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Efectos del bloqueo pudendo, peridural y subaracnoideo sobre la coagulación sanguínea de embarazadas
JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Tem sido atribuída à anestesia regional diminuição significativa das complicações tromboembólicas no pós-operatório, provavelmente por sua ação atenuadora sobre a resposta neuroendócrino-metabólica. As gestantes, que apresentam aumento importante da coagulabilidade sangüínea, podem, teoricamente, beneficiar-se desse efeito por ocasião do parto. O objetivo deste estudo foi verificar o efeito da anestesia regional sobre a coagulação sangüínea em gestantes. MÉTODO: Foram estudadas 30 pacientes no terceiro trimestre de gestação, sendo dez submetidas à anestesia peridural para cesariana, com 150 mg de bupivacaína a 0,5% sem epinefrina e 2 mg de morfina (grupo PD); dez à anestesia subaracnóidea para cesariana com 15 mg de bupivacaína hiperbárica a 0,5% e 0,2 mg de morfina (grupo SA); e dez a bloqueio de pudendo para parto vaginal, com doses de até 100 mg de bupivacaína a 0,5% sem epinefrina (grupo BP). A coagulação sangüínea foi avaliada por meio de coagulograma (tempo de protrombina, tempo de trombina, tempo de tromboplastina parcial ativada) e de tromboelastograma (tempo r, tempo k, tempo r + k, ângulo alfa e amplitude máxima) nos seguintes momentos: antes e após a anestesia, após o nascimento do feto e 24 horas após a anestesia nos grupos PD e SA. No grupo BP a avaliação foi realizada antes da anestesia, após o nascimento do feto e 24 horas após a anestesia. RESULTADOS: Os resultados mostraram que nenhuma das técnicas anestésicas utilizadas teve influência na coagulação sangüínea das gestantes. Demonstraram, também, que durante o trabalho de parto tem início um processo de ativação da coagulação que é responsável pelas alterações encontradas nos três grupos estudados. CONCLUSÕES: Nas condições do presente estudo o bloqueio simpático e o anestésico local não influíram sobre a coagulação em gestantes de termo submetidas à anestesia peridural, subaracnóidea ou bloqueio pudendo.BACKGROUND AND OBJECTIVES: The significant reduction in postoperative thromboembolic complications has been attributed to the use of regional block, probably due to attenuation of the neuroendocrine-metabolic response. Pregnant women, who demonstrate important hypercoagulability, can in theory benefit from this effect during labor. The objective of this study was to determine the effects of regional block on coagulation of pregnant women. METHODS: Thirty patients in the 3rd trimester were enrolled; ten patients underwent epidural block for cesarean section with 150 mg of 0.5% bupivacaine without epinephrine and 2 mg of morphine (PD group); ten underwent subarachnoid block for cesarean section with 15 mg of 0.5% hyperbaric bupivacaine and 0,2 mg of morphine (SA group); and ten, pudendal block for vaginal delivery with up to 100 mg of 0.5% bupivacaine without epinephrine (BP group). Coagulation tests (prothrombin time, thrombin time, activated partial thromboplastin time) and thromboelastography (r-time, k-time, r+k-time, alpha-angle, maximum amplitude) were performed in the following moments: before and after the blockade, after delivery, and 24 hours after the blockade in PD and SA groups. In the BP group, the evaluation was done before the blockade, after delivery, and 24 hours after the blockade. RESULTS: The results indicate that the anesthetic technique did not influence coagulation of pregnant women. They also demonstrate that coagulation is activated during labor, which is responsible for the changes seen in all the study groups. CONCLUSIONS: In the conditions of the present study, the sympathetic blockade and the local anesthetic did not have any influence on the coagulation of pregnant women at term undergoing epidural, subarachnoid, or pudendal nerve block.JUSTIFICATIVA Y OBJETIVOS: La ha sido atribuida a la anestesia regional la disminución significativa de las complicaciones trombo embolicas en el postoperatorio, probablemente por su acción atenuante sobre la respuesta neuroendocrina-metabólica. Las embarazadas, que presentan aumento importante de la coagulabilidad sanguínea, pueden teóricamente, beneficiarse con ese efecto en ocasión del parto. El objetivo de este estudio fue verificar el efecto de la anestesia regional sobre la coagulación sanguínea en embarazadas. MÉTODO: Se estudiaron 30 pacientes en el 3° trimestre de embarazo, siendo diez sometidas a la