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    APROXIMAÇÕES E PARTICULARIDADES DA PÓS-GRADUAÇÃO EM SERVIÇO SOCIAL NO BRASIL E NA ARGENTINA

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    Resumo O estudo analisa as áreas de concentração e as linhas de pesquisa desenvolvidas pelos Programas de Pós-Graduação PPG em nível de Mestrado e Doutorado, vinculados à área do Serviço Social no Brasil e na Argentina, com vistas a identificar a produção bibliográfica dela decorrente e a direção que a pós-graduação vem empreendendo na área, bem como sua fundamentação ético-política e teórico-metodológica. A pesquisa fundamenta-se no materialismo histórico, ressaltando-se às categorias de análise: totalidade, historicidade e contradição. Do tipo mista, utiliza as técnicas de análise documental e entrevista direta semiestruturada. Os resultados parciais indicam a existência de 32 PPG no Brasil com predomínio das temáticas de políticas sociais, trabalho e direitos sociais e humanos

    A ressignifica??o da vida cotidiana a partir da aposentadoria e do envelhecimento

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    Made available in DSpace on 2015-04-14T13:20:10Z (GMT). No. of bitstreams: 1 411382.pdf: 1126829 bytes, checksum: 1da2d9a3402211553e5dcff9c6454e58 (MD5) Previous issue date: 2009-03-27O fen?meno do envelhecimento demogr?fico vem se acentuando gradativamente no Brasil. As novas concep??es e caracter?sticas pr?prias dessa fase transformam a experi?ncia da aposentadoria um momento cada vez mais ating?vel para homens e mulheres. Se antes, socializados, preparados e exigidos, cultural e economicamente, para cumprir o seu destino de trabalhador, ap?s o afastamento da ocupa??o laboral e com a realidade da aposentadoria, homens e mulheres a partir dos 60 (sessenta) anos se veem desafiados a redimensionar as motiva??es pessoais ?s novas condi??es socialmente impostas: a aposentadoria e a velhice. A pesquisa tem por objetivo principal investigar como se processa a passagem da condi??o de trabalhador ativo a trabalhador aposentado e que ressignificados d?o ?s suas vidas homens e mulheres idosos(as) na aposentadoria. Para aprofundar essas quest?es, contemplaram-se teoricamente os seguintes temas: envelhecimento, trabalho, aposentadoria e cotidiano. A pesquisa ? norteada pelo m?todo dial?tico-cr?tico, ressaltando-se ?s categorias de an?lise: totalidade, historicidade e contradi??o. Para a coleta de dados utilizou-se a entrevista semiestruturada e a observa??o assistem?tica. Por se tratar de um estudo de g?nero, foram entrevistados 60 (sessenta) sujeitos, sendo 30 (trinta) homens e 30 (trinta) mulheres, na faixa et?ria dos 60 (sessenta) a 96 (noventa e seis) anos de idade as mulheres e dos 66 (sessenta e seis) a 80 (oitenta) anos de idade os homens. Todos(as) aposentados(as) por tempo de servi?o, pertencentes a diferentes realidades sociais, econ?micas e culturais e residentes no meio urbano do munic?pio de Porto Alegre/RS. Na avalia??o dos dados, utilizou-se o m?todo de an?lise de conte?do, com base em Gagneten (1987). Na an?lise das experi?ncias e significados da aposentadoria para homens e mulheres idosas constatou-se uma ambiguidade de sentimentos como: alegria, tristeza, frustra??o, al?vio e perda. O estudo revela que, entre os homens, o desligamento do trabalho, o distanciamento das amizades conquistadas nesse ambiente e o reconhecimento de seu valor produtivo s?o os rompimentos mais identificados, considerados como perdas inevit?veis que chegam com o envelhecimento. Entre as mulheres idosas entrevistadas, a fase da aposentadoria ? vivida como uma experi?ncia positiva, ? medida que, ao aposentar-se, resgata a possibilidade de retomar sua vida dentro de um espa?o que sempre foi de seu dom?nio: o lar. Para ambos os g?neros, a perda de amigos e parentes pr?ximos reduz o c?rculo de amizades, fazendo com que muitos idosos se sintam solit?rios, retra?dos ou isolados, pois, na maioria dos casos, os descendentes possuem seus afazeres cotidianos pr?prios e o idoso nem sempre est? inclu?do nos objetivos ou prioridades da fam?lia. Entre as conquistas da velhice para ambos os g?neros destacam-se: aposentadoria, experi?ncia de vida, tempo livre, a possibilidade de tornarem-se av?s, autoconhecimento, recasamento, voluntariado e o retorno aos estudos. Como desafios da velhice constataram-se: viuvez, solid?o, surgimento de doen?as e a dificuldade de locomo??o. As estrat?gias de enfrentamento para a reorganiza??o dos planos e projetos de vida e do cotidiano s?o m?ltiplas e est?o relacionadas com a situa??o socioecon?mica de cada idoso(a). Essas realidades distintas vividas entre os idosos(as) contribuem para que as fases da velhice e da aposentadoria sejam processos de intensas mudan?as, em que a sua aceita??o e a sua adapta??o depender?o da maneira como cada um optou por vivenci?-las

