23 research outputs found
Tamponamento intrauterino induzido por vácuo para hemorragia pós-parto: uma revisão sistemática
A hemorragia pós-parto (HPP) é uma complicação grave e uma das principais causas de mortalidade materna global, respondendo por aproximadamente 25% de todos os óbitos maternos. A busca por intervenções eficazes e seguras é crÃtica para melhorar os desfechos maternos. O tamponamento intrauterino induzido por vácuo (VHD) surgiu como uma abordagem promissora, oferecendo potencial para rápido controle do sangramento e redução da necessidade de procedimentos invasivos. Nesse sentido, o presente estudo tem como objetivo analisar a eficácia, segurança e aplicabilidade na prática clÃnica moderna. Foi realizada uma revisão sistemática da literatura de 2016 a 2024 nas bases de dados PubMed (Medline), Cochrane Library e SciELO. A seleção dos estudos foi baseada em critérios de inclusão e exclusão rigorosos, focando na eficácia, segurança e aplicabilidade do VHD para tratamento da HPP. Três estudos chave foram analisados, com pacientes submetidos ao tratamento com VHD para HPP. Os resultados demonstraram uma taxa de sucesso no tratamento variando de 73% a 94%, com um controle do sangramento alcançado em uma média de 3 minutos. Foi observada uma redução significativa na necessidade de transfusões maciças de sangue e na perda de sangue estimada quando comparado com o tamponamento com balão uterino. Eventos adversos foram relatados, mas todos resolveram-se sem sequelas graves. O tamponamento intrauterino induzido por vácuo apresenta-se como uma opção promissora no tratamento da hemorragia pós-parto, com resultados consistentes indicando eficácia no controle do sangramento e redução na necessidade de transfusões sanguÃneas. Embora os resultados sejam encorajadores, mais estudos são necessários para confirmar essas descobertas e explorar plenamente o potencial do VHD na prática clÃnica. O VHD emerge como uma alternativa eficaz e segura, com potencial para melhorar significativamente os desfechos maternos e reduzir a morbimortalidade associada à HPP
Avaliação da incidência de doenças oportunistas na coorte de pacientes infectados pelo HIV em acompanhamento no Instituto de Pesquisa ClÃnica Evandro Chagas \2013 IPEC/Fiocruz
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Previous issue date: 2013Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas. Rio de Janeiro, RJ, BrasilIntrodução: O advento da terapia antirretroviral de alta potência (ARTc) modificou dramaticamente a história natural de infecção pelo HIV. O aumento da sobrevida e qualidade de vida dos pacientes infectados pelo HIV foi acompanhado por um aumento gradual da ocorrência de doenças não diretamente relacionadas à Aids. No entanto, as doenças oportunistas persistem como uma das principais causas de morte e hospitalização nesta população. A ocorrência de doenças oportunistas na era pós-ARTc está na maior parte das vezes associada ao diagnóstico tardio e à falha virológica em pacientes em uso de cART. Artigo 1: Revisão sistemática sobre a incidência de doenças oportunistas e suas tendências temporais, comparando resultados publicados de paÃses de alta renda e de paÃses de baixa/média renda. Foi realizada busca sistemática de publicações sobre doenças oportunistas e infecção pelo HIV nas seguintes bases de dados: Pubmed, Web of Science, Lilacs e Google scholar. 37 publicações foram incluÃdas, sendo 25 estudos conduzidos em paÃses de alta renda e 12 estudos conduzidos em paÃses de baixa/média renda. Conclusões: Foi observada redução da taxas de incidência de doenças oportunistas tanto em paÃses de alta quanto em paÃses de baixa/média renda. A maior parte dos estudos é oriunda de paÃses de alta renda. Não foram encontrados estudos brasileiros que reportassem taxas anuais de incidência de doenças oportunistas
