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    Morfologia da semente e da germinação de 25 especies arboreas de uma floresta com Araucaria

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    Estudos morfológicos das fases de semente e plântula foram realizados em 25 espacies arbóreas de uma mata natural com Araucaria, em Colomho-PR. Utilizando-se de um levantamento florístico existente, selecionou-se 5 indivíduos. por espécie, uma distância mínima de 100 m entre si e em plena frutificação. Observações se manais foram realizadas, durante o período de outubro a 1981 a julho de 1982. Material para identificação e um numero mínimo de 1000 sementes por indivíduo foram coletados, além de se observar a intensidade de frutificação, disseminação, tipo de fruto, época e método de coleta. Após a extração das sementes, estas foram submetida a testes físicos, de umidade e de germinação (200-400 sementes) no Laboratório de Silvicultura do Curso de Engenharia Florestal da Universidade Federal do Paraná. Para as descrições foram utilizados em média 20 sementes de cada indivíduo. Caracteres morfológicos externos (forma, cor, presença ou ausência de endosperma foram analisados. Cinquenta das sementes germinadas (caracterizadas pela emis o da radícula) foram plantadas em recipientes de polietileno no viveiro, até a fase de plântula. Os critérios utilizados para a descrição da plântula foram: tipo de germinação, raiz, caulículo (epi e hipocótilo), cotilédones e primeiro par de folhas. Ilustrações foram executadas manualmente,com material observado sob microscópio hinocular estereoscópico. De posse dos dados, elaborou-se fichas descritivas por espécie e chaves dicotômicas para sementes e plântulas. Estudos morfológicos de sementes e plântulas podem constituir-se em instrumento útil para reconhecimento espécies da flora local, auxiliar na elaboração de manuais de identificação, bem como servir de base para a Silvicultura

    Aspectos morfo-anatomicos do caule, raiz e folha de Tabebuia cassinoides (Lam.) DC (Bignoniaceae) em diferentes fases sucessionais no litoral do Parana

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    Este trabalho tem por objetivo verificar as variações das características morfo-anatômicas de caule, raiz e folha de Tabebula cassinoides (Lam.) DC (caxeta), além de considerar possíveis tendências da sua adaptação ecológica em distintas condições de sítio e fases sucessionais. A espécie é característica de ambientes permanentemente alagados, nas depressões dos cordões arenosos paralelos à linha da costa do Brasil, desde Pernambuco até o Estado de Santa Catarina. Faz parte de uma hidrossere, estabelecendo-se na fase inicial de ocupação arbórea que, por ser altamente adaptada a esse meio, domina o ambiente até que as condições locais avancem para uma mesossere. É considerada como uma das melhores madeiras do mundo para a confecção de lápis; e também é um meio de subsistência para a população de baixa renda que explora sua madeira. De acordo com seu estágio sucessional localização geográfica, foram selecionados 5 sítios, com uma mesma classe de solo (Solo Orgânico), nos Municípios de Matinhos (Cabaquara e Alexandra-Matinhos), Pontal do Sul (Atami), Monetes (Passa-Sete) e Guaraqueçaba (Batuva), todos no litoral do Paraná que detém as reservas mais representativas da espécie. Foram coletados em cada sítio, amostras de solos e de material botânico para as observações morfo-anatômicas. Amostras de madeira do caule foram retiradas na altura do DAP de 4 árvores por sítio (idade aproximada de 15 - anos e 12 cm de DAP); da raiz foram obtidas amostras da raiz suporte e não das respiratórias; as folhas de sol foram obtidas do alto das copas e as de sombra da regeneração natural do sub-bosque. Do material histológico foram obtidas 120 repetições por sítio, sendo analisadas 122 variáveis morfo-anatômicas das árvores. Os solos diferiram quanto aos aspectos fisico-químicos e morfológicos, influindo nas características morfoanatômicas. Os resultados demonstraram que 82% das variáveis analisadas foram estatisticamente significantes, indicando que ocorrem diferenças entre os sítios e que a maior parte dos parâmetros analisados para a espécie mostraram variações, mesmo sob condições ambientais semelhantes. As folhas apresentaram o maior número de variações, refletindo mais as condições ambientais; seguidas do caule e da raiz. A espécie demonstra, através das características morfológicas da copa e das folhas, o caráter heliófilo. Além disso, a presença de raizes suporte e de pneumatóforos indicam a alta adaptabilidade da espécie ao hábitat descrito

    Aspectos morfo-anatomicos do caule, raiz e folha de Tabebuia cassinoides (Lam.) DC (Bignoniaceae) em diferentes fases sucessionais no litoral do Parana

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    Este trabalho tem por objetivo verificar as variações das características morfo-anatômicas de caule, raiz e folha de Tabebula cassinoides (Lam.) DC (caxeta), além de considerar possíveis tendências da sua adaptação ecológica em distintas condições de sítio e fases sucessionais. A espécie é característica de ambientes permanentemente alagados, nas depressões dos cordões arenosos paralelos à linha da costa do Brasil, desde Pernambuco até o Estado de Santa Catarina. Faz parte de uma hidrossere, estabelecendo-se na fase inicial de ocupação arbórea que, por ser altamente adaptada a esse meio, domina o ambiente até que as condições locais avancem para uma mesossere. É considerada como uma das melhores madeiras do mundo para a confecção de lápis; e também é um meio de subsistência para a população de baixa renda que explora sua madeira. De acordo com seu estágio sucessional localização geográfica, foram selecionados 5 sítios, com uma mesma classe de solo (Solo Orgânico), nos Municípios de Matinhos (Cabaquara e Alexandra-Matinhos), Pontal do Sul (Atami), Monetes (Passa-Sete) e Guaraqueçaba (Batuva), todos no litoral do Paraná que detém as reservas mais representativas da espécie. Foram coletados em cada sítio, amostras de solos e de material botânico para as observações morfo-anatômicas. Amostras de madeira do caule foram retiradas na altura do DAP de 4 árvores por sítio (idade aproximada de 15 - anos e 12 cm de DAP); da raiz foram obtidas amostras da raiz suporte e não das respiratórias; as folhas de sol foram obtidas do alto das copas e as de sombra da regeneração natural do sub-bosque. Do material histológico foram obtidas 120 repetições por sítio, sendo analisadas 122 variáveis morfo-anatômicas das árvores. Os solos diferiram quanto aos aspectos fisico-químicos e morfológicos, influindo nas características morfoanatômicas. Os resultados demonstraram que 82% das variáveis analisadas foram estatisticamente significantes, indicando que ocorrem diferenças entre os sítios e que a maior parte dos parâmetros analisados para a espécie mostraram variações, mesmo sob condições ambientais semelhantes. As folhas apresentaram o maior número de variações, refletindo mais as condições ambientais; seguidas do caule e da raiz. A espécie demonstra, através das características morfológicas da copa e das folhas, o caráter heliófilo. Além disso, a presença de raizes suporte e de pneumatóforos indicam a alta adaptabilidade da espécie ao hábitat descrito
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