13 research outputs found

    Mudança na suscetibilidade à hepatite A em crianças e adolescentes de Porto Alegre na última década

    No full text
    Objetivos: Estimar a prevalência de anticorpos contra hepatite A (anti-HAV) em grupo de crianças e adolescentes de laboratório público e privado em Porto Alegre e comparar com estudo realizado na década anterior. Métodos: Entre 2007 e 2008 foi realizado estudo transversal onde foram incluídas, consecutivamente, 465 amostras de soros de crianças e adolescentes entre 1 e 19 anos de idade para determinar a prevalência de anticorpos anti-HAV total. As amostras foram fornecidas por laboratório público (Grupo 1), que atende somente Sistema Único de Saúde, e por laboratório privado (Grupo 2), representando os estratos socioeconômicos mais baixo e mais alto, respectivamente. O teste foi realizado em único laboratório (eletroquimioluminescência - Roche Diagnostics). Resultados > 20 UI/L foram considerados positivos. Resultados: A soroprevalência de anti-HAV no grupo 1 foi de 37,6% e o percentual de positividade aumentou conforme a idade, variando de 19,4% entre 1-4 anos a 54,1% entre 15- 19 anos. No grupo 2, a frequência de anti-HAV foi de 46,1% e foi inversamente relacionada à idade, caindo de cerca de 50,0% nas faixas etárias menores para 29,1% aos 15-19 anos. Houve diminuição significativa na prevalência do anti-HAV nas crianças de 5-9 anos do grupo 1 (P=0,03), quando comparadas com estudo realizado na década de 1990. Conclusões: Os resultados sugerem queda na endemicidade da hepatite A em Porto Alegre na última década e indicam maior suscetibilidade à doença em crianças e adolescentes, principalmente no estrato socioeconômico mais baixo.Objectives: To estimate the prevalence of anti-hepatitis A virus (anti-HAV) antibodies in serum samples from children and adolescents obtained at two clinical pathology laboratories (one public, one private) in the city of Porto Alegre, state of Rio Grande do Sul, Brazil, and compare findings to those of a study carried out in the 1990s. Methods: In this cross-sectional study conducted between 2007 and 2008, 465 serum samples obtained from children and adolescents (1-19 years) were consecutively tested to determine the prevalence of total anti-HAV antibodies. Samples were provided by a public laboratory (Group 1) that serves the Unified Health System exclusively, meant to represent the lowest socioeconomic strata, and by a private laboratory (Group 2), meant to represent the higher socioeconomic classes. Tests were performed at a single laboratory using commercially available electrochemiluminescence kits. Antibody levels ≥ 20 UI/L were considered positive. Results: The seroprevalence of anti-HAV in Group 1 was 37.6%. The percentage of anti- HAV reactivity increased with age, ranging from 19.4% in the 1-to-4-year group to 54.1% in the 15-to-19-year group. In Group 2, the overall frequency of anti-HAV positivity was 46.1% and was inversely correlated with age, declining from roughly 50% in the youngest age groups to 29.1% in the 15-to-19 group. Comparison of sample findings to those reported in a 1990s study showed a significant reduction in anti-HAV prevalence among 5-to-9-year-olds in Group 1 (p = 0.03). Conclusions: The results suggest that the endemicity of hepatitis A in Porto Alegre has been declining over the past decade, and that children and adolescents, particularly those in the lowest socioeconomic strata, are more susceptible to the disease

    Mudança na suscetibilidade à hepatite A em crianças e adolescentes de Porto Alegre na última década