Artigo 2:Estimar a incidência de doenças oportunistas na coorte de pacientes infectados pelo HIV do IPEC no perÃodo de 1987-2012, determinar variáveis associadas a incidência de doenças oportunistas na era pós-ARTc. 3.378 pacientes com idade superior a 18 anos foram incluÃdos, destes, 1.119 (33%) apresentaram doença oportunista durante o estudo. Os pacientes incluÃdos apresentavam uma idade média de 35 anos e mediana tempo de seguimento foi de 1279,5 dias. De 1987-1990 para 2009-2012 a taxa de incidência de doenças oportunistas diminuiu de 295.4/1000 pessoas-ano para 34.6/1000 pessoas-ano. A tuberculose foi a doença oportunista mais incidente na população do estudo. Os fatores associados a aumento da taxa incidência de doenças oportunistas na era pós cART foram: categoria de exposição \201Chomem que faz sexo com homem\201D comparada à exposição heterossexual, maiores tempos desde o diagnóstico da infecção pelo HIV, carga viral HIV elevada, uso de profilaxia para PCP e presença de doenças oportunistas no momento inclusão. Último perÃodo do estudo, escolaridade >8 anos, CD4 >350 células/mm3, uso de cART e isoniazida profilática foram associados à redução da taxa de incidência de doenças oportunistas. Conclusões: As taxas de incidência de doenças oportunistas diminuÃram ao longo dos anos; Tuberculose permanece como a principal doença oportunista na população do estudo; Diagnóstico da infecção pelo HIV e inÃcio de acompanhamento tardios estão associados a aumento da incidência de doenças oportunistas na nossa população na era pós cART; O uso de cARTe de isoniazida profilática se associaram com a diminuição da incidência de doenças oportunistasThe advent of highly
active antiretroviral therapy (
c
ART) dramatically
changed the natural history
of HIV infection . The gain
in
survival and quality of life of HI
V
-
infected patients were
accompanied by a gradual increase
in incidence
of dis
ea
ses not directly
related to AIDS
. However,
opportunistic
illnesses
remain the main cause of hospitalization
and death in this population. The occurrence of opportunistic diseases in the
post
-
cART era
is
mainly associated with late
HIV
diagnosis
and linka
ge to care
and
to
virological failure in
cART
experimented
patients
.
Article 1
: Systematic review of the incidence of opportunistic
illnesses
and their temporal trends, comparing published results of
high
-
income
and
low
/middle
-
income settings
. We performed a systematic search of publications on
opportunistic infections and HIV infection in
the following databases: PubMed, Web of
Science
, Lilacs and Google scholar. 37 publications were included, 25 studies conducted in
high
-
income settings
and
12 studies in
low/middle
-
income settings.
Conclusions
: We
observed a reduction in the incidence rates of opportunistic diseases both in
high and
low/middle
-
income settings
. Most
of the
studies are from
high
-
income settings
. No
Brazilian
studies were found
that
reported
on
annual incidence
rates of opportunistic illnesses
.
Article
2:
To estimate the incidence of opportunistic
illnesses in
the
IPEC
cohort of HIV
-
infected
patients in
the
period
of
1987
-
2012
;
to determine variabl
es associated with the incidence
of
opportunistic
illnesses
in the post
-
cART
. 3,
378 patients aged 18 years
or older
were included,
of whom 1,119
(33%)
had
an
opportunistic
illness
durin
g
follow
-
up
. Patients enrolled had a
mean age of 3
5
years and media
n follow
-
up time of 1279.5 days
. From 1987
-
1990 to 2009
-
2012 the
incidence
rate of opportunistic
illnesses
decreased
from
295.4
/1000
person
-
years
to
34.6
/1000
person
-
years
. Tuberculosis
was the most incident opportunistic illness
in our
cohort
.
The factors associated with increased inci
dence of opport
unistic infections in the post
cART
era
were: exposure category "m
e
n who has sex with m
e
n" compared to heterosexual
exposure, longer time
since
HIV
diagnosis
, high HIV viral load
at cohort entry
, use of
PCP
prophylaxis and presence of opport
unistic
illness
at
enrollment.
Most recent
period of the
study,
higher educational level
, CD4 counts> 350 cells/mm3, use of cART and isoniazid
prophylaxis
we
re associated with reduced inc
idence of opportunistic illnesses
.
