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    The role of the FEF50%/0.5FVC ratio in the diagnosis of obstructive lung diseases

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    Objetivo: Avaliar a contribuição de um novo coeficiente, a razão FEF50%/0,5CVF, medida através da curva fluxo‑-volume máximo expiratório, no diagnóstico dos distúrbios ventilatórios obstrutivos (DVOs); testar esse coeficiente na diferenciação entre grupos de pacientes normais, com DVO e com distúrbio ventilatório restritivo (DVR); e estabelecer pontos de corte para cada um dos diagnósticos funcionais e a probabilidade para cada diagnóstico a partir de valores individuais. Métodos: Estudo transversal, prospectivo, com a análise de testes de função pulmonar de 621 pacientes encaminhados ao Hospital de Clínicas de Porto Alegre entre janeiro a dezembro de 2003. Foram coletados dados demográficos e espirométricos. Os pacientes foram divididos conforme o diagnóstico funcional em três grupos: normal; DVO; e DVR. Foram calculadas as razões VEF1/CVF e FEF50%/0,5CVF, e as médias de FEF50%/0,5CVF foram comparadas entre os grupos. Para correlacionar FEF50%/0,5CVF com VEF1/CVF, utilizou-se a correlação de Pearson. Os pacientes foram, então, divididos em dois grupos: com e sem DVO. Foram calculadas as razões de verossimilhança para diferentes pontos de corte. Resultados: A média de idade dos pacientes foi de 55,8  ± 14,7 anos. Houve diferenças significativas nos valores médios de FEF50%/0,5CVF entre os grupos (2,10 ± 0,82, 2,55 ± 1,47 e 0,56 ± 0,29, respectivamente, para normal, DVR e DVO; p 1,33 praticamente afastam esse diagnóstico. Conclusões: A razão FEF50%/0,5CVF é um parâmetro potencialmente útil para discriminar DVOs, correlacionando-se positivamente com o VEF1/CVF.Objective: To evaluate the contribution of a new coefficient, the FEF50%/0.5FVC ratio, obtained from the maximal expiratory flow-volume curve, to the diagnosis of obstructive lung disease (OLD); to test this coefficient in differentiating among patients considered normal, those with OLD and those with restrictive lung disease (RLD); and to determine cut-off points for each functional diagnosis, as well as the probability for each diagnosis based on individual values. Methods: A prospective, cross-sectional study analyzing the pulmonary function of patients referred to the Porto Alegre Hospital de Clínicas, in Porto Alegre, Brazil, between January and December of 2003. We collected demographic and spirometric data. The patients were divided into three groups: normal; OLD; and RLD. We calculated the FEV1/FVC and FEF50%/0.5FVC ratios, and we compared the mean FEF50%/0.5FVC values among the groups. We used Pearson’s correlation test in order to compare FEF50%/0.5FVC with FEV1/FVC. The patients were again divided into two groups: those with OLD and those without OLD. We calculated the likelihood ratio for different cut-off points. Results: The mean age of the patients was 55.8 ± 14.7 years. There were significant differences among the groups in terms of the mean FEF50%/0.5FVC (2.10 ± 0.82, 2.55 ± 1.47 and 0.56  ±   0.29, respectively, for normal, RLD and OLD; p 1.33 practically excludes this diagnosis. Conclusions: The FEF50%/0.5FVC ratio is a potentially useful parameter in the differential diagnosis of OLD and correlates positively with the FEV1/FVC ratio

    O papel da razão FEF50%/0,5CVF no diagnóstico dos distúrbios ventilatórios obstrutivos

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    OBJETIVO: Avaliar a contribuição de um novo coeficiente, a razão FEF50%/0,5CVF, medida através da curva fluxo-volume máximo expiratório, no diagnóstico dos distúrbios ventilatórios obstrutivos (DVOs); testar esse coeficiente na diferenciação entre grupos de pacientes normais, com DVO e com distúrbio ventilatório restritivo (DVR); e estabelecer pontos de corte para cada um dos diagnósticos funcionais e a probabilidade para cada diagnóstico a partir de valores individuais. MÉTODOS: Estudo transversal, prospectivo, com a análise de testes de função pulmonar de 621 pacientes encaminhados ao Hospital de Clínicas de Porto Alegre entre janeiro a dezembro de 2003. Foram coletados dados demográficos e espirométricos. Os pacientes foram divididos conforme o diagnóstico funcional em três grupos: normal; DVO; e DVR. Foram calculadas as razões VEF1/CVF e FEF50%/0,5CVF, e as médias de FEF50%/0,5CVF foram comparadas entre os grupos. Para correlacionar FEF50%/0,5CVF com VEF1/CVF, utilizou-se a correlação de Pearson. Os pacientes foram, então, divididos em dois grupos: com e sem DVO. Foram calculadas as razões de verossimilhança para diferentes pontos de corte. RESULTADOS: A média de idade dos pacientes foi de 55,8 ± 14,7 anos. Houve diferenças significativas nos valores médios de FEF50%/0,5CVF entre os grupos (2,10 ± 0,82, 2,55 ± 1,47 e 0,56 ± 0,29, respectivamente, para normal, DVR e DVO; p < 0,001). Houve uma correlação positiva do FEF50%/0,5CVF com VEF1/CVF no grupo DVO (r = 0,83). Valores de FEF50%/0,5CVF < 0,79 mostraram-se fortes indicadores de DVO e valores > 1,33 praticamente afastam esse diagnóstico. CONCLUSÕES: A razão FEF50%/0,5CVF é um parâmetro potencialmente útil para discriminar DVOs, correlacionando-se positivamente com o VEF1/CVF

    Baixo grau de percepção da dispneia após teste de broncoprovocação induzida por metacolina em pacientes com asma

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    OBJETIVO: Determinar o percentual de asmáticos com má percepção da dispneia, correlacionando-a com gravidade da broncoconstrição aguda, hiper-responsividade brônquica, uso de medicação de manutenção e controle da asma. MÉTODOS: Ensaio clínico não controlado com pacientes asmáticos do Ambulatório de Pneumologia do Hospital São Lucas em Porto Alegre (RS). Foram realizados testes de broncoprovocação com metacolina com protocolo dosimetrado em cinco doses, e foi avaliada a percepção da dispneia após cada dose administrada, utilizando a escala de Borg. Dados sobre controle da asma, medicação em uso e uso de broncodilatador de curta ação de resgate foram coletados. RESULTADOS: Dos 65 pacientes incluídos, 53 completaram a avaliação. Desses, 32 (60,5%) apresentaram percepção adequada da dispneia após o teste de broncoprovocação com metacolina, ao passo que 21 (39,5%) não perceberam nenhuma alteração no grau de dispneia mesmo após uma queda de 20% em VEF1. Não houve diferenças significativas entre os dois grupos em relação a VEF1 basal, percentagem de queda do VEF1 e dose de metacolina causadora de queda de 20% do VEF1. Não houve correlação significativa entre percepção da dispneia e idade (p = 0,247), sexo (p = 0,329), uso de medicação de manutenção (p = 0,152), controle da asma (p = 0,562), hiper-responsividade brônquica (p = 0,082) e gravidade da broncoconstrição aguda (p = 0,749). CONCLUSÕES: Uma percentagem significativa dos asmáticos apresenta baixo grau de percepção da dispneia. Os fatores relacionados com a incapacidade de identificação da modificação da função pulmonar não estão bem definidos. A identificação e a orientação desse grupo de pacientes são fundamentais para a redução de morbidade e mortalidade por asma
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