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    Acute schistosomiasis: clinical, diagnostic and therapeutic features Esquistossomose aguda: aspectos clínicos, diagnósticos e terapêuticos

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    Three distinct syndromes caused by schistosomiasis have been described: cercarial dermatitis or swimmer's itch, acute schistosomiasis or Katayama fever, and chronic schistosomiasis. Complications of acute schistosomiasis have also been reported. The absence of a serological marker for the acute stage has hindered early diagnosis and treatment. Recently, an ELISA test using KLH (keyhole limpet haemocyanin) as antigen, has proved useful in differentiating acute from chronic schistosomiasis mansoni. Clinical and experimental evidence indicate that steroids act synergistically with schistosomicides in the treatment of Katayama syndrome. In this paper, clinical, diagnostic and therapeutic features of acute schistosomiasis are updated.<br>A esquistossomose apresenta-se clinicamente em três formas distintas: dermatite cercariana, esquistossomose aguda ou febre de Katayama e esquistossomose crônica. Há na literatura relatos de complicações da fase aguda. A ausencia de um marcador sorológico simples e confiável tem dificultado o diagnóstico precoce e, como consequência, o tratamento adequado de pacientes na fase aguda da doença. Recentemente, o teste de ELISA, realizado com o antígeno KLM (hemocianina do caramujo Megathura crenulata), tem se mostrado util na identificação dos pacientes com febre de Katayama. Evidências clínicas e experimentais apontam no sentido de uma ação sinérgica entre os corticosteróides e os esquistossomicidas no tratamento da esquistossomose toxêmica. Neste artigo, alguns aspectos clínicos, diagnósticos e terapêuticos da esquistossomose aguda são atualizados

    Abdominal ultrasound in the evaluation of fibrosis and portal hypertension in an area of schistosomiasis low endemicity Ultra-sonografia abdominal na avaliação de fibrose e hipertensão portal em área de baixa endemicidade de esquistossomose

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    This study was undertaken in the municipality of Bananal, São Paulo, an endemic area for schistosomiasis with a prevalence under 10% and low parasite load among infected individuals. Our objective was to identify the clinical forms of schistosomiasis among 109 patients in whom the disease had been diagnosed through direct fecal analysis and who had been medicated with oxamniquine at the time of the Plan for the Intensification of Schistosomiasis Control Actions (1998-2000). These patients were submitted to an abdominal ultrasonography and fecal analysis by Kato-Katz method, four years, on average, after the end of the Plan. Five patients, whose abdominal ultrasound images were compatible with either peripheral or central periportal fibrosis and portal hypertension, were identified. None of the 109 patients presented Schistosoma mansoni eggs at fecal analysis. Ultrasonography is a sensitive, noninvasive diagnostic method that allows a better identification of the extent of liver involvement in schistosomiasis cases.<br>Este estudo desenvolveu-se no município de Bananal, São Paulo, uma área endêmica para esquistossomose com prevalência menor que 10% e baixa carga parasitária nos infectados. Teve como objetivo a identificação de formas clínicas da esquistossomose mansoni através do exame ultra-sonográfico, em 109 pacientes diagnosticados parasitologicamente e medicados com oxamniquine, durante a realização do Plano de Intensificação das Ações de Controle da Esquistossomose mansônica (1998-2000). Foram utilizadas a ultra-sonografia abdominal e exames de fezes (Kato-Katz) realizados após o término do plano, quatro anos em média. Nesta casuística, foram identificados cinco pacientes com imagens ultra-sonográficas abdominais compatíveis com fibrose periportal periférica ou central e hipertensão portal, além da negatividade de todos os exames parasitológicos nos 109 pacientes. A ultra-sonografia, um método de diagnóstico sensível e não invasivo, possibilitou a identificação de casos com comprometimento hepático em uma área de baixa endemicidade para esquistossomose mansoni

    FEVER OF UNDETERMINED ORIGIN IN PATIENTS WITH THE ACQUIRED IMMUNODEFICIENCY SYNDROME IN BRAZIL: REPORT ON 55 CASES Febre de origem indeterminada em pacientes com a síndrome da imunodeficiência adquirida no Brasil: relato de 55 casos

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    The medical records of patients with AIDS admitted to a general hospital in Brazil from 1989 to 1997 were reviewed retrospectively with the aim at defining the frequency and etiology of fever of undetermined origin (FUO) in HIV-infected patients of a tropical country and to evaluate the usefulness of the main diagnostic procedures. 188 (58.4%) out of 322 patients reported fever at admission to hospital and 55 (17.1%) had FUO. Those with FUO had a mean CD4+ cell count of 98/ml. A cause of fever was identified for 45 patients (81.8%). Tuberculosis (32.7%), Pneumocystis carinii pneumonia (10.9%), and Mycobacterium avium complex (9.1%) were the most frequent diagnoses. Other infectious diseases are also of note, such as cryptococcal meningitis (5.5%), sinusitis (3.6%), Salmonella-S. mansoni association (3.6%), disseminated histoplasmosis (3.6%), neurosyphilis (1.8%), and isosporiasis (1.8%). Four patients had non-Hodgkin's lymphoma (7.3%). We conclude that an initial aggressive diagnostic approach should be always considered because biopsies (lymph node, liver and bone marrow) produced the highest yield in the diagnosis of FUO and the majority of the diagnosed diseases are treatable. The association of diseases is common and have contributed to delay the final diagnosis of FUO in most cases. In our study area the routine request of hemocultures for Salmonella infection and the investigation of cryptococcal antigen in the serum should be considered.<br>Revisaram-se os prontuários médicos de pacientes com AIDS e febre de origem indeterminada (FOI) com o objetivo de definirem-se as causas de FOI em indivíduos HIV positivos em um país tropical e, ainda, determinar o valor dos procedimentos diagnósticos mais utilizados. Cento e oitenta e oito (58,4%) de 322 pacientes apresentavam febre à internação e 55 (17,1%) preencheram os critérios de FOI. A contagem média de CD4+ no grupo com FOI era de 98 células/ml. Definiu-se a causa da febre em 45 pacientes (81,8%). As seguintes doenças infecciosas predominaram como causa de FOI: Tuberculose (32,7%), pneumonia pelo Pneumocystis carinii (10,9%) e Mycobacterium avium complex (9,1%). Outras doenças infecciosas merecem destaque: meningite criptocócica (5,5%), sinusite (3,6%), associação Salmonella-S. mansoni (3,6%), histoplasmose disseminada (3,6%), neuro-sífilis (1,8%) e isosporíase (1,8%). No grupo das neoplasias, quatro pacientes (7,3%) apresentaram linfomas não-Hodgkin disseminados. As biópsias de linfonodos, de fígado e de medula óssea responsabilizaram-se pelo maior número de diagnósticos definitivos na presente casuística. A associação de doenças mostrou-se comum e atrasou o diagnóstico da febre na maioria dos casos. Em nossa região, a realização rotineira de hemoculturas visando identificar os indivíduos com salmonelose prolongada associada à esquistossomose e a pesquisa de antígeno circulante para Cryptococcus neoformans devem ser consideradas nos pacientes com AIDS e FOI
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