11 research outputs found

    Cervical bacterial colonization in women with preterm labor or premature rupture of membranes

    Get PDF
    PURPOSE: to study cervical colonization in women with preterm labor or premature rupture of membranes. METHODS: two hundred and twelve pregnant women with preterm labor or premature rupture of membranes were studied. Two cervical samples from each woman were collected and bacterioscopy and culture were performed. Association of cervical microorganisms and urinary tract infection, chorioamnionitis, fetal stress, antibiotic use, prematurity, neonatal infection, and neonatal death were evaluated. RESULTS: the prevalence of endocervical colonization was 14.2% (CI95%=9.5-18.9%), with similar results in preterm labor or premature rupture of membranes. Group B streptococcus was the most prevalent organism (9.4%). Other organisms isolated were Candida sp, Streptococcus sp, Streptococcus pneumoniae, Escherichia coli and Enterococcus sp. The most common findings of bacterioscopy were a reduced number of lactobacilli and a great number of leukocytes. Endocervical colonization was associated with a higher occurrence of urinary tract infection (23.8 versus 5.4%; p<0.01), early-onset neonatal infection (25.0 versus 7.3%; p<0.01) and neonatal mortality (two cases in colonized women; p<0.02) when compared with a negative culture of endocervical mucus. CONCLUSIONS: this study showed high prevalence of endocervical colonization despite the use of a nonselective culture media. The main microorganism isolated was group B streptococcus, but other organisms were present in one third of the studied population. More studies are needed to evaluate the influence of endocervical colonization on obstetrical outcome and on neonatal infection and mortality.OBJETIVO: estudar a colonização bacteriana do canal cervical em gestantes com trabalho de parto prematuro ou com ruptura prematura de membranas. MÉTODOS: foram avaliadas 212 gestantes com trabalho de parto prematuro ou ruptura prematura de membranas. Na admissão hospitalar foram coletadas duas amostras do conteúdo endocervical e realizadas bacterioscopia e cultura em meios ágar sangue e ágar chocolate. Foram analisadas associações da colonização endocervical com infecção do trato urinário materno, corioamnionite, utilização de antibióticos, sofrimento fetal, prematuridade e infecção e óbito neonatais. RESULTADOS: a prevalência de colonização endocervical foi 14,2% (IC95%=9,5-18,9%), com resultados similares entre os casos com trabalho de parto prematuro ou ruptura prematura de membranas. O microorganismo mais prevalente na população estudada foi o estreptococo do grupo B (9,4%), sendo também isolados Candida sp, Streptococcus sp, Streptococcus pneumoniae, Escherichia coli e Enterococcus sp. Das bacterioscopias analisadas, os achados mais freqüentes foram baixa prevalência de bacilos de Döderlein e elevado número de leucócitos. Em mulheres colonizadas, houve maior prevalência de infecção do trato urinário (23,8 versus 5,4%; p<0,01), infecção neonatal (25,0 versus 7,3%; p<0,01) e óbito neonatal (dois casos entre as colonizadas; p<0,02), quando comparadas às não colonizadas. CONCLUSÕES: observou-se alta prevalência de colonização endocervical, mesmo sem a utilização de meios de cultura seletivos. O estreptococo do grupo B foi o principal microorganismo isolado, reforçando a necessidade de triagem deste agente na gestação. Um terço das culturas positivas ocorreram por outros agentes. Estudos complementares são necessários para esclarecer a importância destes achados bacteriológicos no canal endocervical e sua associação com complicações gestacionais, sepse e mortalidade neonatais.39339

    Multicenter study on preterm birth in Brazil : implementation, intracluster correlation and associated factors to spontaneous preterm birth

