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    Controle alternativo da antracnose em fruto de goiabeira, em laboratório

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    Orientadora: Maria Lúcia Rosa Zaksevskas da Costa LimaCo-orientadora: Louise Larissa May de MioDissertaçao (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciencias Agrárias, Programa de Pós-Graduaçao em Agronomia. Defesa: Curitiba, 2003Inclui bibliografiaÁrea de concentraçao: Produçao vegetalResumo: A antracnose ou mancha-chocolate é considerada uma das doenças mais graves em póscolheita na cultura da goiabeira (Psidium guajava L.), podendo vir a ser juntamente com o resíduo de produtos químicos um entrave para exportação. Embora, o controle químico de doenças de plantas, seja considerado em muitos casos, a única medida eficiente e economicamente viável de garantir produtividade e qualidade visadas pela agricultura moderna, o uso contínuo pode promover a seleção de fungos patogênicos resistentes. Desta forma, a busca de métodos de controle alternativo, como a exploração da atividade biológica de compostos secundários presentes em plantas medicinais e a indução de resistência, torna-se necessária para atender as normas de qualidade do mercado externo, principalmente em relação à extinção e/ou substituição do uso de produtos químicos (agrotóxicos) por produtos biológicos ou fitorreguladores. O presente trabalho teve como objetivo geral, a avaliação do potencial de plantas medicinais (in vitro) e adubos foliares e ativadores de plantas (in vivo) como método de controle alternativo do patógeno Glomerella cingulata (Colletotrichum gloeosporioides). Os experimentos foram realizados no Laboratório de Fitopatologia, do Departamento de Fitotecnia e Fitossanitarismo, no Setor de Ciências Agrárias da UFPR, Curitiba/PR. As plantas medicinais, avaliadas quanto ao potencial de inibição do crescimento micelial e germinação de Glomerella cingulata e Colletotrichum gloeosporioides, na forma de extratos aquosos foram: alecrim (Rosmarinus officinalis), alfavaca (Ocimum basilicum), bardana (Articum lappa A. minus), calêndula (Calendula oficcinalis), camomila (Chamomila recutita), capim-limão (Cymbopogon citrates), cavalinha (Equisetum sp), cravo-da-Índia (Syzygium aromaticum), espinheira-santa (Maytenus ilicifolia), funcho (Foeniculum vulgare), gengibre (Zingiber officinale), goiaba (Psidium guajava), hortelã (Mentha piperita), lípia (Lippia Alba), quebra-pedra (Phyllanthus sp), sabugueiro (Sambucus nigra), tansagem (Pantago australis, P. major) e tagetes (Tagetes minuta) e na forma de óleos essenciais: alecrim, alfavaca, calêndula, camomila, capimlimão, cravo, funcho, gengibre, goiaba, laranja (Citrus sinensis), lípia, macela (Achrylocline satureioides), e tagetes. O extrato e o óleo essencial cravo-da-Índia inibiu em 100% o crescimento micelial de Glomerella cingulata e Colletotrichum gloeosporioides, e a germinação de Colletotrichum gloeosporioides, in vitro. O óleo essencial de capim-limão inibiu em 62,8% o crescimento micelial de Glomerella cingulata e, em 100% Colletotrichum gloeosporioides. Os óleos essenciais de alfavaca, funcho e gengibre apresentaram percentual de inibição de Colletotrichum gloeosporioides superior a 50% . O extrato aquoso de alecrim inibiu o crescimento micelial de Glomerella cingulata em 67%. O extrato de bardana favoreceu o crescimento micelial de ambas as formas do patógeno, da mesma forma os extratos aquosos de hortelã e sabugueiro favoreceram o crescimento micelial de Colletotrichum gloeosporioides. No controle alternativo em frutos de goiabeira, da variedade Paluma (polpa vermelha), o extrato de cravo a 2,5% apresentou-se como o tratamento mais eficiente, estatisticamente. Os óleos essenciais de cravo e capim-limão, pela volatilização e concentração, provocaram alterações fisiológicas na casca. A inibição total ou parcial do crescimento micelial de Glomerella cingulata e Colletotrichum gloeosporioides, observada in vitro, pelos extratos aquosos e óleos essenciais obtidos a partir de plantas medicinais, indica a existência de compostos com ação fungitóxica possibilitando o emprego destas no controle alternativo da antracnose em frutos de goiabeira.Abstract: The antracnose or chocolate-stain is considered one of the most serious diseases in posthaversting of the guava culture (Psidium guajava L.), that can come to be, together with the chemical products residues an obstacle for exportation. Although, the chemical control of diseases of plants be considered, in many cases, the only efficient and economically viable measurement of guaranteeing productivity and quality sought by the modern agriculture, the continuous use can promote the selection of fungy phatogens resistant. This way, the search for methods of alternative control, as the biological activity exploration of having secondary compounds presents in medicinal plants and the resistance induction, becomes necessary to assist the norms of quality of the external market, mainly in relation to the extinction and/or substitution of the use of chemical products (toxic agriculture products) for biological products or phytorregulators. The present work had as general objective, the evaluation of the potential of medicinal plants, leaf fertilizers and activators of plants as method of alternative control of the pathogen Glomerella cingulata (Colletotrichum gloeosporioides) effecter of the antracnose in guava fruits (Psidium guajava L.). The experiments were accomplished in the Phytopathological Laboratory, of the Department of Fitotecnia and Fitossanitarismo, in the Section of Agrarian Sciences of UFPR, Curitiba/PR. In the alternative control of Glomerella cingulata and Colletotrichum gloeosporioides, in vitro, the medicinal plants were appraised with relationship to the potential of inhibition of the micelial and germination growth, in the form of aqueous extracts: rosemary (Rosmarinus officinalis), basil (Ocimum basilicum), burdock (Articum lappa, A. minus), calendula (Calendula oficcinalis), chamomile (Chamomila recutita), lemon grass (Cymbopogon citrates), cavalinha (Equisetum sp), clove (Syzygium aromaticum), espinheira-saint (Maytenus ilicifolia), fennel (Foeniculum vulgare), ginger (Zingiber officinale), guava (Psidium guajava), mint (Mentha piperita), lípia (Lippia Alba), break-stone (Phyllanthus sp), elderberry (Sambucus nigra), tansagem (Pantago australis, P. major) and tagetes (Tagetes minuta), and in the form of oils essences: rosemary, basil, calendula, chammomile, lemon grass, clove, fennel, ginger, guava, orange (Citrus sinensis), lípia, mayweed (Achrylocline satureioides) and tagetes. The clove, in the extract forms and essential oil, came as a potential product in the inhibition of the development of the pathogen inhibiting in 100% the micelial growth of Glomerella cingulata and Colletotrichum gloeosporioides, and the germination of Colletotrichum gloeosporioides, in vitro. The lemon grass was shown as efficient controlling in 62,8% the micelial growth of Glomerella cingulata and, in 100% of Colletotrichum gloeosporioides. The essential oils of basil, fennel and ginger presented percentile of inhibition of Colletotrichum gloeosporioides higher at 50%. The aqueous extract of alecrim inhibited the micelial growth of Glomerella cingulata in 67%. The burdock extract favored the micelial growth in both ways of the pathogen, in the same way the aqueous extracts of mint and elderberry favored the micelial growth of Colletotrichum gloeosporioides. In the alternative control in guava fruits, of the variety Paluma (red pulp), the clove extract at 2,5% came as the most statistically efficient treatment. The essential oils of clove and lemon grass for the volatilization of some compounds or contact with the fruits provoked physiologic alterations in the peel. The total or partial inhibition of the micelial growth of Glomerella cingulata and Colletotrichum gloeosporioides, observed in vitro, for the aqueous extracts and essential oils obtained from medicinal plants, indicates the existence of compounds with fungicides action that will facilitate the employment of these in the alternative control of the antracnose in guava fruits