    A ressignificação da vida cotidiana a partir da aposentadoria e do envelhecimento

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    O fenômeno do envelhecimento demográfico vem se acentuando gradativamente no Brasil. As novas concepções e características próprias dessa fase transformam a experiência da aposentadoria um momento cada vez mais atingível para homens e mulheres. Se antes, socializados, preparados e exigidos, cultural e economicamente, para cumprir o seu destino de trabalhador, após o afastamento da ocupação laboral e com a realidade da aposentadoria, homens e mulheres a partir dos 60 (sessenta) anos se veem desafiados a redimensionar as motivações pessoais às novas condições socialmente impostas: a aposentadoria e a velhice. A pesquisa tem por objetivo principal investigar como se processa a passagem da condição de trabalhador ativo a trabalhador aposentado e que ressignificados dão às suas vidas homens e mulheres idosos(as) na aposentadoria. Para aprofundar essas questões, contemplaram-se teoricamente os seguintes temas: envelhecimento, trabalho, aposentadoria e cotidiano. A pesquisa é norteada pelo método dialético-crítico, ressaltando-se às categorias de análise: totalidade, historicidade e contradição. Para a coleta de dados utilizou-se a entrevista semiestruturada e a observação assistemática. Por se tratar de um estudo de gênero, foram entrevistados 60 (sessenta) sujeitos, sendo 30 (trinta) homens e 30 (trinta) mulheres, na faixa etária dos 60 (sessenta) a 96 (noventa e seis) anos de idade as mulheres e dos 66 (sessenta e seis) a 80 (oitenta) anos de idade os homens. Todos(as) aposentados(as) por tempo de serviço, pertencentes a diferentes realidades sociais, econômicas e culturais e residentes no meio urbano do município de Porto Alegre/RS. Na avaliação dos dados, utilizou-se o método de análise de conteúdo, com base em Gagneten (1987).Na análise das experiências e significados da aposentadoria para homens e mulheres idosas constatou-se uma ambiguidade de sentimentos como: alegria, tristeza, frustração, alívio e perda. O estudo revela que, entre os homens, o desligamento do trabalho, o distanciamento das amizades conquistadas nesse ambiente e o reconhecimento de seu valor produtivo são os rompimentos mais identificados, considerados como perdas inevitáveis que chegam com o envelhecimento. Entre as mulheres idosas entrevistadas, a fase da aposentadoria é vivida como uma experiência positiva, à medida que, ao aposentar-se, resgata a possibilidade de retomar sua vida dentro de um espaço que sempre foi de seu domínio: o lar. Para ambos os gêneros, a perda de amigos e parentes próximos reduz o círculo de amizades, fazendo com que muitos idosos se sintam solitários, retraídos ou isolados, pois, na maioria dos casos, os descendentes possuem seus afazeres cotidianos próprios e o idoso nem sempre está incluído nos objetivos ou prioridades da família. Entre as conquistas da velhice para ambos os gêneros destacam-se: aposentadoria, experiência de vida, tempo livre, a possibilidade de tornarem-se avós, autoconhecimento, recasamento, voluntariado e o retorno aos estudos. Como desafios da velhice constataram-se: viuvez, solidão, surgimento de doenças e a dificuldade de locomoção. As estratégias de enfrentamento para a reorganização dos planos e projetos de vida e do cotidiano são múltiplas e estão relacionadas com a situação socioeconômica de cada idoso(a). Essas realidades distintas vividas entre os idosos(as) contribuem para que as fases da velhice e da aposentadoria sejam processos de intensas mudanças, em que a sua aceitação e a sua adaptação dependerão da maneira como cada um optou por vivenciá-las.The demographic aging phenomenon has been gradually increasing in Brazil. The new conceptions and characteristics of this time of life transform the experience of retirement in a moment more attainable for men and women. If before retirement they are socialized, prepared and demanded culturally and economically in order to perform their work destiny, after the dismissal from the labor occupation men and women over 60 years are faced with the challenge of remeasure their personal motivations to the new conditions that are socially imposed: old age and retirement. This research has the objective of investigating the process of crossing from the condition of active worker to retired worker, and what are the resignifications that old aged men and women give to their lives on the retirement period. To make a profound study, these themes were theoretically observed: aging, work, retirement and quotidian. The research is guided by the critical-dialectic method, highlighting these analysis categories: totality, historicity and contradiction. A semi-structured interview and unsystematic observation were done in order to accomplish the data collection. Due to the fact that this is a gender study, 60 subjects were interviewed – 30 women between the ages of 60 to 96 years old, and 30 men between the ages of 66 to 80 years old. They were all retired due to the time of work, and they belong to different social, economical and cultural realities. They were all residents of the urban part of the city of Porto Alegre/RS. The content analysis method was used to evaluate the data collected, based on Gagneten (1987). In the analysis of the experiences and significations of retirement to men and women, it was possible to verify the ambiguity of feelings like joy, sadness, frustration, relief and loss.This study points out that, for the men, to stop working, to be distant of the friendships acquired in the work and the recognition of their productive value are the most identified ruptures considered as unavoidable losses that come with aging. For the elder women interviewed, the retirement phase is lived as a positive experience because, as she retires, she can retrieve the possibility of taking back the life in a space that has been always hers: the home. For both gender, the loss of friends and close relatives reduces the circle of friends, making possible to many elders feel lonely, reserved or isolated. This is because in most of the cases the descendents already have their own daily occupations and the elder is not always included in the objectives or priorities of the family. Both gender highlight, among the conquests of aging, retirement, life experience, free time, the possibility of becoming grandparents, self knowledge, remarriage, volunteering and return to study. As challenges of aging they point out widowhood, loneliness, diseases and locomotion difficulties. There are many strategies of standing up to reorganize the plans and projects of life and quotidian, and they are related with the socio-economic situation of each elder. These distinct realities lived by the elders contribute to the aging and retirement period to become processes of intense changing in which the acceptance and adaptation will depend on the way each one chose to live them

