113 research outputs found

    Risk factors associated with acute myocardial infarction in the São Paulo metropolitan region: a developed region in a developing country

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    Objective To identify the risk factors associated with acute myocardial infarction (AMI) and their respective powers of association in the São Paulo metropolitan region. Methods The cases comprised patients diagnosed with first AMI with an ST segment elevation. The controls were individuals with no known cardiovascular disease. The study comprised 271 cases and 282 controls from 12 hospitals. Risk factors were as follows: ethnic group; educational level; marital status; family income; family history of coronary artery disease; antecedents of arterial hypertension and of diabetes mellitus; hormonal replacement in women; smoking; physical activity; alcohol consumption; total cholesterol, LDL-cholesterol, HDL-cholesterol, triglyceride, and glucose levels; body mass index; and waist-hip ratio (WHR). Results The following risk factors showed and independent association with AMI: smoking [odds ratio (OR)=5.86; 95% confidence interval (CI) 3.25-10.57; P < 0.00001); waist-hip ratio (first vs. third tertile) (OR=4.27; 95% CI 2.28-8.00; P<0.00001); antecedents of arterial hypertension (OR=3.26; 95% CI 1.95-5.46; P< 0.00001); waist-hip ratio (first vs second tertile) (OR=3.07; 95% CI 1.66-5.66; P=0.0003); LDL-cholesterol level (OR=2.75; 95% CI 1.45-5.19; P=0.0018); antecedents of diabetes mellitus (OR= 2.51; 95% CI 1. 45-5.19; P=0.023); family history of coronary artery disease (OR=2.33; 95% CI 1. P=0.0005); P=0.011). Conclusion Smoking, waist-hip ratio, antecedents of arterial hypertension and of diabetes mellitus, family history of coronary artery disease, and LDL-cholesterol and HDL-cholesterol levels showed to be independently associated with AMI within the São Paulo metropolitan region

    Coronary artery disease in asymptomatic type-2 diabetic women: a comparative study between exercise test, cardiopulmonary exercise test, and dipyridamole myocardial perfusion scintigraphy in the identification of ischemia

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    BACKGROUND: Cardiovascular disease is the leading cause of morbidity and mortality among diabetic individuals. Myocardial ischemia is frequently asymptomatic, thus leading to a late diagnosis and worse prognosis. Diabetic women are known to have a cardiovascular death risk higher than that in men. OBJECTIVE: To assess the prevalence of coronary artery disease (CAD) in asymptomatic diabetic women. To compare the results of exercise test (ET), cardiopulmonary exercise test (CPET), and dipyridamole myocardial perfusion scintigraphy (MPS) with the findings of coronary angiography, (ANGI) in order of identify the most accurate method in the detection of significant CAD. METHODS: A total of 104 diabetic women were assessed with ET, CPET and MPS in the period within two months from the ANGI. MIBI-99mTc scintigraphy was performed using the gated-SPECT technique. Pearson's chi-square, Student's t tests were used for the statistical analysis and also the logistic regression analysis. RESULTS: The prevalence of CAD in the group studied was 32.7%. For the ET, an effective test (p=0.045), the chronotropic incompetence (p=0.031), and the exercise time performed (p=0.022) showed a significant association with DAC. For CPET, peak VO2 and HR achieved were associated with CAD (p=0.004 and p=0.025, respectively). Most of the MPS variables showed a significant association with CAD (p=0.001, for all). CONCLUSION: The results obtained may suggest a high prevalence of CAD in diabetic women. Thus, this population should be investigated from the cardiovascular point of view even without cardiac symptom. Of the noninvasive diagnostic methods used, dipyridamole MPS was the one that showed the highest discrimination power in relation to diabetic women with CAD.FUNDAMENTO: A doença cardiovascular é a principal causa de morbi-mortalidade nos diabéticos. A isquemia do miocárdio é freqüentemente assintomática levando ao diagnóstico tardio e pior prognóstico. Sabe-se que a mulher diabética tem risco de morte cardiovascular maior em relação ao sexo masculino. OBJETIVO: Avaliar a prevalência de doença arterial coronariana (DAC) em diabéticas assintomáticas. Comparar os resultados do teste ergométrico (TE), do teste cardiopulmonar (TCP) e da cintilografia do miocárdio sob estímulo farmacológico com dipiridamol (CM) com os achados da cinecoronariografia (CINE) verificando o método de maior acurácia na identificação de DAC significativa. MÉTODOS: Foram avaliadas 104 diabéticas que realizaram TE, TCP e CM no período de dois meses da CINE. As cintilografias com MIBI-99mTc foram realizadas pela técnica de gated-SPECT. A análise estatística foi realizada pelos testes x² de Pearson e t de Student, sendo realizada, ainda, análise de regressão logística. RESULTADOS: A prevalência de DAC no grupo estudado foi de 32,7%. No TE, o teste eficaz (p=0,045), a incompetência cronotrópica (p=0,031) e o tempo de esforço realizado (p=0,022) apresentaram associação significativa com DAC. No TCP, o VO2pico e a FC atingida apresentaram associação com DAC (p=0,004 e p=0,025). A maioria das variáveis da CM mostrou importante associação com DAC (todas com p=0,001). CONCLUSÃO: Os resultados obtidos sugerem elevada prevalência de DAC em pacientes diabéticas assintomáticas, devendo ser essa uma população investigada do ponto de vista cardiovascular. Dos métodos diagnósticos não-invasivos que foram empregados, o que mostrou ter maior poder de discriminação em relação às portadoras de DAC foi a CM com dipiridamol.Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) Instituto Dante Pazzanese de CardiologiaUNIFESP, Instituto Dante Pazzanese de CardiologiaSciEL