    ANTRACNOSE DO CAQUIZEIRO CAUSADA POR Colletotrichum horii: INCIDÊNCIA EM RAMOS, FOLHAS, FLORES E FRUTOS EM CAMPO

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    O objetivo deste trabalho foi avaliar a incidência em várias partes da planta e o desenvolvimento da antracnose do caquizeiro causada por Colletotrichum horiinas cultivares Fuyu e Kakimel produzidas sob os sistemas orgânico e convencional, respectivamente, nas safras de 2010/2011 e 2011/2012, em Campina Grande do Sul, Paraná, Brasil. Em cada pomar, 10 plantas foram selecionadas aleatoriamente, e 10 ramos do ano por planta, distribuídos ao redor dacopa, foram marcados para as avaliações de incidência de antracnose em ramos e folhas, a cada 15 dias. A quantificação de frutos caídos com ou sem sintomas da doença foi a cada 15 dias, durante o período de crescimento de frutos até a colheita, relacionada com a produção total. C. horii em flores foi avaliada em campo e também após incubação no laboratório. Infecção latente foi observada em frutos verdes coletados aos 90; 120 e 150 dias após a floração. Em ambas as safras, observou-se a queda de frutos com sintomas de antracnose entre os meses de janeiro e abril. C. horii é capaz de infectar flores, permanecer latente e provocar sintomas de antracnose em frutos imaturos. Frutos colhidos sadios apresentaram sintomas em pós-colheita após a incubação

