61 research outputs found
Manidipine in the treatment of stage I and II essential hypertensive patients with overweight or android obesity. A brazilian multicentre study of efficacy, tolerability and metabolic effects
OBJECTIVE: To evaluate the efficacy, metabolic effects and tolerability of manidipine used in the treatment of stage I and II essential hypertensive patients with overweight or android obesity. METHODS: By an open-label, non comparative protocol in 11 Brazilian clinical research centers 102 hypertensive patients of both sexes with over weight or central obesity were treated with manidipine 10 to 20mg once daily for 12 weeks. Blood pressure, heart rate and adverse events were monitored. Fasting plasma glucose, total, HDL and LDL-cholesterol and triglicerides were determined at both placebo period and end of active treatment. Also in 12 patients, insulin sensitivity index was evaluated during placebo and manidipine treatment. RESULTS: Blood pressure was reduced from 159±15 / 102±5mmHg to 141±15 / 90±8mmHg with the treatment without any noticeable change in heart rate. Manidipine-efficacy rate was 71.9% with 51.1% of blood pressure normalization. No significant changes in metabolic parameters were noticed. Tolerability to manidipine was very high and at the last visit 87.1% of the treated patients were free of any adverse event. CONCLUSION: Manidipine is an adequate, highly effective, exempt of metabolic effects and safe option for treatment of stage I and II essential hypertensive patients with overweight or android obesity.OBJETIVO: Avaliar a eficácia anti-hipertensiva, efeitos metabólicos e tolerabilidade da manidipina no tratamento de hipertensos essenciais estágio I e II com sobrepeso ou obesidade do tipo andróide. MÉTODOS: Em estudo aberto, não comparativo, realizado em 11 centros brasileiros de pesquisa, 102 pacientes de ambos os sexos com sobrepeso ou obesidade central, foram tratados por 12 semanas com manidipina em dose única diária de 10 a 20mg e avaliadas pressão arterial, freqüência cardíaca e a presença de eventos adversos. Ao final dos períodos placebo e de droga ativa foram obtidos os valores plasmáticos da glicemia de jejum, colesterol total e frações e triglicérides. Em 12 pacientes foi avaliada a sensibilidade à insulina. RESULTADOS: A manidipina reduziu a pressão arterial de 159±15 / 102±5mmHg para 141±15 / 90±8mmHg sem acarretar aumento da freqüência cardíaca. A taxa de eficácia foi de 71,9% com 51,1% de normalização pressórica. Não foram observadas alterações significativas dos parâmetros metabólicos. A tolerabilidade da manidipina foi muito boa e no final do estudo 87,1% estavam livres de qualquer reação adversa. CONCLUSÃO: A manidipina constitui opção adequada, altamente eficaz, livre de efeitos metabólicos e segura para tratamento de hipertensos estágios I e II com sobrepeso ou obesidade andróide.Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) Escola Paulista de Medicina Hospital do Rim e HipertensãoUNIFESP, EPM, Hospital do Rim e HipertensãoSciEL
Treating Diabetes and Hypertension in the Obese Patient
Obesity is an independent risk factor for coronary heart disease and it is associated with insulin resistance, which contributes to the development of dyslipidemia, hypertension, and type 2 diabetes. The coexistence of hypertension and diabetes increases the risk for macrovascular and microvascular complications, predisposing patients to congestive heart failure, coronary heart disease, cerebral and peripheral vascular diseases, nephropathy, and retinopathy. In obese diabetic patients, body weight reduction, as well as metiformin therapy, increase insulin sensitivity and enhance blood pressure and glicemic control. Antihypertensive treatment in diabetic patients decreases cardiovascular mortality and delays the decline of the glomerular function. Pharmacological treatment should consider the effects of the antihypertensive agents on insulin sensitivity and lipid profile. Diuretics and b-blockers are reported to reduce insulin sensitivity, whereas calcium channel blockers are metabolically neutral and ACE inhibitors increase insulin sensitivity and confer additional renal and vascular