10 research outputs found
Acute pseudo-obstruction of the colon (Ogilvie's syndrome) : a case report
A pseudo-obstrução colònica aguda é uma enüdade que se caracteriza pela presença de achados clínicos e radiológicos de obstrução do intestino grosso na ausência de qualquer evidência de lesão obstrutiva. Ogilvie, em 1948, descreveu-a pela primeira vez, atribuindo- a a um desequilíbrio do sistema nervoso autônomo, contudo, sua etiopatogenia permanece obscura; a presença de uma doença concomitante é a regra. O diagnóstico precoce, com monitorização clínica diária e medidas conservadoras, elimina a necessidade de cirurgia e diminui o risco de perfuração cecal. A colonoscopia parece ser a melhor forma de descompressão na maioria dos casos. Os autores relatam o caso de uma paciente portadora da síndrome e discutem suas características específicas, bem como suas possibilidades terapêuticas.Acute pseudo-obstruction of the colon is a clinicai syndrome that presents clinicai and radiographic patterns of colonic obstruction in the abscense of any evidence of obstructing lesions. It was first described by Ogilvie in 1948 who attributed it to autonomic disorder. The exact pathophysiologic process remains obscure. Different diseases have been associated. Prompt recognition of the condition, with daily monitoring and conservative Management, should eliminate unnecessary surgery and minimise the risk of caecal perforation. Colonoscopy appears to be the bestform of decompression in most cases. The authors present a case of a patient with the syndrome and discuss its features and tratment
Toxoplasmosis : ocular manifestations
No Brasil, as doenças inflamatórias oculares são uma das principais causas de cegueira ou severa deficiência visual, no Rio Grande do Sul (RS) a toxoplasmose é responsável pela maioria das uveítes posteriores. Se considerarmos a origem dos pacientes portadores de toxoplasmose ocular do R.S., delimitam-se três regiões geográficas, com prevalência decrescente: Escosta do Nordeste e Alto Uruguai, Planalto Médio, Depressão Central e Campanha. A presença de retinocoroidite é imprescindível. A lesão ativa típica caracteriza-se por ser primariamente uma retinite com exsudato, embora precoce, só é visualizada na evolução da doença. Evolutivamente a lesão parece começar num ponto central, estendendo-se centrifugamente. A fase de cicatrização se processa em sentido inverso, desde a periferia até o centro. O diagnóstico é sempre presuntivo. Apóia-se na presença de retinocoroidite, aliada à presença de soro reagente que detecta anticorpos antitoxoplásmicos, sem considerar a sua titulagem. O êxito do tratamento desta doença está alicerçado na prevenção e precocidade diagnóstica.Ocular inflammatory diseases are one of the main causes of blindnes5 or severe visual impairment in Brasil. In Rio Grande do Sul (RS) toxoplasmosis is the predominant etiology of posterior uveitis. According to the origin of patients with ocular toxoplasmosis in R.S.,we can delimit three main geographic areas with decrea· sing prevalence: Northeast, Central and Southwest regions. Retinochoroiditis is essential, to the diagnosis of ocular toxoplasmosis: the typical active lesion is a retinitis, with an exudate overlying. Retina! necrosis occurs early but becomes evident only as the disease develops. The lesion begins a central point and proceeds centrifugally, the healing process occurring in the opposite direction, from the periphery to the center. Diagnosis is always presumptive, based on the presence of retinochoroiditis associated to a positive serologic reaction which detects specific antibodies.Therapeutic success is based on prevention and early diagnosis
Modelo experimental de metástases pulmonares de melanoma murino B16-F10 em camundongos C57BL/6N com células tronco mesenquimais de pulmão de camundongo C57BL/6N transgênico
