2 research outputs found

    Translation and validation of Nordic Orofacial Test - Screening (NOT-S) and evaluation of the association between orofacial dysfunction and oral health-related quality of life in children and adolescents aged 8 to 14

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    Orientador: Maria Beatriz Duarte GaviãoDissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Odontologia de PiracicabaResumo : A função orofacial inclui ações vitais do organismo, postura muscular (como posicionamento de lábios e língua) e atua como base para a interação social em relação à fala, a comunicação emocional, a expressão facial e a aparência. Desta forma, a disfunção orofacial pode ser severamente debilitante e pode comprometer o bem-estar e a qualidade de vida desde a infância, o que evidencia a relevância da compreensão da influência de fatores individuais e ambientais na relação saúde/qualidade de vida. O objetivo desta dissertação foi traduzir o instrumento The Nordic Orofacial Test - Screening (NOT-S), que avalia disfunções orofaciais, para a língua portuguesa, realizar a adaptação transcultural e a validação em crianças brasileiras e investigar a relação entre disfunção orofacial e qualidade de vida relacionada à saúde bucal (OHQoL) e a influência dos hábitos na OHQoL e nível de ansiedade. O instrumento foi submetido às seguintes etapas: tradução para português (Brasil), tradução reversa, revisão por comitê, pré-teste (n=20), validação (n=332) e teste re-teste (n=50). A comparação entre o instrumento original e o resultado da tradução reversa mostrou forte concordância entre ambos. O comitê revisor acrescentou palavras e frases e substituiu advérbios e palavras por sinônimos para facilitar o entendimento. Para o pré-teste, a cada um dos itens do instrumento foi acrescentada a alternativa "não entendi" ou "não aplicável", duas questões (IIA e a IVB) tiveram um índice de respostas "não entendi" de 15%, foram reformuladas pelo comitê e novamente aplicadas em 20 crianças, e, a partir disso, o índice de resposta "não entendi" foi nulo. O escore da amostra total variou de 0 a 7. O escore 0 ocorreu em 5% da amostra e o mais freqüente foi o escore 3; o escore médio foi 2,64. Os domínios mais freqüentes foram o III (Hábitos) e IV (Mastigação e Deglutição), com 70 e 50%, respectivamente. Não houve diferença nos escores do NOT-S entre gêneros, porém a dentição mista apresentou valores significativamente maiores. A concordância intraexaminador foi 97,8%, comparando-se a primeira e a segunda (re-teste) aplicação do NOT-S. Para avaliação da associação entre disfunção orofacial e OHQoL, 325 crianças e adolescentes, de 8 a 14 anos de idade, foram avaliados quanto à disfunção orofacial (usando o protocolo NOT-S) e responderam questionários de OHQoL (usando o Child Perceptions Questionnaires - CPQ 8-10 and CPQ11-14). Os participantes foram distribuídos em grupos, de acordo com as seguintes variáveis: idade (8-10 e 11-14 anos), hábitos deletérios (com hábitos - ao responder sim a questão III do NOT-S - e sem hábitos - ao responder não à questão) e gênero (feminino e masculino). A maioria da amostra consistiu do grupo de hábitos (71,2%), os escores do CPQ foram maiores nos grupos 11-14 (p0,30 e p0.30 and p< 0.0001. Our findings suggest a strong correlation between orofacial dysfunction and OHQoL and high impacts on OHQoL in the female, Habit and 11 to 14-year-old groups.MestradoOdontopediatriaMestre em Odontologi

    Avaliação de maloclusão, disfunção orofacial, hábitos orais deletérios e sintomas de ansiedade em crianças e adolescentes

