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    Raloxifeno e osteoporose: revisão de um novo modulador seletivo do receptor de estrógeno

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    Raloxifene is a selective estrogen receptor modulator of second generation with agonist effect in the bone, cardiovascular system, and antagonist effect in the breast and uterus. The tissue selectivity of raloxifene occurs due to several mechanisms such as different estrogen receptors, differential distribution of receptors, different protein transcriptional factors and receptor conformation after raloxifene binding. In bone, raloxifene increases the bone mass in the spine, femur and total body, prevents osteoporosis in postmenopausal women and reduces the incidence of vertebral fractures in 50% in women with osteoporosis. In the cardiovascular system, raloxifene decreases total cholesterol, LDL-cholesterol, fibrinogen and lipoprotein (a), without changes in triglycerides and HDL-cholesterol, however, it increases the subfraction HDL-C2. Raloxifene has antiproliferative activity in the breast, does not induce mastalgia and a reduction in the incidence of new cases of breast cancer has been found in women taking raloxifene in the large osteoporosis trials. In the uterus, raloxifene does not stimulate the endometrium and does not increase the incidence of vaginal bleeding or endometrial carcinoma. The most common adverse event with ralox-ifene is hot flashes and the most serious is venous thromboembolism with similar incidence as hormonal replacement therapy. Raloxifene is an alternative with evidence of selective beneficial effects in other tissues. Other potential benefits with raloxifene such as cardiovascular protection and breast cancer prevention are being investigated in long-term clinical trials.Raloxifeno é um modulador seletivo do receptor de estrógeno de segunda geração com ação agonista no osso e sistema cardiovascular e ação antagonista na mama e útero. Sua seletividade tecidual ocorre devido a diversos mecanismos como diferentes receptores de estrógenos, distribuição diferencial destes receptores, diferentes co-fatores protéicos transcricionais e diferente conformação do receptor após ligação de raloxifeno. No osso, raloxifeno aumenta a massa óssea na coluna, fêmur, corpo inteiro, é eficaz em prevenir osteoporose em mulheres na pós-menopausa e reduz a incidência de fraturas vertebrais em 50% em mulheres com osteoporose. No sistema cardiovascular, raloxifeno reduz o colesterol total, LDL-colesterol, fibrinogênio e lipoproteína (a), não tendo efeito nos triglicérides e HDL-colesterol total, porém aumenta a subfração HDL-C2. Raloxifeno tem atividade antiproliferativa na mama, não induz mastalgia e uma redução na incidência de novos casos de câncer de mama tem sido demonstrada em mulheres em uso de raloxifeno em grandes estudos clínicos para osteoporose. No útero, raloxifeno não estimula o endométrio e não aumenta a incidência de sangramento vaginal ou carcinoma endometrial. O evento adverso mais comum com raloxifeno são ondas de calor e o mais sério é o tromboembolismo venoso com incidência semelhante à terapia de reposição hormonal. Raloxifeno é uma alternativa para o tratamento e prevenção de osteoporose em mulheres na pós-menopausa com evidências de efeitos benéficos seletivos em outros órgãos. Outros benefícios potenciais de raloxifeno como proteção cardiovascular e prevenção de câncer de mama estão sendo investigados em grandes estudos clínicos a longo prazo.Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) Escola Paulista de MedicinaEli Lilly do Brasil LtdaUNIFESP, EPMSciEL

    Menor incidência de hipoglicemia noturna com o uso de insulina lispro comparada à insulina humana regular no tratamento de pacientes com diabetes do tipo 1

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    Insulin lispro is a human insulin analog of rapid onset of action and duration, which mimics the physiological insulin profile after a meal. We have evaluated the safety and efficacy of lispro insulin in comparison with human regular insulin in a crossover, multicenter, randomized trial in 25 type 1 diabetic patients in use of human NPH and regular insulin (median age = 16 years). After administration of lispro or regular insulin for 2 months, the patients were transferred for the other insulin for two more months, maintaining the basal NPH insulin regimen. There was no difference in the postprandial glucose excursion and glycated hemoglobin A1c comparing the 2 groups (lispro and regular). The relative percentage decrease in glycemia was significantly greater with lispro insulin after lunch, in the first phase of the study (p<0.02). The total number of hypo-glycemic episodes was not different comparing both groups. However, there was a significant difference in the nocturnal hypoglycemia incidence with initial administration of lispro (p<0.05). With initial administration of regular insulin, there was an increase in the incidence of nocturnal hypoglycemia (p=0.038), with a subsequent reduction of hypoglycemia with insulin lispro (p=0.04). In the end of the study, 68% of the patients referred preference and better feeling with lispro, compared to regular insulin. Insulin lispro was a safe and efficacious option, with lower incidence of nocturnal hypoglycemia in type 1 diabetics. An optimization of the basal insulin regimen is necessary to improve glucose control with the use of rapid-action insulin.Insulina lispro é um análogo da insulina humana de ação e duração rápida, que mimeíiza o perfil fisiológico da insulina após uma refeição. Avaliamos a segurança e eficácia da insulina lispro em comparação com a insulina humana regular em um estudo multicêntrico, randomizado e cruzado em 27 diabéticos tipo 1 em uso de insulina humana NPH e regular (idade mediana = 16 anos). Após uso de insulina lispro ou regular por 2 meses, fez-se a transferência para a outra insulina por mais 2 meses mantendo-se a insulina NPH basal. Não houve diferença em relação à excursão prandial da glicemia da hemoglobina glicosilada A1C, comparando-se os 2 grupos (lispro e regular). O decréscimo percentual relativo da glicemia foi significantemente maior com insulina lispro no período do almoço, na primeira fase do estudo (p<0,02). O número total de episódios hipoglicêmicos não foi diferente, comparando os 2 grupos. Houve, porém, uma redução significante na incidência de hipoglicemia noturna e na madrugada com o uso inicial de lispro (p<0,05). Com o uso inicial de insulina regular, houve incremento na incidência de hipoglicemia noturna (p=0,038), com redução posterior na incidência da hipoglicemia com insulina lispro (p=0,04). Ao final do estudo, 68% dos pacientes referiram preferência e maior comodidade com insulina lispro em relação à insulina regular. A insulina lispro se mostrou uma opção segura e eficaz, com menor incidência de hipoglicemia noturna em diabéticos tipo 1. Uma otimização do regime de insulina basal é necessária para melhora do controle glicêmico, quando em uso de uma insulina de ação rápida.Universidade Federal do CearáUniversidade de São Paulo Faculdade de MedicinaUniversidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Laboratório Eli Lilly do BrasilUNIFESPSciEL
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