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    AS RAZÕES DO LAISSEZ-FAIRE: UMA ANÁLISE DO ATAQUE AO 'SISTEMA MERCANTIL' E DA DEFESA DA 'LIBERDADE NATURAL' NA RIQUEZA DAS NAÇÕES

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    The main reasons presented in The Wealth of Nations to advocate the system of economic liberty and reject mercantilism are analysed. These two systems are evaluated considering basically their impact on the annual product, and the degree of liberty and justice they engender. Based on his views on man and of capital hierarchy, Smith defends the superiority of economic liberty in what concerns the growth of the annual product. This system is also considered superior to mercantilism in terms of justice since it does not privilege any sector of society and allows a great level of liberty to the individuals.

    John Stuart Mill, o socialismo e sua utopia liberal: uma aplicação de sua visão de instituições sociais

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    This paper analyses Mill's rejection of socialism and his adherence to what we chose tocall his 'liberal utopia' from the viewpoint of his theory of institutions. Mill's belief was that,to be adequate, social institutions should promote social progress - understood mainly asindividual improvement - without endangering the social order. Socialist institutions wereseen as limited in their capacity to promote some of the main features that Mill wished tosee cultivated in manking (such as creativity, uniqueness, originality, autonomy, etc.) andthis explains his rejection of this kind of social alternative. Mill's philosophy of institutionsalso sheds light into the nature of his 'liberal utopia'. In fact. Mill refuses to postulate thespecific form of institutional arrangement that should prevail in an ideal society. What heclearly indicates is that at each stage of development of society the institutions shouldstimulate, to the limit, the improvement of human beings. In this sense we argue that hissocial utopia is anchored in his moral utopia of perfectibility of manking.Este artigo analisa do ponto de vista da teoria das instituições de Mill a sua rejeição ao socialismo e sua adesão ao que escolhemos denominar de sua 'utopia liberal'

    Transformando 'verdades abstratas' em 'verdades concretas': uma análise sobre a metodologia econômica de John Stuart Mill

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    Visa-se explicar como se daria, segundo Mill, a transformação das 'verdades abstratas' da ciência da economia política - engendradas a partir da utilização da abstração 'homem econômico' - em 'verdades concretas' passíveis de serem utilizadas para previsão dos eventos e como base para a formulação de política econômica. Argumenta-se que seria necessário não só 'humanizar' o 'homem econômico', levando em conta motivações humanas que são propositadamente excluídas pela ciência da economia política, como também considerar peculiaridades institucionais de cada caso. Conclui-se que, apesar do sucesso de Mill em transformar verdades abstratas em concretas, os seus escritos metodológicos são por demais vagos e insuficientes para nos servir de guia nesta importante questão.We aim at explaining Mill's view on the transformation of the 'abstract truths' of the science of political economy - obtained by using the 'economic man' abstraction - in 'concrete truths', which could be used both to predict events and as support for policy decisions. We argue that it would not only be necessary to 'humanize' the 'economic man' by taking in account several human motivations that are not considered by the science of political economy, but also to take in account the institutional peculiarities of each case. We conclude that despite Mill's success on his attempts to transform 'abstract' in 'concrete' truths, his methodological advices are too vague and insufficient to guide us in this important issue

    Rumo a uma sociedade melhor: uma análise da agenda de reformas econômicas de J. S. Mill

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    The agenda of economic reforms presented by J. S. Mill is analyzed from the viewpoint of his theory of social institutions. It is argued that his concerns with the role of institutions on the maintenance of social cohesion made gradualism a mark of his social thought. It is also argued that despite the focused and localized character of the reforms defended, Mill aimed at promoting social progress and at modifying significantly his society. The reforms should pave the road to a superior social arrangement, very different in nature from that prevailing in his society.O artigo tem como objetivo analisar a agenda de reformas econômicas apresentada por J.S.Mill aos seus conterrâneos à luz de sua visão do funcionamento das instituições sociais. Argumenta-se, por um lado, que a preocupação do autor com o papel das instituições na manutenção da coesão social fez do gradualismo uma marca registrada do seu pensamento. Argumenta-se, por outro, que, apesar do caráter localizado e pontual das reformas propostas, Mill desejava promover o progresso social e modificar de forma significativa a sociedade vigente. As reformas deveriam pavimentar o caminho para um arranjo social superior com contornos bastante diferentes daqueles prevalecentes em sua época

    A natureza humana e o ‘homem econômico’ milliano

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    This paper presents a fairly comprehensive account of John Stuart Mill’s conception of human nature. The main features of his view on psychology and on the role played by the institutions in molding the individual character are discussed, as well as some aspects of his ideal of man. These elements are essential to the comprehension of the meaning of Mill’s “economic man”, the abstraction upon which he defines the object of political economy.Este artigo analisa, de forma abrangente, a concepção de Mill sobre a natureza humana. São discutidas as principais características de sua visão sobre psicologia e sobre o papel desempenhado pelas instituições na formação do caráter individual, além de alguns aspectos de seu ideal de homem. Esses elementos são essenciais para uma boa compreensão do significado do “homem econômico” milliano, abstração sobre a qual ele funda a ciência da economia política

    A economia e o melhoramento social: a agenda de reformas de Alfred Marshall

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    Este artigo visa a investigar alguns aspectos da filosofia social e econômica de Alfred Marshall. Argumenta-se que o combate à pobreza mobilizou sobremaneira o autor por ele considerá-la um mal que, além de infligir intenso sofrimento aos pobres, era responsável por boa parte de sua degradação física, moral e intelectual. Resgatar os homens, mulheres e crianças da miséria seria, assim, um pré-requisito para o melhoramento humano e social. Analisa-se, no artigo, a extensa agenda de reformas defendida por Marshall, que incluía o combate direto à pobreza e à indigência, mas também políticas educacionais, sanitárias, habitacionais, e de planejamento urbano. Argumenta-se que, apesar de, à primeira vista, parecerem uma miscelânea de medidas, analisadas em seu conjunto essas propostas se complementavam e visavam basicamente a romper o “círculo vicioso” da pobreza e, com isso, melhorar a vida e o caráter dos homens
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