Lipid profile of lamb meat from different genotypes submitted to diets with different energy levels Perfil lipídico da carne ovina de diferentes genótipos mantidos com dietas com diferentes níveis energéticos

To assess the influence of genotype and diets with different energy levels on the lipid profile of sheep meat, 54 lambs were used (18 animals from each genotype: Morada Nova, Santa Inez and ½Dorper + ½Santa Inez crossbred), distributed in a completely randomized experimental design in a 3 &#215; 2 factorial arragement (three genotypes and two diets). The animals were submitted to two diets, 2.5 Mcal ME/kg DM and 3.0 Mcal ME/kg DM, receiving feed and water to reach the desired average live weight of 30 kg, when they were slaughtered. Total lipids, cholesterol, phospholipids and fatty acids profile of the Longissimus muscle were assessed. Diet and genotype did not influence the total lipids, cholesterol and phospholipids contents. The diet with the highest energy value presented higher values for the concentration of C12:0, C14:0, C18:0, C19:0, C22:0 acids and monounsaturated fatty acids (MUFA) in relation to that with the lowest energy value. However, for the concentrations of C15:0 acid and polyunsaturated fatty acids (PUFA), the highest values were recorded for diet with the lowest energy value. Genotype and diet influenced significantly the MUFA concentration, in which ½Dorper + ½Santa Inez crossbred genotype and diet with 2.5 Mcal ME/kg DM showed the highest values. Genotype influenced the saturated fatty acids (SFA) concentration, with ½Dorper + ½Santa Inez crossbred obtaining the lowest mean, behavior similar to that observed for PUFA concentrations. Desirable fatty acids (DFA), atherogenicity index as well as PUFA:SFA, MUFA:SFA, (C18:0 + C18:1):C16:0 ratios were influenced by diet and genotype. ½Dorper + ½Santa Inez crossbred and diet with 2.5 Mcal ME/kg DM obtained the best results.<br>Para avaliar a influência do genótipo e de dietas com diferentes níveis energéticos sobre o perfil lipídico da carne ovina, foram utilizados 54 cordeiros (18 animais de cada genótipo: Morada Nova, Santa Inês e mestiço ½Dorper + ½Santa Inês) distribuídos em delineamento experimental inteiramente ao acaso, em esquema fatorial 3 &#215; 2 (três genótipos e duas dietas). Os animais foram mantidos com duas dietas (com 2,5 Mcal EM/kg MS ou 3,0 Mcal EM/kg MS) recebendo alimentação e água à vontade até atingirem o peso vivo médio de 30 kg, quando foram abatidos. Determinaram-se os lipídios totais, o colesterol, os fosfolipídios e o perfil de ácidos graxos do músculo Longissimus. A dieta e os genótipos não influenciaram os teores de lipídios totais, colesterol e fosfolipídios. A dieta com maior valor energético apresentou valores mais elevados para concentração dos ácidos C12:0, C14:0, C18:0, C19:0, C22:0 e dos ácidos graxos monoinsaturados (AGM) em comparação àquela com menor valor energético. As maiores concentrações do ácido C15:0 e de ácidos graxos poliinsaturados (AGP) foram obtidas com a dieta de menor valor energético. O genótipo e a dieta influenciaram a concentração dos AGM, que foi maior nos mestiços ½Dorper + ½Santa Inês mantidos com a dieta com 2,5 Mcal EM/kg MS. O genótipo influenciou a concentração dos ácidos graxos saturados (AGS), uma vez que os mestiços ½Dorper + ½Santa Inês apresentaram a menor média, comportamento semelhante ao observado para as concentrações dos AGP. Os ácidos graxos desejáveis (AGD), o índice de aterogenicidade e as relações AGP:AGS, AGM:AGS, (C18:0 + C18:1):C16:0 foram influenciados pelo genótipo e pela dieta. O genótipo ½Dorper + ½Santa Inês e a dieta com 2,5 Mcal EM/kg MS possibilitaram os melhores resultados