    No full text
    Orientador: Renato Passini JúniorTese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências MédicasResumo: Introdução: A prematuridade é um problema complexo de saúde pública, sendo a principal causa de morbidade e mortalidade neonatais, com tendência a aumento nas últimas décadas. Foi proposto um estudo com a participação de vários hospitais do Brasil, a fim de avaliar diversos aspectos envolvidos com a ocorrência do parto pré-termo. Objetivos: descrever os métodos de implementação do Estudo Multicêntrico de Investigação em Prematuridade no Brasil; avaliar a homogeneidade amostral dos casos incluídos; estimar a prevalência e analisar fatores associados à prematuridade espontânea. Métodos: estudo transversal multicêntrico, com componente caso-controle aninhado, em 20 hospitais de referência em três regiões geográficas do Brasil. Foram selecionadas as instituições participantes, elaborado o formulário de coleta de dados, escolhido o sistema eletrônico para inclusão de casos, desenvolvido um programa para a digitação dos dados, elaborados manuais de orientação e padronização da coleta de informações, seguidos de implantação do estudo e análise dos dados obtidos. Foi realizada vigilância prospectiva para identificação de partos pré-termo e estimada sua prevalência, subdividindo-os pelas condições determinantes: trabalho de parto espontâneo, ruptura prematura de membranas e parto terapêutico. Foram estimadas taxas de prevalência ou médias, coeficientes de correlação intraclasse, efeitos do desenho do estudo e média de tamanho de conglomerado para mais de 250 variáveis. O risco de parto pré-termo espontâneo foi estimado com Odds Ratio para vários preditores e a análise por regressão logística não condicional identificou fatores independentemente associados. Resultados: Foram incluídas 5.296 mulheres, sendo 4.150 com partos prematuros (casos) e 1.146 com partos a termo (controles), e avaliados 5.752 recém-nascidos. A taxa geral de prematuridade foi 12,3%. Os coeficientes de correlação intraclasse foram baixos (<0,1) na maioria das variáveis. Comparando 2.682 partos prematuros espontâneos com 1.146 partos a termo, a análise multivariada identificou como fatores de risco para o parto pré-termo: antecedente de parto prematuro, gravidez múltipla, suspeita de insuficiência cervical, malformação fetal, polidrâmnio, sangramento vaginal, número insuficiente de consultas de pré-natal, aborto anterior e infecção do trato urinário. Conclusões: A implantação do Estudo Multicêntrico de Investigação em Prematuridade no Brasil foi a primeira etapa de uma ampla avaliação da prematuridade no país. Os coeficientes de correlação intraclasse indicaram adequada heterogeneidade da amostra estudada. Seus valores poderão ser usados como referência no cálculo de tamanho amostral de estudos futuros na área. A prevalência de partos pré-termo nos centros terciários do Brasil foi alta. Antecedente de parto prematuro, gravidez múltipla, suspeita de insuficiência cervical, malformação fetal, polidrâmnio, sangramento vaginal, número insuficiente de consultas de pré-natal, aborto anterior e infecção do trato urinário foram considerados fatores de risco para parto prematuro espontâneo. A identificação desses fatores pode auxiliar no planejamento de medidas para reduzir a ocorrência de partos pré-termoAbstract: Background: Preterm birth is the main cause of neonatal morbidity and mortality, resulting in a high likehood of sequelae in surviving children, with a tendency to increase in last decades. A study intending to collect information from hospitals in Brazil on several aspects of preterm birth was proposed. Objectives: To describe the methods used in elaborating and implementing the Brazilian Multicenter Study on Preterm Birth; to evaluate the homogeneity of the sample included in the network; to assess the prevalence of preterm births in Brazil and to identify factors associated with spontaneous preterm birth. Methods: The project consisted of a multicenter cross-sectional study plus a nested case-control study in 20 reference hospitals of three regions of Brazil. The elegible hospitals were selected, forms for data collection were prepared, an electronic system for the inclusion of cases was selected, a program for entering data was developed and the implantation process and data analysis were performed. A prospective surveillance was implemented to identify preterm births, to estimate its prevalence, subdividing into determinats conditions: spontaneous labor, prelabor rupture of membranes or therapeutic birth. Estimated prevalence rates or means, intracluster correlation coefficients, design effects and mean cluster sizes were presented for more than 250 variables. The risk of spontaneous preterm birth was estimated with Odds Ratio for several predictors and a non-conditional logistic regression analysis was then performed to identify independently associated factors. Results: Overall, 5,296 women were included in the study, being 4,150 preterm births (cases) and 1,146 term births (controls), and the total number of studied newborns was 5,752. Overall rate of preterm birth was 12.3%. Intracluster correlation coefficients were low (<0.1) in most variables, showing intracluster heterogeneity. When comparing 2,682 spontaneous preterm births to a sample of 1,146 term births, the multivariate analyzes identified as risk factors for preterm birth: a previous preterm birth, multiple pregnancy, cervical insufficiency, fetal malformation, polyhydramnios, vaginal bleeding, inadequate number of prenatal care visits, previous abortion, and urinary tract infection. Conclusions: The implementation of the Brazilian Multicenter Study on Preterm Birth was the first step of a comprehensive assessment of prematurity in the country. Intracluster correlation coefficients for the outcome variables indicate adequate sample heterogeneity. Their values can be used to calculate the sample size of further studies in the area. The preterm birth rate in tertiary facilities in Brazil was high and the proportion of therapeutic preterm births was over one third. Previous preterm birth, multiple pregnancy, cervical insufficiency, fetal malformation, polyhydramnios, vaginal bleeding, inadequate number of prenatal care visits, previous abortion, and urinary tract infection were considered risk factors to spontaneous preterm birth. Identification of these factors can be worth for planning effective measures to reduce the occurrence of preterm birthsDoutoradoSaúde Materna e PerinatalDoutora em Ciências da Saúd