anestesia peridural para cesárea, con 150 mg de bupivacaína a 0,5% sin epinefrina y 2 mg de morfina (grupo PD); diez a la anestesia subaracnoidea para cesárea con 15 mg de bupivacaína hiperbárica a 0,5% y 0,2 mg de morfina (grupo SA); y diez a Bloqueo de pudendo para parto vaginal, con dosis de hasta 100 mg de bupivacaína a 0,5% sin epinefrina (grupo BP). La coagulación sanguínea se evaluó a través del coagulograma (tiempo de protrombina, tiempo de trombina, tiempo de tromboplastina parcial activada) y del tromboelastograma (tiempo r, tiempo k, tiempo r+k, ángulo alfa y amplitud máxima) en los siguientes momentos: antes y después de la anestesia, después del nacimiento del feto y 24 horas después de la anestesia en los grupos PD y SA. En el grupo BP la evaluación fue realizada antes de la anestesia, después del nacimiento del feto y 24 horas después de la anestesia. RESULTADOS: Los resultados mostraron que ninguna de las técnicas anestésicas utilizadas tuvo influencia en la coagulación sanguínea de las embarazadas. También quedó demostrado que durante el trabajo de parto se inicia un proceso de activación de la coagulación, que es responsable por las alteraciones encontradas en los tres grupos estudiados. CONCLUSIONES: En las condiciones del presente estudio el Bloqueo simpático y el anestésico local no influenciaron en la coagulación en embarazadas sometidas a la anestesia peridural, subaracnoidea o Bloqueo pudendo
Addiction to work and factors relating to this: a cross-sectional study on doctors in the state of Paraíba
<div><p>ABSTRACT CONTEXT AND OBJECTIVE: Addiction to work is one of the new behavioral phenomena present in organizations and it is characterized by excess work and compulsion to work. This phenomenon may give rise to different sicknesses and may affect different professionals, including doctors. Thus, the aims of this study were to analyze the factorial validity and internal consistency of the Dutch Work Addiction Scale (DUWAS); to evaluate the prevalence of addiction to work among doctors in the state of Paraíba; and to investigate factors relating to addiction to work among these doctors. DESIGN AND SETTING: This was an exploratory, descriptive cross-sectional study with a quantitative approach conducted in municipalities in the state of Paraíba. METHODS: Data were gathered between June and October 2015, by applying a questionnaire containing sociodemographic questions and the Work Addiction Scale. RESULTS: The results showed that the Work Addiction Scale has internal consistency and factorial validity and that, in the population studied, only one factor was pointed out: addiction to work. Most of the doctors were not addicted to work; among the addicts, the addiction was not excessive; and the addiction had a positive correlation with the number of shifts done and a negative correlation with age. CONCLUSION: Greater attention to this phenomenon is required and further research on this topic is needed in order to elucidate the harm caused by addiction to work in daily medical practice.</p></div
Exames complementares pré-operatórios: análise crítica Exámenes complementarios preoperatorios: análisis crítico Preoperative exams: a critical analysis
JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A avaliação pré-operatória pode se beneficiar da solicitação de exames complementares em determinados pacientes. A prática, comum há alguns anos, de conjuntos padronizados de exames solicitados rotineiramente tem sido questionada. O objetivo desta revisão foi analisar recentes publicações sobre o assunto comparando seus resultados. CONTEÚDO: Foram analisados os resultados observados em revisão sistemática com as evidências disponíveis entre os anos de 1966 e 1996, em recomendações da força-tarefa da Sociedade Americana de Anestesiologistas, em atualização da revisão sistemática incluindo evidências de 1997 a 2002 e no Guia de Orientação do National Health Service da Inglaterra. CONCLUSÕES: Os exames pré-operatórios não devem ser solicitados com base em rotinas, mas orientados pelo histórico clínico, exame físico e tipo e porte do procedimento cirúrgico.JUSTIFICATIVA Y OBJETIVOS: La evaluación preoperatoria puede beneficiarse de la solicitud de exámenes complementarios en determinados pacientes. La práctica común hace algunos años, de conjuntos estandarizados de exámenes solicitados por rutina ha sido cuestionada. El objetivo de esa revisión fue el de analizar recientes publicaciones sobre el asunto comparando sus resultados. CONTENIDO: Se analizaron los resultados observados en revisión sistemática con las evidencias disponibles entre los años 1966 y 1996, en recomendaciones del contingente de la Sociedad Norteamericana de Anestesiólogos, en actualización de la revisión sistemática incluyendo evidencias desde 1997 a 2002 y en el Guía de Orientación del National Health Service de la Inglaterra. CONCLUSIONES: los exámenes preoperatorios no deben ser solicitados basados en rutinas, sino orientados por la hoja clínica, por el examen físico y por el tipo y porte del procedimiento quirúrgico.BACKGROUND AND OBJECTIVES: Preoperative evaluation can benefit from laboratory exams in specific patients. The habit of requesting a set of standardized exams has been questioned. The objective of this review was to analyze recent reports on the subject and compare their results. CONTENTS: The results obtained from a systematic revision of the evidence available from 1966 to 1996, from the recommendations of the task force of the American Society of Anesthesiologists, from the systematic revision of evidence from 1997 to 2002, and from the English National Health Service Orientation Guide. CONCLUSIONS: Preoperative exams should not be based on standard routines, but on the patient's history, physical exam, and type and extent of surgery
Prevalência de sintomas depressivos e ansiosos em pacientes com dor crônica
Objetivos O presente estudo objetivou avaliar a prevalência de sintomas ansiosos e depressivos e relacioná-los com os diferentes tipos e magnitudes de dor crônica; também objetivou caracterizar a população de casos novos agendados para atendimento no ambulatório de dor crônica, no serviço onde o estudo foi realizado. Métodos Estudo de corte transversal, realizado em um ambulatório docente-assistencial para tratamento de dor crônica, realizado entre maio de 2012 e abril de 2013, com 125 pacientes. Instrumentos utilizados Questionário sociodemográfico, Escala Hospitalar de Ansiedade e Depressão (HAD) e Escala Visual Numérica (EVN) para aferir a intensidade de dor. Resultados Dor intensa foi referida por 64% (n = 80) dos pacientes. Ansiedade atingiu 65% (N = 82) dos pacientes e a depressão, 48% (N = 60). Houve correlação significante entre os mais altos escores de ansiedade (p < 0,001) e depressão (p < 0,001) com a intensidade de dor. A correlação entre intensidade de dor e sintomas ansiosos e depressivos foi positiva para dor crônica neuropática e mista. Os fatores sociodemográficos associados à intensidade de dor crônica foram: renda e religião para depressão, e tempo de dor para ansiedade. Conclusão O estudo mostrou elevada prevalência de sintomas depressivos e ansiosos em pacientes com dor crônica, assim como relação significante desses sintomas psiquiátricos com alguns tipos e intensidade de dor
Impacto da avaliação pré-anestésica sobre a ansiedade e a depressão dos pacientes cirúrgicos com câncer Impacto de la evaluación pre-anestésica sobre la ansiedad y la depresión de los pacientes quirúrgicos con cáncer Impact of preanesthetic evaluation on anxiety and depression in cancer patients undergoing surgery
JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Na trajetória do câncer, a ansiedade (Ans) e a depressão (Dep) manifestam-se durante os diversos momentos do diagnóstico e continuam durante e após o tratamento. O tratamento cirúrgico pode ter graves conseqüências físicas e psicológicas para o paciente com câncer. Os estudos não discutem a situação emocional dos pacientes com câncer frente à proximidade da internação para o ato anestésico-cirúrgico. Não é analisada também a influência da avaliação pré-anestésica ambulatorial sobre a Ans e/ou Dep desses pacientes. Esta pesquisa prospectiva procurou verificar o impacto da avaliação pré-anestésica sobre os níveis e prevalência de ansiedade e de depressão dos pacientes cirúrgicos com câncer. MÉTODO: Após aprovação pelo Comitê de Ética do Hospital foram selecionados 63 pacientes adultos, com câncer a serem submetidos à intervenção cirúrgica relacionada à doença. Os pacientes foram distribuídos em dois grupos com a aplicação da escala antes (AAPA) ou no final (DAPA) da consulta pré-anestésica. Foram utilizadas as escalas de Ansiedade e Depressão Hospitalar (HAD). As variáveis analisadas foram idade, faixa etária, sexo, cor da pele, estado civil, grau de instrução e situação ocupacional atual, número e porcentagem de pacientes com Ans/com Dep (HAD > 8); escores das escalas HAD-Ans e HAD-Dep. Na análise estatística, foi considerado