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    Identificação dos fatores relevantes na decisão da alocação dos recursos econômicos visando um trânsito seguro

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    A municipalização do trânsito no Brasil, a partir do final da década de 1990, transformou o município em um importante agente social no cenário contemporâneo da educação no trânsito. A expansão das receitas dos órgãos executivos de trânsito coloca em pauta novos desafios de atuação do município, exigindo maior profissionalismo na aplicação dos recursos arrecadados, num contexto social que espera que os municípios produzam e transpareçam resultados efetivos de suas ações. Diante desta realidade, a possibilidade de se identificarem os fatores capazes de traduzir a complexa problemática de aplicação dos recursos arrecadados dos órgãos executivos de trânsito não é uma tarefa simples. A maioria das iniciativas para isso acaba falhando, principalmente pela multiplicidade de aspectos a serem considerados na abordagem do problema. Muitas vezes são omitidos ou desprezados os aspectos que deveriam ser contemplados, resultando em simplificações que acabam por produzir estruturas de avaliação incapazes de representar a realidade do processo. O presente estudo propõe-se a identificar os fatores relevantes na tomada de decisão para aplicação dos recursos arrecadados com multas de trânsito, a partir das visões dos diversos especialistas de trânsito e dos gestores de órgãos executivos de trânsito das capitais brasileiras. A identificação desses fatores foi possível a partir da utilização da Técnica Delphi, a qual foi realizada através de sete rodadas de entrevistas com 12 especialistas e aplicação de um questionário junto aos gestores de 10 das maiores capitais do pais. O produto final da pesquisa foi a construção da estrutura hierárquica desses fatores e suas respectivas dimensões

    Fatores determinantes da estrutura de capital das maiores empresas que atuam no Brasil Determinant factors of capital structure for the largest companies active in Brazil

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    Estrutura de capital é um tema ainda controverso em teoria de finanças. Desde a discussão entre a teoria tradicional, que defende a existência de uma estrutura de capital ótima que leva à maximização do valor da empresa, e a proposta por Modigliani e Miller (1958), que considera que o valor da empresa não é afetado pela forma como ela é financiada, diversos estudos empíricos têm sido realizados com o objetivo de identificar os fatores que explicam a forma como as empresas se financiam. Esta pesquisa analisa a estrutura de capital das maiores empresas que atuam no Brasil, investigando a relação entre o nível de endividamento e os fatores apontados pela teoria como seu determinante. O estudo é baseado em dados contábeis extraídos das demonstrações financeiras de empresas de capital aberto e de empresas de capital fechado. A técnica estatística utilizada no estudo é a regressão linear múltipla. Os resultados indicam que os fatores risco, tamanho, composição dos ativos e crescimento são determinantes da estrutura de capital das empresas, enquanto que o fator rentabilidade não é determinante. Os resultados, também, mostram que o nível de endividamento da empresa não é afetado pelo fato de ela ser de capital aberto ou de capital fechado.<br>Capital structure is still a still controversial issue in finance theory. Since the discussion between traditional theory, which asserts the existence of an optimal capital structure that maximizes the firm’s value, and Modigliani and Miller’s theory (1958), which considers that the value of a firm is unaffected by how it is financed, many empirical studies have been carried out to identify the factors that explain how a firm finances itself. This research analyses the capital structure of the largest firms in Brazil and investigates the relationship between the leverage ratio and the factors indicated by theory as determinant. The study is based on accounting data extracted from the financial statements of publicly traded and private companies. Multiple linear regression was applied as a statistical technique. The results indicate that risk, firm size, fixed assets and growth are determinants of the firms’ capital structure, while profitability is not a determinant factor. The results also show that the firms’ leverage is unaffected by whether a firm is publicly-traded or private
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