protection to diabetic patients. Angiotensin II antagonists has shown similar effects.A obesidade é um fator de risco independente para doença coronariana. A resistência à insulina associada à obesidade contribui para o desenvolvimento de dislipidemia, hipertensão arterial e diabetes tipo 2. A coexistência de hipertensão e diabetes aumenta o risco para complicações micro e macrovasculares, predispondo os indivíduos à insuficiência cardíaca congestiva, doença coronariana e cerebrovascular, insuficiência arterial periférica, nefropatia e retinopatia. Em pacientes diabéticos obesos a redução do peso, bem como o uso de metiformina, melhoram a sensibilidade à insulina, o controle da glicemia e da pressão arterial. O tratamento anti-hipertensivo em diabéticos reduz a mortalidade cardiovascular e retarda o declínio da função glomerular. Deve-se considerar os efeitos dos agentes anti-hipertensivos sobre a sensibilidade à insulina e o perfil lipídico. Diuréticos e b-bloqueadores podem reduzir a sensibilidade à insulina, enquanto bloqueadores de canais de cálcio são metabolicamente neutros e os iECA aumentam a sensibilidade à insulina, além de conferir proteção adicional cardiovascular e renal para diabéticos. O bloqueio da angiotensina II tem mostrado benefícios semelhantes.Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) Escola Paulista de MedicinaUNIFESP, EPMSciEL
Effects of neuroendocrine obesity induction on systemic hemodynamics and left ventricular function of normotensive rats
The aim of this study was to evaluate the effects of obesity induced by neonatal Monosodium Glutamate (MSG) administration upon body weight, tail blood pressure, systemic hemodynamics and left ventricular function of Wistar rats. Two groups of Wistar rats were prepared: a) 18 animals made obese through the administration of 2mg/Kg/SC of MSG during the first 11 days of the neonatal period and b)16 control animals (vehicle treated for the same period). Adults animals were followed from the 3rd up the 6th month of life with blood pressure and body weight being measured twice a week. At the end of this period, in part of animals from both groups, we evaluated the left ventricular function through the Langendorff isolated heart preparation whereas the remainders were used to evaluate the systemic hemodynamics through a termodilution method. Results: MSG animals showed significant increases in heart rate (WST = 235,0 ± 35,1; MSG = 312,0 ± 90,8 bpm), total peripheral resistance (WST = 0,312 ± 0,100; MSG = 0,535 ± 0,195 mmHg.ml-1.min) and in relative epididymal adipose tissue content (WST = 2,076 ± 0,622; MSG = 2,731 ± 0,722 g/100g) and a reduction of systolic volume (WST = 1,020 ± 0,364; MSG = 0,748 ± 0,455 ml/bat). An increase in mean arterial pressure was also detected in obese animals during the hemodynamic evaluation. The increases in HR and TPR and the reduction in SV suggest an augmentation in the sympathetic activation of those obese normotensive rats associated with an increased visceral fat deposition.O objetivo do estudo foi avaliar o efeito da obesidade induzida pela administração neonatal de glutamato monossódico (MSG) sobre o peso corporal, a pressão arterial de cauda, a hemodinâmica sistêmica e a função ventricular esquerda de ratos Wistar. Dois grupos de ratos Wistar foram preparados: a)18 animais foram tornados obesos por meio da administração de 2 mg/kg/SC de MSG durante os 11 primeiros dias do período neonatal e b)16 animais controles (que receberam o veículo do MSG pelo mesmo período). Animais adultos foram acompanhados dos três aos seis meses de vida e tiveram pressão arterial e peso corporal medidos duas vezes por semana. Ao final desse período, em parte dos animais dos dois grupos, avaliou-se a função ventricular por intermédio da preparação do coração isolado de Langerdorff, e os animais restantes foram usados para o estudo da hemodinâmica sistêmica por meio de um método de termodiluição. Resultados: Nos animais MSG houve aumento da gordura epididimal relativa (WST = 2,076 ± 0,622; MSG = 2,731 ± 0,722 g/100 g), aumento significante da freqüência cardíaca (WST = 235,0 ± 35,1; MSG = 312,0 ± 90,8 bpm), da resistência periférica total (WST = 0,312 ± 0,100; MSG = 0,535 ± 0,195 mmHg.ml-1.min), e diminuição do volume sistólico (WST = 1,020 ± 0,364; MSG = 0,748 ± 0,455 µl/bat). No estudo hemodinâmico, também detectou-se nos animais obesos aumento da pressão arterial média. Os aumentos da FC e da RPT e a diminuição do VS sugerem que houve aumento da atividade simpática nos ratos normotensos com obesidade associado ao aumento da deposição de gordura visceral.Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) Disciplina de Nefrologia Laboratório de Hipertensão Arterial ExperimentalUNIFESP, Disciplina de Nefrologia Laboratório de Hipertensão Arterial ExperimentalSciEL
Systemic hemodynamic and left ventricular function of diabetic-induced hypertensive rats
OBJECTIVE: To analyze the effects of type-1 diabetes mellitus (DM1) induction on systemic hemodynamic and ventricular function of normotensive and hypertensive rats. MATERIALS AND METHODS: DM1 was induced by streptozotocin in Wistar rats (WST), borderline hypertensive rats (BHR) and spontaneously hypertensive rats (SHR). The systemic hemodynamic was evaluated by thermodilution and ventricular function by Langendorff preparation. RESULTS: DM1-induction increased tail arterial pressure of WST and BHR. DM1 also increased total peripheral resistance in WST and decrease in cardiac output stroke volume in WST and BHR. Systolic function indexes were reduced and ventricular stiffness increased in all WST-diabetic rats. All of these effects were more prominent on diabetic WST rats. CONCLUSION: The DM1 in rats was accompanied by important changes in both systolic and diastolic heart function leading to significant changes in the systemic hemodynamics that were not significantly enhanced by hypertension.OBJETIVO: Avaliar a indução do diabetes melito tipo 1 (DM1) na hemodinâmica sistêmica e função ventricular de ratos normotensos e hipertensos. MATERIAIS E MÉTODOS: O DM1 foi induzido por estreptozotocina em ratos Wistar (WST), borderline hypertensive rats (BHR) e spontaneously hypertensive rats (SHR). A hemodinâmica sistêmica foi avaliada por termodiluição e a função ventricular, pela preparação de Langendorff. RESULTADOS: A indução de DM1 produziu aumento na pressão arterial de WST e BHR. O DM1 determinou aumento na resistência periférica total no grupo WST e diminuição do débito cardíaco e do volume sistólico nos grupos WST e BHR. Índices de função sistólica foram reduzidos e a rigidez ventricular, apenas nos ratos WST diabéticos. Todos esses efeitos foram mais proeminentes nos ratos WST diabéticos. CONCLUSÃO: O DM1 foi acompanhado por importantes alterações nas funções sistólica e diastólica, levando a uma diminuição nos valores hemodinâmicos sistêmicos que não foram alterados pela hipertensão arterial.Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Pontifícia Universidade Católica de São Paulo Departamento de Ciências FisiológicasUNIFESPSciEL
Visceral obesity, hypertension and cardio-renal risk: a review
Great part of obesity adversity is due to its cardiovascular/coronary risk, particularly present in obese with visceral adiposity distribution. Visceral fat deposition is known to be associated with a greater prevalence of metabolic, neurohormonal, inflammatory and hemodynamic disorders, which together will be implicated in microvascular and target organ involvement, particularly to the cardio-renal axis. In this aspect, beyond its classical association with coronary disease, visceral obesity has been associated with left ventricular hypertrophy and microalbuminuria, which are known cardiac and nephrologic risk factors. So, therapeutic tools for obese patients, specially for those with hypertension, must accomplish the risk stratification based on body fat distribution, which will allow a more adequate therapy in terms of risk factors control as well as target organ damage monitoring.A maior parte da adversidade atribuída à obesidade é dada pelo risco cardiovascular/coronariano imputado à mesma, particularmente presente nos obesos com distribuição visceral de gordura corporal. O acúmulo de gordura visceral está sabidamente associado à maior prevalência de desarranjos metabólicos, hormonais, inflamatórios e