8 research outputs found

    EFEITO DO ENRIQUECIMENTO AMBIENTAL INANIMADO SOBRE O COMPORTAMENTO DE CÃES DE CANIL EM ENSAIO METABÓLICO

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    Este estudo teve como objetivo de avaliar o efeito do enriquecimento ambiental inanimado sobre o comportamento de cães de canil alojados em gaiolas de metabolismo. O experimento foi composto por dois períodos de avaliação de 48 horas cada, com observações em intervalos de 10 minutos. Os métodos de enriquecimento testados foram a inclusão de uma bolinha de plástico presa na parte superior da gaiola e o estímulo sonoro por meio de música ambiental no local onde das gaiolas. Foram utilizados oito cães da raça Beagle adultos, sendo quatro machos e quatro fêmeas. O delineamento foi inteiramente casualizado, com oito repetições no teste com música e quatro repetições no teste com a bolinha. No teste com a inclusão da bolinha, os animais não diferiram seu comportamento quanto ao tempo em ócio em pé, ócio sentado, ócio deitado, dormindo e comendo. Porém observou-se que os animais mantidos em gaiola com brinquedo passaram mais tempo se higienizando, que pode significar estado de relaxamento, conforto e cuidado normal com a pelagem. No período com música os animais passaram a maior parte do tempo dormindo e em ócio. As frequências das variáveis comportamentais foram testadas a 5% e 1% de probabilidade

    CONSUMO VOLUNTÁRIO DE ENERGIA POR CÃES DE DIFERENTES RAÇAS

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    O presente estudo teve como objetivo avaliar o consumo voluntário de energia por cães de diferentes raças. Para a realização do experimento, utilizou-se 16 cães adultos, machos e fêmeas, de raças distintas, alimentados com uma ração completa seca extrusada para cães em manutenção, uma vez ao dia durante 30 minutos. A quantidade fornecida foi 30% superior às necessidades de energia metabolizável de mantença (NEM). O delineamento foi inteiramente ao acaso e os resultados foram submetidos à análise de variância, sendo as médias comparadas pelo teste Tukey a 5% de probabilidade. Os cães da raça Labrador apresentaram consumo de 20% acima da energia recomendada, enquanto que os Huskies consumiram 26% menos energia que o recomendado para a raça. Em contrapartida os cães da raça Beagle apresentaram seu consumo de energia mais próximo ao recomendado pelo NRC. Diante dos resultados obtidos, conclui-se que cães da raça Labrador apresentaram maior consumo de energia dentre as raças avaliadas, seguidos por Basset hound, Beagle e Huskie siberiano

    Tumores neoplásicos de cães e gatos diagnosticados no laboratório de patologia veterinária da Universidade Federal do Paraná

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    O objetivo do estudo foi determinar a prevalência dos tumores neoplásicos de cães e gatos examinados pelo Laboratório de Patologia Veterinária da Universidade Federal do Paraná, Curitiba. Foram pesquisados os protocolos de biópsia dos animais de companhia, no período de janeiro de 1984 a dezembro de 2008. Os dados utilizados foram diagnóstico morfológico, sexo, idade e raça. Dos 1910 registros analisados, 1764 (92,4%) eram de cães e 146 (7,6%) de gatos.  Em cães, 1148/1764 (65,1%) dos animais acometidos eram fêmeas, 614/1764 (34,8%) machos e 2/1764 (0,1%) não informado. Os tumores mais prevalente foram: mastocitoma 273/1746 (15,5%); adenocarcinoma 268/1764 (15,2%) e adenoma 112/1764 (6,3%). A faixa etária variou de 25 dias a 20 anos, com média de 7,8 anos. As raças mais afetadas foram: SRD 503/1764 (28,5%); Boxer 186/1764 (10,5%); Pastor Alemão 179/1764 (10,1%); Poodle 128/1764 (7,3%) e Rottweiler 113/1764 (6,4%). No caso dos gatos, 101/146 (69,2%) eram fêmeas, 43/146 (29,5%) machos e 2/146 (1,3%) não informado. Os neoplasmas mais prevalente foram: carcinoma 35/146 (24%); carcinoma espinocelular 34/146 (23,3%) e fibrossarcoma 15/146 (10,3%). A faixa etária variou entre 4 meses a 16 anos, com média de 8,8 anos. As raças afetadas foram: SRD 78/146 (53,4%); Persa 36/146 (24,7%); Siamês 22/146 (15,1%); Maine Coon 6/146 (4,1%) e Bengal 4/146 (2,7%). É fundamental o estudo epidemiológico sobre neoplasias, devido ao escasso número destes e da grande importância dessa área em medicina veterinária

