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    Avaliação da atividade antinociceptiva do ácido 3,4,5- trimetoxidihidrocinâmico extraído de piper tuberculatum jacq

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    TCC(graduação) - Universidade Federal de Santa Catarina. Centro de Ciências Biológicas. Biologia.Recentemente, demonstrou-se que o ácido 3,4,5-trimetoxidihidrocinâmico (TMDC), extraído de Piper tuberculatum, possui efeito antinociceptivo significante quando testado no modelo do ácido acético. Este estudo visa confirmar esta atividade, bem como estender os dados sobre este composto. Os animais (ratos Wistar e camundongos Swiss) foram tratados via i.p. com o TMDC, em diferentes doses, 30 min antes da realização dos testes. O modelo inicial escolhido foi a nocicepção induzida pela injeção i.pl. de formalina, que permite avaliar dois tipos distintos de nocicepção. O TMDC reduziu o comportamento nociceptivo relativo à primeira fase deste modelo (Inibição: 72 + 5%), porém não foi capaz de reduzir a segunda fase desta nocicepção. No modelo de nocicepção induzida pela injeção i.pl. de glutamato, o TMDC mostrou-se eficaz na dose de 10 mg/kg (Inibição: 42 + 10%). O efeito antihiperalgésico (térmico e mecânico) do TMDC foi testado frente a administração de BK, PGE2, Cg e PMA, e verificou-se que este reverteu as hiperalgesias induzidas pela BK e pelo PMA. A participação do sistema de cininas no efeito antinociceptivo do TMDC foi verificado através da injeção i.pl. de BK em ratos e da injeção i.t. de BK em camundongos, sendo que o composto foi capaz de inibir apenas o comportamento nociceptivo induzido pela injeção i.t. (Inibição: 67 ± 11%). Dentre os receptores TRP, apenas o TRPV1 parece estar envolvido no efeito antinociceptivo do TMDC, uma vez que o TMDC foi capaz de inibir a nocicepção induzida pela injeção i.pl. de capsaicina (Inibição: 63 ± 6%), mas não de cinamaldeído (agonista TRPA1) e mentol (agonista TRPM8). O efeito antinociceptivo do TMDC não está relacionado a nenhum efeito inespecífico, visto que não altera a atividade locomotora dos animais nos testes da barra giratória e campo aberto. Em conjunto, esses dados sugerem a interação direta ou indireta do TMDC com receptores importantes envolvidos na transmissão dolorosa, bem como apontam para a utilização do ácido 3,4,5- trimetoxidihidrocinâmico e da P. tuberculatum como medicamentos úteis para a intervenção e controle da dor

    Estudo da influência de grupos retiradores de elétrons em novos complexos de vanádio (III) e (IV) como modelos para as vanádio-trasferrinas

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    Dissertação (Mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Físicas e Matemáticas. Curso de Pós-Graduação em QuímicaO vanádio é um elemento essencial em muitos processos biológicos, podendo ser encontrado nas haloperoxidases de algas marinhas e líquens, e em algumas nitrogenases. Em organismos superiores, o vanádio encontra-se ligado as transferrinas, formando as vanádio-transferrinas, as quais são a provável forma de transporte do vanádio nesses organismos. Buscando uma melhor compreensão a respeito do sítio de coordenação das vanádio-transferrinas, tem-se utilizado o estudo de compostos modelo cujas propriedades espectroscópicas sejam comparáveis às apresentadas pela proteína. Neste trabalho são apresentas a síntese e caracterização de dois novos ligantes contendo grupos retiradores de elétrons e de seus complexos de vanádio(III) e oxovanádio(IV), propostos como modelos para as vanádio-transferrinas. Através da resolução das estruturas por raios-X, observou-se uma influência dos grupos Br e NO2 nos comprimentos de ligação V-O e V-N em relação aos complexos com H. A influência desses grupos também foi observada nos estudos de EPR e UV-Vis. Os estudos espectroscópicos permitiram, pela primeira vez, a atribuição da banda de transferência de carga observada nos espectros eletrônicos dos complexos de oxovanádio(IV), como sendo um processo TCLM do tipo Ofenolato®VIV. Através da análise do comportamento redox dos complexos de vanádio(III) e (IV), encontrou-se uma correlação linear entre E1/2 e sp. A estabilidade dos complexos de vanádio(III) frente a oxidação por O2 atmosférico, bem como as propriedades espectroscópicas apresentadas pelos complexos de vanádio(III) e (IV) elegem estes compostos como modelos para as transferrinas de vanádio(III) e (IV)

