11 research outputs found

    Comportamento de cópula de Spodoptera eridania (Walker) (Lepidoptera: Noctuidae).

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    Pouco se conhece sobre o comportamento de cópula de Spodoptera eridania (Walker) (Lepidoptera: Noctuidae), praga que tem ganhado importância nos últimos anos em vários cultivos agrícolas. Para tanto, foram estudados 61 casais virgens, durante oito noites após a emergência, em intervalos de 15 min, durante 14 horas. Os casais foram transferidos para tubo de PVC transparente e alimentados com solução de mel a 10%. Foi determinado a idade da primeira cópula, o número de cópulas por casal, o número de espermatóforos transferidos para cada fêmea e o horário de cópula. Os adultos copularam desde a primeira até a sétima noite após a emergência. Na primeira noite mais de 76% dos casais realizaram a primeira cópula, e até a quarta noite mais de 95% do total de cópulas foi observado. A partir da quarta noite, além da redução no número de cópulas, 50% das mesmas que ocorreram neste período tiveram duração inferior a 15 min, não caracterizando uma cópula duradoura onde pudesse haver a transferência de espermatóforos. Quando foram correlacionados o número de cópulas por casal com o número de espermatóforos transferido para a fêmea (correlação de 0,77), notou-se que nos casais onde houve estas cópulas rápidas, o número de espermatóros foi menor que o número de cópulas, sugerindo que não houve a transferência de espermatóforos, caracterizando este comportamento como tentativa de cópula e não como cópula efetiva. Outro aspecto observado no comportamento de S. eridania foi que 56% dos casais realizaram apenas uma cópula ao longo dos oito dias de avaliação, evidenciando uma tendência a "monoandria". O horário das cópulas foi predominantemente na oitava e nona hora da escotofase, se estendendo até a 11ª hora

    Populações de plantas e estratégias de manejo de irrigação na cultura da soja.

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    Este trabalho teve por objetivo verificar o efeito do manejo da irrigação e da população de plantas sobre o rendimento de grãos em soja semeada após a época recomenda. O experimento foi conduzido de janeiro a maio de 2005 na Universidade Federal de Santa Maria. O delineamento experimental utilizado foi blocos ao acaso com parcelas subdivididas e quatro repetições. Nas parcelas principais foram distribuídos três manejos de irrigação: 1) não-irrigado; 2) irrigado todo o ciclo; e 3) irrigado nos períodos críticos. Nas subparcelas foram distribuídas duas populações de plantas (250.000 e 400.000 plantas ha-1). Para as plantas irrigadas todo o ciclo ou somente nos períodos críticos, o rendimento de grãos não diferiu entre as populações testadas. O rendimento de grãos das plantas não-irrigadas teve um incremento de 21% com o aumento da população de plantas para 400.000 plantas ha-1

    Variabilidade genética e feromonal de populações brasileiras de Spodoptera frugiperda (J.E. Smith) (Lepidoptera: noctuidae).

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    A lagarta do cartucho do milho, Spodoptera frugiperda (J.E. Smith) (Lepidoptera: Noctuidae) é uma das principais pragas de cultivos de milho nas Américas. No Brasil, o uso do feromônio sintético comercial recomendado para o monitoramento de S. frugiperda não tem apresentado uma captura eficiente de machos em algumas regiões do país. Assim, o presente trabalho tem por objetivo investigar a variabilidade genética e feromonal de populações brasileiras de S. frugiperda, visando contribuir para a melhoria da captura de machos em campo. Lagartas de S. frugiperda foram coletadas em cultivos de milho em diferentes regiões produtoras no país e criadas em laboratório. Os adultos provenientes dessas lagartas foram utilizados para extração e amplificação do DNA. As raças foram identificadas através da técnica de PCR-RFLP do gene mitocondrial citocromo-oxidase mediante a digestão com a endonuclease EcoRV e os haplótipos através do seqüenciamento dos produtos da PCR. O estudo da variabilidade genética inter e intra-populacional demonstrou a existência de duas raças distintas (arroz e milho), mesmo quando coletadas sobre o mesmo hospedeiro (milho). A contribuição de cada raça na composição das populações ao longo do país apresentou uma distribuição irregular entre as populações estudadas, no entanto, a raça predominante em todas as populações analisadas é a raça milho. Também foi verificada variação haplotípica entre diferentes populações do país, e entre indivíduos de um mesmo local. Estes dados indicam que a variabilidade genética encontrada nas populações de S. frugiperda pode representar uma potencial variação no feromônio produzido. Estes resultados poderão contribuir para o entendimento de uma possível variação na composição aos feromônios desta espécie, e no planejamento de uma estratégia de manejo com feromônio para as diferentes populações do país

    Estudo de corte e cópula de Spodoptera eridania (WALKER) (Lepidoptera: Noctuidae) por meio de etograma comportamental.