O melanoma cutâneo representa 1 a 3% de todas as neoplasias malignas. Sua incidência vem aumentando em várias partes do mundo, inclusive no Brasil. Em 2005, conforme dados obtidos a partir dos Registros de Base Populacional de algumas grandes capitais brasileiras, incluindo Porto Alegre, a incidência de melanoma cutâneo chegou a 5,2 por 100 mil habitantes. Sua forma metastática é, na maioria das vezes, incurável, com taxas de sobrevida em 5 anos menores que 5% e de sobrevida mediana em torno de 4 meses. O órgão mais freqüentemente acometido pela disseminação metastática do melanoma cutâneo é o pulmão (18-36%). O arsenal terapêutico disponível para o tratamento da doença avançada traz resultados insatisfatórios, estimulando a realização de estudos experimentais com novas drogas. Um modelo experimental com bastante aplicabilidade para esses estudos é o de metástases pulmonares de melanoma cutâneo. A linhagem celular selecionada para o experimento foi a variante F10 do melanoma murino B16. Seu cultivo em laboratório apresenta rápido crescimento e é facilmente transplantada em camundongos C57BL/6N, com alta capacidade de disseminação metastática. Como as células tronco mesenquimais possuem efeito imunomodulador, questiona-se se suas propriedades imunossupressoras podem ter como para-efeito o favorecimento do crescimento tumoral. O objetivo do presente estudo é observar a presença de metástases pulmonares de melanoma murino B16-F10 desenvolvidas experimentalmente em camundongos C57BL/6N, com ou sem a inclusão de células tronco mesenquimais de pulmão de camundongo C57BL/6N transgênico. Para tanto, dividiram-se 31 camundongos da cepa C57BL/6N em 2 grupos, denominados grupo controle - 17 animais - e grupo experimental - 14 animais. Os animais do grupo controle receberam uma dose individual de 3 x 105 células de melanoma murino B16-F10. Já os camundongos do grupo experimental receberam, além da dose de células de melanoma murino, uma dose individual de 105 células tronco mesenquimais de pulmão de camundongo C57BL/6N transgênico. Os camundongos foram inoculados no primeiro dia do experimento (dia 1) por via intravenosa e acompanhados até a sua morte (dia 28). Após, era feita a excisão completa do pulmão para avaliação histológica da presença ou não de metástases nesse órgão. A comparação entre os dois grupos não mostrou diferença estatisticamente significativa (α = 0,05)
Modelo experimental de metástases pulmonares de melanoma murino B16-F10 em camundongos C57BL/6N com células tronco mesenquimais de pulmão de camundongo C57BL/6N transgênico
O melanoma cutâneo representa 1 a 3% de todas as neoplasias malignas. Sua incidência vem aumentando em várias partes do mundo, inclusive no Brasil. Em 2005, conforme dados obtidos a partir dos Registros de Base Populacional de algumas grandes capitais brasileiras, incluindo Porto Alegre, a incidência de melanoma cutâneo chegou a 5,2 por 100 mil habitantes. Sua forma metastática é, na maioria das vezes, incurável, com taxas de sobrevida em 5 anos menores que 5% e de sobrevida mediana em torno de 4 meses. O órgão mais freqüentemente acometido pela disseminação metastática do melanoma cutâneo é o pulmão (18-36%). O arsenal terapêutico disponível para o tratamento da doença avançada traz resultados insatisfatórios, estimulando a realização de estudos experimentais com novas drogas. Um modelo experimental com bastante aplicabilidade para esses estudos é o de metástases pulmonares de melanoma cutâneo. A linhagem celular selecionada para o experimento foi a variante F10 do melanoma murino B16. Seu cultivo em laboratório apresenta rápido crescimento e é facilmente transplantada em camundongos C57BL/6N, com alta capacidade de disseminação metastática. Como as células tronco mesenquimais possuem efeito imunomodulador, questiona-se se suas propriedades imunossupressoras podem ter como para-efeito o favorecimento do crescimento tumoral. O objetivo do presente estudo é observar a presença de metástases pulmonares de melanoma murino B16-F10 desenvolvidas experimentalmente em camundongos C57BL/6N, com ou sem a inclusão de células tronco mesenquimais de pulmão de camundongo C57BL/6N transgênico. Para tanto, dividiram-se 31 camundongos da cepa C57BL/6N