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Comportamento biomecânico de diferentes placas de avanço da tuberosidade da tĂbia em cĂŁes: estudo comparativo ex vivo
RESUMO Este Ă© o primeiro estudo que compara o comportamento biomecânico de duas diferentes placas de avanço da tuberosidade tibial (ATT). Com o objetivo de minimizar a incidĂŞncia de falhas de implante, foram realizados ensaios biomecânicos em 10 pares de membros pĂ©lvicos de cadáveres de cĂŁes. No membro pĂ©lvico direito, foi colocada placa de ATT fixa por garfo, e no membro pĂ©lvico esquerdo placa fixa por parafusos. Os ensaios foram realizados utilizando-se máquina universal de ensaios mecânicos Kratos(r), modelo KE3000, dotada de cĂ©lula de carga de 3000N, com velocidade de ensaio de 20mm/min. O parâmetro força e os gráficos gerados foram gravados por meio de sistema de aquisição analĂłgica TRACOMP-W95 (TRCV61285). A mĂ©dia da carga máxima atĂ© a falha foi de 128,70kg/F (mĂnimo 104,55kg/F e máximo 151,80kg/F) e de 141,99kg/F (mĂnimo 111,60kg/F e máximo 169,65kg/F) no grupo utilizando garfo e parafusos, respectivamente. O desvio-padrĂŁo dos grupos garfo e parafuso foi baixo, 12,99 e 17,21, respectivamente. Foi encontrada diferença significativa (P=0,03) entre as mĂ©dias dos grupos. Com base nos resultados obtidos, conclui-se que existe diferença estatĂstica significativa na resistĂŞncia promovida entre as placas testadas, quando se observou que a placa fixa por parafusos promove maior resistĂŞncia
Influência do posicionamento radiográfico no cálculo interobservador do ângulo do platô tibial em cães
RESUMO O objetivo deste trabalho foi demonstrar que o posicionamento radiográfico inadequado do membro pĂ©lvico de cĂŁes (imagens obliquadas) afeta a mensuração do ângulo do platĂ´ tibial (APT), levando Ă maior variação entre observadores. Foram realizadas duas projeções radiográficas nos membros pĂ©lvicos direito e esquerdo, uma em perfil verdadeiro e a outra com o membro obliquado em 21 cĂŁes provenientes do atendimento clĂnico cirĂşrgico do Hospital Veterinário da Universidade de Cuiabá, em Cuiabá-MT. Os critĂ©rios de inclusĂŁo foram cĂŁes livres de histĂłrico ou afecção ortopĂ©dica nos membros pĂ©lvicos, pesando entre 15 e 40 quilos, sem predileção por raça ou sexo, entre dois e sete anos de idade. Foram obtidas 42 imagens radiográficas em perfil verdadeiro e 42 imagens radiográficas obliquadas. TrĂŞs observadores com experiĂŞncia em cálculo do APT fizeram as mensurações. Nos cálculos das imagens em perfil verdadeiro, o observador 1 obteve uma mĂ©dia de 23,35Âş ± 2,82; o observador 2, mĂ©dia de 23,88Âş ± 4,83; e o observador 3, mĂ©dia de 24,54Âş ± 4,01, nĂŁo sendo encontrada diferença significativa entre o cálculo dos trĂŞs avaliadores, P=0,944 (P > 0,05), nas imagens em perfil verdadeiro. Nos cálculos das imagens obliquadas, o observador 1 obteve uma mĂ©dia de 21,69Âş ± 4,22; o observador 2, mĂ©dia de 19,42Âş ± 5,92; e o observador 3, mĂ©dia de 22,64Âş ± 5,23, e foi encontrada diferença significativa entre o cálculo dos trĂŞs observadores, P=0,016 (P < 0,05). Com esses dados, pĂ´de-se demonstrar que a imagem radiográfica obliquada compromete o valor final do cálculo do ângulo do platĂ´ tibial em cĂŁes, levando Ă variação numĂ©rica estatisticamente significativa entre observadores. Conclui-se, assim, que um posicionamento correto do membro pĂ©lvico, em perfil verdadeiro, deve ser sempre utilizado para a obtenção de imagens, com o objetivo de mensurar o valor do APT
Estudo comparativo entre métodos manual e digital no cálculo do ângulo do platô tibial em cães
RESUMO SĂŁo poucos os dados publicados sobre a aplicabilidade ou a confiabilidade dos mĂ©todos digitais para mensuração do ângulo do platĂ´ tibial (APT) em comparação Ă mensuração manual. O objetivo deste estudo foi comparar o APT obtido pelo cálculo manual padrĂŁo, em filmes radiográficos, com os valores obtidos por cálculos em imagens digitais, por meio do software do computador. Foram analisadas radiografias digitais do membro pĂ©lvico, direito e esquerdo, em perfil verdadeiro, de 20 cĂŁes saudáveis, com idade superior a um ano. TrĂŞs observadores com graus de experiĂŞncia semelhantes em cálculo do APT realizaram as mensurações em cada radiografia. Primeiramente, foram calculados os ângulos dos platĂ´s tibiais manualmente nas pelĂculas radiográficas e, posteriormente, os cálculos foram realizados na imagem digital, por meio do software para medicina veterinária do sistema de raios X digital. Os resultados do presente estudo demonstraram diferenças significativas entre os mĂ©todos, com valor das mĂ©dias do cálculo digital 20,48±3.71 e do cálculo manual 23.90±4.02. Valor de P foi < 0,01 na comparação entre mĂ©dias dos dois grupos. Na avaliação interobservadores, houve diferença significativa no cálculo manual no perfil direito, o que sugere maior variação no cálculo manual quando comparado ao digital. O cálculo realizado pelo software apresentou menor variação nos valores interobservadores. Acredita-se que a menor variação obtida nos resultados aqui apresentados se dĂŞ em razĂŁo das facilidades proporcionadas pelo software. Conclui-se que houve diferença entre os valores obtidos por meio dos mĂ©todos convencional e digital no cálculo do ângulo do platĂ´ tibial, sendo os valores digitais menores entre os observadores, e que o mĂ©todo digital no cálculo do ângulo do platĂ´ tibial levou Ă menor variação quando comparado ao mĂ©todo manual
Comparative study of manual and digital method in the calculation of the tibial plateau angle in dogs
<p></p><p>ABSTRACT There are few published data on the applicability and reliability of digital methods for measuring the TPA compared with manual measurement. The objective of this study was to compare the TPA obtained by calculating standard manual on conventional radiographs, with the values obtained by calculations in digital images through a computer program. Bilateral digital radiographs of hind limb were analyzed in true profile for 20 healthy dogs older than two years. Three observers with similar levels of experience in calculating the TPA conducted measurements on each radiograph. First we calculated the angle of the tibial plateaus manually in x-ray film and then the calculations were made through the program offered by the computer program in the digital image. The results of this study showed significant differences between the methods, with average value of 20.48±3.71 digital calculating average and 23.90±2.4 in the manual calculation. P value was < 0.01 when comparing averages. No significant difference in manual calculation in right profile were found between interobserver assessments, suggesting greater variation in manual calculation compared to digital. The calculation performed by the software showed less variation in values. The slight variation obtained in our results is believed to be due to the facilities provided by the software. There was a difference between the values obtained by means of conventional and digital methods for calculating the angle of the tibial plateau, and the smaller digital values between the observers and the digital method in the calculation of the tibial plateau angle led to less variation when compared to the manual method.</p><p></p