    Aspectos Epidemiológicos da Estimulaçao Cardíaca no Brasil 10 anos do Registro Brasileiro de Marcapassos (RBM)

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    Em 2005 celebrou-se a primeira década do RBM: Registro Brasileiro de Marcapassos. Trata-se de uma grande base de dados de utilidade pública que reúne informaçoes dos implantes de marcapassos, desfibriladores e ressincronizadores realizados em nosso país. Sob o ponto de vista epidemiológico, a análise dos dados desse período revela progressivo e importante aumento do número de procedimentos e reduçao consistente nos casos de doença de Chagas. Apesar do aumento, o número de implantes de marcapasso ainda está abaixo do ideal, quando se considera o número de implantes por milhao de habitantes. No último ano desta primeira década, observa-se uma importante reduçao, em termos absolutos, do número de implantes de marcapassos, em que pesem o aumento e o envelhecimento da populaçao. A visao panorâmica da estimulaçao cardíaca permitida por esta base de dados é um instrumento sem precedentes para traçar as políticas de saúde na especialidade

    Aspectos Epidemiológicos da Estimulaçao Cardíaca no Brasil 10 anos do Registro Brasileiro de Marcapassos (RBM)

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    Em 2005 celebrou-se a primeira década do RBM: Registro Brasileiro de Marcapassos. Trata-se de uma grande base de dados de utilidade pública que reúne informaçoes dos implantes de marcapassos, desfibriladores e ressincronizadores realizados em nosso país. Sob o ponto de vista epidemiológico, a análise dos dados desse período revela progressivo e importante aumento do número de procedimentos e reduçao consistente nos casos de doença de Chagas. Apesar do aumento, o número de implantes de marcapasso ainda está abaixo do ideal, quando se considera o número de implantes por milhao de habitantes. No último ano desta primeira década, observa-se uma importante reduçao, em termos absolutos, do número de implantes de marcapassos, em que pesem o aumento e o envelhecimento da populaçao. A visao panorâmica da estimulaçao cardíaca permitida por esta base de dados é um instrumento sem precedentes para traçar as políticas de saúde na especialidade

    Comparaçao dos Parâmetros Eletrofisiológicos das Estimulaçoes Ventriculares Direita Convencional e Septal

