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    O DESENHO COMO FERRAMENTA PARA PROJETAR E EXPRESSAR DESEJOS E CONFLITOS DA ADOLESCÊNCIA

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    O presente trabalho caracteriza-se por um recorte das atividades realizadas no Estágio Supervisionado Obrigatório em Psicologia Escolar (Estágio A) do curso de Psicologia da UNESC. Ocorreu em uma escola de educação básica, no período de fevereiro a junho de 2018, com estudantes do sétimo ano do Ensino Fundamental, de doze a dezessete anos, em encontros de quarenta minutos. O objetivo principal foi promover reflexão e construção de conhecimento acerca da identidade e relações interpessoais. A metodologia utilizada foi qualitativa, buscando compreender os processos subjetivos e de significação dos sujeitos envolvidos nas práticas realizadas. Na atividade destacada nesse trabalho, a turma foi dividida por faixa etária em três grupos, sendo um apenas com meninas. A partir disso, se propôs uma atividade de desenho projetivo, onde cada estudante deveria desenhar, em uma folha branca A4, uma pessoa e a partir dela escrever pensamentos recorrentes, o que gostaria de dizer, duas coisas que ama, sentimento a oferecer e a receber, um objetivo que deseja alcançar e os passos para alcançá-lo. De modo geral, os grupos se mostraram reflexivos e engajados nas questões propostas, ficando perceptível a identificação de si mesmo com o desenho e objetivos de futuro fortemente ligados aquela realidade social. O grupo de meninas destacou-se por demonstrar planejamento de ingressar no ensino superior e expressar bastante afetividade. Promover a reflexão com os grupos de adolescentes foi um trabalho árduo, considerando que havia pouco interesse por parte dos alunos em usufruir de um espaço de fala e construção de novos sentidos, como propôs a estagiária. O fato de esse espaço ser raro na vida dos adolescentes daquele local pode ter contribuído para que eles não percebessem a importância do mesmo. O grupo na adolescência é considerado um importante espaço de fala, reconhecimento e suporte para novas identificações, portanto primordial para manifestações do inconsciente individual, mas que pela unidade do grupo possibilita a emergência de um inconsciente grupal. Portanto, há uma equivalência entre trabalho de grupo e trabalho de análise (COUTINHO; ROCHA, 2007). Considera-se que os objetivos propostos neste estágio foram atingidos da melhor forma possível, sempre com muita atenção e respeito para as necessidades emergentes dos sujeitos envolvidos. A maioria da população atendida pela escola está em situação de vulnerabilidade social e a dinâmica familiar é bastante complexa e dolorosa, o que gera conflitos intrapsíquicos intensos nas crianças e adolescentes que estão em processo de subjetivação. Romper com os muros da Universidade e encarar a realidade “nua e crua” pode gerar desprazer, mas também servir como impulso para se tornar um agente transformador dessas realidades, que prezará pelo respeito e pela qualidade de vida de cada sujeito que puder alcançar.Palavras-chave: Psicologia Escolar, Adolescência, Identidade

    INFLUÊNCIAS PARENTAIS NA SAÚDE MENTAL DAS CRIANÇAS NA FASE DA SEGUNDA INFÂNCIA

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    Esta pesquisa teve como objetivo analisar a relação existente entre limites, modelos educacionais e psicopatologias parentais; sendo realizada em um centro de educação infantil de Forquilhinha – SC e participaram da pesquisa 16 mães e uma avó, as quais tinham filhos/neto na fase da segunda infância. Trata-se de um estudo qualitativo e para a coleta de dados foi utilizado entrevista semiestruturada. Os dados foram analisados com base na análise de conteúdo e os resultados indicam que a cultura de cada família é diferente, a grande maioria das mães estabelece limites e tem consciência que o modelo de educação utilizado influencia no comportamento dos filhos, tanto atual quanto futuramente, as mães diagnosticadas com transtorno mental possuem mais dificuldades em colocar limites e regras e os filhos possuem um comportamento mais difícil, estas mães acreditam que pode haver alguma complicação futura para os filhos em virtude de seu transtorno.Palavras-chave: Estilo Educacional Parental; Psicopatologia Parental; Limites

    A criança com dificuldade de aprendizagem: triagem psicológica na escola 

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    Introdução: A escola é um ambiente essencial para a aprendizagem e socialização. As dificuldades de aprendizagem possuem diferentes origens, por conta de deficiência intelectual ou dificuldades decorrentes do contexto, desta forma, a avaliação psicológica é um importante norteador dos procedimentos de inclusão escolar. Objetivo: Identificar a relação entre crianças que apresentavam dificuldades em sala de aula, conforme relato dos professores, e crianças com características psicológicas sugestivas de deficiência intelectual. Materiais e Métodos: Pesquisa quantitativa, em modelo de pesquisa-intervenção com 20 crianças entre 7 e 10 anos provenientes de cinco escolas públicas do município de Criciúma, Santa Catarina. Os participantes passaram por testagem psicológica com os instrumentos WASI e TDE, os dados foram analisados por meio de estatística descritiva, porcentagem e frequência com o software SPSS. Resultados: Observou-se que 15% das crianças apresentaram índice extremamente baixo no WASI e 12 crianças apresentaram classificação inferior no TDE. Conclusão: Identificou-se que mais da metade apresentou indícios de defasagem escolar decorrente de dificuldades de aprendizagem, e menos da metade apresentou indícios de deficiência intelectual

    Resumos em andamento - Direito

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