    Idosos brasileiros: o contexto dos direitos sociais e das políticas sociais

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    Este artigo trata sobre a situação social do idoso no Brasil, onde tecemos breves considerações, no campo das políticas e dos direitos sociais em um país que gradativamente envelhece como é o caso do Brasil. Considerando-se que, a expectativa média de vida do brasileiro aumentou para 74 anos e 29 dias (74,08 anos) no ano de 2012, de acordo com os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O número representa um acréscimo de três meses e 22 dias em relação a 2010 (73,76 anos) e de 3,65 anos (3 anos, 7 meses e 24 dias) sobre o indicador de 2000. Se antes, a velhice era predominantemente feminina, agora essa característica também se altera, pois, esse ganho na expectativa de vida dos brasileiros, na última década foi maior para os homens: 3,8 anos, contra 3,4 anos para mulheres, correspondendo um acréscimo de 5 meses e 23 dias a mais para os homens do que para a população feminina.  Dessa forma, as novas concepções e características próprias das fases da aposentadoria e da velhice são cada vez mais atingíveis para homens e mulheres. Há de se considerar, as implicações que esta nova realidade indica, sobretudo, na urgente formulação de políticas sociais e programas adequados, voltados a este segmento específico da população, os quais não evoluem com a mesma velocidade que a população que envelhece. É preciso, portanto, considerar a população de idosos em expansão no Brasil e viabilizar o acesso às políticas sociais como direitos dos cidadãos, conquistados e acessados, ao longo de todo o processo de envelhecimento, para que, ao chegar à velhice, ela não seja desamparada e segregada da sociedade

    Idosos brasileiros: o contexto dos direitos sociais e das políticas sociais

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    Este artigo trata sobre a situação social do idoso no Brasil, onde tecemos breves considerações, no campo das políticas e dos direitos sociais em um país que gradativamente envelhece como é o caso do Brasil. Considerando-se que, a expectativa média de vida do brasileiro aumentou para 74 anos e 29 dias (74,08 anos) no ano de 2012, de acordo com os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O número representa um acréscimo de três meses e 22 dias em relação a 2010 (73,76 anos) e de 3,65 anos (3 anos, 7 meses e 24 dias) sobre o indicador de 2000. Se antes, a velhice era predominantemente feminina, agora essa característica também se altera, pois, esse ganho na expectativa de vida dos brasileiros, na última década foi maior para os homens: 3,8 anos, contra 3,4 anos para mulheres, correspondendo um acréscimo de 5 meses e 23 dias a mais para os homens do que para a população feminina.  Dessa forma, as novas concepções e características próprias das fases da aposentadoria e da velhice são cada vez mais atingíveis para homens e mulheres. Há de se considerar, as implicações que esta nova realidade indica, sobretudo, na urgente formulação de políticas sociais e programas adequados, voltados a este segmento específico da população, os quais não evoluem com a mesma velocidade que a população que envelhece. É preciso, portanto, considerar a população de idosos em expansão no Brasil e viabilizar o acesso às políticas sociais como direitos dos cidadãos, conquistados e acessados, ao longo de todo o processo de envelhecimento, para que, ao chegar à velhice, ela não seja desamparada e segregada da sociedade.PALAVRAS CHAVES: Idosos. Políticas Sociais. Direitos Sociais. Proteção Social
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