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RELATO DE VISITA TÉCNICA AO ASSENTAMENTO JOSÉ MARIA – PROBLEMATIZANDO A EDUCAÇÃO NO/DO CAMPO
O relato de Experiência a ser compartilhado com os participantes do II MEPEC será organizado no formato de “sessões de apresentação” com apoio de audiovisual. Os autores exporão aos visitantes a vivência ocorrida em setembro de 2016 durante visita técnica ao Campus Avançado do IFC em Abelardo Luz, situado no AssentamentoJosé Maria.Esta visita teve como objetivos:-Compreender o que representa a expressão “sem terra”, de modo a extrapolar a ideia de mera luta pela terra e entender que “sem terra” é uma identidade historicamente construída como afirmação de uma condição social (CALDART, 2001);-Conhecer o movimento pedagógico de uma escola que atua para a formação de sujeitos sociais e de seres humanos que têm a identidade de luta como elemento que os aproxima, a Escola de Ensino Médio Paulo Freire;-Olhar para o Movimento Sem Terra e sua trajetória, em especial, no que diz respeito à Pedagogia e à educação das crianças, jovens e adultos pertencentes ao Movimento, e pensar que em tempos de desumanidade crescente há que investir em processos de formação humana marcados pela alteridade, pelo reconhecimento do outro enquanto um outro diferente de mim;-Compreender a influência e a importância dos movimentos sociais na formação da consciência social do direito a Educação Básica, desde a Educação Infantil;-o direito à escola pública.-Aproximar as/os acadêmicas/os da realidade dos movimentos sociais, de modo que esta relação teoria-prática faça emergir sentidos que contribuam para problematizar conhecimentos produzidos no âmbito dos componentes curriculares do Curso de Pedagogia.A apresentação na II MEPEC está organizada em torno de quatro temas:-Vida de assentado: breve história, as lutas e conquistas, a situação atual…-O Campus avançado do IFC em Abelardo Luz;-Escola do/no campo: o ensino fundamental (as escolas municipais);-Escola do/no campo: o ensino médio (as escolas estaduais).No decorrer da apresentação dos temas serão utilizadas imagens (fotos) e entrevistas realizadas com pessoas do local, para o que se fará necessário contar com Datashow e computador e razão pela qual haverá mais de um expositor
OFICINAS DO BRINCAR: UM RESGATE A INFÂNCIA POR MEIO DE JOGOS, BRINQUEDOS E BRINCADEIRAS. (relato de experiência)
A brincadeira e jogo são construções sociais e, portanto culturais. A criança ao nascer está impregnada de práticas estabelecidas nas relações com outros sujeitos, adultos e outras crianças que possibilitam o acesso aos códigos sociais estabelecidos na forma de aprendizagem social. É na brincadeira, na fantasia e posteriormente no jogo com a elaboração de regras mais complexas que a criança se apropria da organização social na qual está inserida. Como processo cultural, o acesso a brincadeira e ao jogo se dá fundamentalmente na relação com outro e com as condições de espaço, materiais e possibilidades de exploração desses elementos. Considerando a importância da brincadeira e do jogo em proposições criativas, de descobertas, elaborações ereelaborações, estamos realizando um projeto de pesquisa denominado “Oficinas do brincar: um resgate a infância por meio de jogos, brinquedos e brincadeiras”, desenvolvido com os acadêmicos da quarta fase do curso de Licenciatura em Pedagogia, do Instituto Federal Catarinense – campi Blumenau (SC), com a perspectiva de propiciar espaço de relacionamento significativo com a brincadeira, o jogo, o brinquedo e práticas corporais expressivas como elementos de acesso a cultura lúdica e, portanto de inserção num contexto social humanizador. A dinâmica do projeto compreende atividades sequenciais com os discentes, semanalmente, nos quais são utilizadas as dependências da própria instituição, que disponibiliza o espaço físico e conta com a colaboração dos estudantes ao trazerem os recursos - como brinquedos, jogos e materiais para práticas corporais e expressivas. O projeto está em fase inicial de desenvolvimento, mas vem confirmando a relevância de seus propósitos, haja visto que parte do princípio de propiciar resgate e vivências da infância, do brincar, através dos jogos, brinquedos e brincadeiras, tematizando discussões em torno da ludicidade, como processo histórico e social, capaz de proporcionar reflexão e colaborar com a formação humana pelo acesso e interação com essas formas de manifestação da cultura. Dessa forma, objetiva-se com esta oficina, propiciar espaço e oportunidades de autoconhecimento, vivências inclusivas, melhora da auto-estima, desenvolver habilidades de comunicação, expressão e interação social dos acadêmicos envolvidos no projeto com os sujeitos participantes, colaborando com a formação acadêmica dos alunos mediadores do projeto tanto no que se refere à prática pedagógica exercida sob a perspectiva de professor, intelectual-pesquisador, bem como para a comunidade envolvida, no sentido de poder recordar os jogos, brinquedos e brincadeiras de suas infâncias por meio de cantos temáticos (num estande ou sala de aula), contendo: mostra do acervo de brinquedos que fizeram parte da infância da turma; produção artesanal de brinquedos sustentáveis com matérias recicláveis; espaço do faz de conta, com oficineiros desenvolvendo atividades recreacionistas para o público visitante
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Quantifying the drivers of ecosystem fluxes and water potential across the soil-plant-atmosphere continuum in an arid woodland
Dryland ecosystems occupy a vast swath of the terrestrial land surface and exert a sizeable impact on the cycling of carbon and water globally. These biomes are characterized by tightly coupled carbon and water cycles that respond rapidly to transient pulses in water availability. However, there exist many mechanistic uncertainties regarding the environmental drivers of, and linkages between, plant and ecosystem processes. Thus, drylands are often poorly represented in many vegetation and land surface models. An enhanced understanding of dryland ecosystem function is limited by the lack of long-term, co-located, and frequent measurements of plant and ecosystem processes. At a piñon-juniper woodland in southeastern Utah, USA, we collected a continuous dataset of meteorological conditions, soil water potential from surface to bedrock, tree water potential, and ecosystem carbon and water fluxes from eddy covariance. We found that predawn and midday tree water potential and daily ecosystem fluxes were highly sensitive to fluctuations in soil water availability, particularly in shallower layers, and that daytime variability in atmospheric drivers only loosely controlled these processes. The strong connections between shallow soil water potential, tree water potential, and ecosystem fluxes occurred because of the dominant role of precipitation pulses in driving vegetation activity, as even small pulses of moisture stimulated shallow soil water potential, tree water potential, and evapotranspiration for between 1 and 2 weeks. Carbon fluxes (net ecosystem exchange and gross primary productivity) were sensitive to precipitation pulses for longer, up to 3 weeks. Our results highlight that improved monitoring and sensing of shallow soil moisture can greatly enhance our understanding of dryland ecosystem function. A better mechanistic understanding of the impacts of precipitation pulses is also needed to improve vegetation modeling of dryland ecosystems.24 month embargo; available online: 06 December 2022This item from the UA Faculty Publications collection is made available by the University of Arizona with support from the University of Arizona Libraries. If you have questions, please contact us at [email protected]