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    Orientador: Maria Beatriz Duarte GaviãoTese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Odontologia de PiracicabaResumo: Essa tese foi dividida em dois capítulos. Capítulo 1: O desenvolvimento da maloclusão é o resultado de interações entre fatores genéticos e ambientais, e a função orofacial é considerada um fator ambiental. Dessa forma, o presente estudo objetivou determinar a prevalência de disfunção orofacial e maloclusão, e estabelecer a interrelação entre disfunção orofacial e maloclusão em crianças e adolescentes de 4 a 14 anos de idade. A amostra consistiu de 1561 sujeitos divididos em quatro grupos: Dentição decídua (DD), Dentição mista 1º período transitório (DM1), Dentição mista 2º período transitório (DM2) e Dentição permanente (DP). A disfunção orofacial foi avaliada usando o Nordic Orofacial Test ¿ Screening (NOT-S) e a maloclusão foi avaliada utilizando critérios sugeridos por Grabowski et al. 2007, e, a partir disso a amostra foi subdividida em grupos sem maloclusão e com os tipos de maloclusão. A análise estatística consistiu de análise descritiva dos dados, e aplicação dos testes Qui-quadrado, Mann-Whitney e Kruskal-Wallis. A prevalência da maloclusão encontrada foi de 64.9% na DD, 83.2% na DM1, 80.4% na DM2 e 90.7% na DP, sendo a sobressaliência aumentada a maloclusão mais frequente. A frequência de disfunção orofacial encontrada foi de 86.6% na DD, 88.1% na DM1, 91.3% na DM2 e 89.6% na DP, sendo a presença de hábitos a disfunção mais frequente. Os grupos de maloclusão Classe II bilateral (no grupo DD), mordida aberta anterior (nos grupos DD e DP), classe III unilateral, mordida cruzada posterior unilateral e bilateral (no grupo DD e DP) apresentaram mais disfunção orofacial quando comparados ao grupo sem maloclusão. Como conclusão, a prevalência de maloclusão e disfunção orofacial na população avaliada é alta, e verificou-se uma relação positiva entre maiores impactos de fisfunção orofacial e presença de maloclusão. Capítulo 2: Os hábitos orais deletérios (HOD) são disfunção orofacial cujo possível fator etiológico é a ansiedade. Dessa forma, o objetivo deste capítulo foi avaliar a relação entre HOD e sintomas de ansiedade em crianças e adolescentes de 7 a 14 anos. A amostra (n=1174) foi dividida em 3 grupos : Dentição mista 1º período transitório (DM1), Dentição mista 2º período transitório (DM2) e Dentição permanente (DP). A avaliação dos HOD foi realizada usando-se o domínio III (hábitos) do NOT-S e os sintomas de ansiedade foram avaliados utilizando o Multidimensional Anxiety Scale for Children (MASC). A prevalência de HOD encontrada foi de 69.5% na DM1, 78.9% na DM2, 77.1 na DP. O HOD mais frequente foi a onicofagia. Os escores do MASC foram maiores em meninas nos grupos DM2 e DP. Os grupos de hábito apresentaram mais sintomas de ansiedade quando comparados ao grupo sem hábito nos grupos DM1, DM2 e DP. Conclui-se que crianças e adolescentes com HOD apresentaram, significativamente, mais sintomas de ansiedadeAbstract: This thesis was divided in two chapters. Chapter 1: The development of maloclusion is the result of interactions of genetically and environmental factors. The orofacial function is considered an environmental factor. In this way, the present study aimed to determine the prevalence of orofacial dysfunction and malocclusions and to establish the interrelation between orofacial dysfunction and malocclusion in children and adolescents aged 4 to 14 year-old. Sample was constituted by 1561 subjects divided in four groups: Primary dentition (PRD), Intermediate mixed dentition (IMD), Late mixed dentition (LMD) and Permanent dentition (PD). The orofacial dysfunction was assessed using the Nordic orofacial test-screening (NOT-S) and malocclusion was assessed using the criteria of Grabowski et al., 2007, by this the sample was subdivided in malocclusion and no malocclusion groups. Statistical analysis constituted of descriptive analysis, chi-squared partition and independence tests, and Mann-Whitney and Kruskal-Wallis tests. Rates from malocclusion prevalence was 64.9% in PRD, 83.2% in IMD, 80.4% in LMD and 90.7% in PD, being increased overjet the most common malocclusion found. The frequency for orofacial dysfunction observed was 86.6% in PRD, 88.1% in IMD, 91.3% in LMD and 89.6% in PD, being the presence of deleterious oral habits the most frequent one. Malocclusion groups of bilateral class II (in PRD), frontal open bite (in PRD and PD), unilateral class III and unilateral and bilateral posterior crossbite (in PD) presented significant more orofacial dysfunction compared to no malocclusion group. As conclusion, the prevalence of malocclusion and orofacial dysfunction in assessed sample were high and it was detected a positive interrelation between higher impacts on orofacial dysfunction and the presence of malocclusion. Chapter 2: Deleterious oral habits (DOH) are orofacial dysfunction whit anxiety as a possible etiological factor. In this way, this chapter objective to evaluate the relationship between DOH and symptoms of anxiety in children and adolescents aged from 7 to 14 year-old. Subjects (n=1174) were divided in 3 groups: Intermediate mixed dentition (IMD), Late mixed dentition (LMD) and Permanent dentition (PD). The assessment of DOH was done using the domain III (Habits) of the NOT-S and anxious symptoms were assessed using the Multidimensional Anxiety Scale for Children (MASC). Data were analysed descriptivaly and with Chi-squared, Mann-Whitney and Kruskal-Wallis tests. The prevalence of DOH was 69.5 % in IMD, 78.9% in LMD and 77.1% in PD. The most frequent one in the assessed groups was nail biting. MASC scores were higher in females in LMD and PD. Habit groups presented more symptoms of anxiety when compared to Habit free group in IMD, LMD and PD. As conclusion children and adolescents with DOH presented significant more symptoms of anxietyDoutoradoOdontopediatriaDoutora em Odontologi
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