    No full text
    Objetivos: Estimar a prevalência de anticorpos contra hepatite A (anti-HAV) em grupo de crianças e adolescentes de laboratório público e privado em Porto Alegre e comparar com estudo realizado na década anterior. Métodos: Entre 2007 e 2008 foi realizado estudo transversal onde foram incluídas, consecutivamente, 465 amostras de soros de crianças e adolescentes entre 1 e 19 anos de idade para determinar a prevalência de anticorpos anti-HAV total. As amostras foram fornecidas por laboratório público (Grupo 1), que atende somente Sistema Único de Saúde, e por laboratório privado (Grupo 2), representando os estratos socioeconômicos mais baixo e mais alto, respectivamente. O teste foi realizado em único laboratório (eletroquimioluminescência - Roche Diagnostics). Resultados > 20 UI/L foram considerados positivos. Resultados: A soroprevalência de anti-HAV no grupo 1 foi de 37,6% e o percentual de positividade aumentou conforme a idade, variando de 19,4% entre 1-4 anos a 54,1% entre 15- 19 anos. No grupo 2, a frequência de anti-HAV foi de 46,1% e foi inversamente relacionada à idade, caindo de cerca de 50,0% nas faixas etárias menores para 29,1% aos 15-19 anos. Houve diminuição significativa na prevalência do anti-HAV nas crianças de 5-9 anos do grupo 1 (P=0,03), quando comparadas com estudo realizado na década de 1990. Conclusões: Os resultados sugerem queda na endemicidade da hepatite A em Porto Alegre na última década e indicam maior suscetibilidade à doença em crianças e adolescentes, principalmente no estrato socioeconômico mais baixo.Objectives: To estimate the prevalence of anti-hepatitis A virus (anti-HAV) antibodies in serum samples from children and adolescents obtained at two clinical pathology laboratories (one public, one private) in the city of Porto Alegre, state of Rio Grande do Sul, Brazil, and compare findings to those of a study carried out in the 1990s. Methods: In this cross-sectional study conducted between 2007 and 2008, 465 serum samples obtained from children and adolescents (1-19 years) were consecutively tested to determine the prevalence of total anti-HAV antibodies. Samples were provided by a public laboratory (Group 1) that serves the Unified Health System exclusively, meant to represent the lowest socioeconomic strata, and by a private laboratory (Group 2), meant to represent the higher socioeconomic classes. Tests were performed at a single laboratory using commercially available electrochemiluminescence kits. Antibody levels ≥ 20 UI/L were considered positive. Results: The seroprevalence of anti-HAV in Group 1 was 37.6%. The percentage of anti- HAV reactivity increased with age, ranging from 19.4% in the 1-to-4-year group to 54.1% in the 15-to-19-year group. In Group 2, the overall frequency of anti-HAV positivity was 46.1% and was inversely correlated with age, declining from roughly 50% in the youngest age groups to 29.1% in the 15-to-19 group. Comparison of sample findings to those reported in a 1990s study showed a significant reduction in anti-HAV prevalence among 5-to-9-year-olds in Group 1 (p = 0.03). Conclusions: The results suggest that the endemicity of hepatitis A in Porto Alegre has been declining over the past decade, and that children and adolescents, particularly those in the lowest socioeconomic strata, are more susceptible to the disease

    Calendário vacinal na infância e adolescência: avaliando diferentes propostas Vaccination schedule for childhood and adolescence: comparing recommendations

    No full text
    OBJETIVOS: Apresentar os critérios utilizados para elaboração de um calendário de vacinação na infância e adolescência, comparando recomendações de instituições de referência em nível nacional e internacional FONTES DOS DADOS: Revisão da literatura científica a partir de publicações da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), Ministério da Saúde, Advisory Committee on Immunization Practices (ACIP), American Academy of Pediatrics (AAP) e Centers for Disease Control and Prevention (CDC) no período de 2000 a 2005. SÍNTESE DOS DADOS: Aspectos epidemiológicos locais, socioeconômicos e infra-estrutura disponível podem definir prioridades nas recomendações de imunobiológicos. As referências consultadas, tanto nacionais como internacionais, apresentam calendários vacinais para infância e adolescência com diferenças nas vacinas contra tuberculose, poliomielite, rotavírus, pertússis, pneumococo, meningococo, varicela e hepatite A, havendo grande semelhança em relação às demais. No Brasil, existem à disposição da população, conforme critérios específicos, os Centros de Referência de Imunobiológicos Especiais (CRIE), os quais oferecem imunobiológicos não disponíveis na rede pública. CONCLUSÕES:Embora a utilização de um calendário universal não seja possível em função de diferenças epidemiológicas e operacionais, existem semelhanças que podem ser incorporadas às diferentes populações, desde que sejam contemplados critérios técnicos e científicos.OBJECTIVES: To present the criteria used to define a vaccination schedule for childhood and adolescence, comparing the recommendations of national and international excellence institutions. SOURCES OF DATA: Review of publications by the Brazilian Society of Pediatrics, the Brazilian Ministry of Health, the Advisory Committee on Immunization Practices (ACIP), the American Academy of Pediatrics (AAP) and the Centers for Disease Control and Prevention (CDC) covering the period from 2000 to 2005. SUMMARY OF THE FINDINGS: Local epidemiological and socioeconomic factors and the available infrastructure often define the priorities of immunobiological recommendations. The publications reviewed, both national and international, differ in terms of the vaccination schedule for tuberculosis, poliomyelitis, rotavirus, pertussis, pneumococcus, meningococcus, varicella and hepatitis A. In Brazil, there are Special Immunobiology Referral Centers (CRIE - Centros de Referência de Imunobiológicos Especiais), which, according to specific criteria, offer the population immunobiologicals that are unavailable on the public health network. CONCLUSIONS: While the use of a universal schedule is impossible due to epidemiological and operational differences, there are similarities that can be incorporated with different populations, as long as technical and scientific criteria are respected

