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    QUALIDADE MICROBIOLÓGICA, ACEITABILIDADE E VALOR NUTRICIONAL DE BARRAS DE CEREAIS FORMULADAS COM POLPA E AMÊNDOA DE BARU

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    Este trabalho teve como objetivo avaliar a qualidade microbiológica, a aceitabilidade e as características nutricionais de barras de cereais formuladas com polpa e amêndoa de baru (fruto nativo do Cerrado). Os frutos foram colhidos nas regiões Leste e Sudeste do estado de Goiás, em agosto de 2008. Foram preparadas formulações de barras de cereais com proporção fixa de amêndoa em substituição às castanhas e às frutas secas e proporções crescentes de polpa de baru (0%, 5% e 10%) em substituição ao farelo de aveia. As barras de cereais foram avaliadas quanto à qualidade microbiológica por meio da contagem de coliformes, Bacillus cereus, Estafilococos coagulase positiva e pesquisa de Salmonella, e quanto à aceitação global, aparência e intenção de compra. As barras aceitas foram submetidas à análise da composição centesimal, incluindo fibra alimentar total e suas frações solúvel e insolúvel. Todas as amostras estavam de acordo com os padrões microbiológicos para alimentos. As barras de cereais alcançaram boa aceitação global e bons níveis de intenção de compra. As barras de cereais apresentaram teores de carboidratos e lipídios semelhantes às barras comerciais e conteúdo elevado de proteína (10,64 g/100 g) em decorrência da adição da amêndoa de baru, fonte de proteína e de lipídios de boa qualidade nutricional. Barras de cereais formuladas com a polpa e amêndoa de baru são fontes de energia, proteínas e carboidratos e apresentam alto teor de fibra alimentar (15,72 g/100 g). A utilização integral do baru em alimentos processados agrega valor ao fruto e qualidade nutricional ao produto, contribuindo para o uso sustentável desse fruto nativo

    Aceitabilidade e valor nutricional de chocolate amargo enriquecido com amêndoa de baru, linhaça e quinoa

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    Este trabalho teve o objetivo de formular chocolate amargo enriquecido com amêndoa de baru, linhaça e quinoa (9% em substituição ao chocolate) e avaliar a aceitabilidade (aceitação global, aparência e intenção de compra) e o valor nutricional das formulações. Todos os chocolates, exceto o chocolate enriquecido com linhaça, foram considerados aceitos e apresentaram bons níveis de intenção de compra. Os chocolates apresentaram altos teores de fibras alimentares (27 a 40 g/100 g), e menor valor energético (385 a 413 kcal/100 g) comparados a chocolates amargos convencionais contendo amêndoas (7 a 11 g de fibras alimentares /100 g e 500 a 550 kcal/100 g), constituindo uma alternativa mais saudável para os consumidores

    Nutritional quality and protein value of the baru almond compared to those of the peanut, cashew nut and Brazil nut