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    A lagarta-das-vagens da soja Spodoptera eridania, é uma espécie desfolhadora que tem ocorrido em maiores densidades populacionais em vários cultivos nos últimos anos. Conhecer o comportamento reprodutivo desta espécie visando subsidiar estudos de feromônios pode auxiliar no manejo desta espécie em campo. Este trabalho teve por objetivo construir um etograma do comportamento de corte e cópula de S. eridania, e caracterizar o repertório comportamental relacionado ao acasalamento. Também foram observados e registrados os comportamentos de chamamento e corte de fêmeas e machos, e a exposição da glândula de feromônio pelas fêmeas, e montado um etograma para a caracterização das sequências destas atividades. As avaliações foram realizadas durante o horário de maior atividade sexual dos insetos, utilizando-se machos e fêmeas em idade reprodutiva. Primeiramente, 10 casais, formados por adultos virgens foram colocados em gaiolas de acasalamento de PVC cristal de 10 cm de diâmetro e de altura, com a base fechada por placa de Petri e a parte de cima coberta com tule. Os adultos foram alimentados com solução de mel a 10%. Estes casais foram filmados com câmera digital manual com luz infravermelha para não interferir no comportamento dos insetos. Após a análise das filmagens, que definiu as sequencias comportamentais desta espécie, foram observados mais 20 cópula com auxílio de lanterna de luz vermelha para definir as freqüências de cada comportamento. No horário de maior atividade sexual desta espécie, fêmeas expunham a glândula de feromônio e começaram a circular pela gaiola com batida de asas que alternavam desde batidas vagarosas até batidas de asas bastante rápidas. A resposta do macho foi vibrar as antenas, limpá-las e se aproximar da fêmea com vôos ou caminhamento. O tempo de aproximação e procura da fêmea foi bastante variável, sendo que alguns machos copularam nos primeiros minutos após o chamamento da fêmea e outros demoraram horas repetindo todo o repertório de procura da fêmea e corte. Na maioria dos casais, os comportamentos que antecediam a cópula consistiam de: vibração de a tenas, limpeza de antenas, aproximação para a fêmea de forma que o corpo do macho ficava pareado ao da fêmea; nesta posição o macho fazia toques com as antenas e as pernas dianteiras e medianas próxima a fêmea tocando o abdomen e as asas da fêmea. Em seguida o macho fazia tentativas de cópula expondo o tufo de pelos do final do abdômen e inclinando-o 90º na direção do abdômen da fêmea e tentando acoplar. Quando a fêmea estava receptiva a cópula ocorria, caso contrário a fêmea continuava o repertório de chamamento e o macho em resposta continuava o comportamento de corte. Muitos dos casais observados não copularam, apesar de exibirem todo o repertório comportamental de acasalamento e corte. Este comportamento indica a necessidade de investigar a possibilidade de seleção sexual nesta espécie

    Repertório comportamental de chamamento, corte e cópula de Spodoptera frugiperda (J. E. Smith, 1797) (Lepidoptera: noctuidae).

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    Observações do repertório comportamental de chamamento, de corte e de cópula de Spodoptera frugiperda caracterizaram atividades comportamentais bem definidas e semelhantes a de outras espécies do gênero Spodoptera. Durante a escotofase, no horário do comportamento sexual, fêmeas realizam o chamamento dos machos com a exposição da glândula de feromônio, podendo estarem paradas, vibrando as asas, ou em movimento de caminhamento ou vôo. Ao perceber o feromônio liberado pela fêmea o macho se aproxima da fêmea, e realiza a corte tocando o tórax, o abdômen e as asas da fêmea com suas antenas e pernas anteriores. Enquanto toca a fêmea, o macho vibra as antenas e expõe o ?tufo de pelos‟ (hair-pencil) do final de seu abdômen, em movimentos intermitentes e ritmados de expansão e retração, sempre acompanhado de batidas de asas. Quando a fêmea está receptiva, a mesma levanta as asas durante as tentativas de cópula investidas pelo macho, permitindo que a cópula ocorra. Depois de acoplar, o macho move seu corpo em 180º, ficando no mesmo sentido vetorial que a fêmea, porém em direção contrária ao corpo desta

    Diversidade genética e do feromônio sexual de populações brasileiras de Spodoptera frugiperda (Lepidoptera: Noctuidae).