    Participação dos receptores TRPV1 na atividade antinociceptiva do ácido 3,4,5-trimetoxidihidrocinâmico em camundongos

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    Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Neurociências, Florianópolis, 2011A procura por novas moléculas com atividade analgésica significativa, principalmente oriundas de plantas, continua sendo alvo da pesquisa acadêmica e da indústria farmacêutica para o desenvolvimento de novos fármacos mais eficazes no tratamento da dor. Assim, muitas pesquisas recentes têm focado essa ação em moléculas com capacidade de modular a atividade do receptor TRPV1, que desempenha papel importante na codificação e transmissão do estímulo doloroso. O TMDC, extraído dos frutos de P. tuberculatum, demonstrou efeito antinociceptivo significativo na nocicepção induzida pela formalina (fase neurogênica) e capsaicina, sugerindo uma modulação negativa dos receptores TRPV1. Portanto, o objetivo desse estudo foi investigar a participação dos receptores TRPV1 no efeito antinociceptivo do TMDC, bem como das vias de sinalização que levam à sensibilização desse receptor, através de modelos animais de dor. O TMDC inibe a nocicepção espontânea induzida pela injeção i.pl. de capsaicina após 30 min da sua administração, e esse efeito perdura até 2 h. Além disso, quando administrado em conjunto com a capsaicina, pela via i.pl., o TMDC também é capaz de inibir o comportamento nociceptivo observado nesse modelo. O tratamento dos animais com TMDC pela via i.t., 15 min antes, também inibe a nocicepção induzida pela capsaicina, da mesma forma que, quando administrado via i.p., inibe a nocicepção induzida pela administração i.t. de capsaicina. Contudo, quando administrado pela v.o., o TMDC tem seu efeito antinociceptivo diminuído no modelo da capsaicina. A administração i.p. do TMDC também inibe a nocicepção espontânea induzida pela injeção i.pl. de BK, porém não inibe o comportamento nociceptivo induzido pela injeção i.pl. de PGE2, PMA e FSK. Da mesma forma, o TMDC, administrado via i.p., inibe a nocicepção induzida pela administração i.t. de SP. O pré-tratamento dos animais com naloxona (antagonista de receptores opióides) reverte o efeito antinociceptivo do TMDC no modelo da capsacina i.pl. O TMDC é capaz de aumentar a latência dos animais submetidos ao teste da placa quente, sugerindo uma atividade analgésica intrínseca do composto. Além disso, o TMDC não altera a temperatura corporal dos animais tratados (via i.p.). Os dados apresentados nesse estudo nos sugerem que o TMDC possui efeito antinociceptivo significativo, em parte por ser capaz de modular a atividade dos receptores TRPV1 centrais e periféricos, podendo representar uma molécula com grande potencial para o desenvolvimento de fármacos mais eficazes no tratamento de patologias acompanhadas de dor.The research for new molecules with significant analgesic properties, particularly from plants, remains the main target of academic research and the pharmaceutical industry aiming to develop novel and improved drugs more effective for pain treatment. Recent studies have has focused on molecules with the ability to modulate the TRPV1 receptor activity, which plays an important role in the encoding and transmission of painful stimuli. TMDC, extracted from P. tuberculatum fruits, showed significant antinociceptive effect aganist formalin- (neurogenic phase) and capsaicin- induced nociception, suggesting a negative modulation of TRPV1 receptors activity. Thus, the goal of this study was to investigate the involvement of TRPV1 receptors in the antinociceptive effect of TMDC as well as the signaling pathways that lead to sensitization of this receptor, through animal models of pain. TMDC inhibits spontaneous nociception induced by i.pl. injection of capsaicin after 30 min of its administration, and this effect lasts up for 2 h. Furthermore, when administered in combination with capsaicin, via i.pl., TMDC is also able to inhibit this nociceptive behavior. Animals treated with TMDC (i.t.), 15 min before, also inhibits nociception induced by capsaicin i.pl., in the same way that, when administered i.p., TMDC inhibits nociception induced by i.t. administration of capsaicin. However, when administered by p.o., the TMDC antinociceptive effect in capsaicin i.pl. model is diminished. The i.p. administration of TMDC also inhibits spontaneous nociception induced by BK i.pl., but does not inhibit the nociceptive behavior induced by i.pl. injection of PGE2, PMA and FSK. Likewise, the TMDC, administered i.p., inhibits the nociception induced by i.t. SP administration. Pretreatment with naloxone (a non-selective opioid receptor antagonist) reversed the antinociceptive effect of TMDC on capsacin i.pl. model. TMDC increases the latency of mice in the hot plate test, suggesting an intrinsic analgesic activity of this compound. Moreover, TMDC was not able to increase the body temperature of treated animals (via i.p.). The data presented in this study suggest that TMDC has a significant antinociceptive effect, in part for being able to modulate the activity of central and peripheral TRPV1 receptors, and may represent an interesting molecule for the development of more efficient drugs for treating diseases accompanied by pain