    Colonização endocervical em gestantes com trabalho de parto prematuro e/ou ruptura prematura de membranas

    No full text
    Orientador: Renato Passini JuniorDissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias MedicasResumo: Objetivo: estudar a colonização bacteriana endocervical em gestantes com trabalho de parto prematuro e/ou ruptura prematura de membranas (termo e pré-termo). Método: 212 gestantes com trabalho de parto prematuro (TPP) e/ou ruptura prematura de membranas (RPM), internadas no Hospital Estadual Sumaré (Unicamp), foram avaliadas no período de julho de 2002 a janeiro de 2004. Na admissão hospitalar foram coletadas duas amostras do conteúdo endocervical, realizadas bacterioscopia e cultura em meios ágar-sangue ou ágar-chocolate. Foram analisadas associações da colonização endocervical com infecção de trato urinário materno, corioamnionite, uso de antibióticos, dados de parto, sofrimento fetal, prematuridade, infecção e óbito neonatais. Resultados: entre as mulheres estudadas, 74 (35%) tinham TPP e 138 (65%), RPM. A prevalência de colonização endocervical foi de 14,2% (IC=9,5%-18,9%), com resultados similares em TPP e RPM. Na população estudada, o microorganismo mais encontrado foi o estreptococo do grupo B (EGB) (9,4%), sendo também isolados Candida sp (5 casos), Streptococcus sp (2 casos), Streptococcus pneumoniae, Escherichia coli e Enterococcus sp (1 caso de cada). Das bacterioscopias analisadas, os achados mais freqüentes foram baixa prevalência de bacilos de Dodërlein e elevado número de leucócitos. Em mulheres colonizadas houve maior prevalência de infecção de trato urinário (23,8% versus 5,4%; p<0,01), infecção neonatal (25,0% versus 7,3%; p<0,01) e óbito neonatal (dois casos entre as colonizadas; p<0,02), quando comparadas às não-colonizadas. Conclusões: observou-se alta prevalência de colonização endocervical, sem a utilização de meios de cultura seletivos. O EGB foi o principal microorganismo isolado, reforçando a necessidade de triagem deste agente durante a gestação e nas situações de risco estudadas. Um terço das culturas positivas ocorreram por outros agentes. Estudos complementares são necessários para esclarecer a importância destes achados bacteriológicos no canal endocervical e sua associação com complicações gestacionais, sepse e mortalidade neonataisAbstract: Objective: to study cervical colonization in women with preterm labor and/or premature rupture of membranes. Method: 212 pregnant women with preterm labor and/or premature rupture of membranes (PROM), admitted at Hospital Estadual Sumaré, during the period between July 2002 and January 2004, were studied. Two cervical samples from each woman were collected and bacterioscopy and culture in blood-agar or chocolate-agar plates were performed. Association of cervical microorganisms and urinary infection, chorioamnionitis, antibiotics use, prematurity, neonatal infection and neonatal death were evaluated. Results: the population evaluated consisted of 74 women with preterm labor (35%) and 138 women with PROM (preterm and term). The prevalence of cervical colonization was 14.2% (CI=9.5-18.9%), with similar results in preterm labor or PROM. Group B streptococcus was the most prevalent organism in this population (9.4%). Other organisms isolated were Candida sp, Streptococcus sp, Streptococcus pneumoniae, Escherichia coli and Enterococcus sp. The most common findings of bacterioscopy were a reduced number of lactobacilli and a great number of leukocytes. Endocervical colonization was associated with a higher occurrence of urinary tract infection (23.8% versus 5.4%; p<0.01), early-onset of neonatal infection (25.0% versus 7.3%; p<0.01) and neonatal mortality (2 cases in colonizated women; p<0.02) when compared with a negative culture of endocervical mucus. Conclusions: this study showed high prevalence of endocervical colonization despite of the use of a nonselective culture media. The main microorganism isolated was Group B streptococcus but other organisms were present in one third of studied population. More studies are needed to evaluate the influence of endocervical colonization in obstetrical outcome and in neonatal sepsis and mortalityMestradoTocoginecologiaMestre em Tocoginecologi

