12 research outputs found

    Diferenciais intermunicipais de condições de vida e saúde: construção de um indicador composto

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    OBJECTIVE: To describe an index to identify inequities in living conditions and health and its relationship with health planning. METHODS: Variables and indicators that would reflect demographic, economic, environment and education processes as well as supply and production of health services were applied for nondimensional scaling and clustering of 5,507 Brazilian municipalities. Data sources were the 2000 Census and the Brazilian Ministry of Health information systems. Z-score test statistic and cluster analysis were performed allowing to defining 4 groups of municipalities by living conditions. RESULTS: There was seen a polarization between the group with the best living conditions and health (Group 1) and the group with the worst living conditions (Group 4). Group 1 consisted of municipalities with larger populations while Group 4 comprised mainly the smallest municipalities. As for Brazilian macroregions, municipalities in Group 1 are clustered in the south and southeast and those in Group 4 are in the Northeast. CONCLUSIONS: The living conditions and health index comprises reality dimensions such as housing, environment and health which allows to identifying the most vulnerable municipalities and can provide input for setting priorities, and developing criteria for more equitable financing and resource allocation.OBJETIVO: Describir un índice para reconocimiento de las desigualdades de condiciones de vida y salud y su relación con la planificación en salud. MÉTODOS: Fueron seleccionados variables e indicadores que reflejasen los procesos demográficos, económicos, ambientales y de educación, bien como oferta y producción de servicios de salud. Esos indicadores fueron utilizados en el escalonamiento adimensional de los indicadores y agrupamiento de los 5.507 municipios brasileros. Las fuentes de datos fueron el censo de 2000 y los sistemas de informaciones del Ministerio de la Salud. Para análisis de los datos fueron aplicadas las pruebas z-score y cluster analysis. Con base en estas pruebas fueron definidos cuatro grupos de municipios según condiciones de vida. RESULTADOS: Existe una polarización entre el grupo de mejores condiciones de vida y salud (grupo 1) y el de peores condiciones (grupo 4). El grupo 1 es caracterizado por los municipios de mayor porte poblacional y en el grupo 4 están principalmente los menores municipios. Con relación a la macro región del País, los municipios del grupo 1 se concentran en el Sur y Sureste y en el grupo 4 están los municipios del Noreste. CONCLUSIONES: Por incorporar dimensiones de la realidad como habitación, medio ambiente y salud, el índice de condiciones de vida y salud permitió identificar municipios más vulnerables, acotando la definición de prioridades, criterios para financiamiento y repase de recursos de forma más equitativa.OBJETIVO: Descrever um índice para reconhecimento das desigualdades de condições de vida e saúde e sua relação com o planejamento em saúde. MÉTODOS: Foram selecionadas variáveis e indicadores que refletissem os processos demográficos, econômicos, ambientais e de educação, bem como oferta e produção de serviços de saúde. Esses indicadores foram utilizados no escalonamento adimensional dos indicadores e agrupamento dos 5.507 municípios brasileiros. As fontes de dados foram o censo de 2000 e os sistemas de informações do Ministério da Saúde. Para análise dos dados foram aplicados os testes z-score e cluster analysis. Com base nesses testes foram definidos quatro grupos de municípios segundo condições de vida. RESULTADOS: Existe uma polarização entre o grupo de melhores condições de vida e saúde (grupo 1) e o de piores condições (grupo 4). O grupo 1 é caracterizado pelos municípios de maior porte populacional e no grupo 4 estão principalmente os menores municípios. Quanto à macrorregião do País, os municípios do grupo 1 concentram-se no Sul e Sudeste e no grupo 4 estão os municípios do Nordeste. CONCLUSÕES: Por incorporar dimensões da realidade como habitação, meio ambiente e saúde, o índice de condições de vida e saúde permitiu identificar municípios mais vulneráveis, embasando a definição de prioridades, critérios para financiamento e repasse de recursos de forma mais eqüitativa