hemodinâmicos, que no conjunto implicarão em maior acometimento da microvasculatura e impacto negativo sobre os órgãos-alvo, particularmente sobre o eixo cárdio-renal. Neste sentido, além da associação clássica com a doença coronariana, têm-se verificado uma associação maior da obesidade visceral com a hipertrofia ventricular esquerda e microalbuminúria, ambos fatores de risco cardiovascular e nefrológico reconhecidos. Assim, a abordagem terapêutica dos pacientes obesos, particularmente dos hipertensos, deve levar em conta a estratificação de risco baseada na distribuição de gordura corporal, o que permitirá uma terapêutica mais adequada, visando-se não só o controle dos fatores de risco como a monitorização do acometimento de órgãos-alvo nestas populações.Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) Setor de Hipertensão e Diabetes Disciplina de NefrologiaUNIFESP, Setor de Hipertensão e Diabetes Disciplina de NefrologiaSciEL
Effects of the association of experimental neuroendocrine and exocrine obesity on tail blood pressure and glucose metabolism in Wistar rats
OBJECTIVE: To study two different models of obesity, exocrine and endocrine, and its association on tail arterial pressure (TAP), body weight (BW), glucose metabolism and visceral fat content. METHODS: Male Wistar rats were studied. The MSG group was composed by rats that received of MSG in neonatal period. At the 3rd month of life, part of these animals received cafeteria diet. Animals received saline control in the neonatal period. In the 12 weeks of study, body weight and blood pressure were measured twice a week. In the end of this period on, Oral Glucose Tolerance Test (OGTT) was performed and the Insulin Sensitivity Index (ISI) was calculated, also the left Relative Ventricular Weight (RLW) and Relative Epididimal Fat Weight (REFW) were obtained. RESULTS: No changes on BW and TAP were verified. The obesity induced by MSG and CAF, individually, let to increases on insulin resistance (WST = 23,25 ± 9,31; CAF = 15,92 ± 9,10*; MSG = 13,41 ± 3,84* mg-1mU-1, p < 0,05 vs WST) and relative epididimal fat content (WST = 6,20 ± 0,57; CAF = 8,27 ± 1,53*; MSG = 8,23 ± 1,98* g/100 g, *p < 0,05) when these rats were compared to control rats. An enhanced effect upon these parameters was observed with the association of both obesity models (MSG+CAF = 9,34 ± 5,77 mg-1mU-1, p < 0,05 vs MSG and CAF) and visceral fat content (MSG+CAF = 11,12 ± 3,85 g/100g, p < 0,05 vs MSG and CAF). CONCLUSION: The association of these two experimental models of obesity aggravates insulin resistance that probably is due at least in part to the increase of visceral fat content.OBJETIVO: Estudar dois modelos de obesidade, exócrina e endócrina, e sua associação sobre a pressão arterial de cauda (PAC), o peso corporal (PC), o metabolismo glicídico (ISI) e gordura epididimal relativa (GER). MÉTODOS: Foram estudados ratos machos da cepa Wistar. O grupo MSG recebeu glutamato monossódico no período neonatal. Aos 3 meses de idade parte desses animais passou a receber dieta cafeteria (CAF). Os animais receberam controle salina no período neonatal. Durante 12 semanas foram pesados (PC) e tiveram a pressão arterial de cauda (PAC) aferida. O Teste de Tolerância Oral à Glicose foi realizado e o Índice de Sensibilidade à Insulina (ISI), calculado. O peso ventricular relativo (PVR) e a gordura epididimal relativa (GER) também foram calculados. RESULTADOS: Não se verificou alterações no PC e na PAC. A obesidade induzida pela administração de MSG e CAF, isoladamente, promoveu aumento da resistência à insulina (WST = 23,25 ± 9,31; CAF = 15,92 ± 9,10*; MSG = 13,41 ± 3,84* mg-1mU-1, p < 0,05 vs WST) e da gordura visceral (WST = 6,20 ± 0,57; CAF = 8,27 ± 1,53*; MSG = 8,23 ± 1,98* g/100 g, *p < 0,05), quando esses animais foram comparados com os controles. A associação de ambos os modelos de obesidade produziu um efeito sinérgico sobre a resistência à insulina (MSG+CAF = 9,34 ± 5,77 mg-1mU-1, p<0,05 vs MSG e CAF) e sobre o conteúdo de gordura visceral (MSG+CAF = 11,12 ± 3,85 g/100g, p < 0,05 vs MSG e CAF). CONCLUSÃO : A associação de dois modelos de obesidade agrava a resistência à insulina e esse fato pode ser atribuído pelo menos em parte ao aumento da GER.UNIFESPPUC-SPUNIFESPSciEL