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    Introduçao: A estimulaçao endocárdica convencional na ponta ou na regiao subtricuspídea do ventrículo direito ocasiona grande alargamento do QRS e importante dessincronizaçao do ventrículo esquerdo, comprometendo a funçao ventricular. Com o surgimento da estimulaçao bifocal do ventrículo direito (VD) e frente à necessidade de uma estimulaçao cardíaca menos deletéria, a estimulaçao septal do VD tem sido cada vez mais utilizada. Eventualmente, há relatos de limiares de estimulaçao mais altos e ondas R menores na estimulaçao septal. Objetivo: Comparar os parâmetros eletrofisiológicos das estimulaçoes apical e septal, no mesmo paciente, para verificar se existem diferenças capazes de interferir na escolha do ponto de estimulaçao. Casuística e Método: Estudo prospectivo controlado de 104 pacientes, 70 (67,3%) do sexo masculino, com indicaçoes clássicas de marcapasso por bradiarritmias. As etiologias foram cardiomiopatia degenerativa em 53 (50,9%), isquêmica em 26 (25%), cirúrgica ou por ablaçao do nó atrioventricular (AV) em 10 (9,6%), doença de Chagas em 8 (7,6%) e outras causas em 7 (6,7%) casos. Foram utilizados eletrodos de fixaçao ativa tanto na ponta como no septo IVD. Foram medidos e comparados limiares de comando, impedância e ondas R uni e bipolares. Resultados: A média dos limiares de comando septais e apicais, uni e bipolares, foram 0,67V x 0,63V e 0,69V x 0,60V, respectivamente. A média das ondas R septais e apicais, uni e bipolares, foram 12,4mV x 14,9mV e 12,9mV e 14,3mV. As médias das impedâncias septais e apicais, uni e bipolares, foram 647W x 675W e 728W x 707W. Todas as comparaçoes entre os parâmetros septais e apicais com teste t-pareado bicaudal mostraram p > 0,1. Conclusao: Neste estudo, no qual cada paciente é seu próprio controle, observaram-se parâmetros septais e apicais equivalentes, sem diferenças significativas. Os dados sugerem que, em relaçao aos parâmetros de estimulaçao, nao existem restriçoes para a escolha da estimulaçao septal no ventrículo direito

    Comparaçao dos Parâmetros Eletrofisiológicos das Estimulaçoes Ventriculares Direita Convencional e Septal

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    Introduçao: A estimulaçao endocárdica convencional na ponta ou na regiao subtricuspídea do ventrículo direito ocasiona grande alargamento do QRS e importante dessincronizaçao do ventrículo esquerdo, comprometendo a funçao ventricular. Com o surgimento da estimulaçao bifocal do ventrículo direito (VD) e frente à necessidade de uma estimulaçao cardíaca menos deletéria, a estimulaçao septal do VD tem sido cada vez mais utilizada. Eventualmente, há relatos de limiares de estimulaçao mais altos e ondas R menores na estimulaçao septal. Objetivo: Comparar os parâmetros eletrofisiológicos das estimulaçoes apical e septal, no mesmo paciente, para verificar se existem diferenças capazes de interferir na escolha do ponto de estimulaçao. Casuística e Método: Estudo prospectivo controlado de 104 pacientes, 70 (67,3%) do sexo masculino, com indicaçoes clássicas de marcapasso por bradiarritmias. As etiologias foram cardiomiopatia degenerativa em 53 (50,9%), isquêmica em 26 (25%), cirúrgica ou por ablaçao do nó atrioventricular (AV) em 10 (9,6%), doença de Chagas em 8 (7,6%) e outras causas em 7 (6,7%) casos. Foram utilizados eletrodos de fixaçao ativa tanto na ponta como no septo IVD. Foram medidos e comparados limiares de comando, impedância e ondas R uni e bipolares. Resultados: A média dos limiares de comando septais e apicais, uni e bipolares, foram 0,67V x 0,63V e 0,69V x 0,60V, respectivamente. A média das ondas R septais e apicais, uni e bipolares, foram 12,4mV x 14,9mV e 12,9mV e 14,3mV. As médias das impedâncias septais e apicais, uni e bipolares, foram 647W x 675W e 728W x 707W. Todas as comparaçoes entre os parâmetros septais e apicais com teste t-pareado bicaudal mostraram p > 0,1. Conclusao: Neste estudo, no qual cada paciente é seu próprio controle, observaram-se parâmetros septais e apicais equivalentes, sem diferenças significativas. Os dados sugerem que, em relaçao aos parâmetros de estimulaçao, nao existem restriçoes para a escolha da estimulaçao septal no ventrículo direito
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