    The Urban Informal Sector: the Organizations and the Health Conditions of a Street Salesman Group

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    OBJETIVO: Este trabalho analisa a organização e as condições de vida e problemas de saúde referidos de um grupo de vendedores ambulantes em um espaço geográfico delimitado no bairro de Santana na cidade de São Paulo, através de uma amostra intencional disponível de 54 sujeitos. Os objetivos são: identificar as formas básicas de inserção, relacionamento e permanência no grupo, identificar os aspectos físicos, ambientais e organizacionais do processo de trabalho e levantar os itens básicos referentes à situação de emprego, instrução, tipo de moradia, renda individual e familiar e acesso aos serviços de saúde. MÉTODO: Os dados foram coletados por meio de formulários, entrevistas e observações sistematizadas. Busca-se interpretar as representações sociais através de análises de conteúdo. RESULTADOS: Tendo em vista as alterações econômico-socias e o crescimento do setor informal urbano, procura-se melhor conhecer o problema a fim de contribuir na discussão das políticas públicas, particularmente na organização e administração dos serviços de saúde. CONCLUSÕES: Dada a não absorção da mão de obra disponível e o desemprego registrados, parte destes ambulantes, na faixa dos 18 a 24 anos, se inserem no mercado de trabalho através desta atividade; outros, neste grupo de idade e até 30 anos, seguem na precariedade ou informalidade, uma vez que exerciam anteriormente ocupações sem seguir uma profissão ou carreira; outros, nas faixas anteriores, e acima dos 40 anos, são ex-pequenos e médios proprietários e/ou donos de melhores padrões escolares e experiência profissional. O grupo se pauta pela manutenção de padrões mínimos de sobrevivência, de modo particularista e sem uma organização de fato, restrita à tentativa de alguns em articular ações e padrões de comportamentos comuns, como em relação aos clientes. Não se indica atendimento de saúde para as queixas referidas dores de cabeça, costas, estômago e pernas, associadas pela maioria à postura corporal e às tensões advindas da vulnerabilidade e insegurança. São entendidas como problemas de saúde apenas quando os afastam do trabalho. Embora indique-se restrições ao acesso aos serviços de saúde do tipo ambulatorial, os casos relatados de urgência, emergência e controle são suportados pelo setor público. Observa-se um considerável consumo de remédios, inclusive sem prescrição médica.OBJECTIVE: This paper analyse the organization, life and health conditions and referred health disease of a street salesman group in a delimited geographic space at the district of Santana, in São Paulo city, Brazil. The sample consists of a 54 selected intentional subjects. The aims are: identify the beginning in the group, continue and the relationship among them; identify the fisical, environmental and organizational aspects of this occupation and to obtained a basic dates to describe the employment, instruction, habitation, familial and individual gains profile and the accesibility to health service at a quantitative approaches. METHODS: The data were colected by forms, interviews and systematics observations, and examines the data by a social representations technic and theme analysis. RESULTS: In order to contribute to formulate health policy it requires news strategies of interventions and organization of the health services, according the changes of the economical and social rules and the increasing of the urban informal sector and the fisical and psychological risks around their activity. CONCLUSIONS: Due to unemployment, the results show that part of this group at 18-24 year bracket starts their worklife as a street salesman; an other important part, remains at the informal sector as street salesman, cause their temporary or irregular job and career; and a third part is composed by a previously olds owners and high levels profissional and educational background. The group have no organization, actually, but a particular ways to practice. Some of them takes charge to establish a common behaviours, as regarding to costumers. Most of them referred health disease, such as headache, back pain, legs pain and stomachache, due to corporal posture and stress matters. Althought they indicate difficulty to use the ambulatorial public health services, all of the refer urgency and emergency cases are attended by public health units. There is a high numbers of medicine usuary, included no medical prescription

    The Urban Informal Sector: the Organizations and the Health Conditions of a Street Salesman Group

