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Patrimônio cultural: entre práticas e representações
Patrimônio cultural: entre práticas e representaçõe
O urbanismo e o seu outro: raça, cultura e cidade no Brasil (1920-1945)
Este trabalho explora algumas matrizes do pensamento social brasileiro em sua abordagem da formação do espaço urbano no paÃs, em particular no que concerne à s relações raciais, étnicas e culturais nas cidades. Parte da hipótese de que, a partir dos anos 20, o discurso urbanÃstico encontra na eugenia e no regionalismo bases confiáveis ao realinhamento nacionalista de sua intervenção técnica no espaço e na cultura de cidades complexamente divididas. Tendo em vista a problemática contemporânea das renovações urbanas, examina as questões de segregação social, distribuição no espaço e identificação cultural de grupos étnicos, nacionais e regionais em estudos e trechos de estudos sobre cidades de Oliveira Vianna, Gilberto Freyre, José Mariano Filho, Donald Pierson e Samuel Lowrie.
Técnica Sanitária e o Traçado da Cidade: ê Representações de Planta e Plano no Trabalho do Urbanismo em Pernambuco na Década de 20
Neste artigo procuramos acompanhar as representações de plano de extensão e planta da cidade, pelas quais a engenharia sanitária estabeleceu os seus procedimentos no âmbito do urbanismo. Acompanhamos as discussões do Recife entre os anos 10 e 20, através do discurso de engenheiros como Moraes Rego, Saturnino de Brito, José Estelita e Paulo Guedes, que, atraÃdos pelo debate internacional, avançaram na definição de um campo separado de preocupações. Ainda que comprometidos com a eugenia e a paisagem, estes engenheiros, em suas pretensões cientÃficas e formulações conceituais, gradualmente se afastam do campo da medicina e da arte. Os liames desse processo, exemplarmente resumidos em um tal traçado sanitário da cidade, podem ser entrevistos na analogia do corpo urbano, bem como na ligação orgânica entre solo, subsolo e superfÃcie, tanto quanto entre a planta e o planoThis article tries to examine issues that bind together plan of extension to mapping of a tow n as a sort of representation inaugurated from sanitary engineering concerns. It focuses on discussions taken place in Recife, Brazil, during the 1910s and 1920s, when the international debate on 'town planning' drew the attention of local engineers such as Moraes Rego, Saturnino de Brito, Paulo Guedes and José Estelita. Even though their former interestes being rested upon hygiene and landscape, they were gradually moving to recognize urbanistic problems as an autonomous field of analyses and intervention. From this new perspective, the town is to be considered analogous to the human body w ith its proper anatomy and patology, just as much as a combination of soil, subsoil, superficies and construction