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    Osteossarcoma extra-esquelético primário testicular em cão criptorquida

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    Osteossarcomas extra-esqueléticos primários são raros em pequenos animais, compreendendo menos de 2% de todos os casos de osteossarcomas em cães. Sabe-se que os principais tumores testiculares em cães são seminomas, tumores das células de Sertoli e de células intersticiais (Leydig), sendo raro o aparecimento de outros tipos de neoplasias. Sabe-se também que cães criptorquidas, unilaterais ou bilaterais, são mais suscetíveis ao desenvolvimento de neoplasias do que cães normais. O objetivo deste estudo é de descrever um caso de osteossarcoma extra-esquelético primário testicular de um canino da raça Fila Brasileiro, de oito anos de idade e criptorquida unilateral, que foi atendido no Hospital de Clínicas Veterinárias da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil

    Síndrome braquicefálica – estenose de narinas em cão

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    Frequentemente observado em raças braquicefálicas, a estenose de narinas pode ocasionar importantes alterações secundárias. O fluxo aéreo para o interior da cavidade nasal fica restrito e torna-se necessário um esforço inspiratório maior, causando dispneia leve à intensa. A síndrome braquicefálica refere-se a uma combinação de estenose de narinas, alongamento de palato mole e eversão de sacos laringianos, comumente observadas nestas raças. Estes animais exibem sinais de obstrução de via aérea superior decorrente de anormalidades anatômicas e funcionais. A afecção afeta qualquer sexo e mais comumente em cães que em gatos. Apresentam respiração difícil e ruidosa, intolerância ao exercício, cianose e sono inquieto. O diagnóstico deve ser feito através do exame físico. Deve-se avaliar radiografias torácicas para detectar anormalidades cardíacas ou pulmonares subjacentes. Para aliviar os sinais, exige-se o tratamento cirúrgico das narinas estenosadas. Animais com obstrução respiratória superior constituem riscos anestésicos e pós-operatórios

    Calcinose tumoral cervical em cão

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    Calcinose circunscrita ou calcinose tumoral é uma mineralização ectópica que apresenta-se na forma de depósito de cálcio em tecidos moles e pode manifestar-se em diversas espécies. Alguns autores recomendam usar o termo calcinose tumoral quando a deposição dos sais de cálcio ocorre no tecido periarticular e calcinose circunscrita quando localizada no tecido subcutâneo. Pode ocorrer na coluna vertebral e levar à compressão da medula espinhal. O quadro neurológico, quando se instala é progressivo e provoca distúrbios de leves a moderados. Com exceção da calcinose metastática, o tratamento indicado é a remoção cirúrgica, com baixo índice de recidiva da lesão e redução e/ou resolução das lesões neurológicas. O trabalho teve o objetivo de relatar um caso de compressão de medula espinhal cervical causada por uma calcinose tumoral entre o atlas e o axis em um cão Malamute do Alaska de oito meses de idade, o qual foi submetido a procedimento cirúrgico para remoção do tecido alterado. As alterações histológicas classificaram a massa como uma calcinose tumoral. Devido ao grau de compressão na medula, natureza progressiva da doença e prognóstico favorável, foi feita a opção pela remoção cirúrgica do tumor. Neste caso, a calcinose tumoral determinou compressão da medula espinhal com sinais neurológicos de dor e deficiência funcional leve, assimétrica, da locomoção e de reações posturais

    Substituição do ligamento redondo por membrana biológica e pino transarticular na redução de luxação coxofemoral bilateral em cães

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    A luxação coxofemoral é a mais freqüente nos pequenos animais, sendo geralmente causada por trauma, levando a ruptura do ligamento redondo e da cápsula articular. O exame clínico identifica o tipo de luxação e a severidade da lesão, sendo de fundamental importância também para a avaliação sistêmica do animal traumatizado. O diagnóstico definitivo é realizado através de radiografia simples, que ajuda a direcionar o tratamento. Este trabalho tem o objetivo de relatar a redução de luxação coxofemoral bilateral com ruptura de cápsula e ligamento redondo de um cão. Para tanto, esse ligamento foi substituído por um “flap” de fáscia lata autógena no membro esquerdo e fixada a articulação com pino transarticular no membro direito, na premissa tentativa de redução. Com a reluxação do membro esquerdo, o “flap” de fáscia lata autógena foi substituído por centro frênico eqüino conservado em glicerina 98%. O centro frênico permitiu o uso funcional do membro 15 dias após a cirurgia, enquanto o pino transarticular em apenas 40 dias de pós-operatório. Sugere-se que o centro frênico eqüino conservado possa ser uma alternativa viável na redução de luxação coxofemoral

    Osteossíntese de úmero por xenoenxerto ósseo preservado em mel em pombos domésticos (Columba livia)

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    Este experimento teve por objetivo avaliar clínica, histológica e radiograficamente o emprego de fíbula e tíbia canina, preservadas em mel, no tratamento de fratura transversa diafisária de úmero em pombos domésticos (Columba livia). Foram estudados 14 pombos. A indução e a manutenção da anestesia foi feita com halotano e a fratura foi realizada na diáfise do úmero direito com serra oscilatória, e, logo após, estabilizada por xenoenxerto ósseo inserido dentro do canal medular e associado a fio de aço interfragmentar. O tempo médio e o desvio padrão para restabelecimento do vôo foi de 24,81 + 3,65 dias.O tempo médio e o desvio padrão para a consolidação óssea foram de 41 + 4,74 dias. Uma ave não apresentou consolidação óssea. Ocorreu reabsorção do xenoenxerto aos 180 dias. A técnica proposta é eficiente para o tratamento de fratura de úmero em pombos domésticos (Columba livia). Os resultados obtidos nesse experimento demonstram que o mel é adequado como meio de preservação de xenoenxerto ósseo cortical

    Síndrome braquicefálica – estenose de narinas em cão

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    Frequentemente observado em raças braquicefálicas, a estenose de narinas pode ocasionar importantes alterações secundárias. O fluxo aéreo para o interior da cavidade nasal fica restrito e torna-se necessário um esforço inspiratório maior, causando dispneia leve à intensa. A síndrome braquicefálica refere-se a uma combinação de estenose de narinas, alongamento de palato mole e eversão de sacos laringianos, comumente observadas nestas raças. Estes animais exibem sinais de obstrução de via aérea superior decorrente de anormalidades anatômicas e funcionais. A afecção afeta qualquer sexo e mais comumente em cães que em gatos. Apresentam respiração difícil e ruidosa, intolerância ao exercício, cianose e sono inquieto. O diagnóstico deve ser feito através do exame físico. Deve-se avaliar radiografias torácicas para detectar anormalidades cardíacas ou pulmonares subjacentes. Para aliviar os sinais, exige-se o tratamento cirúrgico das narinas estenosadas. Animais com obstrução respiratória superior constituem riscos anestésicos e pós-operatórios

    Esofagoplastia torácica com retalho de pericárdio em gatos

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    Com o objetivo de testar a eficiência do retalho de pericárdio autógeno pediculado como alternativa para reparar defeitos esofágicos torácicos em felinos, foram estudados doze animais adultos, sendo seis avaliados até 15 dias e os outros seis até 30 dias de pós-operatório. Todos os animais foram submetidos à ressecção esofágica e posterior reparo com pericárdio pediculado. As análises constaram de exames clínicos diários e, ao final do período estabelecido, os animais foram submetidos à eutanásia e necropsiados para avaliação macroscópica e microscópica dos esôfagos. Observou-se proliferação da mucosa esofágica sobre o pericárdio pediculado
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