    IMPACTO DO ENRIQUECIMENTO AMBIENTAL SOBRE O COMPORTAMENTO DE CÃES E DIGESTIBILIDADE DA DIETA EM CANIL EXPERIMENTAL

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    Cães de canis experimentais ficam alojados individualmente no período de experimentação, podendo causar assim, alguns problemas comportamentais, os quais prejudicam seu bem-estar. Com isso, uma ferramenta que pode ser utilizada para minimizar esses efeitos e melhorar o bem-estar dos animais é o enriquecimento ambiental.  Assim, o objetivo desse trabalho foi avaliar o comportamento de cães de canil experimental e a digestibilidade da dieta, com e sem enriquecimento ambiental. Foram utilizados oito cães adultos, os quais permaneceram 10 dias sem enriquecimento ambiental, seguidos por 10 dias com, totalizando 20 dias de experimento. O enriquecimento utilizado foi uma esfera oca, contendo furos, na qual o alimento era liberado conforme manipulação pelos cães. A dieta foi fornecida duas vezes ao dia. Foram realizados dois ensaios de digestibilidade, com a mesma dieta, sendo um no período sem enriquecimento e outro com. Cada ensaio de digestibilidade teve cinco dias de adaptação à dieta, seguido por cinco dias de coleta total de fezes. Foram observados os comportamentos dos cães durante o início e final de cada período. Houve aumento no tempo comendo (0,3% para 1,2%) e no comportamento exploratório (0,3% para 1,7%) dos cães no período que foi utilizado enriquecimento ambiental (P>0,05). Houve diminuição da coprofagia (1 vez para 0) no final do período que os animais estavam com enriquecimento (P0,05). Não houve diferença na digestibilidade da dieta mensurada sem e com enriquecimento (P>0,05). Com isso, o enriquecimento ambiental melhora alguns comportamentos, auxiliando no bem-estar de cães de canil experimental, sem interferir na mensuração da digestibilidade da dieta

    FREQUÊNCIA DE NEOPLASIAS CUTÂNEAS EM EQUINOS: ESTUDO RETROSPECTIVO DO LABORATÓRIO DE PATOLOGIA VETERINÁRIA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ

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    O objetivo deste estudo foi determinar a prevalência dos tumores cutâneos de equinos examinados pelo Laboratório de Patologia Veterinária (LABPV) da Universidade Federal do Paraná (UFPR), Campus Curitiba. Foram pesquisados os protocolos de biópsia de pele destes animais, no período de 1984 a 2008. Os dados utilizados foram diagnóstico morfológico, sexo, idade e raça. Das 201 amostras recebidas, 166 (82,6%) eram de tumores cutâneos, sendo 150 (74,6%) neoplásicos. A raça mais prevalente foi a Puro Sangue Inglês 112 animais (67,5%); seguida da Crioula 29 (17,5%); Quarto de Milha 15 (9,0%) e Mangalarga Marchador 7 (4,2%). Animais sem raça definida somaram 3 (1,8%) do total. A faixa etária mais prevalente, em ordem decrescente, foi: a 1-5 anos com 108 equinos (65,1%); 6-14 anos 41 (24,7%); cavalos com 15 anos ou mais 13 (7,8%) e com menos um ano apenas 1 cavalo (0,6%). Com relação ao sexo, 102 (61,5%) eram fêmeas, 61 (36,7%) eram machos e em casos o gênero (1,8%) não foi informado. As neoplasia cutâneas mais prevalentes foram: sarcóide com 111 casos (66,87%); carcinoma de células escamosas  12 (7,23%); papiloma 11 (6,63%) e outros tumores somaram 32 (19,87%). A raça Puro Sangue Inglês apresentou a maior prevalência para sarcóide, carcinoma de células escamosas e papiloma; sendo 77/111 (69,4%); 7/12 (58,4%) e 8/11 (72,7%), respectivamente