    Antifungal activity and ultrastructural alterations in Pseudocercospora griseola treated with essential oils Atividade antifúngica e alterações ultraestruturais em Pseudocercospora griseola tratado com óleos essenciais

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    Pseudocercospora griseola, the etiologic agent of angular leaf spot of common bean (Phaseolus vulgaris), is an important disease in all bean-producing regions worldwide and may cause extremely high yield losses. The control of this disease is made more difficult by the pathogen's genetic variability and the inefficiency of fungicides. In this study, of 26 essential oils tested at different concentrations, 25 demonstrated efficiency in affecting the germination of strains 63-31 and 63-63 of the pathogen, reaching inhibition levels of between 80% and 100%. Cymbopogon citratus and Cymbopogon martinii inhibited conidia germination at all concentrations; Eugenia caryophyllata, Cinnamomum sp., Thymus vulgaris, Matricaria recutita, Cordia verbenacea, Origanum vulgare, Cymbopogon nardus, at 0.1 and 0.5%; and Zingiber officinale, Mentha arvensis, Chamaecyparis pisifera, Lavandula officinalis, Ocimum basilicum, Pimpinella anisum, Ocimum selloi, Baccharis dracunculifolia, Laurus nobilis, Citrus sinensis, Melaleuca alternifolia and Eucalyptus globulus, at 0.5%. The main constituents identified were cinnamaldehyde in Cinnamomum sp.; eugenol in E. caryophyllata; trans-&#946;-farnesene in M. recutita; pulegone in C. verbenacea; thymol in T. vulgaris; geranial and neral in C. citratus, and geraniol in C. martini. Through transmission electron microscopy (TEM), it was verified that C. citratus, C. martini and E. caryophyllata presented direct fungitoxic action on P. griseola, causing severe damage to the cellular ultrastructure of the conidia, invalidating germination. These results indicated that essential oils are a promising alternative strategy for the control of angular leaf spot in bean, representing less risk to human health and the environment.<br>Pseudocercospora griseola, agente etiológico da mancha angular do feijoeiro comum (Phaseolus vulgaris), é uma doença importante nas regiões produtoras de feijão em todo o mundo e pode causar perdas de produtividade extremamente elevados. O controle dessa doença é dificultado pela variabilidade genética do patógeno e da ineficiência de fungicidas. Neste estudo, de 26 óleos essenciais testados em concentrações diferentes, 25 demonstraram eficiência em inibir a germinação das linhagens 63-31 e 63-63 do agente patogênico, atingindo níveis de inibição entre 80% e 100%. Cymbopogon citratus e Cymbopogon martini inibiram a germinação de conídios em todas as concentrações; Eugenia caryophyllata, Cinnamomum sp., Thymus vulgaris, Matricaria recutita, Cordia verbenacea, Origanum vulgare, Cymbopogon nardus, em 0,1 e 0,5%, e Zingiber officinale, Mentha arvensis, Chamaecyparis pisifera, Lavandula officinalis, Ocimum basilicum, Pimpinella anisum, Ocimum selloi, Baccharis dracunculifolia, Laurus nobilis, Citrus sinensis, Melaleuca alternifolia e Eucalyptus globulus, em 0,5%. Os principais constituintes identificados foram cinamaldeído em Cinnamomum sp.; Eugenol em E. caryophyllata; trans-&#946;-farneseno em M. recutita; pulegona em C. verbenacea; timol em T. vulgaris; geranial e neral em C. citratus e geraniol em C. martini. Através de microscopia eletrônica de transmissão (TEM), verificou-se que C. citratus, C. martini e E. caryophyllata apresentaram ação antifúngica direta sobre P. griseola, causando graves danos na ultraestrutura celular dos conídios, invalidando a germinação. Esses resultados indicaram que os óleos essenciais são uma estratégia alternativa promissora para o controle da mancha angular do feijoeiro, o que representa menos risco para a saúde humana e ao ambiente
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