    Vaccination schedule for childhood and adolescence : comparing recommendations

    No full text
    Objetivos: Apresentar os critérios utilizados para elaboração de um calendário de vacinação na infância e adolescência, comparando recomendações de instituições de referência em nível nacional e internacional. Fontes dos dados: Revisão da literatura científica a partir de publicações da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), Ministério da Saúde, Advisory Committee on Immunization Practices (ACIP), American Academy of Pediatrics (AAP) e Centers for Disease Control (CDC) and Prevention no período de 2000 a 2005. Síntese dos dados: Aspectos epidemiológicos locais, socioeconômicos e infra-estrutura disponível podem definir prioridades nas recomendações de imunobiológicos. As referências consultadas, tanto nacionais como internacionais, apresentam calendários vacinais para infância e adolescência com diferenças nas vacinas contra tuberculose, poliomielite, rotavírus, pertússis, pneumococo, meningococo, varicela e hepatite A, havendo grande semelhança em relação às demais. No Brasil, existem à disposição da população, conforme critérios específicos, os Centros de Referência de Imunobiológicos Especiais (CRIE), os quais oferecem imunobiológicos não disponíveis na rede pública. Conclusões: Embora a utilização de um calendário universal não seja possível em função de diferenças epidemiológicas e operacionais, existem semelhanças que podem ser incorporadas às diferentes popula ções, desde que sejam contemplados critérios técnicos e científicos.Objectives: To present the criteria used to define a vaccination schedule for childhood and adolescence, comparing the recommendations of national and international excellence institutions. Sources of data: Review of publications by the Brazilian Society of Pediatrics, the Brazilian Health Ministry, the Advisory Committee on Immunization Practices (ACIP), the American Academy of Pediatrics (AAP) and the Centers for Disease Control and Prevention (CDC) covering the period from 2000 to 2005. Summary of the findings: Local epidemiological and socioeconomic factors and the available infrastructure often define the priorities of immunobiological recommendations. The publications reviewed, both national and international, differ in terms of the vaccination schedule for tuberculosis, poliomyelitis, rotavirus, pertussis, pneumococcus, meningococcus, varicella and hepatitis A. In Brazil, there are Special Immunobiology Referral Centers (CRIE - Centros de Referência de Imunobiológicos Especiais), which, according to specific criteria, offer the population immunobiologicals that are unavailable on the public health network. Conclusions: While the use of a universal schedule is impossible due to epidemiological and operational differences, there are similarities that can be incorporated with different populations, as long as technical and scientific criteria are respected

    Vaccination schedule for childhood and adolescence : comparing recommendations

    No full text
    Objetivos: Apresentar os critérios utilizados para elaboração de um calendário de vacinação na infância e adolescência, comparando recomendações de instituições de referência em nível nacional e internacional. Fontes dos dados: Revisão da literatura científica a partir de publicações da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), Ministério da Saúde, Advisory Committee on Immunization Practices (ACIP), American Academy of Pediatrics (AAP) e Centers for Disease Control (CDC) and Prevention no período de 2000 a 2005. Síntese dos dados: Aspectos epidemiológicos locais, socioeconômicos e infra-estrutura disponível podem definir prioridades nas recomendações de imunobiológicos. As referências consultadas, tanto nacionais como internacionais, apresentam calendários vacinais para infância e adolescência com diferenças nas vacinas contra tuberculose, poliomielite, rotavírus, pertússis, pneumococo, meningococo, varicela e hepatite A, havendo grande semelhança em relação às demais. No Brasil, existem à disposição da população, conforme critérios específicos, os Centros de Referência de Imunobiológicos Especiais (CRIE), os quais oferecem imunobiológicos não disponíveis na rede pública. Conclusões: Embora a utilização de um calendário universal não seja possível em função de diferenças epidemiológicas e operacionais, existem semelhanças que podem ser incorporadas às diferentes popula ções, desde que sejam contemplados critérios técnicos e científicos.Objectives: To present the criteria used to define a vaccination schedule for childhood and adolescence, comparing the recommendations of national and international excellence institutions. Sources of data: Review of publications by the Brazilian Society of Pediatrics, the Brazilian Health Ministry, the Advisory Committee on Immunization Practices (ACIP), the American Academy of Pediatrics (AAP) and the Centers for Disease Control and Prevention (CDC) covering the period from 2000 to 2005. Summary of the findings: Local epidemiological and socioeconomic factors and the available infrastructure often define the priorities of immunobiological recommendations. The publications reviewed, both national and international, differ in terms of the vaccination schedule for tuberculosis, poliomyelitis, rotavirus, pertussis, pneumococcus, meningococcus, varicella and hepatitis A. In Brazil, there are Special Immunobiology Referral Centers (CRIE - Centros de Referência de Imunobiológicos Especiais), which, according to specific criteria, offer the population immunobiologicals that are unavailable on the public health network. Conclusions: While the use of a universal schedule is impossible due to epidemiological and operational differences, there are similarities that can be incorporated with different populations, as long as technical and scientific criteria are respected