Effects of the overlapping between an experimental model of neuroendocrine obesity with arterial hypertension under blood pressure, body weight and metabolic and renal parameters in rats
INTRODUCTION: Increased body mass index and the metabolic syndrome are associated with decreased renal function and the development of end-stage kidney disease. OBJECTIVE: To evaluate the effect of the overlap between an experimental model of obesity and genetic hypertension on the blood pressure, body weight and metabolic and kidney parameters of rats. METHODS: We studied male rats of the Wistar (WST) and spontaneously hypertensive rats (SHR) strains. Monosodium glutamate (MSG) was administered in the neonatal period to both strains, to make up two groups: WST + MSG and SHR + MSG. Animals in the control groups (WST and SHR) received saline. After completing three months of life, a 12-week follow-up period ensued, during which bi-weekly measurements of body weight (BW) and tail-cuff blood pressure (TCBP) were obtained. Microalbuminuria was analyzed at weeks 0, 4, 8 and 12. At the end of the follow-up period, blood was obtained for fasting glucose, plasma creatinine, and lipid profile determinations. The kidneys were removed, stained, and the glomerular sclerosis index was calculated. RESULTS: The administration of MSG produced higher percentage body weight gain, higher fasting blood glucose and a higher degree of glomerular injury in WST-MSG and MSG-SHR rats, compared to their controls. Greater urinary albumin excretion was observed in SHR + MSG rats, when compared to SHR. There was no statistical difference in the TCBP, creatinine, and lipid profile. CONCLUSIONS: The association of neuroendocrine obesity and arterial hypertension promoted morphological and functional changes in the glomerulus. These changes were more severe than those observed in hypertensive-only rats.INTRODUÇÃO: A elevação do índice de massa corporaleapresençadesíndromemetabólica se associam com diminuição da função renal e o aparecimento de doença renal terminal. OBJETIVO: Avaliar o efeito da sobreposição de um modelo de obesidade experimental e hipertensão arterial sobre a pressão arterial, peso corporal e parâmetros metabólicos e renais de ratos. MÉTODOS: Foram estudados ratos machos das cepas Wistar e espontaneamente hipertensos (SHR). Os grupos MSG receberam glutamato monossódico no período neonatal (WST + MSG e SHR + MSG). Os animais controles receberam salina no período neonatal (WST e SHR). Após completarem três meses de vida, por 12 semanas foram pesados e tiveram a pressão arterial de cauda aferida semanalmente. A determinação de microalbuminúria foi realizada nas semanas 0, 4, 8 e 12. Ao final do período de acompanhamento, coletou-se sangue para glicemia de jejum, creatinina e perfil lipídico. Os rins foram retirados, corados e o índice de esclerose glomerular foi calculado. RESULTADOS: A administração de MSG produziu maior ganho percentual de peso corporal, elevação da glicemia de jejum e maior grau de lesão glomerular nos ratos WST -MSG e SHR -MSG quando comparados aos seus controles. Houve maior excreção urinária de albumina nos ratos do Grupo SHR + MSG quando comparados aos SHR. Não houve diferença estatística na pressão arterial de cauda, creatinina e parâmetros do metabolismo lipídico. CONCLUSÕES: A associação de obesidade neuroendócrina e a hipertensão arterial promoveram alterações morfológicas e funcionais no glomérulo mais severas do que aquelas observadas nos ratos somente hipertensos.Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Pontifícia Universidade Católica de São PauloUNIFESPSciEL
Endothelial function in normotensive and high-normal hypertensive subjects