significativo p < 0,05. RESULTADOS: Os grupos foram homogêneos em relação aos dados sócio-demográficos. Comparando-se os dois grupos, observou-se diferença significativa dos níveis e prevalência de Ans entre os dois grupos e não se verificou diferença significativa dos níveis e prevalência de Dep (HAD-depressão). A mediana dos valores de AAPA e DAPA nos dois grupos, ficou abaixo do ponto de corte, mas houve redução significativa dos escores de Ans entre os grupos. Em relação à análise dos fatores de risco, houve diferença significativa apenas no item faixa etária (maior prevalência de Ans nos pacientes < 60 anos). CONCLUSÕES: A avaliação pré-anestésica reduziu a prevalência e os níveis de ansiedade dos pacientes deste estudo, mas não teve qualquer efeito sobre a prevalência e os níveis de depressão. A variável idade com valor menor ou igual a 60 anos foi identificada como fator de risco para a ansiedade.<br>JUSTIFICATIVA Y OBJETIVOS: En la trayectoria del cáncer, la ansiedad (Ans) y la depresión (Dep) se manifiestan durante los diversos momentos del diagnóstico y continúan durante y después del tratamiento. El tratamiento quirúrgico puede presentar graves consecuencias físicas y psicológicas para el paciente con cáncer. Los estudios no discuten la situación emocional de los pacientes con cáncer enfrente a la proximidad de la internación para el acto anestésico-quirúrgico. Tampoco se analiza la influencia de la evaluación pre-anestésica ambulatoria sobre la Ans y/o la Dep de estos pacientes. Esta pesquisa prospectiva buscó verificar el impacto de la evaluación pre-anestésica sobre los niveles y predominio de la ansiedad y la depresión de los pacientes quirúrgicos con cáncer. MÉTODO: Después de la aprobación del Comité de Ética del Hospital, se seleccionaron 63 pacientes adultos, con cáncer que serian sometidos a una intervención quirúrgica relacionada con la enfermedad. Los pacientes fueron separados en dos grupos con aplicación da escala antes o al final de la consulta pre-anestésica. Fueron utilizadas las escalas de Ansiedad y Depresión Hospitalaria (HAD). Las variables analizadas fueron: edad, faja de edad, sexo, color de la piel, estado civil, grado de escolaridad y situación ocupacional actual, número y porcentaje de pacientes con Ans / con Dep (HAD > 8); escores de las escalas HAD-Ans y HAD-Dep. En el análisis estadístico p < 0,05 fue considerado significativo. RESULTADOS: Los grupos fueron homogéneos con relación a los datos socio-demográficos. Comparando los dos grupos, se observó una diferencia significativa de los niveles y predominio de Ans entre los dos grupos y no se verificó ninguna diferencia significativa en los niveles y predominio de la Dep (HAD-depresión). El promedio de los valores de AAPA y DAPA en los dos grupos se quedó abajo del punto de corte, pero hubo una reducción significativa en los escores de Ans entre los grupos. Con relación al análisis de los factores de riesgo, hubo una diferencia significativa apenas en el ítem faja de edad (mayor predominio de Ans en pacientes < 60 años). CONCLUSIONES: La evaluación pre-anestésica redujo el predominio y los niveles de ansiedad de los pacientes de este estudio, pero no hubo ningún efecto sobre el predominio ni sobre los niveles de la depresión. La variable "edad" presentó un valor menor o igual a 60 años y fue identificada como factor de riesgo para la ansiedad.<br>BACKGROUND AND OBJECTIVES: In the course of a cancer disease, anxiety (ANX) and depression (DEPR) manifest during the several moments of diagnosis and continue during and after treatment. The surgical treatment may bring severe physical and psychological consequences to the cancer patient. However, the present studies do not discuss the cancer patients' emotional status when they are close to be hospitalized to undergo an anesthetic-surgical procedure. Also, there is no analysis of the impact of the ambulatory preanesthetic evaluation on these patients' anxiety and/or depression. The prospective study aimed at checking the impact of the preanesthetic evaluation on the anxiety and depression levels and prevalence of surgical cancer patients. METHODS: Upon approval by the Hospital Ethics Committee on Research, 63 adult patients bearing cancer and undergoing a disease-related surgery were selected and assigned to two groups, their end points being the before (AAPA) or after (DAPA) scale as regards the preanesthetic visit. For this purpose the Hospital Anxiety and Depression (HAD) scales were applied. The variables analyzed