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    Interações sociais e o estigma: um estudo das relações sociais entre os calon do Bairro Madre Paulina e os Gadjés Em Estreito - MA.

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    This study aimed to investigate the symbolic social interactions between Gypsies and non- Gypsies in the city of Estreito, Maranhão state, specifically in the Madre Paulina neighborhood, commonly known as the "Gypsy sector". Narrow because it is a young municipality, it is constantly expanding economically and territorially as well as constantly organizing a cultural identity, or a multi-ethnic and multi-cultural society; Therefore, an in-depth study is needed on the cultures and peoples that make up the social structure of the Straits - above all, the Roma people and the way in which they interact with other peoples. and because these interactions take place in consideration of the social stigma that the Calons carry, and in the same way seek to understand the meaning behind the mechanisms these peoples use in an attempt to escape this stigma attached to all Roma ethnicities. To this end, we promote research from the interdisciplinary perspective between Anthropology and Urban Sociology, as we consider areas of knowledge fundamental to understand all the phenomena involved in the subject. Initially, it is assumed that Madre Paulina's Calons, even interacting with the dominant culture, remain stigmatized and stereotyped, and that relations with gadjés (non-Gypsies) are strengthened through exogamous marriages and eco-practices. which are supposed to be mechanisms for breaking the stigma. For theoretical grounding, we will resort to the theories of authors who are from or transited in the areas of anthropology and sociology, and finally we use as bibliographic surveys methodology, linking to ethnography and participant observation, thus configuring in a qualitative research. From now on, it is intended and concluded that the research will bring satisfactory results that inspire and contribute to other researches of similar themes and objectives.O presente estudo visou investigar as interações sociais entre ciganos e não-ciganos na cidade de Estreito, estado do Maranhão, especificamente no bairro Madre Paulina, popularmente conhecido como “setor dos ciganos”. Estreito por se tratar de um município ainda jovem, está em constante expansão econômica e territorial assim como em processo de organização de uma identidade cultural; e por isso, faz-se necessário um estudo aprofundado acerca das culturas e povos que formam a estrutura social da cidade – sobretudo, os povos ciganos e a maneira como os mesmos interagem com os demais grupos sociais e, a partir disso, explicar como e porque essas interações acontecem levando em consideração o estigma social que os Calon carregam, e da mesma maneira buscar a entender os mecanismos que esses povos utilizam para escaparem desse estigma vinculado à todas as etnias ciganas. Para tanto, promovemos a pesquisa partindo da ótica interdisciplinar entre Antropologia Social e Sociologia Urbana, pois consideramos áreas do conhecimento fundamentais para compreender todos os fenômenos envolvidos no tema. Inicialmente, parte-se das hipóteses de que os Calon do Madre Paulina mesmo interagindo com a cultura dominante, permanecem estigmatizados e estereotipados, e que as relações com os gadjés (não-ciganos) são fortalecidas através dos casamentos exogâmicos e das práticas econômicas, que se supõe como sendo mecanismos para quebrar o estigma. Para fundamentação teórica, recorreremos às teorias de autores que são das ou transitam nas áreas da antropologia e sociologia, e por fim utilizamos como metodologia levantamentos bibliográficos, atrelando à etnografia, observação participante e entrevistas, configurando dessa maneira em uma pesquisa qualitativa

    Entre “malas” e “gatos velhos”: organização espacial/residencial e representações morais em uma pequena cidade da Amazônia brasileira

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    O presente trabalho resulta de uma pesquisa realizada na pequena cidade de Tocantinópolis, Tocantins, a partir de uma investigação em dois bairros dessa cidade, os quais surgiram de políticas públicas de moradia popular. O objetivo deste artigo é discutir a relação entre a organização urbana da cidade de Tocantinópolis e a representação moral (por parte dos demais citadinos) em torno dos sujeitos que habitam os dois bairros periféricos que foram os locus da nossa pesquisa. As atuais representações sobre esses bairros e seus moradores – manifestada na fala dos outros habitantes da cidade, nos discursos dos representantes do poder público e nas notícias apresentadas pelos veículos de comunicação local – estão relacionadas a uma percepção “moralmente poluída” desses sujeitos: esses seriam criminosos (ou potenciais), poucos civilizados e dados a comportamentos promíscuos. No trabalho de campo realizado nesses bairros, observamos duas categorias, as quais revelavam representações estereotipadas dos seus moradores e que utilizaremos para nortear nossa reflexão: “mala” e “gato velho”. Explicitaremos os sentidos dessas categorias e seus usos e efeitos nas possíveis interações
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