To evaluate the impact of a mild increment in blood pressure level on endothelial function, we evaluated 61 healthy volunteers (24 women, 37 men, and aged 35-50 years). All subjects underwent a blood chemistry panel to exclude any metabolic abnormalities and were submitted to a Doppler ultrasound of the brachial artery to assess endothelial function. We assessed the endothelial response to reactive hyperaemia and exogenous nitric oxide administration considering an increase in systolic blood pressure (SBP) at each 10-mm Hg interval. Our study population was divided as follows: SBP = 115 mm Hg and = 125 mm Hg and = 135 mm Hg and <140 mm Hg (SG4, n = 15). We found a significant difference in flow-mediated dilation among SG2, SG3 and SG4, 16.2 +/- 5.6, 13.4 +/- 5.2 and 11.5 +/- 3.6%, P < 0.05, respectively). After nitrate administration, we observed a nonsignificant decrease in brachial artery dilation among groups, P = 0.217. Our data showed in a healthy normotensive population, without any risk factor for atherosclerotic disease that small increases in SBP but not in diastolic blood pressure may impair endothelial function even in subjects considered as high-normal, meaning that this population deserves more attention than usually ascribed to intervene and prevent complications, as endothelial dysfunction may represent an early change in those who develop hypertension later in life.Universidade Federal de São Paulo, Div Nephrol, Escola Paulista Med, BR-04025011 São Paulo, SP, BrazilUniversidade Federal de São Paulo, Hosp Rim & Hipertensao, Escola Paulista Med, BR-04025011 São Paulo, SP, BrazilUniversidade Federal de São Paulo, Dept Radiol, Escola Paulista Med, BR-04025011 São Paulo, SP, BrazilUniversidade Federal de São Paulo, Div Nephrol, Escola Paulista Med, BR-04025011 São Paulo, SP, BrazilUniversidade Federal de São Paulo, Hosp Rim & Hipertensao, Escola Paulista Med, BR-04025011 São Paulo, SP, BrazilUniversidade Federal de São Paulo, Dept Radiol, Escola Paulista Med, BR-04025011 São Paulo, SP, BrazilWeb of Scienc
Left Ventricular Diastolic Function in Essential Hypertensive Patients: Influence of Age and Left Ventricular Geometry
PURPOSE - To evaluate diastolic dysfunction (DD) in essential hypertension and the influence of age and cardiac geometry on this parameter. METHODS - Four hundred sixty essential hypertensive patients (HT) underwent Doppler echocardiography to obtain E/A wave ratio (E/A), atrial deceleration time (ADT), and isovolumetric relaxation time (IRT). All patients were grouped according to cardiac geometric patterns (NG - normal geometry; CR - concentric remodeling; CH- concentric hypertrophy; EH - eccentric hypertrophy) and to age (60 years). One hundred six normotensives (NT) persons were also evaluated. RESULTS - A worsening of diastolic function in the HT compared with the NT, including HT with NG (E/A: NT - 1.38±0.03 vs HT - 1.27±0.02, p<0.01), was observed. A higher prevalence of DD occurred parallel to age and cardiac geometry also in the prehypertrophic groups (CR). Multiple regression analysis identified age as the most important predictor of DD (r²=0.30, p<0.01). CONCLUSION - DD was prevalent in this hypertensive population, being highly affected by age and less by heart structural parameters. DD is observed in incipient stages of hypertensive heart disease, and thus its early detection may help in the risk stratification of hypertensive patients.Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) Kidney and Hypertension Hospital Division of NephrologyUNIFESP, Kidney and Hypertension Hospital Division of NephrologySciEL
Efectos de diferentes grados de sensibilidad a la insulina en la función endotelial de pacientes obesos
BACKGROUND: Obesity derived from intra-abdominal fat deposition tends to increase hormonal and cytokine production, thus worsening insulin sensitivity and leading to endothelial dysfunction. Hyperinsulinemia is considered an independent risk factor for ischemic heart disease and cause of endothelial dysfunction in healthy individuals. OBJECTIVE: To assess the impact of different degrees of insulin resistance, measured by HOMA-IR (Homeostasis Model Assessment of Insulin Resistance), on endothelial function in obese, non-diabetic patients without prior history of cardiovascular events and different metabolic syndrome components. METHODS: Forty obese individuals were submitted to anthropometric measurements, BP measurements at office and ABPM and laboratory tests, in addition to non-invasive ultrasound assessment of endothelial function. Patients were divided into 3 groups according