included age, age range, gender, skin color, marital status, education level and present working status, number and percentage of patients experiencing Anxiety / with Depression (HAD > 8) and the HAD-ANX and HAD-DEPR scales scores. In the statistical analysis, a p < 0.05 was regarded as a significant value. RESULTS: Both groups were homogeneous, as regards socio demographic data. When comparing these groups, a significant difference was noted in the Anxiety prevalence levels (HAD-ANX) between them, whereas the difference in the Depression (HAD-DEPR) levels and prevalence was not noted. The mean of the before and after preanesthetic analysis in both groups was under the cut point, however a significant reduction of the Anxiety scores was noted between the groups. As regards the risk factors analysis, there was a significant difference only in the age range variable (more prevalence of anxiety in patients aged < 60 years old). CONCLUSIONS: The preanesthetic evaluation reduced the patients' anxiety levels and prevalence in this study, but did not impact on the depression levels and its prevalence. The variable 60-year or below age was identified as a risk factor for anxiety
Use of forced-air to prevent intraoperative hypothermia
OBJETIVO: A hipotermia é prejudicial no período perioperatório. Não há consenso sobre o melhor método de aquecimento ativo e nem sobre o melhor período para fazê-lo. Este estudo teve como objetivo primário verificar a eficácia de diferentes períodos de utilização da manta térmica à temperatura de 38°C, como método de prevenção da hipotermia intraoperatória. Como objetivo secundário avaliou-se os efeitos adversos do uso da manta térmica na temperatura de 38°C. MÉTODOS: Foram comparados quatro grupos de 15 pacientes submetidos a operações ortopédicas. No grupo controle (Gcont) os pacientes não utilizaram manta térmica, nos grupos pré (Gpré), intra (Gintra) e total (Gtotal), os pacientes utilizaram manta térmica a 38ºC, respectivamente, durante 30 minutos antes da indução anestésica, após a indução anestésica até 120 minutos e antes e após a indução. Foram avaliados: temperatura central (timpânica), periférica (pele), da sala cirúrgica, variação das condições hemodinâmicas e efeitos adversos do aquecimento. RESULTADOS: O Gtotal foi o único grupo que não teve variação significativa da temperatura central. A temperatura central dos pacientes do grupo Gtotal foi significativamente maior (p <0,05) do que a dos outros grupos aos 60 e 120 min após a indução. Os pacientes dos grupos Gcont, Gpré e Gintra apresentaram hipotermia aos 60 min. CONCLUSÃO: O uso da manta térmica com fluxo de ar aquecido foi eficaz como método de prevenção da hipotermia intraoperatória quando foi empregada desde 30 min antes da indução anestésica até 120 min após o início da anestesia. Nas condições do estudo não ocorreram eventos adversos.OBJECTIVE: Hypothermia is a life-threatening event during the perioperative period. No consensus has been reached about the best active warming approach for such cases. Furthermore there is no consensus on the most appropriate time to warm a hypothermic patient. This study aimed to assess the efficacy of a forced-air blanket to warm patients at 38ºC before and during surgery. Following utilization of the forced-air blanket, adverse effects were evaluated. METHODS: Patients submitted to orthopedic surgeries were divided into four groups of 15 patients. In the control group (Gcont), patients were not warmed with a forced-air blanket. In the preoperative group (Gpre), intraoperative group (Gintra), and total group (Gtotal), patients were warmed at 38°C, during 30 minutes before anesthetic induction, after anesthetic induction up to 120 minutes and before and after the induction, respectively. Parameters evaluated were central (tympanic) temperature, peripheral (skin) temperature, operating room temperature, variations in the hemodynamic conditions and warming-induced adverse effects. RESULTS: Only Gtotal did not show significant variation in central temperature. Central temperatures of Gtotal patients were significantly higher (p <0.05) than those of other groups at 60 and 120 min after induction. In Gcont, Gpre and Gintra, patients were hypothermic at 60 min. CONCLUSION: The forced-air blanket is effective to prevent intraoperative hypothermia when applied for a period ranging from 30 min before anesthetic induction to 120 min after anesthetic induction. In the conditions of this study, adverse effects were not observed