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    Caracterização de equinos competidores de Pega de Boi no Mato

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    Objetivou-se com o trabalho caracterizar os equinos participantes de Pegas de Boi no Mato e verificar se esses animais permanecem com as características físicas do remanescente cavalo Nordestino, raça pioneira na lida com o gado no Sertão, ou se estão aproximando das dimensões corporais dos cavalos Quarto de Milha, raça exótica em ascensão no Nordeste brasileiro devido às Vaquejadas. Para tanto, foram utilizados 102 equinos participantes de Pegas de Boi no Mato. A primeira etapa do estudo consistiu em uma entrevista aos proprietários dos cavalos, com aplicação de questionário predefinido, para obter informações sobre os animais. Na segunda etapa foram obtidas 15 medidas lineares dos equinos e com elas calculados sete índices morfométricos. As medidas foram utilizadas para comparar dois grupos raciais, mestiços e animais sem raça definida, através do delineamento experimental inteiramente ao acaso composto pelos dois tratamentos (grupos raciais). Observou-se nas Pegas de Boi no Mato, predomínio de equinos machos castrados, na faixa etária entre 5 e 10 anos, de pelagens alazã, tordilha e castanha, cujas funções vão além das participações nas disputas. Os equinos mestiços apresentaram valores superiores aos animais sem raça definida em nove das 15 medidas lineares. Além disso, houve diferença entre os grupos raciais em cinco dos sete índices morfométricos. Concluiu-se que tanto os mestiços quanto os equinos sem raça definida participantes das Pegas de Boi no Mato possuem medidas e proporções corporais intermediárias entre o remanescente cavalo Nordestino e equinos Quarto de Milha de Vaquejada

    O impacto da fibrilaçao atrial no pós-operatório de revascularizaçao do miocárdio

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    A fibrilaçao atrial no pós-operatório (FAPO) de cirurgia cardíaca aumenta o tempo de permanência na UTI em dois a quatro dias. Também é a principal causa de readmissao hospitalar, com custos adicionais elevados. OBJETIVO: Avaliar a interferência da FA no pós-operatório de pacientes submetidos à cirurgia de revascularizaçao miocárdica (CRM) isolada, sua repercussao no tempo de permanência na UTI e na taxa de reinternaçao. MÉTODO: Estudo longitudinal, de coorte, bidirecional, realizado por meio de levantamento em prontuários de pacientes maiores de 18 anos, submetidos a CRM no período de junho de 2009 a julho de 2010, no Hospital Beneficência Portuguesa, em Sao Paulo. De um total de 3.010 pacientes, foram excluídos 382 que apresentaram FA no pré-operatório ou cirurgias associadas. Os 2.628 incluídos no estudo foram divididos em dois grupos: o grupo I, com 2.302 (87,6%) pacientes que nao apresentaram FAPO, e grupo II, com 326 (12,4%) com FAPO. RESULTADOS: O tempo de internaçao no pós-operatório e no total foi significativamente maior no grupo II, cujos pacientes ficaram em média 16 dias na UTI (

    O impacto da fibrilaçao atrial no pós-operatório de revascularizaçao do miocárdio

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    A fibrilaçao atrial no pós-operatório (FAPO) de cirurgia cardíaca aumenta o tempo de permanência na UTI em dois a quatro dias. Também é a principal causa de readmissao hospitalar, com custos adicionais elevados. OBJETIVO: Avaliar a interferência da FA no pós-operatório de pacientes submetidos à cirurgia de revascularizaçao miocárdica (CRM) isolada, sua repercussao no tempo de permanência na UTI e na taxa de reinternaçao. MÉTODO: Estudo longitudinal, de coorte, bidirecional, realizado por meio de levantamento em prontuários de pacientes maiores de 18 anos, submetidos a CRM no período de junho de 2009 a julho de 2010, no Hospital Beneficência Portuguesa, em Sao Paulo. De um total de 3.010 pacientes, foram excluídos 382 que apresentaram FA no pré-operatório ou cirurgias associadas. Os 2.628 incluídos no estudo foram divididos em dois grupos: o grupo I, com 2.302 (87,6%) pacientes que nao apresentaram FAPO, e grupo II, com 326 (12,4%) com FAPO. RESULTADOS: O tempo de internaçao no pós-operatório e no total foi significativamente maior no grupo II, cujos pacientes ficaram em média 16 dias na UTI (

    Use of venoarterial extracorporeal membrane oxygenation in fulminant chagasic myocarditis as a bridge to heart transplant

