao aumento da dimensão das depressões, teriam início a formação dos duripãs e a podzolização, com a formação do horizonte álbico

    Erosividade da Chuva e Erodibilidade do Solo no Agreste de Pernambuco.

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    Com o objetivo de avaliar alguns fatores da equacao universal de perdas do solo, para o Agreste de Pernambuco, foram determinadas a erosividade da chuva, metodo de Wischmeier & Smith (1958), usando-se diferentes parametros; e a erodibilidade de um solo Podzolico Vermelho-Amarelo Orto, pelos metodos direto com chuva natural e nomografico. Constatou-se que o melhor parametro usado para avaliacao da erosividade da chuva foi o EI30', onde o fator R, para os dez anos estudados, foi de 3551 MJ.mm.ha-1.h-1. Para as condicoes de Gloria de Goita, o valor do fator K (0,013 t.ha.h.ha-1.MJ-1.mm-1), determinado pelo metodo nomografico, foi praticamente semelhante ao determinado pelo metodo direto com chuva natural, cujo valor e de 0,014 t.ha.h.ha-1.MJ-1.mm-1

    Os fragipãs e duripãs das depressões dos tabuleiros costeiros do nordeste brasileiro: uma proposta de evolução

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    A presença de fragipãs e duripãs é freqüente nos solos desenvolvidos sobre o Grupo Barreiras, nos baixos platôs costeiros do Nordeste. Os estudos desenvolvidos nas regiões áridas atribuem a cimentação dos duripãs à sílica amorfa. Entretanto, os duripãs e fragipãs do NE brasileiro ocorrem tanto no semi-árido como em zonas com alta pluviosidade (1.500 a 2.000 mm ano-1). Este trabalho teve por objetivo apresentar uma proposta de evolução desses solos, a partir da distribuição espacial das organizações pedológicas estudadas em quatro depressões de diferentes tamanhos. As seqüências de solo foram estudadas por meio de tradagens e trincheiras cujas dimensões variaram de 2 a 70 m. Os solos foram descritos morfologicamente nas trincheiras abertas. Análises mineralógicas, químicas, granulométricas e micromorfológicas foram feitas em amostras selecionadas dos diversos horizontes. A formação destes horizontes endurecidos está ligada à evolução das depressões, aos processos de hidromorfia e à translocação de matéria mineral e orgânica. O início da hidromorfia seria responsável pela formação dos fragipãs e das bandas ferruginosas. Com o aumento das condições hidromórficas, ligado ao aumento da dimensão das depressões, teriam início a formação dos duripãs e a podzolização, com a formação do horizonte álbico

    Iron bands, fragipans and duripans in the Northeastern plateaus of Brazil: properties and genesis.

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    Iron bands, fragipans and duripans are common in yellow low-activity clay soils developed from the Barreiras Group in coastal plateaus of northeastern Brazil. Such indurated horizons are found in depressions of the plateaus where sugar cane growth is greatly reduced. Little research has being done on the nature of their bonding agents and their genesis. Research carried out in arid zones has frequently attributed duripan consistency to amorphous silica; however, duripans in northeast Brazil occur under higher rainfall (1500-2000 mm). The objective of this work was to study the nature and distribution of soil features in a plateau to better understand the processes associated with soil hardening. Two transects, across a small and a large depression, were investigated using field soil characterisation, micromorphological techniques, and mineralogical and geochemical analyses. The formation of the indurated horizons studied is due to two sequential processes: development of aquic conditions and incipient podzolization. Such processes have affected the upper part of a thin (0.6 m in large depressions) compact clay horizon, showing horizontal plans likely inherited from the sediment. Onset of aquatic conditions formed the first fragipans overlying iron bands. Later, aquic conditions are combined with incipient podzolization to produce bleached loose horizons overlying duripans and iron bands. As the bonding agents in the duripans are organo-metallic complexes, these duripans appear to be very different from those described in arid environments
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