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    OBJETIVO: Este trabalho analisa a organização e as condições de vida e problemas de saúde referidos de um grupo de vendedores ambulantes em um espaço geográfico delimitado no bairro de Santana na cidade de São Paulo, através de uma amostra intencional disponível de 54 sujeitos. Os objetivos são: identificar as formas básicas de inserção, relacionamento e permanência no grupo, identificar os aspectos físicos, ambientais e organizacionais do processo de trabalho e levantar os itens básicos referentes à situação de emprego, instrução, tipo de moradia, renda individual e familiar e acesso aos serviços de saúde. MÉTODO: Os dados foram coletados por meio de formulários, entrevistas e observações sistematizadas. Busca-se interpretar as representações sociais através de análises de conteúdo. RESULTADOS: Tendo em vista as alterações econômico-socias e o crescimento do setor informal urbano, procura-se melhor conhecer o problema a fim de contribuir na discussão das políticas públicas, particularmente na organização e administração dos serviços de saúde. CONCLUSÕES: Dada a não absorção da mão de obra disponível e o desemprego registrados, parte destes ambulantes, na faixa dos 18 a 24 anos, se inserem no mercado de trabalho através desta atividade; outros, neste grupo de idade e até 30 anos, seguem na precariedade ou informalidade, uma vez que exerciam anteriormente ocupações sem seguir uma profissão ou carreira; outros, nas faixas anteriores, e acima dos 40 anos, são ex-pequenos e médios proprietários e/ou donos de melhores padrões escolares e experiência profissional. O grupo se pauta pela manutenção de padrões mínimos de sobrevivência, de modo particularista e sem uma organização de fato, restrita à tentativa de alguns em articular ações e padrões de comportamentos comuns, como em relação aos clientes. Não se indica atendimento de saúde para as queixas referidas dores de cabeça, costas, estômago e pernas, associadas pela maioria à postura corporal e às tensões advindas da vulnerabilidade e insegurança. São entendidas como problemas de saúde apenas quando os afastam do trabalho. Embora indique-se restrições ao acesso aos serviços de saúde do tipo ambulatorial, os casos relatados de urgência, emergência e controle são suportados pelo setor público. Observa-se um considerável consumo de remédios, inclusive sem prescrição médica.OBJECTIVE: This paper analyse the organization, life and health conditions and referred health disease of a street salesman group in a delimited geographic space at the district of Santana, in São Paulo city, Brazil. The sample consists of a 54 selected intentional subjects. The aims are: identify the beginning in the group, continue and the relationship among them; identify the fisical, environmental and organizational aspects of this occupation and to obtained a basic dates to describe the employment, instruction, habitation, familial and individual gains profile and the accesibility to health service at a quantitative approaches. METHODS: The data were colected by forms, interviews and systematics observations, and examines the data by a social representations technic and theme analysis. RESULTS: In order to contribute to formulate health policy it requires news strategies of interventions and organization of the health services, according the changes of the economical and social rules and the increasing of the urban informal sector and the fisical and psychological risks around their activity. CONCLUSIONS: Due to unemployment, the results show that part of this group at 18-24 year bracket starts their worklife as a street salesman; an other important part, remains at the informal sector as street salesman, cause their temporary or irregular job and career; and a third part is composed by a previously olds owners and high levels profissional and educational background. The group have no organization, actually, but a particular ways to practice. Some of them takes charge to establish a common behaviours, as regarding to costumers. Most of them referred health disease, such as headache, back pain, legs pain and stomachache, due to corporal posture and stress matters. Althought they indicate difficulty to use the ambulatorial public health services, all of the refer urgency and emergency cases are attended by public health units. There is a high numbers of medicine usuary, included no medical prescription

    Regionalização e as Redes Regionais de Atenção à Saúde no Estado de São Paulo | Regionalização e as Redes Regionais de Atenção à Saúde no Estado de São Paulo