    Milho e ferrovia

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    Estudo da interação da guanosina com heterômeros de receptores A1+A2A e seu efeito neuroprotetor contra a toxicidade do peptídeo B-amiloide1-40

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    Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Neurociências, Florianópolis, 2016.A guanosina, nucleosídeo derivado da purina guanina, exerce efeitos neuroprotetores e neurotróficos no Sistema Nervoso Central (SNC). Recentemente, um sistema de neurotransmissão purinérgica dos derivados da guanina, ou sistema guanosinérgico, foi proposto. Deste sistema de neurotransmissão, já são conhecidos transportadores de nucleosídeos e enzimas responsáveis pelo metabolismo intra e extracelular, porém os receptores de membrana seletivos para a guanosina ainda não foram claramente caracterizados. Alguns efeitos neuroprotetores da guanosina parecem depender da ativação dos receptores de adenosina A1R e A2AR. Nesta tese, foi avaliada (i) a interação da guanosina com oligômeros de receptores de adenosina A1RA2AR; e (ii) o efeito da guanosina em um modelo animal da doença de Alzheimer. No capítulo I, através da superexpressão heteróloga dos receptores A1 e A2A em células HEK293, demonstramos que a guanosina não altera a colocalização destes receptores na membrana celular e sua heteromerização, quando avaliada por BRET e complementação de fluorescência. A guanosina não tem efeito per se, mas inibe o aumento de Ca2+ intracelular induzido por agonista de A1R (CCPA) em células que expressam A1R. Em células que expressam A1R+A2AR guanosina previne a aumento de Ca2+ induzido por agonista de A1R ou de A2AR. Guanosina induz aumento de AMPc em células A2AR, mas inibe o aumento de AMPc na presença dos agonistas A2AR, adenosina e CGS21680. Experimentos de nanoBRET sugerem que a guanosina desloca a ligação do agonista A2AR (APEC) em células que expressam A2AR e oligômeros A1R+A2AR. O efeito neuroprotetor da guanosina, não é observado em um modelo de isquemia in vitro realizado em fatias hipocampais de camundongos knock-out para o A2AR. Os resultados sugerem que guanosina pode interferir com a sinalização celular ativada por A1R e A2AR, e na presença de agonistas A2AR, guanosina bloqueia a ativação deste receptor. Além disso, o efeito neuroprotetor da guanosina depende da expressão de A2AR. No capítulo II desta tese, o efeito neuroprotetor da guanosina foi avaliado em um modelo de toxicidade do peptídeo beta-amiloide (Aß1-40), um modelo animal da doença de Alzheimer. Guanosina administrada logo após a infusão i.c.v do Aß1-40 e durante 14 dias consecutivos reverteu o déficit cognitivo e o comportamento tipo-anedônico induzidos pelo Aß1- 40. Guanosina preveniu o aumento na captação de glutamato independente de Na+ induzido pelo Aß1-40. A análise dos níveis de purinas mostra que Aß1-40 aumentou os níveis de ADP e ATP no hipocampo dos animais, e que o tratamento com guanosina aumentou os níveis de GDP. Aß1-40 reduziu a expressão de GFAP na região CA1 do hipocampo dos camundongos e guanosina não alterou esse efeito. Não foi observada alteração nos níveis de sinaptofisina no hipocampo dos animais. Os resultados obtidos sugerem que guanosina previne alterações cognitivas e no transporte de glutamato induzidas pelo Aß1-40 em camundongos. Esta tese contribuiu para identificar os sítios extracelulares de interação da guanosina e adicionou evidências sobre o efeito neuroprotetor da guanosina.Abstract : Guanosine, the guanine-based nucleoside, exerts neurotrophic and neuroprotective effects in the Central Nervous System (CNS). A guaninebased purinergic system - or guanosinergic system ? has been recently proposed. In this neurotransmitter system some components are known, as nucleosides transporters and enzymes responsible for intra and extracellular metabolism. However, a selective extracellular site for guanosine interaction or guanosine receptor has not yet been clearly characterized. Some of guanosine neuroprotective effects seem to be dependent upon the activation of adenosine A1 or A2A receptors. In this study, we investigated (i) the possible guanosine interaction with A1RA2AR oligomers, and (ii) guanosine neuroprotective effect in an animal model of Alzheimer´s disease. Using A1R and A2AR heterologous expression in HEK193 cells, we showed that guanosine did not alter the colocalization of these receptors at the cellular membrane. Guanosine also did not modify A1R-A2AR heteromeric formation, evaluated with BRET and bimolecular fluorescence complementation (BiFC) techniques. Guanosine alone had no effect on intracellular Ca2+ signaling, but it inhibited the increase in Ca2+ induced by an A1R agonist (CCPA) in A1Rcells. In A1R+A2AR-expressing cells, guanosine prevents Ca2+ signaling evoked by A1R or A2AR agonists. Guanosine increased cAMP levels in A2AR cells, but it inhibited cAMP increase induced by adenosine or CGS21680 (A2AR agonists). NanoBRET experiments suggested that guanosine displaced the binding of an A2AR agonist (APEC), both in A2AR and A2AR+A1R cells. Guanosine neuroprotective effect in an in vitro model of ischemia was not observed in hippocampal slices of A2ARknockout mice. Data presented here suggest that guanosine can interfere on A1R and A2AR activated signaling pathways. However, in the presence of an A2AR agonist, guanosine blocks A2AR activation. Furthermore, the neuroprotective effect of guanosine is dependent on A2AR expression. In chapter II, we assessed guanosine neuroprotective effects against amyloid-beta peptide (Aß1-40) intracerebroventricular infusion, an animal model of Alzheimer´s disease. Guanosine treatment soon after Aß1-40 i.c.v infusion and once a day during the 14 consecutive days, inhibited the cognitive deficit and the anhedonic-like behavior induced by Aß1-40. Guanosine prevented the impairment in Na+-independent glutamate transport induced by Aß1-40. Purines levels analysis showed that Aß1-40 increased ATP and ADP at mice hippocampus, and guanosine increased GDP levels. Aß1-40 infusion decreased GFAP at CA1 hippocampal region, an effect not modified by guanosine. No changes in synaptophysin levels were observed. Presented data show that guanosine prevents cognitive alterations and the unbalance in glutamate transmission evoked by Aß1-40 in mice. Therefore, this thesis has contributed to identify extracellular sites to guanosine action and add information on the neuroprotective effects of guanosine