Conclusions
:
The incidence r
ates
of opportunistic illnesses
decreased over the years;
Tuberculosis remains
the most incident opportunistic illness;
Late HIV
diagnosis
and linkage to care were
associated with increased incidence of opportuni
stic diseases in our population; U
se of
cART
and
isoniazid prophylaxis were
associated with decreased incidence of opportunistic diseases
Hospitalizations and hospital readmission in 30 days in the cohort of HIV infected patients of the National Institute of Infectology Evandro Chagas (INI / Fiocruz), from 2007 to 2013
Submitted by Angelo Silva ([email protected]) on 2017-03-30T17:41:00Z
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21.pdf: 1818371 bytes, checksum: 9a552b71520a4ca5608d2d75373c0bd3 (MD5)Approved for entry into archive by Maria Arruda ([email protected]) on 2017-08-28T18:54:47Z (GMT) No. of bitstreams: 2
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Previous issue date: 2016Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Introdução: A despeito do progresso obtido com a introdução da terapia antirretroviral de alta potência, pacientes infectados pelo HIV apresentam elevadas taxas de hospitalização e risco aumentado de readmissão em 30 dias, quando comparados à população geral. Artigo 1: Avaliação das taxas de hospitalização, tempo de internação e mortalidade hospitalar dos pacientes infectados pelo HIV da coorte do Instituto Nacional de Infectologia (INI/Fiocruz), 2000-2013. Foram incluÃdos 3991 pacientes, somando 1861 hospitalizações (taxa de hospitalização de 10,44/100 pessoas-ano). As taxas de hospitalização, o tempo de internação e a mortalidade hospitalar diminuÃram ao longo dos anos. Conclusões: A tendência temporal de diminuição das taxas de hospitalização acoplada à inversão das causas (causas não relacionadas a Aids superando as causas Aids no último perÃodo do estudo) apontam para modificações no padrão de morbidade dos pacientes infectados pelo HIV. Essas mudanças sugerem um desafio para os serviços de saúde que tratam de pacientes infectados pelo HIV, já que estes precisam estar preparados para o atendimento de pacientes doenças crônicas não diretamente relacionadas ao HIV. Artigo 2: Revisão sistemática e metanálise sobre readmissão em pacientes infectados pelo HIV. Sete publicações foram incluÃdas na revisão sistemática e 5 na metanálise. A taxa de readmissão em 30 dias agregada foi de 19%. Modelos de meta-regressão foram limitados pelo baixo número de estudos e análises de subgrupos não explicaram a heterogeneidade encontrada. Conclusões: O desfecho readmissão em 30 dias em pacientes infectados pelo HIV é pouco explorado e novos estudos são necessários para elucidar o efeito de variáveis relacionadas ao HIV/Aids no risco de readmissão.
Artigo 3: Taxas de readmissão em 30 dias foram estimadas para os pacientes infectados pelo HIV da coorte do INI/Fiocruz no perÃodo de 2007-2013. Modelos de Cox foram utilizados para avaliar fatores associados com o risco de readmissão em 30 dias. A taxa de readmissão foi estimada em 14 por cento. Consulta médica precoce pós alta, hospitalizações em anos mais recentes e uso de terapia antirretroviral reduziram o risco de readmissão. Hospitalização por Aids, CD4 baixo, infecção pelo HIV há mais de 10 anos e alta hospitalar à revelia aumentaram o risco de readmissão. Conclusão: Diagnóstico precoce da infecção pelo HIV e inÃcio precoce de terapia antirretroviral, combinados com consulta médica pós alta podem reduzir as taxas de readmissão em 30 dias em nossa população.Introduction: Despite the progress achieved with the introduction of highly active antiretroviral therapy, HIV-infected patients have higher rates of hospitalization and increased risk of readmission within 30 days when compared to the general population. Article 1: Evaluation of hospitalization rates, length of stay and in-hospital mortality in HIV infected patients from Instituto Nacional de Infectologia (INI/Fiocruz), from 2007 until 2013. Among the 3991 patients included, 1861 hospitalizations occurred (hospitalization rate of 10.44 / 100 person-years). Hospitalization rates, length of stay and in-hospital mortality decreased over the years. Conclusion: Hospitalization rates were reduced during the study and non-AIDS related hospitalizations surpassed AIDS related ones in the last years of observation period. This shift represents a challenge for HIV in-patient care, since the presence of multiple chronic conditions complexity the clinical management of HIV infected patients. Article 2: Systematic review and meta-analysis on readmission in patients with HIV infection. Seven publications were included in the systematic review and 5 in the meta-analysis. The pooled 30-day readmission rate was 19%. Meta-regression models were limited by the small number of studies and subgroup analyzes did not explain the heterogeneity found. Conclusions: 30-day readmission in HIV-infected patients is still poorly explored, and further studies are needed to elucidate the role of HIV specific variables on the risk of readmission.