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    Introdução: O estádio atual de desenvolvimento do Sistema Único de Saúde (SUS) se caracteriza, em parte, pela proeminência do tema regionalização dos serviços e sistema, tendo como norteadora do processo a atenção básica. Esse tema aparece desde a instituição do SUS, porém, somente no início dos anos 2000 ganha forma com os planos diretores de regionalização (PDR) e planos diretores de investimento (PDI), conforme orientados pelas Normas Operacional da Assistência à Saúde - NOAS 2001/2002. O Pacto pela Saúde de 2006 cria os Comitês Gestores Regionais (CGR) como instância organizadora da “regionalização cooperativa e solidária”, modo avançado da proposta das NOAS. Concomitante a essa reorganização político-administrativa, engendra-se a discussão da forma operativa dessa mesma regionalização dos serviços de assistência médica de níveis tecnológicos secundário e terciário. As redes de atenção à saúde foi o modus operandi encontrado pelos técnicos e assessores do Ministério da Saúde e da Comissão Intergestores Tripartite para organizar a assistência médica regionalizada. Como já havia a construção prévia das regiões de saúde desde os anos 2002, as redes de atenção se estruturarão de maneira regionalizada, formando as Redes Regionais de Atenção à Saúde – RRAS. Este momento está em franco processo de construção. Metodologia/Desenvolvimento: Neste projeto avaliaremos o processo de implantação das RRAS e suas relações com as Regiões de Saúde já instituídas no âmbito dos Departamentos Regionais da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo. O lócus da investigação será a Rede Regional de Atenção à Saúde de Presidente Prudente (RRAS-11) e a Rede Regional de Atenção à Saúde Rota dos Bandeirantes (RRAS- 5) localizada na Região Metropolitana de São Paulo. Para responder as perguntas da pesquisa foi elaborado um plano de analise organizado em uma matriz com dimensões, processos/variáveis, indicadores e fontes de dados do estudo. As dimensões selecionadas foram: Política, Gestão e Atenção. Na dimensão política os processos/variáveis definidos foram: o processo decisório; os mecanismos e instrumentos utilizados na negociação política; os atores envolvidos na regionalização do sistema de saúde e nas redes de atenção à saúde. Na dimensão da gestão será analisado o financiamento; a regulação; o planejamento; a gestão do trabalho e o apoio técnico. Na dimensão da atenção à saúde serão analisados os serviços; as ações (da atenção básica, de vigilância à saúde; de urgência/emergência e as psicossociais) e o apoio técnico. Considerações finais: A organização das Redes Regionais de Atenção à Saúde (RRAS) dar-se-á a partir da atenção básica, atribuição predominante da esfera municipal. A relação entre os serviços desse nível de atenção e os outros serviços de maior complexidade tecnológica, ou “pontos da rede”, que podem estar sob gestão municipal ou estadual, deverá ser o nó a ser desatado. Neste aspecto é que se estrutura o papel do gestor estadual, seja como gestor dos serviços próprios, como contratador de serviços ou como intermediário da relação entre municípios com capacidades de atenção distintas e participantes da rede. Este é o teste porque 45   está passando o SUS nesta etapa de sua consolidação: qual a contribuição que essa política de estado pode oferecer para o aperfeiçoamento das relações federativas no Brasil

    Regionalização e as Redes Regionais de Atenção à Saúde no Estado de São Paulo | Regionalização e as Redes Regionais de Atenção à Saúde no Estado de São Paulo