    Mortalidade de empresas incubadas: o caso da incubadora CELTA

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    TCC (graduação) - Universidade Federal de Santa Catarina. Centro Sócio-Econômico. Economia.A incubadora CELTA foi uma das primeiras a ser desenvolvida no Brasil, a qual abriga empresas em formação e oferece vantagens não encontradas em um mercado tradicional. O objetivo do presente trabalho é analisar a taxa de mortalidade que estão expostas essas empresas e verificar a viabilidade do processo de incubação nessa incubadora, que foi possível com o uso de pesquisa bibliográfica de dados secundários e teorias econômicas estabelecidas para a base da análise. Dentre as teorias utilizadas estão a destruição criativa de Schumpeter, Inovação e sua relação com o desenvolvimento e o financiamento de novos empreendimentos e sua relação com a tripla hélice. Definidas as bases realiza-se a análise da mortalidade encontrada na incubadora CELTA, que está em torno de 5% (todas as empresas que já foram incubadas), comparada ao mercado tradicional de 27% em 2 anos e 60% em 5 anos, e define-se a causalidade no diferencial da cultura encontrada no CELTA, possível pelo modelo CERNE e sua capacidade de formar empreendimentos de sucesso, e dessa forma, conclui-se que o modelo de incubação implantado no CELTA, possui os fatores necessários para o sucesso de novos empreendimentos e representa uma das melhores formas de investimento de capital público e privado para o desenvolvimento e retorno financeiro

    REDUCING ORDER METHODS APPLIED TO RESERVOIR SIMULATION

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    Results obtained by numerical simulations techniques are used in the whole productive life of the reservoir, since exploration until enhanced oil recovery. Numerical simulations involves many cells and heterogeneities and are still limited by the computational time and memory. Reducing Order Methods are a solution to these problems. These methods allow the transformation of high-dimensional models into meaningful representations. It reduces the dimension of the matrices used during the simulations, and consequently, the time and effort. One of the methods used to get a reduced model is the Proper Orthogonal Decomposition (POD). In this work, the mathematical model and equations of a considered reservoir are first presented, and in sequence the discrete system obtained by Finite Difference and Finite Volumes methods. Then, the POD procedure will be described and applied to the problem considered. Finally, the size of new matrices and pressures will be evaluated before and after the reduction, as well as the error involved. The results obtained after the reduction agreed with the physical of the problem and, as expected, the number of unknowns reduced significantly
    corecore