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    As especificidades do tratamento farmacológico e suas indicações no transtorno do espectro do autismo / Specificities of pharmacological treatment and indications in autism spectrum disorder

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    Introdução: O tratamento farmacológico para o Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) é usado como uma ferramenta complementar para controle de alterações comportamentais e social em pacientes, no qual os princípios para indicação e manejo são semelhantes a de outros pacientes acometidos por transtornos psiquiátricos. Desse modo, o conhecimento dos fármacos possíveis, peculiaridades e indicações são fundamentais pra otimização e sucesso da terapêutica. Objetivo: Apresentar uma revisão integrativa da literatura acerca das características e possíveis escolhas de terapia farmacológica para pacientes com diagnóstico de TEA. Métodos: Foi realizada uma busca sistemática sobre o tratamento farmacológico e suas particularidades para uso em pacientes com TEA, tendo sido selecionado 5 artigos que abrangeram os critérios de inclusão. Resultados: Os agentes farmacológicos disponíveis para uso no TEA devem ser iniciados apenas após psicoterapia e exclusão de outras possíveis comorbidades. Para escolha do agente, deve-se considerar probabilidade de melhoria no sintoma, potenciais efeitos adversos e possível falha de adesão. Assim sendo, os agentes de escolha para prescrição são a Risperidona e Aripiprazol, devendo ser levado em consideração que crianças com tal transtorno possuem maior chance de apresentar efeitos adversos. Outrossim, a deficiência na comunicação gera difícil controle de efeitos colaterais do medicamento, como tontura e boca seca. Conclusão: As manifestações clínicas do TEA variam em intensidade, devendo ter manejo do tratamento individualizado. Além disso, os medicamentos devem ser utilizados para tratar sintomas previamente identificados, os quais devem ser monitorados por escalas para avaliar a eficácia e adversidades do tratamento

    DOENÇA DE ALZHEIMER E MICROBIOTA GASTROINTESTINAL: UMA REVISÃO DE LITERATURA

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    A doença de Alzheimer (DA), a mais prevalente dentre as síndromes demenciais, é alvo de pesquisas com a finalidade de investigação de suas etiologias e, assim, serem desenvolvidas intervenções que possam alterar a história natural da doença. Nesse sentido, as hipóteses verificadas nesta revisão, relacionam as alterações na microbiota do trato gastrointestinal e as repercussões locais, sistêmicas e neurológicas. O microbioma entérico tem efeitos benéficos na homeostase orgânica, com participação do sistema imunológico e da digestão dos alimentos, por exemplo. Porém, uma disbiose, ou seja, uma modificação quantitativa e qualitativa da flora intestinal, pode trazer prejuízos a diversos sistemas, inclusive ao Sistema Nervoso Central. Estudos em humanos e animais corroboram essa possibilidade, considerando os diferentes achados encontrados nas pesquisas feitas entre grupos separados, com e sem a DA.https://revistaft.com.br/doenca-de-alzheimer-e-microbiota-gastrointestinal-uma-revisao-de-literatura
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