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    Tolerância do sorgo forrageiro ao herbicida Primestra SC.

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    Com a finalidade de avaliar a tolerância da cultura do sorgo forrageiro, em três estádios de desenvolvimento, a diferentes doses de Primestra SC (mistura pronta contendo: 200 g l-1 de atrazine + 300 g l-1 de metolachlor), com ou sem adição de Assist (óleo mineral) à calda, foi conduzido um experimento, em condições de casa-de-vegetação, na Embrapa Milho e Sorgo, em Sete Lagoas, MG. Utilizou-se o delineamento de blocos ao acaso, no esquema fatorial (4 x 2 x 3 + 3 ), com quatro repetições. Os tratamentos foram constituídos por quatro doses de Primestra SC (3, 6, 9 e 12 l ha-1), com e sem adição de Assist (1,5 l ha-1), aplicadas em plantas de sorgo forrageiro (AG 2002), em três estádios de desenvolvimento (duas, quatro e seis folhas), acrescentando uma testemunha para cada estádio de desenvolvimento. Foram realizadas avaliações visuais de toxicidade dos herbicidas sobre as plantas de sorgo forrageiro aos 7, 14, 21 e 28 dias após as aplicações (DAA). Aos 28 DAA de cada estádio de desenvolvimento, as plantas foram colhidas, avaliando-se a altura das plantas e a produção de biomassa seca da parte aérea e das raízes. Primestra SC, com adição de Assist, provocou maior toxicidade às plantas de sorgo, comparando-se à aplicação sem adição de Assist, principalmente quando utilizado nas maiores doses. Aplicações mais precoces de Primestra SC (plantas de sorgo com duas folhas) provocaram maior toxicidade à cultura, decrescendo com aplicações mais tardias (plantas com quatro e seis folhas). Verificou-se, todavia, tendência de recuperação do desenvolvimento das plantas em função do tempo, após a aplicação do herbicida, para todas as doses avaliadas, independente do estádio em que foi feita a aplicação.200

    Sorção, dessorção e potencial de lixiviação de dimethenamid em solos brasileiros

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    Determinar a sorção, a dessorção e o potencial de lixiviação do dimethenamid em diferentes solos foi o objetivo deste trabalho. As amostras dos solos foram agitadas por 24 horas e centrifugadas, sendo o sobrenadante filtrado e analisado por HPLC. As etapas da dessorção foram conduzidas por meio da reposição do sobrenadante removido com o mesmo volume de solução de 0,01 M de CaCl2 com agitação por 24 h e posterior centrifugação, repetindo-se o processo por três vezes consecutivas (24, 48 e 72 h) sendo o sobrenadante filtrado e analisado por HPLC. A sorção do dimethenamid, descrita pela isoterma de Freundlich, foi calculada pela diferença entre as concentrações adicionadas e aquelas quantificadas no HPLC. Foram calculadas as percentagens de dessorção a 24, 48 e 72 horas, pela diferença entre as quantidades sorvidas e aquelas quantificadas no HPLC. Correlações de Pearson foram feitas entre kf, kfoc e dessorção e as principais propriedades dos solos. O coeficiente GUS foi utilizado para estimar o potencial de lixiviação. Os baixos valores encontrados para o kf do dimethenamid indicam que este herbicida é pouco sorvido pelos solos estudados. No perfil LVd-a, a sorção se correlacionou significativa e positivamente com o teor de carbono orgânico, quando analisado isoladamente. Os valores de kfoc variaram de 37,66 a 138,24 nas amostras superficiais dos solos estudados e apresentaram correlação significativa com o teor de carbono orgânico quando analisado somente o perfil do LVd-a. A avaliação do potencial de lixiviação demonstrou que o dimethenamid pode ser classificado como herbicida lixiviador apenas no solo LVdf. O processo de dessorção foi menor que o processo de sorção, até 72 horas após a aplicação. A dessorção é maior em camadas mais profundas no perfil do solo LVd-a, onde o teor de carbono orgânico é menor
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