Article 3: 30-day readmission rates were estimated for HIV-infected patients in the INI/Fiocruz cohort in the period 2007-2013. Predictors of readmission were evaluated trough Cox regression models. 30-day readmission rate was 14%. Early medical visit post discharge, admissions in the most recent calendar years and use of antiretroviral therapy reduced the risk of readmission. Hospitalization for AIDS, lower CD4, HIV infection for more than 10 years, and discharge in absentia increased risk of readmission. Conclusion: Early HIV diagnosis and early antiretroviral initiation, combined with a post-discharge medical visit can reduce 30-day readmission risk in our population
Severe infection increases cardiovascular risk among HIV-infected individuals
Abstract Background The identification and management of cardiovascular risk factors became a major clinical issue among HIV-infected individuals in the post-cART era. As in the past decades the link between acute infections and cardiovascular diseases became clear in the general population, we sorted to investigate the role of severe infections on incident cardiovascular diseases (CVDs) among HIV-infected individuals. Methods HIV-infected individuals aged ≥18 years, with no history of CVD were followed from January 2000 to December 2013 until the occurrence of the first CVD event, death or end of study, whichever occurred first. To explore the effect of severe infections on the incidence of CVD we used extended Cox regression models and stratified post-hospitalization follow-up time into three periods:  12 months post discharge. Results One hundred-eighty four persons from 3384 HIV-infected individuals developed incident CVD events during the follow-up (incidence rate = 11.10/1000 PY (95%CI: 9.60–12.82)). Risk of an incident CVD was 4-fold higher at < 3 months post-hospitalization for severe infections (adjusted hazard ratio [aHR], 4.52; 95% confidence interval [CI] 2.46–8.30), after adjusting for sociodemographic and clinical factors as well as comorbidities. This risk remained significant up to one year (3–12 months post hospital discharge aHR 2.39, 95% CI 1.30–4.38). Additionally, non-white race/ethnicity (aHR 1.49, 95% CI 1.10–2.02), age ≥ 60 years (aHR 2.01, 95% CI 1.01–3.97) and hypertension (aHR 1.90, 95% CI 1.38–2.60) were associated with an increased risk of CVD events. High CD4 (≥ 500 cells/mm3: aHR 0.41, 95% CI 0.27–0.62) and cART use (aHR 0.21, 95% CI 0.14–0.31) reduced the risk of CVD events. Conclusions We provide evidence for a time-dependent association between severe infection and incident cardiovascular disease in HIV-infected individuals. cART use, and high CD4 count were significantly associated with reduced hazards of CVD
Trends in AIDS-defining opportunistic illnesses incidence over 25 Years in Rio de Janeiro, Brazil
Submitted by Rodrigo Senorans ([email protected]) on 2015-05-08T17:22:46Z
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Trends in AIDS-defining opportunistic illnesses incidence over 25 years in Rio de Janeiro, Brazil.pdf: 421919 bytes, checksum: 0b85223bf4c07c5988bd74fcfa014379 (MD5)Approved for entry into archive by Anderson Silva ([email protected]) on 2015-05-11T12:43:03Z (GMT) No. of bitstreams: 1
Trends in AIDS-defining opportunistic illnesses incidence over 25 years in Rio de Janeiro, Brazil.pdf: 421919 bytes, checksum: 0b85223bf4c07c5988bd74fcfa014379 (MD5)Approved for entry into archive by Anderson Silva ([email protected]) on 2015-05-11T12:44:45Z (GMT) No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2014CNPq, FAPERJFundação Oswaldo Cruz. Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas. Rio de Janeiro, RJ, BrasilFundação Oswaldo Cruz. Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas. Laboratório de Pesquisa ClÃnica em DST e AIDS. Rio de Janeiro, RJ, BrasilFundação Oswaldo Cruz. Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas. Departamento de Fisiologia e Farmacodinâmica. Rio de Janeiro, RJ, BrasilFundação Oswaldo Cruz. Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas. Laboratório de Pesquisa ClÃnica em DST e AIDS. Rio de Janeiro, RJ, BrasilFundação Oswaldo Cruz. Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas. Rio de Janeiro, RJ, BrasilFundação Oswaldo Cruz. Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas. Laboratório de Pesquisa ClÃnica em DST e AIDS. Rio de Janeiro, RJ, BrasilFundação Oswaldo Cruz. Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas. Laboratório de Pesquisa ClÃnica em DST e AIDS. Rio de Janeiro, RJ, BrasilFundação Oswaldo Cruz. Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas. Laboratório de Pesquisa ClÃnica em DST e AIDS. Rio de Janeiro, RJ, BrasilObjectives: To assess the temporal trends in incidence of AIDS-defining opportunistic illnesses in an urban cohort of a
middle-income country.
