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PERFIL DOS PACIENTES COM DIAGNÓSTICO DE AVC ATENDIDOS EM UM HOSPITAL DE MINAS GERAIS CREDENCIADO NA LINHA DE CUIDADOS
Acidente Vascular Cerebral é um problema de saúdepública em que estudos epidemiológicos evidenciam a importânciada prevenção, promoção e tratamento da doença no Brasil. Objetivo:descrever a distribuição de pacientes com Acidente Vascular Cerebralnos diferentes setores de internação de um hospital da redepública credenciado pelo Ministério da Saúde na linha de cuidados.Métodos: Estudo transversal em que foram avaliados pacientes comAcidente Vascular Cerebral admitidos no Hospital Risoleta TolentinoNeves de Belo Horizonte no período de janeiro a junho de 2015. Dadossócio-demográficos e clínicos foram extraídos dos prontuários e/ou por meio de entrevistas, sendo analisadas as informações: sexo;idade; mecanismo fisiopatológico; tempo de ictus; fatores de riscopara o AVC; setor de internação; tempo de internação e complicaçõesclínicas. Resultados: Dos 223 pacientes internados, 55% eramsexo masculino e idade média de 64,3 anos. Em relação aos setoreshospitalares, 169 foram alocados para a Unidade de Acidente VascularCerebral (82% isquêmico), 24 no Centro de Tratamento Intensivo(79% hemorrágico), 23 no Pronto Atendimento (74% Ataque IsquêmicoTransitório) e sete na Enfermaria Geral. A média do tempo de ictusfoi de 13,2 horas. O tempo médio de internação foi de 12,4 À 9,8 dias,entretanto a Enfermaria Geral e o Centro de Tratamento Intensivoapresentaram maiores tempos de internação e número de complicaçõesclínicas. Conclusão: A linha de cuidado em Acidente VascularCerebral nos hospitais pode reduzir complicações clínicas, mortalidadee tempo de internação, contribuindo para organização de setoresde internação e utilização de recursos hospitalare
Analysis of oropharyngeal swallowing in patients with multiple sclerosis
Objetivos: Verificar a frequencia de alteracoes da degluticao nos individuos com esclerose multipla e quais sao os comprometimentos; identificar se as queixas de disfagia relatadas pelos pacientes sao compativeis com os achados videofluoroscopicos; e analisar o impacto na qualidade de vida relacionada a degluticao. Metodos: Participaram 80 individuos com esclerose multipla, sendo 66 (82,5%) mulheres e 14 (17,5%) homens, com idade entre 19 e 61 anos, media de 40,1 anos. O tipo de esclerose multipla apresentada por 61 (76,3%) individuos foi remitente recorrente; por 12 (15%), secundariamente progressiva; por quatro (5,0%) primariamente recorrente; e por tres (3,8%), primariamente progressiva. A Escala Expandida de Estado de Incapacidade variou de 0 a 8,0, com media de 3,97. Os participantes foram submetidos as avaliacoes clinica fonoaudiologica e videofluoroscopica da degluticao e a aplicacao do questionario de qualidade de vida em degluticao - Swal-QOL. Os dados foram analisados no programa R, tendo-se empregado medidas de tendencia central e dispersao, bem como os testes de Mann-Whitney, Nemenyi, Kruskal-Wallis, Exato de Fisher, Qui-Quadrado, Quase-Verossimilhanca, regressoes marginais logisticas e o coeficiente de correlacao de Sperman. O valor de significancia foi de 5%. Resultados: Na anamnese, 65% dos participantes referiram alguma queixa de comprometimento de degluticao, da qual 50% apontaram a dificuldade de engolir, sendo que 45% relataram sensacao de penetracao e/ou aspiracao, com frequencia de oAs vezeso (30%), durante a degluticao (31,2%) e com liquido (22,5%). Na avaliacao clinica, 47,5% apresentaram algum comprometimento do sistema estomatognatico, sendo a hipotonia a principal alteracao, e sobretudo na lingua (35%). Na videofluoroscopia, a fase faringea foi a mais comprometida (83,7%), caracterizada pela presenca de residuo na faringe (76,3%). Quanto a gravidade da disfagia, 57,5% foram classificados como degluticao funcional e 15,1% apresentaram variacao entre discreto e discreto/moderado. A penetracao alimentar ocorreu em 11,3% e a aspiracao em 2,6%, sendo silente em 81,8%. Houve associacao entre as queixas de sensacao de aspiracao relatadas na anamnese e a presenca de residuo na laringe (p=0,043), com uma razao de chance de 3,55, alem da sensacao de residuo e a presenca de penetracao/aspiracao durante a degluticao (p=0,026). Nao houve associacao entre residuo apos a degluticao e sensacao de acumulo de alimento, nem presenca de penetracao/aspiracao antes, durante ou apos a degluticao ou sensacao de penetracao/aspiracao. Quanto a qualidade de vida em degluticao, o dominio que obteve a maior pontuacao media foi a funcao social (94,6), alcancando a menor pontuacao os dominios fadiga (49,1) e sono (45,6), sendo que a media do escore geral foi de 75,3. Conclusoes: A presenca da disfagia orofaringea nos pacientes com esclerose multipla foi de 15,1%, com grau de comprometimento leve. Residuo na faringe foi a alteracao que mais ocorreu. A penetracao e/ou aspiracao alimentar, assim como, as associacoes entre as queixas de disfagia relatadas pelos pacientes e as alteracoes encontradas na videofluoroscopia foram pouco frequentes. Quanto a qualidade de vida relacionada a degluticao, os resultados revelaram que a doenca nao impacta negativamente este aspectoBV UNIFESP: Teses e dissertaçõe
Scales of degree of facial paralysis: analysis of agreement
INTRODUCTION: It has become common to use scales to measure the degree of involvement of facial paralysis in phonoaudiological clinics. OBJECTIVE: To analyze the inter- and intra-rater agreement of the scales of degree of facial paralysis and to elicit point of view of the appraisers regarding their use. METHODS: Cross-sectional observational clinical study of the Chevalier and House & Brackmann scales performed by five speech therapists with clinical experience, who analyzed the facial expression of 30 adult subjects with impaired facial movements two times, with a one week interval between evaluations. The kappa analysis was employed. RESULTS: There was excellent inter-rater agreement for both scales (kappa > 0.80), and on the Chevalier scale a substantial intra-rater agreement in the first assessment (kappa = 0.792) and an excellent agreement in the second assessment (kappa = 0.928). The House & Brackmann scale showed excellent agreement at both assessments (kappa = 0.850 and 0.857). As for the appraisers' point of view, one appraiser thought prior training is necessary for the Chevalier scale and, four appraisers felt that training is important for the House & Brackmann scale. CONCLUSION: Both scales have good inter- and intra-rater agreement and most of the appraisers agree on the ease and relevance of the application of these scales