    Evaluation of the level of hepatitis B knowledge and protection among obstetricians and gynecologists in Rio Grande do Sul

    Get PDF
    A importância da hepatite B durante a gestação decorre do alto potencial de transmissão da mãe para o recém-nascido e da tendência deste à cronificação. Os profissionais da área da saúde estão em risco para hepatite B ocupacional e a vacinação é essencial na prevenção da doença. Objetivos: Verificar o conhecimento dos ginecologistas e obstetras em relação à hepatite B na gestação, como está sendo sua prevenção nos recém-nascidos e nos familiares de gestantes infectadas, e verificar se os profissionais estão vacinados e protegidos contra hepatite B. Material e métodos: Foram aplicados 262 questionários, com perguntas estruturais, semifechadas, pré-codificadas, a ginecologistas e obstetras contatados em eventos e Serviços de Ginecologia e Obstetrícia de Hospitais de Porto Alegre. Os profissionais foram classificados em subgrupos de acordo com o tempo de exercício profissional. Resultados: Para 98,8% dos profissionais, a hepatite B pode ser transmitida verticalmente; 86,9% solicitaram o marcador correto para identificação das gestantes infectadas e, destes, 53,2% solicitaram no primeiro trimestre; 52% indicaram corretamente a conduta preventiva para o recém-nascido e 5,3% para seus familiares. O conhecimento sobre hepatite B foi inversamente proporcional ao tempo de exercício profissional. Cerca de 92% são vacinados e 58% deles realizaram anti-HBs. Conclusões: O conhecimento dos ginecologistas e obstetras em relação à hepatite B mostrou-se inadequado em alguns aspectos. Há risco de infecção e cronificação para os recém-nascidos de mães infectadas pelo vírus da hepatite·B e insuficiente orientação preventiva aos seus familiares. Somente metade dos profissionais vacinados realizou o exame para avaliar imunidade pós-vacinal.The importance ofhepatitis B during pregnancy derives from the high risk oftransmissio. n from mother to néwborn, and the infant's subsequent risk of chronic infection. Health care professionals are at risk ofoccupational hepatitis B and vaccination is essential in its prevention. Objectives: To evaluate obstetricians' and gynecologists' knowledge about hepatitis B in pregnancy and preventive measures adopted in relation to newborns andfamilies of infected pregnant woman, and to verify whether these professionals are vaccinated and protected against hepatitis B. Material and metllOds: A questionnaire with structured, semi-closed, pre-coded questions was distributed to 262 obstetricians and gynecologists contacted at professional events and at Obstetrics and Gynecology units at hospitaIs in Porto Alegre, Brazil. Professionals were classified in sub-groups according to length oftime in medicai practice. Results: 98.8% ofthe professionals identified that hepatitis B can be transmitted vertically; 86.9% test for the correct marker to identify infection in pregnant women and 53.2% ofthese perform this test in the first trimester ofpregnancy. 52.0% identified the correct preventive measures for the newborn and 5.3% for the family. Knowledge about hepatitis B was inversely related to time in the medicai profession. Approximately 92% had been vaccinated and 58% had testedfor anti-HBs. Conclusions: The levei ofknowledge ofobstetricians and gynecologists about hepatUis B was found to be inadequate in some aspects. Newborns of hepatitis B infected mothers are at risk ofinfection and development ofchronic infection, andprior preventive guidance for mothers' relatives is inadequate. Only halfofthe vaccinated professionals had been testedfor immunity afier vaccination
    corecore