Complex contextual influences on the communicative interactions of students with multiple and severe disabilities

The aim of this study was to explore teachers' perceptions and experiences of supports and obstacles to engaging students with multiple and severe disabilities (MSD) in communicative interactions at school. Eleven teachers of students with MSD participated in two in-depth interviews. Interview transcripts were analysed for narrative structure and content themes. Inter-coder reliability for coding of content themes was 87.5%. Participants identified a broad range of factors, including: characteristics of individual students, attitudes, perceptions and beliefs of teachers and other staff, class structure, staffing, opportunities for collegiality, resources, funding, infrastructure, collaboration with speech-language pathologists, appropriate communication education for teachers, the role of government departments, and broader societal factors. The findings suggest that there are complex contextual influences on the communicative interactions of students with MSD. While inadequate systemic supports appear to contribute to low frequencies of communication, systemic factors can be structured so that students participate in activities and have opportunities for communication. Further research is required with teachers of students with MSD to substantiate these findings

Histeria e somatização: o que mudou?

OBJETIVO: Propor um questionamento sobre o enfoque que se tem dado à histeria num contexto de classificações diagnósticas progressivamente mais técnicas e restritivas; investigar o que pode estar sendo negligenciado quanto aos complexos aspectos de funcionamento inerentes à condição histérica. MÉTODO: Revisão da literatura relevante sobre o tema, a evolução histórica de seu conceito e suas correlações clínicas. RESULTADOS: Descrições clínicas da histeria existem há quase 2 mil anos, com pormenores que pouco diferem dos de descrições mais recentes. A histeria parece permanecer em grande parte incompreendida pela medicina; restam importantes lacunas de conhecimento sobre o que teria tomado, na atualidade, o lugar dos antigos sintomas histéricos. Sabe-se, porém, que inúmeras categorias nosográficas surgiram nas últimas décadas, como a fibromialgia, a sensibilidade química múltipla, a somatização etc., às vezes com alto grau de imprecisão conceitual. CONCLUSÃO: O construto histeria vem se fragmentando cada vez mais nas sucessivas classificações diagnósticas, sem que essa fragmentação favoreça uma maior compreensão de seu significado e de seu enredo. A descrição cada vez mais refinada dos manuais classificatórios, com a eliminação da expressão "histeria", não parece ter representado uma estratégia adequada para um entendimento aprofundado dessa condição, tampouco para um melhor manejo clínico desses pacientes