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    Introdução: O estádio atual de desenvolvimento do Sistema Único de Saúde (SUS) se caracteriza, em parte, pela proeminência do tema regionalização dos serviços e sistema, tendo como norteadora do processo a atenção básica. Esse tema aparece desde a instituição do SUS, porém, somente no início dos anos 2000 ganha forma com os planos diretores de regionalização (PDR) e planos diretores de investimento (PDI), conforme orientados pelas Normas Operacional da Assistência à Saúde - NOAS 2001/2002. O Pacto pela Saúde de 2006 cria os Comitês Gestores Regionais (CGR) como instância organizadora da “regionalização cooperativa e solidária”, modo avançado da proposta das NOAS. Concomitante a essa reorganização político-administrativa, engendra-se a discussão da forma operativa dessa mesma regionalização dos serviços de assistência médica de níveis tecnológicos secundário e terciário. As redes de atenção à saúde foi o modus operandi encontrado pelos técnicos e assessores do Ministério da Saúde e da Comissão Intergestores Tripartite para organizar a assistência médica regionalizada. Como já havia a construção prévia das regiões de saúde desde os anos 2002, as redes de atenção se estruturarão de maneira regionalizada, formando as Redes Regionais de Atenção à Saúde – RRAS. Este momento está em franco processo de construção. Metodologia/Desenvolvimento: Neste projeto avaliaremos o processo de implantação das RRAS e suas relações com as Regiões de Saúde já instituídas no âmbito dos Departamentos Regionais da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo. O lócus da investigação será a Rede Regional de Atenção à Saúde de Presidente Prudente (RRAS-11) e a Rede Regional de Atenção à Saúde Rota dos Bandeirantes (RRAS- 5) localizada na Região Metropolitana de São Paulo. Para responder as perguntas da pesquisa foi elaborado um plano de analise organizado em uma matriz com dimensões, processos/variáveis, indicadores e fontes de dados do estudo. As dimensões selecionadas foram: Política, Gestão e Atenção. Na dimensão política os processos/variáveis definidos foram: o processo decisório; os mecanismos e instrumentos utilizados na negociação política; os atores envolvidos na regionalização do sistema de saúde e nas redes de atenção à saúde. Na dimensão da gestão será analisado o financiamento; a regulação; o planejamento; a gestão do trabalho e o apoio técnico. Na dimensão da atenção à saúde serão analisados os serviços; as ações (da atenção básica, de vigilância à saúde; de urgência/emergência e as psicossociais) e o apoio técnico. Considerações finais: A organização das Redes Regionais de Atenção à Saúde (RRAS) dar-se-á a partir da atenção básica, atribuição predominante da esfera municipal. A relação entre os serviços desse nível de atenção e os outros serviços de maior complexidade tecnológica, ou “pontos da rede”, que podem estar sob gestão municipal ou estadual, deverá ser o nó a ser desatado. Neste aspecto é que se estrutura o papel do gestor estadual, seja como gestor dos serviços próprios, como contratador de serviços ou como intermediário da relação entre municípios com capacidades de atenção distintas e participantes da rede. Este é o teste porque 45   está passando o SUS nesta etapa de sua consolidação: qual a contribuição que essa política de estado pode oferecer para o aperfeiçoamento das relações federativas no Brasil

    Equidad en la salud: evaluación de políticas públicas en Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil, 1993-1997

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    El artículo evalúa el resultado de las acciones del gobierno en la reducción de las desigualdades en el ámbito sanitario en Belo Horizonte de 1993 a 1997. La hipótesis es que un gobierno municipal comprometido con la equidad puede reducir desigualdades, apoyándose en el Sistema Único de Salud. Trabajamos con el Índice de Calidad de Vida Urbana (IQVU), usado en el municipio para reconocer las desigualdades en las condiciones de vida y el diferencial de los coeficientes de mortalidad infantil (CMI), neonatal e pos-neonatal en los nueve distritos sanitarios. Otras acciones fueron medidas por la ejecución de obras municipales, por medio del Presupuesto Participativo y la Programación Abierta. El IQVU se mostró apropiado para orientar la acción del gestor municipal. El CMI se mostró un buen indicador para medir la desigualdad en salud. Hubo reducción del CMI y de las brechas de mortalidad en los distritos estudiados. Verificamos mayor inversión de recursos físicos y financieros en los distritos de IQVU más bajo, pudiéndose afirmar que en el estudiado, el gobierno municipal redujo desigualdades
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