em 2 grupos, denominados grupo controle - 17 animais - e grupo experimental - 14 animais. Os animais do grupo controle receberam uma dose individual de 3 x 105 células de melanoma murino B16-F10. Já os camundongos do grupo experimental receberam, além da dose de células de melanoma murino, uma dose individual de 105 células tronco mesenquimais de pulmão de camundongo C57BL/6N transgênico. Os camundongos foram inoculados no primeiro dia do experimento (dia 1) por via intravenosa e acompanhados até a sua morte (dia 28). Após, era feita a excisão completa do pulmão para avaliação histológica da presença ou não de metástases nesse órgão. A comparação entre os dois grupos não mostrou diferença estatisticamente significativa (α = 0,05)
Jejunal prolapse in gastroenteroanastomosis
The autors report a case of jejunal mucosa prolapse after gastroenteroanastomosis, a rare postoperative complication. In the late posrcholecistectomy period the patient had persistent vomit. Upper digestive endoscopy (UDE) showed obstruction of the second portion of duodenum, and a gastrojejunal anastomosis was performed. Soon after that, the patient had persistent vomit and upper digestive endoscopy (UDE) showed invagination of the jejunal mucosa. She was reopemted, a Roux Y gastrectomy was petformed and the patient had a good evolution. The treatment for this complication is basically surgical, which intends to realieve the obstructive symptomatology
Jejunal prolapse in gastroenteroanastomosis
The autors report a case of jejunal mucosa prolapse after gastroenteroanastomosis, a rare postoperative complication. In the late posrcholecistectomy period the patient had persistent vomit. Upper digestive endoscopy (UDE) showed obstruction of the second portion of duodenum, and a gastrojejunal anastomosis was performed. Soon after that, the patient had persistent vomit and upper digestive endoscopy (UDE) showed invagination of the jejunal mucosa. She was reopemted, a Roux Y gastrectomy was petformed and the patient had a good evolution. The treatment for this complication is basically surgical, which intends to realieve the obstructive symptomatology
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Relationship of Lung Function and Inspiratory Strength with Exercise Capacity and Prognosis in Heart Failure
Spirometry is underused in heart failure (HF) and the extent to which each defect associates with exercise capacity and prognosis is unclear.
To determine the distinct relationship of continuous %predicted FVC (ppFVC) and FEV1/FVC with: 1) maximal inspiratory pressure (MIP), left ventricular ejection fraction (LVEF), exercise performance; and 2) prognosis for the composite of cardiovascular death, heart transplantation or left ventricular assist device implant.
A cohort of 111 HF participants (AHA stages C/D) without diagnosed pneumopathy, spirometry, manovacuometry and maximum cardiopulmonary test. The association magnitudes were verified by linear and Cox (HR; 95% CI) regressions, age/sex adjusted. A p<0.05 was considered significant.
Age was 57±12 years, 60% men, 64% in NYHA III. Every 10%-point increase in FEV1/FVC [β 7% (95% CI: 3-10)] and ppFVC [4% (2-6)] associated with ventilatory reserve (VRes), however only ppFVC associated with MIP [3.8 cmH2O (0.3-7.3)], LVEF [2.1% (0.5-3.8)] and VO2peak [0.5 mL/kg/min (0.1-1.0)], accounting for age/sex. In 2.2 years (mean), 22 events occurred, and neither FEV1/FVC (HR 1.44; 95% CI: 0.97-2.13) nor ppFVC (HR 1.13; 0.89-1.43) was significantly associated with the outcome. Only in the LVEF ≤50% subgroup (n=87, 20 events), FEV1/FVC (HR 1.50; 1.01-2.23), but not ppFVC, was associated with greater risk.
In chronic HF, reduced ppFVC associated with lower MIP, LVEF, VRes and VO2peak, but no distinct poorer prognosis over 2.2 years of follow-up. Distinctively, FEV1/FVC was associated only with VRes, and, in participants with LVEF ≤50%, FEV1/FVC reduction proportionally worsened prognosis. Therefore, FEV1/FVC and ppFVC add supplementary information regarding HF phenotyping