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    RESUMO Jovem com 17 anos de idade atendido com dispneia progressiva há 15 dias e piora nas últimas 24 horas. Foi admitido em estado de insuficiência respiratória e choque cardiogênico com disfunção de múltiplos órgãos. O ecocardiograma mostrou fração de ejeção ventricular esquerda de 11%, grave hipocinesia difusa e pressão sistólica da artéria pulmonar de 50mmHg. Houve necessidade de suporte hemodinâmico com uso de dobutamina (20mcg/kg/minuto) e noradrenalina (1,7mcg/kg/minuto). Após 48 horas, o paciente não apresentou melhora hemodinâmica nem clínica, optando-se, então, pela implantação de membrana de oxigenação extracorpórea. Ocorreu melhora do ponto de vista hemodinâmico, da perfusão sistêmica, da função renal e hepática, porém, após 72 horas, não houve recuperação da função cardíaca. Optou-se, assim, pela transferência para outro hospital. O paciente foi transferido por transporte aéreo de Salvador (BA) para Recife (PE). Foi realizado transplante cardíaco com rápida recuperação da função hepática e renal, e boa função do enxerto. A histopatologia do coração explantado demonstrou miocardite crônica ativa e amastigotas de Trypanosoma cruzi. A prevalência global estimada de infecção por T. cruzi caiu de 18 milhões em 1991, quando a primeira iniciativa regional de controle teve início, para 5,7 milhões em 2010. A miocardite é uma doença inflamatória causada por condições infecciosas ou não infecciosas. As manifestações clínicas variam desde um quadro subclínico até insuficiência cardíaca e choque cardiogênico. Diversos relatos sugerem que o uso de membrana de oxigenação extracorpórea em pacientes com quadro grave e refratário de miocardite é uma opção como terapia ponte até transplante cardíaco, nos casos sem recuperação espontânea da função ventricular. Em uma consulta ambulatorial de acompanhamento realizada 6 meses após o transplante, o paciente encontrava-se bem e assintomático

    Aperfeiçoamento em técnica de perfusão cardioplégica no pinçamento único de aorta - resultados iniciais

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    INTRODUÇÃO: O método mais comumente utilizado para a proteção miocárdica é o de administrar-se solução cardioplégica na circulação coronária. Entretanto, a proteção pode ser alcançada através da perfusão intermitente do sistema coronariano com sangue do próprio paciente, que é realizada por meio de múltiplas sequências de pinçamento e abertura do clamp aórtico ou por meio do pinçamento único e canulação acessória da raiz aórtica. Objetivo: Avaliar o desfecho clínico e a ocorrência de eventos neurológicos no período intra-hospitalar dos pacientes submetidos à cirurgia de revascularização do miocárdio com a técnica proposta aqui neste estudo. Métodos: Descreve-se uma técnica de proteção miocárdica no uso do pinçamento único de aorta que consiste na canulação acessória da raiz aórtica com sistema aperfeiçoado para perfusão coronária intermitente, foi realizado estudo observacional transversal prospectivo onde foram estudados 50 pacientes (idade média 58,5±7.19 anos) submetidos à cirurgia de revascularização do miocárdio sob a técnica proposta. Foram avaliadas variáveis clínicas e laboratoriais pré e pós-operatórias. Resultados: O nível médio de pico da CKMB pós-operatória foi de 51,64±27,10 U/L no segundo pós-operatório e da troponina I foi de 3,35±4,39 ng/ml no quarto pós-operatório, e estiveram dentro do limite da normalidade. Não foi observado nenhum óbito e um paciente evoluiu com alteração neurológica leve. A monitorização hemodinâmica não revelou alterações. Conclusão: A cirurgia de revascularização do miocárdio com a técnica aperfeiçoada de perfusão intermitente da raiz da aorta com pinçamento único mostrou-se como método seguro, possibilitando resultados clínicos satisfatórios nos pacientes estudados

    Participation frequency and performance of horses in national shows of Campolina and Mangalarga Marchador breeds

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    This study aimed to determine the participation frequency and competitive performance of Campolina and Mangalarga Marchador horses in national shows concerning marcha type, sex, and age. To that end, the trial results of national horse shows between 2007 and 2017, comprising 1,781 Campolina and 5,239 Mangalarga Marchador animals, were extracted from the databases of the breeders’ associations of each breed. The results regarding participation frequency in these events and the performance achieved by horses were grouped by breed, marcha type, sex, and age group and then subjected to frequency distribution tests. In both breeds, most animals attended only one national show. However, when the specimens were separated by marcha type, sex, and age, it was observed that 54.39% of marcha batida Campolina males competed twice, with greater participation of adult horses (41.41%) than of young ones (22.22%). For Mangalarga Marchador, irrespective of gait type, the proportion of adult horses (67.22%) that competed was higher than that of young ones (25.63%). For marcha picada competitors, the proportion between young (13.97%) and adult (81.91%) was even higher. It was concluded that, over their competitive careers, most horses of either breed attended only one national show, that marcha picada animals usually compete only when adults, and that marcha batida females compete more often when young. In addition, the age group in which competitors achieve their best performances varies according to the specime
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