Methods: HIV infected patients aged $18 years at cohort entry were included in this analysis. We calculated incidence rates
per 1000 persons-years of observation for the first opportunistic illness presented after cohort enrollment, from 1987 to
2012. Trends for overall and specific opportunistic illnesses were tested and incidence rate ratios for the most recent
calendar period were calculated as the ratio between the incidence rate observed in the most recent period of the study
(2009–2012) and the incidence rate observed in first period of the study (1987–1990).
Results: Overall, 3378 patients were included in this analysis; of which 1119 (33%) patients presented an opportunistic
illness during follow up. Incidence rates of all opportunistic illnesses decreased over time, and the overall opportunistic
illness incidence rates fell from 295.4/1000 persons-years in 1987–1990 to 34.6/1000 persons-years in 2009–2012.
Tuberculosis, esophageal candidiasis, cerebral toxoplasmosis and Pneumocystis jirovecii pneumonia were the most incident
opportunistic illnesses in the cohort. Tuberculosis had the highest incidence rate in the study period. The peak in
tuberculosis incidence occurred in 1991–1993 (80.8/1000 persons-years). Cerebral toxoplasmosis was the third most
incident opportunistic illness in the study, with a peak of incidence of 43.6/1000 persons-year in 1987–1990.
Conclusions: All opportunistic illnesses incidence rates decreased over the years but they still occur in an unacceptable
frequency. Tuberculosis co-infection among HIV-infected persists as an important challenge for health care professionals
and policy makers in our setting. Impressively high rates of cerebral toxoplasmosis were found suggesting that its incidence
among HIV-infected is linked to the high prevalence of Toxoplasma gondii infection in the general population
Pregnancy incidence, outcomes and associated factors in a cohort of women living with HIV/AIDS in Rio de Janeiro, Brazil, 1996-2016
Abstract The aim of this research was to analyze pregnancy incidence and associated factors in a cohort of 753 women living with HIV/AIDS (WLWHA) in Rio de Janeiro, Brazil, from 1996 to 2016. Women aged 18-49 years who were not on menopause (surgical or natural) and did not have a tubal ligation were eligible for the study. Data were collected by medical professionals during initial and follow-up visits. Person-time pregnancy incidence rates were calculated throughout the follow-up period. Pregnancy incidence-associated factors were investigated by univariate and multiple analyzes, using an extension of the Cox survival model. Follow-up visits recorded 194 pregnancies, with an incidence rate of 4.01/100 person-years (95% CI: 3.47; 4.60). A higher pregnancy incidence was associated with CD4 nadir ≥ 350 cells/mm³, use of an antiretroviral regimen not containing Efavirenz, and prior teenage pregnancy. In turn, women with a viral load ≥ 50 copies/mL, age ≥ 35 years old, with two or more children and using a highly effective contraceptive method showed a lower incidence. Results showed a significant reduction in pregnancy incidence after 2006, a significant reduction in female sterilization from 1996 to 2016, and a high rate of cesarean sections. The association found between pregnancy incidence and the use of contraceptive methods and virological control markers suggests a good integration between HIV/AIDS and reproductive health services. The high rate of cesarean section delivery indicates the need to improve childbirth care
Prevalência e fatores associados ao aborto induzido no ingresso em uma coorte de mulheres vivendo com HIV/aids, Rio de Janeiro, Brasil, 1996-2016
Submitted by Fábio Marques ([email protected]) on 2020-02-27T14:48:29Z
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Previous issue date: 2020Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas. Laboratório de Pesquisa ClÃnica em DST/AIDS. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca. Rio de Janeiro RJ, Brasil.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas. Laboratório de Pesquisa ClÃnica em DST/AIDS. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas. Laboratório de Pesquisa ClÃnica em DST/AIDS. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas. Laboratório de Pesquisa ClÃnica em DST/AIDS. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas. Laboratório de Pesquisa ClÃnica em DST/AIDS. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas. Laboratório de Pesquisa ClÃnica em DST/AIDS. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas. Laboratório de Pesquisa ClÃnica em DST/AIDS. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas. Laboratório de Pesquisa ClÃnica em DST/AIDS. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas. Laboratório de Pesquisa ClÃnica em DST/AIDS. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.O objetivo deste estudo é verificar a prevalência e os fatores associados ao aborto induzido no ingresso em uma coorte de mulheres vivendo com HIV/aids, no MunicÃpio do Rio de Janeiro, Brasil, no perÃodo 1996-2016. O critério de elegibilidade para o ingresso na coorte era ser do sexo feminino ao nascimento, ter mais de 18 anos de idade e ter infecção comprovada pelo HIV. Na visita inicial, dados sobre aspectos sexuais, reprodutivos, comportamentais e da infecção pelo HIV foram obtidos durante entrevista face a face com o médico assistente. Foi calculada a prevalência de aborto induzido na vida e verificados os fatores associados ao aborto induzido por meio de regressão logÃstica múltipla, para o total de mulheres e entre aquelas com gestação prévia. Do total de mulheres, 30,4% referiram algum aborto induzido na vida, sendo este valor de 33,5% em mulheres com gestação prévia. A frequência de aborto induzido relatado apresentou queda significativa no perÃodo analisado (41,7% de 1996-2000 vs. 22,5% de 2011-2016, p < 0,001). Os fatores associados ao aborto induzido, tanto para o total de mulheres quanto para aquelas com gestação prévia, foram o aumento da idade, escolaridade mais elevada, número de parceiros sexuais na vida ≥ 5, gestação na adolescência, uso de qualquer droga ilÃcita na vida e perÃodo de ingresso na coorte após 2005. Mudanças no perfil socioeconômico, sexual, reprodutivo e da infecção pelo HIV são explicações possÃveis para a redução da prática do aborto no perÃodo. Estudos que utilizem métodos de aferição direta do aborto devem ser conduzidos em outras populações, para confirmar a tendência de queda do aborto induzido no paÃs e seus determinantes.The aim of this study was to verify the prevalence of induced abortion and associated factors at the time of inclusion in a cohort of women living with HIV/AIDS in the city of Rio de Janeiro, Brazil, from 1996 to 2016. Eligibility criteria for inclusion in the cohort were female sex at birth, age 18 years and older, and confirmed HIV infection. At the baseline visit, data on sexual, reproductive, and behavioral aspects and HIV infection were obtained through a face-to-face interview with the attending physician. Lifetime prevalence of induced abortion was calculated, and factors associated with induced abortion were verified by multiple logistic regression for all the women and for those with previous pregnancy. In the entire cohort of women, 30.4% reported a history of induced abortion, compared to 33.5% in women with previous pregnancy. Frequency of reported induced abortion showed a significant reduction during the period (41.7% in 1996-2000 versus 22.5% in 2011-2016, p < 0.001). Factors associated with induced abortion, both for the entire cohort and for the women with previous pregnancy, were age, schooling, ≥ 5 lifetime sexual partners, teenage pregnancy, lifetime use of any illicit drug, and inclusion in the cohort after the year 2005. Changes in the socioeconomic, sexual, reproductive, and HIV infection profile are possible explanations for the reduction in abortions during the period. Studies that use direct methods to measure abortion should be conducted in other populations to confirm the downward trend in induced abortion and its determinants in Brazil.El objetivo de este estudio es verificar la prevalencia y los factores asociados al aborto inducido en el ingreso en una cohorte de mujeres, que viven con VIH/sida, en el municipio de Rio de Janeiro, durante el perÃodo 1996-2016. El criterio de elegibilidad para el ingreso en la cohorte era ser del sexo femenino al nacer, tener más de 18 años de edad y sufrir una infección comprobada por VIH. En la visita inicial, datos sobre aspectos sexuales, reproductivos, comportamentales y de infección por el VIH se obtuvieron durante la entrevista cara a cara con el médico asistente. Se calculó la prevalencia del aborto inducido en la vida y se verificaron los factores asociados al aborto inducido mediante regresión logÃstica múltiple, para el total de mujeres y entre aquellas con gestación previa. Del total de