    [cervical Bacterial Colonization In Women With Preterm Labor Or Premature Rupture Of Membranes].

    No full text
    to study cervical colonization in women with preterm labor or premature rupture of membranes. two hundred and twelve pregnant women with preterm labor or premature rupture of membranes were studied. Two cervical samples from each woman were collected and bacterioscopy and culture were performed. Association of cervical microorganisms and urinary tract infection, chorioamnionitis, fetal stress, antibiotic use, prematurity, neonatal infection, and neonatal death were evaluated. the prevalence of endocervical colonization was 14.2% (CI95%=9.5-18.9%), with similar results in preterm labor or premature rupture of membranes. Group B streptococcus was the most prevalent organism (9.4%). Other organisms isolated were Candida sp, Streptococcus sp, Streptococcus pneumoniae, Escherichia coli and Enterococcus sp. The most common findings of bacterioscopy were a reduced number of lactobacilli and a great number of leukocytes. Endocervical colonization was associated with a higher occurrence of urinary tract infection (23.8 versus 5.4%; p<0.01), early-onset neonatal infection (25.0 versus 7.3%; p<0.01) and neonatal mortality (two cases in colonized women; p<0.02) when compared with a negative culture of endocervical mucus. this study showed high prevalence of endocervical colonization despite the use of a nonselective culture media. The main microorganism isolated was group B streptococcus, but other organisms were present in one third of the studied population. More studies are needed to evaluate the influence of endocervical colonization on obstetrical outcome and on neonatal infection and mortality.30393-

    Diabetes among women with preterm births: outcomes of a Brazilian multicenter study

    No full text
    ABSTRACT Objective The objective was to compare the maternal and perinatal characteristics and outcomes between women with and without diabetes in a Brazilian cohort of women with preterm births. Methods This was an ancillary analysis of the Brazilian Multicenter Study on Preterm Birth, which included 4,150 preterm births. This analysis divided preterm births into two groups according to the presence of diabetes; pregestational and gestational diabetes were clustered in the same Diabetes Group. Differences between both groups were assessed using χ 2 or Student’s t tests. Results Preterm births of 133 and 4,017 women with and without diabetes, respectively, were included. The prevalence of diabetes was 3.2%. Pregnant women aged ≥35 years were more common in the Diabetes Group (31.6% versus 14.0% non-diabetic women, respectively). The rate of cesarean section among patients with diabetes was 68.2% versus 52.3% in non-diabetic cases), with a gestational age at birth between 34 and 36 weeks in 78.9% of the cases and 62.1% of the controls. Large-for-gestational-age babies were 7 times more common in the Diabetes Group. Conclusion Preterm birth among Brazilian women with diabetes was more than twice as prevalent; these women were older and had regular late preterm deliveries, usually by cesarean section. They also had a greater frequency of fetal morbidities, such as malformations and polyhydramnios, and a higher proportion of large-for-gestational-age and macrosomic neonates
    corecore