    FREQUÊNCIA DE NEOPLASIAS CUTÂNEAS EM EQUINOS: ESTUDO RETROSPECTIVO DO LABORATÓRIO DE PATOLOGIA VETERINÁRIA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ

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    O objetivo deste estudo foi determinar a prevalência dos tumores cutâneos de equinos examinados pelo Laboratório de Patologia Veterinária (LABPV) da Universidade Federal do Paraná (UFPR), Campus Curitiba. Foram pesquisados os protocolos de biópsia de pele destes animais, no período de 1984 a 2008. Os dados utilizados foram diagnóstico morfológico, sexo, idade e raça. Das 201 amostras recebidas, 166 (82,6%) eram de tumores cutâneos, sendo 150 (74,6%) neoplásicos. A raça mais prevalente foi a Puro Sangue Inglês 112 animais (67,5%); seguida da Crioula 29 (17,5%); Quarto de Milha 15 (9,0%) e Mangalarga Marchador 7 (4,2%). Animais sem raça definida somaram 3 (1,8%) do total. A faixa etária mais prevalente, em ordem decrescente, foi: a 1-5 anos com 108 equinos (65,1%); 6-14 anos 41 (24,7%); cavalos com 15 anos ou mais 13 (7,8%) e com menos um ano apenas 1 cavalo (0,6%). Com relação ao sexo, 102 (61,5%) eram fêmeas, 61 (36,7%) eram machos e em casos o gênero (1,8%) não foi informado. As neoplasia cutâneas mais prevalentes foram: sarcóide com 111 casos (66,87%); carcinoma de células escamosas  12 (7,23%); papiloma 11 (6,63%) e outros tumores somaram 32 (19,87%). A raça Puro Sangue Inglês apresentou a maior prevalência para sarcóide, carcinoma de células escamosas e papiloma; sendo 77/111 (69,4%); 7/12 (58,4%) e 8/11 (72,7%), respectivamente

    Comparação de metodologias para determinação de gordura e avaliação do conteúdo de cálcio e fósforo em petiscos para cães