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    A lagarta do cartucho, Spodoptera frugiperda (J.E.Smith) (Lepidoptera: Noctuidae) é uma praga cosmopolita de cultivos de milho. No Brasil, o uso do feromônio comercial sintético para o monitoramento de S. frugiperda não tem se mostrado eficiente em todas as regiões do país, devido possivelmente ao fato de ter sido obtido em populações distintas do Brasil. Assim, o presente estudo teve como objetivo avaliar a composição química do feromônio sexual de diferentes populações brasileiras de S. frugiperda visando obter um novo feromônio a ser incorporadas ao manejo da praga. Os resultados preliminares que envolvem a variabilidade genética dentro e entre as populações revelaram uma ampla diversidade nas populações analisadas, além da presença de duas raças distintas (milho e arroz) e diferentes haplótipos. Estes resultados fornecem uma base para a análise do feromônio de S. frugiperda bem como uma possível variação na composição química deste feromônio entre as populações brasileiras

    Controle de Helicoverpa armigera (Lepidoptera: Noctuidae) em soja com inseticidas químicos e biológicos.

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    RESUMO: O objetivo deste trabalho foi avaliar o desempenho de inseticidas autorizados emergencialmente para o controle de Helicoverpa armigera (Lepidoptera: Noctuidae) em soja. Sete inseticidas foram pulverizados em campo e, após 24 horas, folhas do ponteiro foram coletadas e oferecidas para lagartas de 2o instar em laboratório. Lagartas do 4o instar receberam a última folha trifoliolada que se encontrava completamente expandida no momento da pulverização. Outro grupo foi exposto a folhas coletadas a partir de 72 horas da pulverização. Em campo, seis inseticidas foram pulverizados e, em seguida, as plantas foram infestadas com lagartas de 2o e 3o instar. No primeiro estudo, flubendiamida, clorantraniliprole, clorfenapir, indoxacarbe e metoxifenozida causaram 100% de mortalidade do 4o instar aos oito dias após o início da exposição, enquanto baculovírus e Bacillus thuringiensis (Bt) propiciaram mortalidade de 60-75%, que evoluiu para 88?90% ao final da fase de pupa. Para o 2o instar, apenas flubendiamida e clorantraniliprole proporcionaram mortalidade de 100%. Flubendiamida, clorantraniliprole e clorfenapir apresentaram o menor tempo letal para o 4o instar, e flubendiamida e clorantraniliprole, para o 2o instar. Após 72 horas da pulverização, o desempenho dos inseticidas foi insatisfatório. Em campo, houve eficiência satisfatória de flubendiamida, espinosade, baculovírus e Bt sobre lagartas de 2o e 3o instar. ABSTRACT:The objective of this work was to evaluate the performance of insecticides authorized on an emergency basis to control of Helicoverpa armigera (Lepidoptera: Noctuidae) in soybean. Seven insecticides were sprayed on the field and, 24 hours after that, soybean pointer leaves were collected and offered to 2nd instar larvae in the laboratory. Fourth instar larvae received the last trifoliate leaf that was fully expanded at the time of spraying. Another larvae group was exposed to leaves collected from 72 hours onwards after spraying. In the field, six insecticides were sprayed, and then the plants were infested with 2nd and 3rd instar larvae. In the first study, flubendiamide, chlorantraniliprole, chlorfenapyr, indoxacarb, and methoxyfenozide caused 100% mortality of the 4th instar, eight days after the beginning of exposure, while baculovirus and Bacillus thuringiensis (Bt) caused 60–75% mortality, which reached 88–90% at the end of the pupal stage. For 2nd instar larvae, only flubendiamide and chlorantraniliprole caused 100% mortality. Flubendiamide, chlorantraniliprole, and chlorfenapyr showed the lowest lethal time for the 4th instar, and flubendiamide and chlorantraniliprole for the 2nd instar. Seventy-two hours after spraying, the performance of insecticides was not satisfactory. In the field, there was satisfactory efficiency of flubendiamide, spinosad, baculovirus, and Bt on 2nd and 3rd instar larvae
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