to the level of insulin resistance: patients with HOMA-IR values from 0.590 to 1.082 were assigned to Group 1 (n=13), from 1.083 to 1.410 to Group 2 (n=14) and from 1.610 to 2.510 to Group 3 (n=13). RESULTS: We found a significant difference in flow-mediated dilation in group 3 compared to group 1 (9.2±7.0 vs 18.0±7.5 %, p=0.006). There was a negative correlation between endothelial function and insulin, HOMA-IR and triglycerides. CONCLUSION: Our data suggest that mild changes in insulin resistance levels assessed by HOMA-IR may have an impact on vasodilatatory endothelial function in uncomplicated obese individuals with different cardiovascular risk factors.FUNDAMENTO: La obesidad derivada del depósito de grasa intraabdominal tiende a aumentar la producción de hormonas y citocinas, empeorando la sensibilidad a la insulina y llevando a disfunción endotelial. La hiperinsulinemia es considerada un factor de riesgo independiente para enfermedad isquémica cardíaca y es una causa de disfunción endotelial en individuos sanos. OBJETIVO: Evaluar el impacto de diferentes grados de resistencia a la insulina, medida por el HOMA-IR (Homeostasis Model Assessment of Insulin Resistance), sobre la función endotelial de obesos, pacientes no diabéticos, sin historia previa de eventos cardiovasculares y diversos componentes del síndrome metabólico. MÉTODOS: Un total de 40 individuos obesos fue sometido a medidas antropométricas, presión arterial de consultorio, MAPA y exámenes de laboratorio, además de evaluación ultrasonográfica no invasiva de la función endotelial. Los pacientes fueron divididos en tres grupos de acuerdo con el grado de resistencia a insulina: pacientes con valores de HOMA-IR entre 0,590 y 1,082 fueron incluidos en el Grupo 1 (n = 13); entre 1,083 y 1,410 en el Grupo 2 (n = 14); y entre 1,610 y 2,510 en el Grupo 3 (n = 13). RESULTADOS: Encontramos una diferencia significativa en la vasodilatación mediada por flujo en el Grupo 3 en relación al Grupo 1 (9,2 ± 7,0 vs 18,0 ± 7,5 %, p = 0,006). Hubo una correlación negativa entre la función endotelial e insulina, HOMA-IR y triglicéridos. CONCLUSIÓN: Nuestro estudio sugiere que leves alteraciones en los niveles de resistencia a la insulina evaluada por el HOMA-IR pueden causar algún impacto sobre la función vasodilatadora del endotelio en individuos obesos no complicados con diferentes factores de riesgo cardiovascular.FUNDAMENTO: A obesidade derivada da deposição de gordura intra-abdominal tende a aumentar a produção de hormônios e citoquinas, piorando a sensibilidade a insulina e levando a disfunção endotelial. A hiperinsulinemia é considerada um fator de risco independente para doença isquêmica cardíaca e é uma causa de disfunção endotelial em indivíduos saudáveis. OBJETIVO: Avaliar o impacto de diferentes graus de resistência a insulina, medida pelo HOMA-IR (Homeostasis Model Assessment of Insulin Resistance), sobre a função endotelial de obesos, pacientes não diabéticos, sem história prévia de eventos cardiovasculares e diversos componentes da síndrome metabólica. MÉTODOS: Um total de 40 indivíduos obesos foi submetido a medidas antropométricas, pressão arterial de consultório, MAPA e exames laboratoriais, além de avaliação ultrassonográfica não invasiva da função endotelial. Os pacientes foram divididos em três grupos de acordo com o grau de resistência a insulina: pacientes com valores de HOMA-IR entre 0,590 e 1,082 foram incluídos no Grupo 1 (n = 13); entre 1,083 e 1,410 no Grupo 2 (n = 14); e entre 1,610 e 2,510 no Grupo 3 (n = 13). RESULTADOS: Encontramos uma diferença significativa na vasodilatação mediada por fluxo no Grupo 3 em relação ao Grupo 1 (9,2 ± 7,0 vs 18,0 ± 7,5 %, p = 0,006). Houve uma correlação negativa entre a função endotelial e insulina, HOMA-IR e triglicérides. CONCLUSÃO: Nosso estudo sugere que leves alterações nos níveis de resistência a insulina avaliada pelo HOMA-IR podem causar algum impacto sobre a função vasodilatadora do endotélio em indivíduos obesos não complicados com diferentes fatores de risco cardiovascular.Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) EPMUNIFESP, EPMSciEL
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