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    Submitted by Cássia Santos ([email protected]) on 2014-08-06T10:45:45Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) Qualidade_nutricional_e_valor_proteico_da_amendoa_de_baru_em_relacao_ao_amendoim_castanha_caju_e_castanha_para.pdf: 1442672 bytes, checksum: a33c7365d892694464245de3ea79742b (MD5)Made available in DSpace on 2014-08-06T10:45:45Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) Qualidade_nutricional_e_valor_proteico_da_amendoa_de_baru_em_relacao_ao_amendoim_castanha_caju_e_castanha_para.pdf: 1442672 bytes, checksum: a33c7365d892694464245de3ea79742b (MD5) Previous issue date: 2009-07-03Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPqThe aim of this study was to characterize the chemical composition of the roasted baru almond, which is derived from different native plants in the west of the State of Goiás, and to compare its protein quality to that of the peanut, cashew nut and Brazil nut. Standardized methods were used to determine centesimal composition, amino acid profile, fatty acids and mineral content. The experiment was carried out with 42 male weanling Wistar rats. The animals were randomly assigned into seven groups. The experiment lasted fourteen days. The diets were formulated according to AIN-93G, six diets with 10% protein: CAS7 (7% lipid casein), CAS15 (15% lipid casein), BA (baru almond), PN (peanut), CN (cashew nut), BN (Brazil nut) and a protein-free diet. The consumption was controlled according to the energy value of the diets. The protein value was estimated using NPR (Net Protein Ratio) and PDCAAS (Protein Digestibility-Corrected Amino Acid Score). The seeds and nuts are sources of proteins (16.3 to 32.3g.100g-1) and lipids (42.7 to 57.9g.100g-1). The protein content of baru almonds varied significantly (Tukey, p<0.05) between plants (24.2 to 31.9g.100g-1). The amino acid profile of baru almonds also varied significantly between plants. Lysine (Limiting Essential Amino Acid - LEAA of 43% to 72%) and sulfur amino acids (LEAA of 78% to 90%) were the limiting amino acids, according to the WHO/FAO/UNU standard for school children. The best 6: 3 fatty acid ratio (9: 1) was found in the baru almond, which is rich in iron (3.6 to 4.7mg.100g-1) and zinc (2.8 to 4.1mg.100g-1). The cashew nut had a relative NPR of 81%, followed by the Brazil nut (68%), peanut (61%) and baru almond (45%). The PDCAAS varied significantly between baru plants (32% to 68%), and between the other samples (63% for the BN, 69% for the PN and 88% for CN). There are differences in the nutritional value of baru almonds from different plants in the same Cerrado subpopulation and between different seeds and nuts. These foods present a high density of nutrients such as proteins, lipids, minerals and dietary fiber. For this reason, their inclusion in the diet and use in home and industrial food processing should be encouraged.Este trabalho teve como objetivo caracterizar quimicamente a amêndoa de baru torrada, oriunda de diferentes plantas nativas da região Oeste do estado de Goiás e avaliar sua qualidade protéica, comparando-a com o amendoim, castanha-de-caju e castanha-do-pará. Determinou-se a composição centesimal, perfil de aminoácidos, ácidos graxos e conteúdo mineral, conforme métodos padronizados. Foi realizado experimento com 42 ratos Wistar, machos, recém-desmamados, distribuídos em sete grupos segundo delineamento por blocos casualizados, durante catorze dias. As dietas foram formuladas segundo AIN-93G, sendo seis dietas com 10% de proteína: CAS7 (caseína 7% de lipídios), CAS15 (caseína 15% de lipídios), AB (amêndoa de baru), AMD (amendoim), CJ (castanha-de-caju), CP (castanha-dopará) e uma dieta aprotéica. O consumo foi controlado segundo valor energético das dietas. O valor protéico foi estimado por meio do NPR (Net Protein Ratio) e PDCAAS (Protein Digestibility-Corrected Amino Acid Score). As sementes e nozes são fontes de proteínas (16,3 a 32,3g.100g-1) e lipídios (42,7 a 57,9g.100g-1). O conteúdo protéico das amêndoas de baru variou significativamente (Tukey, p<0,05) entre plantas (24,2 a 31,9g.100g-1). O perfil de aminoácidos das amêndoas de baru também variou significativamente entre plantas, sendo a lisina (Escore de Aminoácidos Essenciais - EAE de 43% a 72%) e os sulfurados (EAE de 78% a 90%) os aminoácidos limitantes, segundo padrão WHO/FAO/UNU para escolares. Constatou-se melhor relação de ácidos graxos 6: 3 (9:1) na amêndoa de baru, que é rica em ferro (3,6 a 4,7mg.100g-1) e zinco (2,8 a 4,1mg.100g-1). A castanha-de-caju apresentou NPR relativo de 81%, seguida pela castanha-do-pará (68%), amendoim (61%) e amêndoa de baru (45%). O PDCAAS variou significativamente entre as amêndoas de baru (32% a 68%), e entre as demais amostras (63% para a CP, 69% para o AMD e 88% para a CJ). Existe diferença no valor nutricional de amêndoas de baru de diferentes plantas de uma mesma subpopulação do Cerrado, assim como entre diferentes sementes e nozes. Esses alimentos apresentam alta densidade de nutrientes como proteínas, lipídios, minerais e fibras alimentares. Portanto, a inclusão na dieta e o uso em formulações culinárias e industrializadas desses alimentos devem ser estimulados

    Acceptability and nutritional value of dark chocolate enriched with baru almonds, flaxseed and quinoa

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    This study aimed to formulate dark chocolate enriched with baru almonds, flaxseed and quinoa (9% in replacement of chocolate, as well as assess the acceptability (global acceptance, appearance and purchase intent) and the nutritional value of the formulations. The various chocolate samples were considered accepted and showed good levels of purchase intent, except for the variation enriched with flaxseed. The chocolate samples showed high content of fiber (27 to 40 g/100g), and lower energy value (385 to 413 kcal/100g) compared to conventional dark chocolates with almonds (7 to 11 g of dietary fiber/100g and 500 to 550 kcal/100g), thus providing a healthier alternative for consumers.</p
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