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    Nos últimos anos a relação entre seres humanos e animais de companhia estreitou-se consideravelmente e houve uma expansão da gama de produtos da indústria pet food disponíveis no mercado. Nesse contexto, os petiscos ganharam maior popularidade, uma vez que os tutores buscam agradar seus pets com esse tipo de alimento. Devido à crescente importância do segmento de petiscos, há a necessidade de informações precisas sobre a composição nutricional desses produtos, como o teor de gordura, uma vez que não foram encontrados estudos que avaliassem a eficácia dos métodos de determinação do teor deste nutriente em petiscos destinados a cães e o excesso de minerais pode implicar em riscos para a saúde. Assim, o presente trabalho comparou três metodologias para determinação de gordura em petiscos para cães, e também determinou os seus respectivos teores de umidade, cálcio e fósforo, cujos resultados foram comparados aos valores declarados pelos fabricantes nos rótulos dos produtos. Os métodos de determinação da gordura avaliados foram: extrato etéreo (EE), extrato etéreo após hidrólise ácida (EEHA) e teor de gordura obtido em analisador Ankom XT15 (ANKOM). Vinte e quatro petiscos produzidos por 17 empresas foram avaliados. Os resultados das três metodologias de determinação da gordura foram comparados com o emprego do teste Tukey. A comparação entre os resultados das análises laboratoriais e os valores declarados nos rótulos foi realizada por meio de estatística descritiva. Não houve diferença entre os três métodos avaliados (p = 0,34) em relação ao teor de gordura dos petiscos examinados. Em relação à conformidade nutricional dos rótulos, 25% (n = 6) dos petiscos apresentaram teor de umidade superior ao declarado, 50% (n = 12) apresentaram menor teor de gordura; 25% (n = 6) menor teor de fósforo e, em 50% (n = 12) deles, o teor de cálcio estava fora da faixa mínima e máxima declarada no rótulo. Portanto, devido à ausência de diferença entre os resultados, as três metodologias de determinação de gordura podem ser utilizadas. Quanto à conformidade dos rótulos em relação aos teores de cálcio, fósforo e gordura, é necessário maior controle sobre a composição nutricional desses alimentos, uma vez que a maioria dos tutores fornece petiscos em elevadas quantidades para os cães, que podem determinar excessivo consumo de energia.In recent years, the relationship between humans and companion animals has tightened considerably and resulted in the expansion of the range of pet food industry products available in the market. In this context, snacks have gained greater popularity as pet owners seek to please their animals by providing such foods. Due to the growing importance of the snack segment, a need exists for accurate information on the nutritional composition of these products, such as fat concentration. No studies were found that evaluated the effectiveness of different methods applied for determining the content of this nutrient in dog snacks. In addition, too much mineral content can pose health risks. Thus, the objective of this study was to compare three methodologies for determining fat in pet snack products. The moisture, calcium and phosphorus content of each was also determined to compare the obtained results with each value stated on their product labels. Fat determination methods evaluated were ether extract (EE), ether extract after acid hydrolysis (EEHA), and fat content obtained from Ankom XT15 analyzer (ANKOM). Twenty-four snacks produced by 17 companies were evaluated. The results of the three methodologies were compared using the Tukey test. The comparison between the results of the laboratory analysis and the values stated on the labels was performed using descriptive statistics. There was no difference between the three methods evaluated (p = 0.34) regarding fat content. Regarding the nutritional compliance of the labels, 25% (n = 6) of the snacks presented higher moisture content than the declared amount, 50% (n = 12) presented lower fat content, 25% (n = 6) lower phosphorus content and, in 50% (n = 12), the calcium content was not within the minimum and maximum range stated on the label. Therefore, due to the absence of difference between the results, any of the three fat determination methodologies could be used. Regarding compliance of labels for calcium, phosphorus and fat content, greater control over the nutritional composition of these foods is required since most pet owners tend to supply large quantities of snacks to dogs, leading to excessive daily energy intake

    Evaluation of Serum and Urine Amino Acids in Dogs with Chronic Kidney Disease and Healthy Dogs Fed a Renal Diet

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    This observational study aimed to evaluate serum and urinary amino acid (AA) concentrations in healthy dogs and dogs with chronic kidney disease (CKD) fed a commercial therapeutic renal diet with reduced protein and phosphorus levels. Ten dogs with CKD stages 3 or 4 composed the study group and received the renal diet for 180 days (RG T180). A control group (CG T30) composed of seven healthy dogs was fed a renal diet for 30 days. When comparing serum AA between RG T180 and CG T30, histidine, isoleucine, leucine, lysine, phenylalanine, tryptophan, cysteine, citrulline, ornithine, taurine, branched-chain amino acids (BCAA), and total essential amino acids (EAA) were higher in RG T180. Meanwhile, arginine, asparagine, aspartate, glutamine, serine, and tyrosine were higher in CG T30. Serum phenylalanine, tryptophan, and hydroxyproline were higher in RG T0 (dogs with CKD before consuming a renal diet) when compared to RG T180. In addition, the serum ratios of arginine/citrulline, tyrosine/phenylalanine, and serine/glycine were higher in CG T30 than in RG T180. Concerning urinary AA concentrations in CKD dogs, isoleucine, phenylalanine, tryptophan, aspartate, cysteine, and BCAA were higher in RG T180. In urine, the total EAA/total non-essential AA ratio in RG T180 was higher than in CG T30 as well as tyrosine/phenylalanine ratio higher in CG T30. In conclusion, the combination of renal diet and conservative treatment over 6 months in dogs with CKD stages 3 or 4 affected the AAs metabolism when compared to healthy adult dogs
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