mujeres, un 30,4% referÃa algún aborto inducido en la vida, siendo ese valor de un 33,5% en mujeres con gestación previa. La frecuencia de aborto inducido relatado presentó una caÃda significativa durante el perÃodo analizado (un 41,7% en el perÃodo 1996-2000 vs. 22,5% en el perÃodo 2011-2016, p < 0,001). Los factores asociados al aborto inducido, tanto para el total de mujeres, como para aquellas con gestación previa, fueron el aumento de la edad de la mujer, escolaridad más elevada, número de parejas sexuales en la vida ≥ 5, gestación en la adolescencia, consumo de cualquier droga ilÃcita en la vida y perÃodo de ingreso en la cohorte tras 2005. Cambios en el perfil socioeconómico, sexual, reproductivo y de infección por VIH son explicaciones posibles para la reducción de la realización de abortos durante el perÃodo. Se deben llevar a cabo estudios que utilicen métodos de medición directa del aborto en otras poblaciones para confirmar la tendencia de caÃda del aborto inducido en el paÃs y sus determinantes
Screening for decreased glomerular filtration rate and associated risk factors in a cohort of HIV-infected patients in a middle-income country
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Previous issue date: 2014Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas. Laboratório de Pesquisa ClÃnica em DST e AIDS. Rio de Janeiro, RJ, Brasil / Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Faculdade de Ciências Médicas. Hospital Universitário Pedro Ernesto. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas. Laboratório de Pesquisa ClÃnica em DST e AIDS. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas. Laboratório de Pesquisa ClÃnica em DST e AIDS. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas. Laboratório de Pesquisa ClÃnica em DST e AIDS. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas. Laboratório de Pesquisa ClÃnica em DST e AIDS. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas. Laboratório de Pesquisa ClÃnica em DST e AIDS. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Faculdade de Ciências Médicas. Departamento de Patologia. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas. Laboratório de Pesquisa ClÃnica em DST e AIDS. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas. Laboratório de Pesquisa ClÃnica em DST e AIDS. Rio de Janeiro, RJ, BrasiFundação Oswaldo Cruz. Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas. Laboratório de Pesquisa ClÃnica em DST e AIDS. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Faculdade de Ciências Médicas. Hospital Universitário Pedro Ernesto. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.With the introduction of combined active antiretroviral therapy and the improved survival of HIV-infected patients,
degenerative diseases and drug toxicity have emerged as long-term concerns. We studied the prevalence of decreased
glomerular filtration rate (GFR) and associated risk factors in a cohort of HIV-infected patients from a middle-income
country. Our cross-sectional study included all adult patients who attended an urban outpatient clinic in 2008. GFR was
estimated using the CKD-EPI equation. The prevalence ratio (PR) of decreased GFR (defined as ,60 mL/min/1.73 m2) was
estimated using generalizing linear models assuming a Poisson distribution. We analyzed data from 1,970 patients, of which
82.9% had been exposed to ART. A total of 249 patients (12.6%) had a GFR between 60 and 89 mL/min/1.73 m2, 3.1% had a
GFR between 30 and 59, 0.3% had a GFR between 15 and 29, and 0.4% had a GFR ,15. Decreased GFR was found in only 74
patients (3.8%). In the multivariate regression model, the factors that were independently associated with a GFR below
60 mL/min/1.73 m2 were as follows: age $50 years (PR = 3.4; 95% CI: 1.7–6.8), diabetes (PR = 2.0; 95% CI: 1.2–3.4),
hypertension (PR = 2.0; 95% CI: 1.3–3.2), current CD4+ cell count ,350 cells/mm3 (PR = 2.1; 95% CI: 1.3–3.3), past exposure
to tenofovir (PR = 4.7; 95% CI: 2.3–9.4) and past exposure to indinavir (PR = 1.7; 95% CI: 1.0–2.8). As in high-income countries,
CKD was the predominant form of kidney involvement among HIV-infected individuals in our setting. The risk factors
associated with decreased glomerular filtration were broad and included virus-related factors as well as degenerative and
nephrotoxic factors. Despite the potential for nephrotoxicity associated with some antiretroviral drugs, in the short-term,
advanced chronic renal disease remains very rare